Lua de Mel da Amberly
Estávamos de volta ao castelo uma recepção nos aguardava Laile retirou meu véu e agora estava pronta para a festa, segurei a mão de Antony com força e ele sorriu.
- Estaremos arrumando suas malas senhora – Disse Laile rindo e eu torci o nariz.
- Vocês são malvados, não querem me dizer onde será minha lua de mel – Reclamei olhando de Antony para Laile que riu e saiu cantarolando.
- Será surpresa meu amor – Ele disse erguendo meu queixo e beijando minha testa.
- Que venha a festa então – Eu disse e ele sorriu, entramos no salão juntos, cumprimentamos várias pessoas, Tia May, Tia Nicoletta, Tia Kenna, Tio Gerad. Minha avó que estava com lagrimas nos olhos e ficou um tempo me elogiando e dizendo como havia amor entre nós.
Comandante Leger e Lucy também me cumprimentaram, e Shalom veio ficar um tempo conosco.
- Porque tão esbaforido Shal? – Perguntei.
- Ella Leger, ela fica me enchendo o saco – Ele disse.
- Olha o Shalom arrasando corações – Brincou Antony.
- Queria arrasar o dela mesmo, arrasar de fazer ela sumir.
- Quanta agressividade Shalom – Eu disse horrorizada e ele rolou os olhos e saiu de perto de nós escondendo-se no meio da multidão.
- Adolescentes – Disse Antony rindo.
- Shal não chegou na adolescência ainda – Eu disse séria, na verdade Shalom sempre seria meu irmãozinho e eu não gostava de ver que estava crescendo.
- Se você diz...
- Ambes!!!! – Disse Katherine colidindo comigo na maior euforia e eu tive falta de ar.
- Vai com calma Kath – Disse Antony preocupado.
- Tony, se manda papo de mulher aqui! – Ela disse pegando minha mão e me conduzindo pela festa, deu tempo de acenar para ele e o vi sorrir.
- Katherine olha a compostura estamos em local público! – Eu disse tentando traze-la ao bom senso.
- Certo! Olhei para seu marido no casamento e ele fez cara de bobo, ele ficou até com a boca ligeiramente aberta – Ela disse sorrindo e ignorando qualquer coisa que eu havia dito.
- Eu sabia, ele me ama mesmo – Eu disse sonhadora.
- Sério mesmo? Que você duvidou? Fala sério Ambes quando você acordou o moço parecia um mendigo zombie porque não quis sair do seu lado um minuto! – Ela disse e eu ri.
- Ai Katherine você é impossivelmente imprópria! – Eu disse rindo.
- Agora com sua licença não vou deixar meu marido gostoso à solta por aí – Ela disse indo procurar Phillip e eu rolei os olhos.
- Amber... – Chamou Antony suavemente em meu ouvido me fazendo estremecer. Virei-me para ele e ele sorriu.
- Não faça isso – Eu disse quase sem voz e seu sorriso se ampliou.
- Esta na hora da nossa dança – Ele disse pegando minhas mãos e me conduzindo para a pista de dança.
Antony dançada divinamente, ele era sempre um par perfeito para uma dança, melhor que ele talvez meu pai, mas eu gostava de dançar com o meu... Marido!
Parecia mentira e agora eu estava voltando no tempo no dia de nossa primeira dança, e pensando em como eu pude não gostar dele? Ser indiferente? Quando na verdade ele sempre foi simplesmente perfeito para mim.
- Esta tão pensativa...
- Desculpe, estava lembrando nossa primeira dança.
- A por favor Amber, eu estava embasbacado. Você sempre tão linda... Mas hoje você esta mais brilhante do que nunca porque hoje você é minha esposa – Ele disse quando nos cumprimentamos ao final da dança e meu coração acelerou.
- Só beleza importa? – Eu perguntei.
- Sabe que não e sabe também que você é um pacote completo beleza por dentro e por fora – Ele disse sorrindo e eu o beijei nos lábios.
Começamos a balançar na pista de dança em quanto nos beijávamos, por um momento esqueci de tudo e todos ao nosso redor, apenas importava que estava com ele.
- Depois eu que sou a rainha da safadeza – Disse Katherine passando por nós e nos separamos.
- Desculpe – Eu disse me recompondo.
- Faça o favor, arrumem um quarto – Ela disse com malicia e eu corei violentamente.
- Kath vai arrumar o que fazer – Disse Antony meio corado também.
- A eu vou, vou me aprontar porque eu tenho um vôo para a minha LUA DE MEL- Ela disse as ultimas palavras com certa ênfase.
- Mas já esta na hora? – Eu perguntei iríamos para o aeroporto juntos, Kath e Phillip iriam pegar o mesmo avião que nós, mas nos separaríamos na conexão onde eles partiriam para a lua de mel deles e nós para a nossa.
- Sim fofa! Mal posso esperar – Disse ela feliz caminhando na direção de meus pais e Shalom .
- Vamos? – Disse Antony e eu apenas assenti, estava nervosa para falar parecia que eu havia engolido algo que ficou entalado em minha garganta.
Quando cheguei perto de meus pais Kath já estava saindo para se trocar.
- Mamãe...- Eu comecei mas não consegui dizer mais nada e ela me abraçou.
- Divirta-se querida – Ela disse.
Eu abracei Shalom e fui abraçar meu pai.
- Se cuide, e tome cuidado, e se ele machucar você eu... – Meu pai disse eu meu ouvido e eu me separei dele com olhar estupefato.
- Sério pai? O senhor deu sermão na Kath também?
- Se adiantasse – Ele disse suspirando e depois rindo – Calma era brincadeira.
Ele disse voltando a me abraçar e eu o abracei.
- Juízo vocês dois – Ele disse a nós quando subíamos para o quarto nos trocar.
- Maxon! – Disse minha mãe cutucando ele.
Fui direto para meu quarto tomei um banho e tive que lavar os cabelos por causa do laquê do penteado. Laile me ajudou a vestir um taier rosa, Gwen secou meu cabelo e Veresa trouxe meu sapato. Fizeram uma maquiagem leve e me deram uma bolsinha que teria uma roupa para usar na conexão depois de Illéa eu teria de passar despercebida.
Encontrei Antony me aguardando na porta do meu quarto, pegou minha mão e descemos, Katherine estava esperando falando com Phillip, ela estava usando um vestido preto comportado e que ia até o joelho, eu fiquei pasma e ela sorriu ao nos ver.
- Finalmente, vocês podiam deixar para uma rapidinha depois né? – Ela disse rindo e Phillip rolou os olhos, e nós coramos.
- Pare com isso Katherine, aposto que você é do tipo que faz essas coisas – Eu disse vermelha.
- Sou do tipo que faz muitas coisas Ambes – Ela disse com um sorrisinho enigmático.
Resolvi que era melhor ficar quieta e pelo jeito Antony percebeu porque do nada ele achou muito interessante olhar para cima.
O caminho foi tranqüilo sem trocadinhos de mau gosto Kath estava calada por incrível que pareça e Phillip e Antony estavam falando sobre esporte.
Resolvi olhar para fora, chegamos no aeroporto e existia milhares de paparazzi nos esperando, tiraram varias fotos e embarcamos, eu sentei ao lado de Antony e Katherine ao lado de Phillip.
Depois de algum tempo que estávamos viajando percebi que ela estava deitada no colo dele e ele acariciava seus cabelos perdido em seus pensamentos, Phillip era um homem incrível, porque ele tinha muita paciência, Kahterine era impossível e ele a amava muito.
Antony estava dormindo sereno ao meu lado, e eu encostei a cabeça em seu ombro, eu não conseguia dormir a expectativa estava me matando.
Próximo a conexão me avisaram primeiro e eu me troquei, coloquei um jeans e uma blusa preta, me mandaram um par de tênis também e eu sorri, fazia alguns anos que eu usei tênis e jeans, foi no nosso primeiro encontro, eu calcei e amarrei meus cabelos em um rabo de cavalo, sai do banheiro e dei de cara em Antony.
- Boa lembranças essa roupa me trás – Ele disse beijando minha testa e indo se trocar.
Voltei a me sentar, Katherine sentou ao meu lado, ela estava usando uma calça jeans também, e uma camisetinha preta, os cabelos em uma trança e um óculos escuro pendurado na gola de sua camiseta.
- O que quer Kath?
- Te desejar boa viagem – Ela disse me abraçando.
- Ta o que você quer? – Eu disse rolando os olhos.
- Nada ué! Não nos veremos por um tempo e quero que você saiba que eu te amo irmã – Ela disse sorrindo.
Eu a abracei e ela voltou para junto de Phillip que estava usando uma camiseta preta e jeans igual a ela.
Voltei minha atenção para onde Antony sairia e meu coração parou quando eu o vi, ele estava com uma camiseta preta também, o cabelo bagunçado ele estava igual ao nosso primeiro encontro. Era difícil vê-lo com o cabelo bagunçado, mesmo quando ele dormia na minha cama ele acordava muito mais cedo e eu nem o via sair.
- Gostou? – Ele perguntou sorrindo e eu arfei.
- Eu adorei! – Eu disse a ele estava realmente encantada.
Nos sentamos pois o avião iria pousar, descemos e antes de chegar na área de check-in Katherine me abraçou.
- Não nos veremos tão cedo – Ela disse me abraçando e eu fiquei com o coração apertado, e os olhos marejados, era verdade eu não a veria durante um bom tempo.
- Daremos um jeito – Eu disse a ela.
- Sei que sim, tenha uma boa viagem – Ela disse me soltando e colocando o óculos escuro.
- Até mais Amberly – Disse Phillip me abraçando também.
- Até cuida bem da minha irmã, você sabe que ela é meio sem noção – Eu disse a ele.
- Vou cuidar – Ele disse rindo ao me soltar.
Katherine abraçou Antony, Phillip deu um breve abraço em Antony e eles partiram. Eu não sei dizer se Katherine chorou, mas ela não olhou para trás. Apesar de ser meio desmiolada eu admirava minha irmãzinha e eu sabia que ela seria muito feliz ao lado do Phillip.
- Vamos? – Disse Antony pegando a minha mão e eu assenti.
Ele me levou ao portão de embarque eu nunca havia viajado em outro avião se não o jatinho real. Ainda mais fingindo ser uma pessoa comum no meio de pessoas comuns, e eu nem sabia em que país estávamos. O vôo foi tranquilo e assim que chegamos Antony pediu que eu esperasse em uma lanchonete e sumiu, eu tomei um suco em quanto ele não voltava e comprei algo para ele comer, eu jamais havia feito algo parecido, eu sempre estive dentro dos muros do castelo o máximo que eu sai foi aquela vez com ele e algumas viagens com meus pais, mas sempre ficávamos hospedados em hotéis e meus pais faziam o tramite todo, particularmente me sentia perdida. Ele voltou e pagou um funcionário para levar a bagagem para um carro. Ele abriu a porta ao lado do motorista para mim e eu fiquei chocada.
- Vamos eu que vou dirigir – Ele disse sorrindo, eu assenti e entrei no carro, fazia uns dois anos que eu não saía com ele dirigindo.
Ele saiu com o carro e à medida que ele se deslocava eu olhava a paisagem, a cidade era quente e ensolarada, era um lugar totalmente diferente do que eu já havia visto antes.
- Estava com saudades de dirigir sabia? – Ele disse sorrindo e olhando para frente.
- Imagino quando alugou o carro?
- Já havia reservado só precisei ir ligar na agencia para me trazerem ele, fiz tudo antes de trazer você – Ele disse sorrindo.
- Incrível como você planejou tudo sozinho sem me contar absolutamente nada – Eu disse chateada, gostava de fazer parte das coisas.
- Não fique assim, era surpresa!
- Eu sei... Onde estamos aproposito?
- É um lugar que sua mãe indicou, ela disse que conheceu durante a lua de mel com seu pai e era incrível – Ele disse feliz.
- A cidade é bonita – Eu comentei.
- Ficaremos longe dos holofotes e seremos pessoas normais durante esses dias – Ele disse feliz.
- Eu não sei ser uma pessoa normal – Eu disse infeliz.
- Irá aprender – Ele respondeu.
Eu acabei dormindo no carro de tanto que demorou quando acordei ele estava parando o carro na frente de uma casebre na frente da praia. Ele sorriu para mime saiu do carro, foi ao meu lado e abriu a porta. Eu desci olhando em volta, a praia está linda deserta e linda, eu jamais havia ido a praia meus pais eram ocupados e a família real não vai à praia não é normal.
Ele pegou a minha mão e levou-me para a porta do casebre, depois que ele abriu a porta ele me pegou no colo e entrou comigo.
- O que é isso? – Eu perguntei surpresa.
- Tradição – Ele disse beijando minha testa ao me colocar de volta ao chão.
- Seu bobo! – Eu disse rindo, agora eu estava nervosa.
- Vou buscar as malas – Ele disse e saiu.
Andei pela casa, era bem pequena. Nunca estive em uma casa pequena, ele entrou com as minhas malas e as deixou em um canto e voltou para buscar as dele, corri para minha mala e abri em busca de alguma outra roupa porque estava quente, quase surtei.
Elas haviam enchido minha bolsa com shorts minúsculos e blusinhas de alça fina e decotes enormes, mas o que significa isso? Os biquínis eram mínimos, que absurdo!
Fechei rapidamente a bolsa e peguei a minha bolsinha de higiene pessoal.
- Está tudo bem? – Ele perguntou entrando com a mala dele.
- Sim! – Eu disse rápido demais e ruborizei, peguei a bolsinha e corri para o banheiro.
Esse é um banheiro de casa normal? Tão pequeno...
Lavei meu rosto, estava tremula, tantas noites eu ansiei por finalmente fazer isso com ele e hoje eu estava amarelando? Diabos eu estava transpirando.
Resolvi tomar um banho, fui retirar a blusinha mas ela estava grudada em meu corpo e eu fiquei presa, bati com o corpo na porta e escutei ele bater e perguntar.
- Está tudo bem ai?
- Estou ótima! – Eu respondi me livrando da blusinha, maldita seja!
Na hora de retirar a calça eu tropecei e cai de bunda no tapete macio do banheiro.
- Amberly? – Ela perguntou.
- Estou bem! – Eu disse jogando a calça longe.
Ok, vamos encarar os fatos eu não estava acostumada a fazer as coisas sozinha, ainda mais usar roupas casuais e normais e muito menos um clima tão quente.
Tomei um banho e voltei a me acalmar, porque estava tão nervosa? Era o Antony e eu o amava tanto...
Ao fechar o chuveiro eu percebi que não tinha pego toalhas ou roupa. Eu não estava acostumada a essas coisas.
- Antony! – Eu chamei, meio sem saber o que fazer.
- Você está bem? – Escutei ele falar pela porta.
- Não, eu tomei banho e eu não tem toalhas aqui – Eu choraminguei e escutei ele rir.
Demorou um tempo e ele deu uma batidinha, eu abri um pouco a porta e apenas vi sua mão segurando uma toalha branca para mim eu a peguei e ele retirou a mão.
- Obrigada.
Eu disse e me sequei, eu teria que sair assim porque não podia pedir para ele trazer minha mala, e eu duvidava que ela coubesse nesse banheiro tão pequeno de qualquer forma.
Quando eu saí ele estava de pé olhando para fora com as mãos atrás da cabeça e sem camisa, porque ele tinha que ser tão perfeito? Meu coração estava acelerado e eu não conseguia parar de olhar para ele, então ele virou-se para mim e sorriu, aquele sorriso que eu sempre amei.
Eu me aproximei dele esquecendo totalmente que eu estava sem roupa apenas de toalha ele se virou totalmente para mim ainda sorrindo e encostou sua testa na minha.
Coloquei minha mão em seu peito musculoso e ele colocou a mão dele em meu rosto, eu beijei essa mão que estava em meu rosto.
Ele colocou a mão atrás da minha nuca e me puxou para um beijo, coloquei minhas mãos em volta de sua cintura e ele manteve uma em minha nuca e a outra colocou em minha cintura. Soltei sua cintura e passei a mão por seus braços, cada musculo que eu já conhecia tão bem e ao mesmo tempo era tão libertador saber que eu podia tudo.
O beijo ficou mais intenso e ele me pegou nos braços sem interromper o nosso beijo e me levou para a cama, nem percebi o tempo que demorou ele me depositou gentilmente na cama, ele deitou sobre mim, e parou de beijar meus lábios descendo para o meu pescoço sem pressa.
Como fui tola, eu queria isso a tanto tempo... Soltei a toalha do meu corpo e a joguei longe.
Ele sorriu e continuou beijando meu pescoço, sentir sua pele junto a minha era tão maravilhoso, eu me levantei lentamente e ele pareceu confuso, ele mantinha os olhos nos meus olhos, eu retirei seu cinto e ele sorriu.
Acho que ele entendeu o que eu queria porque ele levantou- e retirou a calça, mas ele ficou de cueca e eu ruborize, claro que não era a primeira vez que o via assim, mas era a primeira vez que ele me via assim totalmente nua e que podíamos ir além.
Ele voltou a deitar sobre mim me beijando e passando as mãos na lateral do meu corpo coloquei minha perna sobre seu quadril pressionando-o para mim.
Porque ele estava demorando ele não me queria? Eu podia sentir que queria, mas ele estava me deixando aflita.
- Antony... – Eu choraminguei em seu ouvido.
- Sim? – Ele sussurrou em meu ouvido.
- Eu quero você – Eu disse ficando roxa de vergonha da audácia das minhas palavras, e preocupada que ele achasse que eu era algum tipo de vagabunda.
Ele sorriu e beijou meu lábios, apoiando-se com um braço apenas na cama e com o outro ele retirou a cueca, afastou gentilmente minhas pernas e intensificou nosso beijo, então delicadamente ele começou a penetração, e eu apertei com força seus braços. Ele parou e continuou as caricias, até que eu voltei a relaxar e ele voltou a fazer, foi menos doloroso, mas ainda era doloroso, porem em seu rosto eu podia ver o êxtase então eu resolvi suportar por ele.
Os movimentos tornaram-se mais intensos e prazerosos, agora eu estava feliz que finalmente minha espera havia acabado, eu o abracei ele colocou a cabeça ao lado da minha com a boca em meu pescoço apenas arfando, essa ação me fazia arrepiar. Estávamos transpirando e eu fechei meus olhos para intensificar as sensações maravilhosas e indescritíveis que eu estava sentindo.
Senti meu corpo inteiro estremecer, era diferente não sei que palavra usar para isso, mas era maravilhoso, era satisfatório, inebriante, divino. Antony parou e encostou a testa na minha e eu o olhei, ele estava olhando fixamente para mim.
- Eu te amo Amberly – Ele disse sorrindo.
- Eu também te amo Antony – Eu disse a ele sorrindo também e ele me beijou e deitou-se ao meu lado me puxando em um abraço.
Eu estava feliz, e agora me sentia uma imbecil de ter ficado nervosa para esse momento tão maravilhoso que eu e meu marido acabávamos de desfrutar juntos, e eu sabia que era apenas o começo que ainda teríamos muitas experiências maravilhosas.
- Esta com fome? – perguntou Antony ao meu lado.
Depois que havíamos tido nossa primeira vez Antony e eu ficamos abraçados na cama em silencio. Ele ficou acariciando meus cabelos e eu seu braço.
- Hum? – exclamei saindo de meus devaneios maravilhosos.
- Acho que esta na hora do jantar – ele disse sorrindo para mim e eu olhei em volta e me dei conta de como tudo estava escuro.
- Nossa o tempo passou tão rápido – eu disse meio sem graça.
- Sim, vamos comer alguma coisa – ele disse levantando sem roupa.
Eu pude ver sua silhueta maravilhosa e nua levantando da cama e pegando a toalha que eu havia jogado longe há algum tempo. Ele colocou na cintura e acendeu a luz e eu fechei meus olhos, a luz estava me incomodando.
- Vou trazer as malas para que você se vista – ele disse beijando minha testa antes de sair, e eu ainda estava com os olhos franzidos devido à luz.
Quando ele voltou eu já havia me acostumado com a luz.
- O que vamos comer? – perguntei, não tínhamos cozinheiros e nem pessoas para nos ajudar com as coisas.
- Bom não fomos ao supermercado, então melhor comer pizza – ele disse feliz.
- Nunca comi essas coisas fora do castelo – eu disse.
- Você vai gostar – ele disse depositando as malas todas no quarto e pegando umas roupas na mala dele.
- O que vai fazer?
- Tomar banho – ele disse dando de ombros.
- Essa toalha é minha – eu disse e ele rolou os olhos retirando ela e ficando totalmente nu.
- Quer de volta? – ele sorriu.
- Não pode ficar – eu disse roxa de vergonha e ele voltou a enrolar a toalha rindo.
- Já volto – ele disse saindo do quarto.
Olhei bem o quarto, era pequeno para o padrão que eu estava costumada as malas estavam em um canto próximo a uma porta dupla que estava fechada, existia um armário onde as malas estavam próximas, notei que tinha outra porta no quarto fui verificar o que ela, existia outro banheiro, acho que Antony não sabia desse banheiro. A cama era feita de madeira clara e os lençóis que estavam uma bagunça eram brancos. Fui até a minha mala e tentei escolher uma roupa, mas todas as camisetas eram de alça finíssima ou sem alça, os shorts eram curtíssimos e os vestidos também, sem contar às saias que eu pensei serem cintos. Escolhi um vestido branco com flores que era longo e eu acredito que era o único.
Eu vesti, mas ele tinha que amarrar atrás do meu pescoço e eu não estava conseguindo fazer, como eu era inútil sozinha, isso me deixava tão frustrada!
- Deixa-me fazer isso – ele disse aparecendo no quarto e vendo meu dilema – Segure seu cabelo.
Ele pediu e eu o fiz, ele amarrou meu vestido e beijou meu pescoço.
- Sempre linda – ele disse em meu ouvido me abraçando.
- Antony, minhas roupas são minúsculas – eu reclamei.
- Bom o clima aqui é muito quente eu acredito que as meninas mandaram roupas curtas por causa disso.
- Não sei se quero usar coisas desse tipo, não é apropriado – eu disse e ele me virou para olhá-lo e eu arfei, ele estava de regata branca, uma bermuda o cabelo dourado despenteado.
- Amberly pela primeira vez na sua vida você não é a rainha ou a princesa de Illéa, somos apenas uma casal de recém casados em lua de mel então pare de pensar nessas coisas – ele disse sério.
- Vou tentar – prometi como não prometer as coisas a ele?
Ele sorriu, eu peguei um par de sandálias sem salto e as vesti, tive problemas com as fivelas e ele riu e me ajudou. Eu me sentia tão frustrada porque não sabia fazer as coisas sozinhas, mas o que podia dizer? Estava acostumada a vida no palácio.
Ele pegou minha mão me guiando para fora do quarto. Então percebi que o quarto era no andar de cima, e ele ocupava todo o andar, embaixo existia o banheiro que nós usamos mais cedo, uma cozinha pequena e uma sala pequena, a casa era toda branca e o piso era de madeira clara. Ele fechou a porta da sala que era a porta que eu o havia visto mais cedo, pegou as chaves do carro.
- Vamos? – ele perguntou na porta.
- Aonde vamos? – Eu disse saindo da casa.
- Vamos passar em um mercado e depois comemos em uma pizzaria – Ele respondeu fechando a porta da casa.
Eu fiquei esperando ele abrir a porta, ele entrou no carro e abriu a porta por dentro.
- Haja normalmente meu amor – ele disse.
- A desculpe.
- Pessoas normais entram no carro sem esperar que abram para elas – ele disse rindo.
Fiquei imaginando como meu pai reagiu a essa vida normal em sua lua de mel.
Paramos em um mercado, ele comprou varias coisas e eu apenas olhei, era um mundo totalmente diferente eu nunca havia ido em um mercado antes, era tudo novo, tantas coisas diferentes e bonitinhas arrumadas nas prateleiras, coisas coloridas coisas que pareciam muito gostosas, ele pegou varias coisas que eu fiquei olhando com curiosidade.
- Quem vai fazer essa comida? – perguntei por que eu o vi comprar varias coisas que não eram prontas.
- Eu oras – ele disse sorrindo.
- Você sabe cozinhar? – eu perguntei espantada, como assim eu não sabia dessa informação?
- Sei, minha mãe sempre disse que isso poderia ser útil – ele disse dando de ombros.
- E porque eu não sabia?
- Acredito que nunca entramos nesse assunto – ele disse rindo.
Ele pagou as compras e colocou tudo no carro então procurou algum lugar onde jantaríamos.
- Mudança de planos – ele disse parando na frente de um restaurante.
- Não ia ser pizza?
- Não estamos na praia, vamos comer frutos do mar – ele disse feliz.
Eu torci o nariz, eu não era muito chegada em peixe.
- Você não gosta? – Ele perguntou.
- Eu como, vamos lá – eu disse encorajando ele, na verdade não gostava mas ele estava tão feliz.
Entramos no restaurante e ele fez os pedidos, pegou um suco para mim e refrigerante para ele. Eu particularmente não gostava das bolhas.
- O que esta achando do lugar? – ele perguntou em quanto esperávamos nosso pedido.
- Do restaurante?
- Não, da praia da lua de mel – ele disse rindo.
- Bom difícil dizer estamos a pouco tempo, mas essa vida normal é estranha para mim – eu confessei.
- Eu imagino você nasceu em um lugar totalmente diferente.
- Sim, mas tentarei me acostumar.
Ele sorriu e nossa comida chegou, então percebi que estava faminta, comi o que ele havia pedido rapidamente, estava muito bom ou eu estava com muita fome.
Saímos do restaurante e voltamos para casa, eu entrei no carro e saí dele sozinha e ele sorriu ao me ver fazer isso.
Quando chegamos a casa, ele abriu a porta e eu queria ajudar com os pacotes das compras e ele me deu um pacote bem leve e levou o restante. Ele estava na cozinha minúscula guardando umas coisas na geladeira e o resto em um armário e eu fiquei olhando me sentindo inútil.
- Me sinto tão inútil – eu disse chateada.
- Porque diz isso?
- Porque eu não faço nada, não sei fazer nada – eu respondi cruzando os braços.
- Amber, você nunca teve uma vida normal, então é natural que você não esteja habituada a esse tipo de coisa – ele disse olhando se havia guardado tudo.
- Mesmo assim e agora? O que fazemos? – perguntei.
- Agora podemos fazer o que viemos para fazer – ele disse pegando minhas mãos e as beijando.
- Viemos apenas para isso? – perguntei corando.
Ele parou, respirou fundo.
- Não, eu me referia a ficar juntos. Porque você acha que eu vim aqui apenas por sexo? – ele disse frustrado.
- Eu não disse isso – eu respondi ofendida.
- Certo, bom eu vou ver TV – ele disse soltando minha mão e se jogando no sofá com o controle remoto e ligando ela.
Fiquei olhando pasma, já havíamos discutido antes, alias varias vezes, as vezes o Antony não concordava com o que eu dizia e ficávamos sem nos falar durante algumas horas, geralmente ele cedia e eu fui para o quarto.
Ele cederia, como sempre entrei no quarto peguei uma toalha seca em uma das malas e fui para o banheiro que existia no quarto. Tomei um banho, elas haviam colocado um hidratante na minha bolsa e eu passei no corpo todo, estava cheirando a rosas como sempre, fui até a bolsa verificar os pijamas e quase cai dura.
As camisolas que elas haviam colocado em minha bolsa, eram muito provocantes. Peguei uma camisola preta, curta de renda, muito reveladora e vesti, arrumei meu cabelo.
Certo eu queria meu marido e eu o queria muito, eu não queria brigar com ele, eu sabia que ele viria até mim e cederia, mas eu estava agindo tolamente, lua de mel os casais fazem essas coisas então eu estava disposta a fazer as pazes com ele.
Quando terminei de descer as escadas ele estava vendo TV esparramado no sofá com os pés descalços em cima do sofá e de costas para a escada, fui até ele e coloquei as mãos em seus ombros.
- Amber, por favor... – ele ia dizer algo e eu beijei seu pescoço e ele se calou.
- Você pode ter vindo para qualquer outra coisa, mas eu vim para isso – eu sussurrei em seu ouvido e voltei a beijar-lhe o pescoço.
Eu esperei dois anos para finalmente poder fazer esse tipo de coisa com ele e eu não iria estragar tudo com a minha timidez ou minha vergonha, estávamos apenas nós dois e havíamos dormido tantas vezes juntos e sempre tivemos essa necessidade de ficarmos perto um do outro. Eu nem sei por que estou me explicando, Dani-se farei o que quero fazer, não tem ninguém aqui para me dizer que não é apropriado, se Katherine consegue reinar sendo devassa eu também posso.
Soltei seu pescoço e fui para frente onde entraria em seu campo de visão, ele fez uma cara meio abobada com meu visual e eu sentei em seu colo.
- Gostou? – perguntei cheia de charme.
- Esta brincando? – ele respondeu com um risinho.
Eu dei um sorriso para ele e ele beijou-me nos lábios com voracidade, algumas vezes quando dormimos juntos e tivemos que parar a tentação havíamos nos beijado dessa forma, eu puxei sua camisa para cima e ele a retirou, passei as mãos em seus músculos, nunca me canso de ver o peito dele, tão lindo...
Ele passava suas mãos havidamente em minhas costas, uma de suas mãos fez uma linha em minha coluna, o beijo estava mais intenso e eu queria mais. Saí de cima de seu colo e ainda beijando-o puxei seu short para baixo e ele ajudou a retirar interrompendo o beijo. Ele estava nu e por um breve momento o contemplei assim, eu não devia ficar com vergonha porque esse homem maravilhoso era apenas meu e ele não pensaria nada de ruim sobre mim.
Ele me deitou gentilmente no sofá e voltou a me beijar, colocou uma mão de cada lado dos meus quadris e começou a retirar minha calcinha e eu o ajudei levantando os quadris e dobrando as pernas para facilitar.
Ele voltou com a mão passando firmente em minha perna quando chegou na região das coxas ele levantou um pouco minha camisola, ele passou a beijar meu pescoço.
- Quer que eu tire a camisola? – sussurrei em seu ouvido.
- Esta linda assim – ele disse sorrindo em meu pescoço.
Eu estava totalmente envolvida em suas caricias quando ele penetrou. Desta vez eu não senti dor, foi apenas prazer. O sofá era meio incomodo e eu preferia a cama, mas devida as circunstâncias eu não estava nem um pouco inclinada a sair.
Suas mãos passavam pelas laterais do meu corpo com urgência, eu estava acariciando suas costas com força. Os movimentos que ele fazia com seus quadris estavam constantes, mas eu queria que ele acelerasse, eu queria mais muito mais.
Coloquei minhas pernas envolta de suas pernas e comecei a movimentar os meus quadris, ele deu um sorrisinho e beijou meu pescoço acelerando os movimentos como eu queria, acompanhei seus movimentos, ele ergueu o corpo apoiando o peso em seus barcos intensificando seus movimentos, coloquei minhas mãos em seu peito ele fechou os olhos com uma expressão de puro prazer.
Fechei meus olhos e senti o ápice entorpecer todo meu corpo, alguns segundos depois ele parou arfante, eu o puxei para mim e ele deixou seu peso sobre meu corpo. Estávamos transpirando, mas ele logo levantou.
- Não quero te machucar – ele disse ao se levantar, eu permaneci deitava ainda extasiada.
Ele saiu de perto de mim e demorou para voltar quando voltou ele estava com uma toalha em volta da cintura.
- Esta na hora de dormir majestade – ele disse me pegando no colo e enchendo-me de beijos me fazendo rir devido.
- Porque demorou? – perguntei quando ele parou de me fazer rir.
- Já vai saber... – ele disse mantendo o mistério.
Eu ainda estava em seus braços quando ele subiu as escadas, ele me depositou na cama que agora tinha um lençol azul escuro.
- Você arrumou a cama? – perguntei.
- Mais uma das minhas habilidades de plebeu – ele disse sorrindo e saindo do quarto.
- Onde vai? – gritei a pergunta para ele.
- Já volto – ele respondeu gritando de longe.
Estava sentada na cama olhando em volta, essa camisola pinicava então resolvi retirar, eu iria dormir sem nada pela primeira vez na minha vida e com o meu marido. Deitei minha cabeça no travesseiro e puxei o lençol fiquei olhando para o teto em quanto esperava.
Ele voltou de cueca e apagou a luz, ele deitou-se ao meu lado e eu fui abraçá-lo, ele passou sua mão na lateral do meu corpo.
- Hm a noite será bemmmm longa – ele disse rindo.
- Não queria que fosse diferente – eu disse a ele beijando-o nos lábios.
Quanto mais eu tinha do Antony, mais eu queria dele e como ele mesmo disse eu tinha que aproveitar que pela primeira vez em minha vida, eu não era a princesa futura rainha de Illéa.
*****
Depois da noite maravilhosa com o meu marido, acordei com um raio de sol batendo em meu rosto, eu não fazia idéia de que hora era agora. Virei para o lado e eu percebi que estava sozinha na cama, me senti perdida, não deveria acordar ao seu lado todos os dias?
Levantei e percebi que estava nua, vesti um roupão e desci as escadas, para ver se o encontrava. Ele estava na pequena cozinha e pareceu decepcionado ao me encontrar.
- Estava fazendo um café da manhã para você, mas você estragou a surpresa – ele disse sorrindo.
- Desculpe – eu disse me sentando na cadeira de frente para o balcão.
- Não precisa se desculpar – ele disse acariciando meu rosto com as costas de sua mão e eu fechei meus olhos para apreciar seu carinho.
Antony era exatamente como eu havia imaginado, sonhado e até mais, acredito que não existia homem mais perfeito que ele, pelo menos para mim nunca iria existir.
- Tão linda... – ele disse.
- Não sou especialista mas acho que nosso café está queimando – eu disse e ele se assustou em quanto labaredas subiam de dentro da caçarola. Eu não pude deixar de rir.
- Desculpe, me distraí com você – ele disse mexendo a caçarola.
- Desculpe de novo – eu disse e ele riu.
- Vá se trocar, depois vamos a praia – ele disse.
- Fechado – eu disse me levantando e subindo as escadas.
Verifiquei na mala e escolhi um biquíni lilás, que definitivamente combinava comigo, fui ao banheiro, me arrumei e desci, usando uma saída de praia da mesma cor do biquíni, cabelos presos, um chapéu na mão e óculos de sol.
- O café está na... – ia dizendo Antony quando ele parou no meio da frase, me olhando com a boca aberta.
- Deixe de ser bobo – eu disse me sentindo sem graça.
- Será que um dia vou me acostumar com a mulher maravilhosa que me casei? – ele disse sorrindo.
- Claro que vai – eu disse sentando na cadeira da pequena mesa, da sala de jantar minúscula.
Ele já havia posto a mesa e de novo me senti tão inútil.
- Me ensina a fazer essas coisas? – eu pedi.
- O que? – ele perguntou sentando de frente para mim e se servindo.
- Cozinhar, arrumar as coisas, esse tipo de tarefas que nunca tive que executar – eu disse frustrada.
- Mas você nunca precisou ou precisará – ele disse sorrindo.
- Quero mimar você também – eu disse.
- Não precisa amor, eu resolvi fazer isso, porque eu quero mimar você – ele disse sorrindo e pegou minha mão.
- Mas eu quero poder fazer isso também – eu teimei.
- Teimosia é realmente de família – ele comentou rindo – Alias sirva-se.
Ele disse indicando as coisas que estavam na mesa. Eu me servi, e tomamos o café da manhã em silencio, queria fazer algo para ele, mas não fazia ideia do que fazer...
Saímos depois do café e fomos a praia, foi um dia incrivelmente divertido, entramos no mar onde a agua era cristalina e dava para ver nossos pés mesmo quando a agua já estava em nossos pescoços. Brincamos de jogar agua um no outro como duas crianças, fazia muito tempo que eu havia me sentido tão feliz assim.
Naquela noite eu tentei me arriscar na cozinha, fiz uma comida totalmente intragável, Antony tentou comer para me deixar feliz, mas realmente estava péssimo, saímos para jantar fora e comemos em um restaurante de frutos do mar incrível, Antony estava me ensinando a comer essas coisas, porque antes eu devo admitir que tinha certo nojo.
Minha lua de mel foi inesquecível, foi maravilhoso, eu não era princesa, eu podia andar na cidade e as pessoas não davam a mínima, eu podia correr, eu podia brincar, gritar e eu era pela primeira vez em toda minha vida, apenas Amberly, nada além disso e eu estava tão feliz!
Eu me sentia realizada em todos os aspectos, Antony era incrível, o melhor marido que alguém poderia desejar, lindo, o corpo dele era divino e ele era simplesmente incrível na cama. Conversamos sobre filhos, nossa filha se chamaria Lilian e nosso filho seria Joshuel, porque teríamos um casal!
Era o último dia de nossa lua de mel, e estávamos andando de mãos dadas na praia apreciando nosso último pôr do sol em nosso paraíso.
- Eu estive pensando Amber – disse Antony.
- Sobre?
- Quando voltamos teremos que ficar no palácio? – ele perguntou.
- Como assim? Sim, somos os futuros soberanos de Illéa – eu disse sem entender o que ele queria dizer com isso.
- Eu avaliei a situação e bem, seu pai apenas irá renunciar, daqui a dezessete anos certo?
- Sim, ele irá renunciar ao trono depois da seleção do Luc – eu respondi.
- Eu acredito que seria mais proveitoso se fizéssemos alguma coisa nesse tempo.
- Que tipo de coisa?
- Vamos para o norte, minha terra natal, vamos arrumar a bagunça que meu tio fez, vamos fazer aquela parte do país que já foi tão pobre, ser melhor. Podemos fazer a diferença em Illéa desde já Amber – ele disse com brilho em seus olhos.
- Eu não sei eu...
- Amber, será um treino, Illéa é enorme e podemos aprender muito se começarmos, com a administração de uma parte do país.
- Você está certo, será uma ótima ideia, podemos aprender em prática – eu disse sorrindo e animada com a idéia.
Sim era isso que eu queria fazer, eu queria governar, queria que fosse perfeito, queria ser uma boa rainha e para isso eu teria que treinar em um lugar menor, primeiro eu governaria no norte, e depois seria Illéa, porque Illéa era a minha casa, meu reino meu povo e eu amava incondicionalmente a minha nação, eu faria de tudo para que fosse um reino bom para todos.
*********
Quando retornamos a nosso chalé, que agora fazia com que me sentisse em casa, arrumamos nossas malas e tivemos nossa última noite de amor, nesse nosso refúgio.
No dia seguinte logo cedo fomos para o aeroporto e voltamos para Illéa, assim que coloquei os pés no palácio solicitei uma reunião com meus pais, os pais de Antony e Shalom.
Antes da reunião eu liguei para Nelly na casa de Sean, e conversei com ela sobre nosso plano, ela ficou tão feliz e disse que providenciaria tudo para nos receber.
Contamos aos nossos familiares sobre o plano de partir para o norte, iriamos ficar na casa de Sean até termos um lugar para nós, meus pais ficaram chocados, meu pai estava relutante quanto a isso pois seria perigoso, mas eu estava pronta para assumir os riscos, eu o faria!
Fui firme em minha decisão e no final meu pai permitiu, meus sogros iriam conosco, Gwen e Laile iriam comigo, elas eram acima de tudo minhas amigas e disseram que me seguiriam até o fim do mundo.
Shalom ficou triste com minha partida, porque ele agora ficaria sozinho com meus pais e os pequenos, mas ele entendia que seria necessário para eu crescer como rainha e como pessoa.
Uma semana após meu retorno para Illéa eu estava viajando para o norte, onde seria frio, o lugar estava em ruinas e pobre, mas eu o arrumaria, eu o deixaria lindo e bom como o que eu gostaria de fazer em toda Illéa.
No segundo ano de casamento, eu e Antony resolvemos que estava na hora de ter um filho, Eu e ele começamos a tentar demorou uns três meses ou mais não sei dizer, mas nove meses depois eu estava com meu bebezinho nos braços, meu pequeno Joshuel Maxon Illéa, o futuro rei de Illéa, estávamos tão felizes com nosso pequeno.
Estávamos fazendo um trabalho excelente no norte, e eu sabia que quando fosse o momento certo, faríamos um trabalho excelente de toda Illéa, porque eu nasci e cresci para governar, eu havia crescido sabendo que este era meu destino e com o peso da coroa sobre meus ombros. A melhor parte é que Antony estaria ao meu lado e eu não poderia querer rei melhor do que ele, para dividir esse fardo, até o fim de nossos dias.
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