2
— Eu achei uma droga. — Disse eu.
— Até que eu achei legal.
— Pode me dizer o que você entendeu dessa história?
— Nunca ouviu falar da lenda do cara que matou a mulher com um machado, amor?
— Vai dizer que a coisa é real!
— Eu ouvia as pessoas contarem essa história quando era criança. O cara levou a mulher na floresta e a matou, depois deu uma machadada na própria cara.
— Não é uma coisa tão fácil.
— Mas é possível!
— Para mim é apenas um monte de baboseiras.
— As pessoas dizem que o lugar onde eles morreram ficou assombrado pelos espíritos do casal.
— Você sabe, eu sou cético quanto a essas coisas.
Peguei o livro da mão dela.
— Então o cara que escreveu essa coisa se baseou em uma lenda para escrever essa história ruim e sem sentido. Grande merda.
— Ah, não é tão ruim assim. É bem assustador, você tem que admitir.
— A única parte boa que eu vi foi quando o cara tá fodendo a garota dentro do Fusca. Dentro de um Fusca! Não é meio apertado?!
— Deixa de bobagem e leia a próxima história.
— Eu não vou ler essa merda!
— Está bem. Deixa que eu leio. Mas você vai ler a próxima.
— Acho que a gente devia ir para o quarto e brincar de esconde-esconde embaixo do cobertor.
Daniela riu.
— Nada disso. Quero ler essa história. Depois a gente vai.
Eu suspirei e fiz cara feia.
— Ah. Está bem. Me dá essa merda aqui que eu vou ler.
Peguei o livro de volta, virei a página e comecei a ler a próxima história.
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