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PARTE 1

Leonardo engatou a primeira e o carro começou a subir o acentuado e esburacado aclive, o último antes da entrada da fazenda, segundo ele.

Eles já não estavam seguindo mais o GPS, porque ali não havia sinal. O lugar parecia o fim do mundo, e a estrada parecia não levar a lugar nenhum.

Os cinco ocupantes da BMW X5 já estavam cansados e entediados pela longa viagem, e o tempo não ajudava. Assim que saíram da cidade mais próxima, a mais de sessenta quilômetros para trás, uma forte chuva começou a cair. A serra estava coberta por uma densa camada de neblina e um chuvisco, que podia durar dias, insistia em cair.

No banco de trás, Tatiana, de 23 anos, tentava, sem muito interesse, ouvir música em seu discman, enquanto Rose dormia no ombro de Marcos, que mantinha a cabeça encostada no vidro, tentando vislumbrar algo além da densa floresta.

Na frente, Sandra tentava se entreter lendo uma revista, e Leonardo guiava o carro, já com o traseiro ligeiramente amortecido pela longa viagem até aquele fim de mundo.

Era sábado, dia 23 de março, e a ideia era passar uma noite na casa que sua mãe tinha comprado. Era um negócio de família. Sua mãe e seu pai arrematavam casas em leilões virtuais, e a função de Leonardo era ir até a casa e ver como as coisas estavam.

Geralmente, ele não fazia aquilo sozinho. Seus amigos e sua namorada, Sandra, iam com ele, e aproveitavam para curtir um pouco. Havia um estoque de cerveja para dois dias no porta-malas, além de garrafas de vinho e uísque. Além disso, Marcos trazia com ele um bom punhado de erva e alguns pinos de pó.

A ideia era passar uma noite na casa, ver como as coisas estavam, beber, puxar o fumo e transar (não necessariamente nessa ordem) e depois levar um relatório, que incluía fotos, para seus pais.

Eles já estavam acostumados a fazer isso, mas aquela era a primeira vez que levavam tanto tempo para chegar ao lugar. Dessa vez, sua mãe tinha comprado uma propriedade lá onde Judas perdeu as botas, como costumava dizer seu falecido avô.

Sandra suspirou, olhou para Leonardo e disse:

— Será que falta muito?

— Eu espero que não.

Leonardo bateu com os dedos no visor do computador do carro.

— O GPS travou.

— Esse lugar é tão longe que nem celular pega aqui, meu chapa. — Asseverou Marcos.

Rose abriu os olhos, bocejou e perguntou:

— A gente já chegou?

— Quase.

Tatiana desistiu do discman e disse:

— Você está dizendo isso há umas três horas, Leonardo.

— É, mas agora eu tenho uma forte impressão de que estamos mesmo chegando.

E ele tinha razão. Terminaram de subir o aclive, Leonardo fez uma curva à esquerda e logo avistaram o portão de entrada da propriedade.

— Eu não disse que estávamos chegando?

— Já era hora, não é mesmo?

Aproximaram-se do portão, e Leonardo parou o carro. Era um imenso portão de ferro, sustentado por duas colunas altas que estavam cobertas de hera.

Leonardo tirou um molho de chaves do bolso e o deu à Sandra.

— Pode abrir pra gente, amor?

— Claro.

Sandra tentou abrir a porta para descer e percebeu que esta estava travada.

— Por favor, amorzinho, quer destravar a porta?

— Mas não está travada!

— Como não?!

Ela tentou a maçaneta, mas a porta não se abriu.

Leonardo franziu o cenho e tentou abrir a sua, percebendo que estava igualmente travada.

— Mas que merda é essa?!

Atrás, Tatiana e Marcos tentaram abrir as portas, mas sem sucesso.

— O que é isso? Alguma pane? — Perguntou Rose.

— Não faz sentido!

— Eu já vou resolver essa porra.

Sandra tirou o pesado sapato de salto que estava usando e começou a bater no teto solar da BMW.

— Ei! O que pensa que está fazendo?! Vai...

Leonardo mal acabou de falar, e o teto solar se espatifou.

— Agora posso sair.

— MAS QUE PORRA! VOCÊ SABE QUANTO CUSTA ESSA PORRA, SUA VACA?!

Sandra lhe fez um gesto obsceno com o dedo.

— Vaca é a sua mãe, amorzinho.

Ela passou pelo teto solar quebrado e pulou para fora do carro. Aproximou-se do portão, que estava trancado com uma corrente e um imenso cadeado enferrujado.

Por um momento, ela ficou ali, parada, contemplando o imenso portão. Havia algo estranho no ar, alguma coisa que ela sentiu logo que desceu do carro. O ar parecia rarefeito, estranhamente opressor.

De repente, um vento estranho e impetuoso soprou vindo da floresta, levantou folhas mortas caídas no chão, esvoaçou seus cabelos e a fez estremecer.

"Saaaaaaaandraaaaaaaa."

Ela podia jurar que o vento a estava chamando. Era um chamado morto, algo que soava irreal, apenas dentro de sua mente. Talvez aquilo fosse um presságio, algo que ela não acreditava, mas inegavelmente estava sentindo.

"Fuuuuuujaaaaa Saaaaaaandraaaaaaaa."

Sandra olhou para o portão e para a floresta ao seu redor. A imagem que ela estava vendo tremeluziu diante de seus olhos. Ela sentiu que iria desmaiar, mergulhar em uma escuridão profunda. Então, uma buzina a fez estremecer e ela olhou para trás.

— E aí, gata? — Perguntou Leonardo. — Vai abrir isso aí ou não?

Sandra aproximou-se do portão. A sensação estranha que ela acabara de sentir havia desaparecido, ou nunca estivera lá.

Ela experimentou umas dez chaves do molho até abrir o cadeado.

Leonardo avançou com o carro e parou para que ela pudesse entrar. A porta abriu normalmente.

— Mas que merda! — Praguejou Leonardo. — Deve ser alguma porra de pane elétrica.

Ele passou pelo portão e seguiu pela entrada de carros que levava até a casa.

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