PARTE 4
Fernando tinha razão. Havia quartos com camas no andar superior, e o prédio não ia cair, na verdade estava em ótimas condições. Não parecia ser uma construção muito antiga e talvez não fosse. Talvez o que tivesse acontecido naquele lugar, não tivesse acontecido em um passado tão distante assim.
Havia um vasto corredor cheio de portas no andar de cima. Eles foram testando as portas e descobriram que algumas estavam trancadas. Por fim acharam dois quartos abertos.
Eles não tinham mais nada a fazer senão passarem a noite ali.
******
Fernando sacudiu a poeira da cama e se jogou em cima. Ele estava cansado daquela droga de viagem, o corpo estava pedindo uma boa noite de sono.
- Nossa!- Exclamou ele. - É melhor do que a nossa cama, amor.
Amanda aproximou-se da janela. Lá fora não se via mais nada além da escuridão, a escuridão que de tempos em tempos era tocada pelos bruxuleantes clarões dos relâmpagos, e quando isso acontecia os contornos obscuros das ruínas eram revelados e a sensação de que ela tinha era de estar vendo lápides de túmulos, mausoléus espalhados por grandes extensões de terra.
" Meu Deus! Estamos em um cemitério!"
- Tudo bem Amanda?
" Não. Precisamos sair daqui. Há algo errado com esse lugar e nós precisamos sair daqui agora mesmo!"
Amanda olhou para ele e sorriu.
- Tudo.
- Não parece. Você está tensa.
Ela suspirou e foi sentar-se ao lado dele na cama.
- Eu estou bem. Não é nada. É que... eu não gosto desse lugar.
- É. Eu também não. Mas acredite, é melhor estarmos aqui do que nos arriscarmos na estrada com a tempestade.
- É. Eu também acho.
- Venha aqui minha linda. Deixe-me aliviar essa tensão.
Fernando a agarrou e começou a beija-la.
- Aaaai. Não faça isso. Seu bobo!
- Sou. Sou bobo! Veja como o bobo beija bem.
Os dois começaram a se beijar. Amanda ainda sentia-se tensa, mas obrigou-se a relaxar. Ela se entregou ao beijo. Do lado de fora bradavam os trovões. Relâmpagos clareavam a noite a cada segundo. Os clarões bruxuleantes penetravam no quarto pela janela e sombras dançavam nas paredes.
Os dois começaram a se despir.
Amanda agora sentiu-se completamente relaxada. A tensão dava lugar a ondas de prazer crescentes.
Um pensamento a atingiu como uma agulhada: ETROM.
" Por que o nome da cidade é Etrom? "
ETROM
(CREATOON)
Ela tratou se livrar dele. Havia cidades com nomes estranhos por toda a parte. Ela mesma tinha viajado com sua família para uma chamada Sombrio, no sul do Brasil, onde moravam seus avós paternos. Não havia nada de errada com Etrom a não ser o fato de ser uma cidade fantasma.
Fernando tirou sua calcinha e meteu a mão em sua vagina. Ela gemeu de prazer, e sentiu o pênis dele roçar em sua perna, ereto, do jeito que ela gostava.
Os dois transaram, e por horas ela não pensou mais em cidades com nomes estranhos.
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