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Posando nua para o desenhista

          P.o.v Nicole


      Prometi a mim mesma que iria resistir. Nada tiraria meu sorriso do rosto, nem a cara de bunda de Madame Cossete, que de dois em dois minutos parava em frente à barra onde eu estava me exercitando, me olhava como se eu fosse uma delinquente juvenil e me pedia pra não tensionar o ombro, pra levantar um pouco à cabeça.

      Eu devia acostumada com as cobranças dela, já que estou aqui há um ano, desde que prestei audição para o Ópera de Paris e passei. Além disso, Letícia havia me avisado que na França, a banda tocava de outro jeito; que os professores eram rígidos, que franceses são diferentes de brasileiros. Mas tinha dias que era demais. Parecia que o simples fato de eu existir era motivo mais do que suficiente pra madame pegar no meu pé, como se quisesse me convencer que o melhor era eu voltar para o Brasil no primeiro vôo.

      Ela podia tentar. Mas nada tiraria meu sonho de ser primeira bailarina daquela que era uma das maiores companhias de balé do mundo.

      Nossa rotina era pesada e exigia concentração à todo momento. Madame Cossete não perdia nenhum detalhe, nenhuma dobra de metatarso com os cinco dedos dos pés no chão, quando descíamos em grand plié, e se o calcanhar de alguém oscilasse, a professora ordenava ao pianista pra que parasse de tocar a fim de que ela passasse uma reprimenda.

      Faltava pouco. Só mais cinco minutos. Pelo cronograma das aulas, só um grand assemblè, a coda e a reverance. Mas embora as aulas seguissem um padrão na maioria das vezes, professores também mudavam algumas coisas. Só que desta vez, eu acertei.

      Giramos tour piqués em volta da sala, um borrão passando diante de meus olhos quando eu girava a cabeça. Reverenciamos a mestra da dança e como diria aquele locutor de futebol: Acabooooou.

      — Vejo vocês em agosto — madame disse, enquanto nos despedimos dela.

      Andei apressada pelo corredor, desamarrando minha saia transparente e lilás (cor também do meu collant) e desfazendo meu coque. Vinte minutos depois, eu estava no apartamento em que eu morava de aluguel, no distrito de Saint Germain. Tomei um banho demorado, me enxuguei, sai só de calcinha e sem sutiã, me atirando na cama de pernas abertas e os braços ao lado da minha cabeça.

      — Enfim, férias — fechei os olhos ao sorrir.

      No outro dia, bem cedo (bom, não tão cedo, porque acordei às onze horas – férias, né?), Sayaka e eu fomos à Champs-Elysées. A quantidade de pessoas andando pra lá e pra cá era algo perto do absurdo. Paris é muito visitada no verão, e como fazia muito calor, todo mundo estava com roupas leves. Eu usava uma camiseta regata branca, um short jeans e nos pés (pobres pés de bailarina, com calos e unhas fodidas), um par de sandálias. Me sentia linda e leve, pertencente àquela atmosfera de descontração e pessoas sorridentes. Meu cabelo castanho e liso estava amarrado num rabo de cavalo alto.

      Andamos até a estação Charles De Gaulle e embarcamos no metrô com destino à Torre Eiffel. Sayaka me pediu pra tirar uma foto dela em frente ao símbolo maior da França, a fim de mandar para seus pais no Japão.

      — Dá um sorriso, amiga — apontei seu celular para ela e a cliquei. Ela ficou contente com o resultado e compartilhou no mesmo instante em suas redes sociais. Pedi que ela tirasse uma minha.

      — Tá ótima — falei. 

      — Vamos tirar uma nossa agora? — a japonesa sugeriu.

      — Selfie?

      — Não, foto mesmo. Nós duas, de corpo inteiro.

      Entortei o canto da boca, pensativa. A quem pedir pra fazer aquele favor pra gente, de fotografar nós duas? Eu sabia falar francês, o problema não era o domínio do idioma, mas a desenvoltura pra chegar pra alguém e pedir alguma coisa.

      Como o máximo que eu podia ganhar era um não mal-humorado, vislumbrei em volta e avistei um homem de costas, de calça branca e camiseta clara com listras brancas. Era quem estava mais próximo de nós.

      — S'il vous plaît, monsieur¹.

      O homem se virou e eu fiquei admirada com seu belo aspecto. Seu queixo era quadrado e a barba por fazer lhe dava um ar de masculinidade incontestável. Seus olhos, negros como jabuticabas, tinham um brilho fascinante.

      — Oui?

      — Pouvez-vous... Pouvez-vous prendre une photo de mon ami et moi devant la tour²?

      O sujeito esboçou uma coisa que eu conjecturei ser um sorriso e ficou me olhando. Como eu tinha uma peculiaridade congênita que todo mundo reparava (meu olho esquerdo era azul claro e o direito, castanho), achei que isso chamou sua atenção.

      — Olhos bicolores — ele murmurou.

      — É…! Eu nasci com heterocromia ocular — ri feito pateta.

      O estranho anuiu, direcionou seus olhos para meu iPhone e o pegou.

      — Façam pose — pediu.

      Fui pra perto de Sayaka. Fizemos uma pose descontraída e o cara fez um sinal de positivo.

      — Obrigada — agradeci.

      — Disponha.

      E inclinando a cabeça cortezmente, sorriu e seguiu seu rumo. Acompanhei-o com os olhos até ele se camuflar entre os transeuntes, minha boca semiaberta. Era um rapaz visivelmente mais velho que eu, talvez já com trinta anos, mas com um tipo de encanto que só artistas sentem.

      Que homem misterioso, pensei.

      No outro dia, passeei a pé pelo centro da capital francesa, olhando para as vitrines das luxuosas lojas de roupas. Não estava tão quente quanto ontem, mas optei por usar meus óculos de sol. Lá pelo meio dia, senti vontade de comer alguma coisa, e como estava em frente à uma lanchonete, entrei. Me dirigi ao balcão. As mesas estavam ocupadas, mas avistei no balcão uma cadeira alta livre ao lado de um homem que tomava café. Me dirigi até lá.

      — Excusez-moi, monsieur. Cet endroit est³…

      O cliente se virou e reconheci prontamente que era o mesmo homem que fotografou Sayaka e eu no dia anterior.

      — … Ocupado?

      — Por favor, sente-se — ele pediu.

      — Merci.

      Ajeitei meu bumbum na cadeira, apoiei meus cotovelos na mesa, fiz sinal ao atendente.

      — Me lembro de você. Ontem, na Torre Eiffel — ele disse.

      — Sim — respondi, encabulada.

      — Como você se chama?

      — Nicole. Nicole Nágila Rachid.

      No mesmo instante, me achei uma tonta por informar meu sobrenome. 

      — Você é árabe? Jordaniana, síria?

      — Não. Quer dizer…, meus avós são libaneses. Mas eu sou brasileira.

      Ele anuiu.

      — Há muitos imigrantes de países árabes na França — ele disse. — Estamos nos tornando muçulmanos.

      — Não corro esse risco. Sou cristã ortodoxa. 

      — Hum…

      — E você, como se chama?

      — Jean. Jean Giresse.

      Assim dizendo, ele tomou minha mão e a beijou. Minha face enrubesceu com esse gesto galanteador. Jamais vi um homem beijar a mão de uma mulher nos dias de hoje.

      — O que você faz aqui em Paris, Nicole?

      — Sou bailarina. Danço no Ópera.

      — Minha conjectura estava correta, então. Desconfiei por causa da sua postura elegante e graciosa.

      Como se não fosse possível, meu rosto esquentou mais um pouquinho, e ele pegaria fogo se o francês continuasse conectado em meus olhos.

      — E você, faz o quê?

      — Sou artista plástico. Pinto quadros, faço desenhos com carvão. 

      Já que eu não tinha como escapar ao encanto dos olhos negros dele, me arrisquei a um passo mais arriscado. Apoiei um dos cotovelos na mesa. Estreitei os olhos, atingindo-o.

      — Desenha o quê exatamente?

      Jean Giresse deu risada com um meneio de cabeça, tomou um gole de seu café.

      — Mulheres nuas. 

      Tentei imaginar como devia ficar uma dessas mulheres ao modelar nua diante daquele homem gostoso.

      — Uau! — fiz, surpresa.

      O atendente finalmente se lembrou da minha existência e veio de lá da copa pegar meu pedido. 

      Enquanto comia meu croissant e tomava o capuccino, de quando em vez olhava para a minha direita. Jean comia com a elegância característica dos franceses, seu charme discreto latente em cada pequeno gesto. 

      Por mais que eu tentasse fugir de seu magnetismo, sempre acabava flagrada por ele olhando-o, esquiva, e talvez achando graça na minha atitude tão adolescente, um sorriso espontâneo apareceu em seu rosto. Eu o imitei.

      Saímos do bistrô continuando a conversa que começamos dentro. Quebrado o gelo inicial, agora riamos, contávamos histórias. Parecíamos amigos. Era fácil gostar dele. Não. Não só isso. Era fácil confiar nele e correr o risco de se entregar a ele e se deixar ser desvendada. 

      Se eu fôsse a Danny, já teria me jogado de cabeça e me insinuado pra que ele me levasse para seu apartamento e me fodesse. Minha amiga era objetiva, prática, sabia fazer uso de seus atributos. Ela foi a única garota com quem fiz sexo. Mas eu tinha só quinze anos na época, estava me descobrindo como pessoa e tentando encontrar meu lugar no mundo.

      Agora, eu era adulta. Mulher feita. Tinha só dezoito anos, mas mulher feita, e sabia jogar.

      Só não queria parecer oferecida.

      Quando paramos em frente ao meu apartamento, fiz com que me olhasse, segurando sua mão.

      — Você disse que desenha mulheres nuas.

      — Sim.

      — Posso te pedir uma coisa?

      — Claro.

      — Gostaria que você me desenhasse nua.

      Agora meu rosto queimava de verdade. Mas não me arrependi. Jean sorriu com espontaneidade, segurou minha mão, a beijou.

      — Será um prazer desenhá-la. Faz tempo que queria retratar as linhas anatômicas de uma bailarina.

      — Que bom — sorri.

      — Vou lhe dar o endereço do meu ateliê — o francês me entregou um cartão que tirou do bolso da calça. — Se você puder ir até lá amanhã, estarei disponível.

      — Obrigada, Jean. Irei sim.

      Um pequeno silêncio se intrometeu entre nós, quebrado a seguir por uma despedida simples, com um aperto de mão.

      Entrei correndo dando pulinhos. Estava ansiosa pelo dia seguinte. Pra ser honesta, eu não estava ansiosa só por posar nua. Se bem que esse foi um dos muitos projetos que sempre tive. Mas ficar ali parada, sem nenhuma peça de roupa, olhando aqueles olhos negros cravados em mim, aquela boca tão sexy, devia ser inebriante.

      Tomei banho, me toquei intimamente pensando em Jean e senti o gozo quente por entre meus dedos se misturando com a água da ducha e me deitei, excitada, aguardando pelo dia seguinte, que não demorou a chegar.

      Cheguei de bicicleta à uma casa de tijolos a,vista, com uma escadinha bonita defronte a porta. Meu coração se remexia dentro do peito. Num instante eu estava fora, olhando para os lados, cautelosa, e no outro, estava sendo conduzida por Jean Giresse para uma sala pequena, decorada com um divã no centro e cavaletes para quadros. Um abajur estava aceso ao lado do divã, o que dava um ar intimista à sala.

      — Bonito — olhei em derredor, sorridente.

      — Aqui eu me refugio do mundo sem graça dos homens. Eu crio vida. Queria lhe mostrar alguns quadros meus, mas os vendo todos logo que pinto um.

      — Não tem problema. 

      Jean sorriu.

      — Você poderia tirar a roupa?

      Fiz sinal que sim com a cabeça. Tirei a camiseta azul, formando um bolo com ela e jogando-a num canto. Abaixei o short, o passei por meus pés, tirei os tênis e lhes dei o mesmo destino da primeira peça que tirei. Jean empinou o queixo, como que me lembrando que calcinha e sutiã também são peças de roupa.

      Inspirei e expirei. Desabotoei o sutiã e meus seios pequenos de mamilos rosados surgiram. Por último, abaixei e tirei minha calcinha cor laranja. Minha boceta não era toda depilada, eu sempre a conservava com poucos pêlos.

      Meu corpo nu se aquecia aos poucos. Jean fez sinal de positivo com a cabeça.

      — Quero que você fique em pé, com as pernas abertas — me orientava. — Empine seu bumbum, levante seus braços acima da cabeça e entrelace os dedos, como se estivesse se espreguiçando — obedeci às recomendações dele e fiz a pose.

      Jean se sentou numa cadeira, com as pernas cruzadas, apoiando nelas um bloco de desenhos. Abriu um estojo de pano, tirou um lápis carvão, e enquanto eu me mantinha parada, ele começou a me desenhar.

      Era estranho estar nua diante de um homem e este só ver um objeto de trabalho, uma modelo. Mas acabei ficando à vontade.

      Jean, por sua vez, depois de alguns minutos, pôs a mão na testa, resmungou alto e, se levantando, pôs o bloco na mesa. Sem me mexer, me perguntei o que havia acontecido.

      — Impossível, Nicole! — ele pôs as mãos na cabeça.

      E vindo até mim, meneou a cabeça em negação.

      — Não consigo te desenhar sem sentir vontade de foder você. Eu não consigo ser profissional, não consigo captar suas linhas com um olhar de artista. Sinto muito.

      Desfiz minha pose, sorri, me aproximei e toquei meu corpo nu ao dele.

      — Então, me foda — sutilmente meus braços envolveram seu pescoço.

      Os olhos escuros do francês mudaram o foco, me avaliando da cabeça aos pés e detendo na minha vagina. Me puxando pra si, fez seu pau cutucar de leve minha intimidade, o que me fez desenhá-lo ainda mais, com urgência. Nossas bocas se tocaram e aceitei seu beijo.

      — Vou te foder, Nicole.

      Ele se despiu rápido, igual um bailarino faz antes de trocar de figurino numa competição de dança. Fugindo às características dos franceses, que não se depilam, seu corpo não tinha nenhum pelo. Era perfeito pra mim.

      Jean botou uma camisinha em seu pênis, me fez deitar no divã. Afinal, o móvel teria uma utilidade. Sorri, maliciosa, levei meu indicador à boca e o molhei de saliva, pondo-o na minha boceta e fazendo uma leve massagem no meu clitóris inchado. Jean abriu a boca, arfando. Se ajoelhou à minha frente, enfiou dois dedos dentro de mim e com os outros três começou a massagear meu sexo, os grandes lábios encimados por meus pêlos castanhos.

      Gemi como uma putinha que eu sempre sonhava ser nas minhas fantasias com homens de quem eu não lhes imaginava os rostos, pois os únicos homens com quem eu convivia eram meus colegas bailarinos, e eles gostavam de pênis também.

      Jean me masturbou, pressionando meu clitóris, até que meu líquido melou seus dedos. Excitado, ele fez um oral delicioso em mim, lambendo minha boceta e chupando-a; pra me atiçar ainda mais, se deitou sobre meu corpo e me beijou, proporcionando a mim a satisfação de sentir ao mesmo tempo o sabor de sua boca e também o meu próprio gosto.

      Ele galgou seu corpo pelo divã, segurou minhas mãos por cima da minha cabeça. Esfregou seu pau duro no meu nariz, no meu rosto, pincelou na minha boca, ordem ordenou que eu a abrisse, e como sou uma garota obediente, o fiz. Sua glande chegou até minha garganta. Incapaz de me mexer, aceitei seu pênis entrar e sair da minha boca, e arfei quando ele a tirou. Era tão bom.

      Abri as pernas e Jean se arrastou pra baixo, se encaixando por entre elas. Abriu os grandes lábios, enfiou um dedo. Tirou. Então enfiou seu pênis na minha boceta. Minha sensação foi de ver estrelas. Única. Ele metia com vigor, mas sem ser bruto, segurando meus seios. Eu pedia mais, mais e mais.

      O melhor ficaria por último. Ele me virou no divã, me deitando de lado e de costas pra ele. Jean se encaixou atrás de mim, segurou uma das minhas pernas e a esticou pra cima, num ângulo de noventa graus, pra que meu ânus relaxasse. Um de seus dedos entrou no meu buraquinho, laceando-o.

      Jean encostou seu peito nas minhas costas, deu uma mordidinha de leve no lóbulo da minha orelha. Fechei os olhos. Sua glande se esfregou no meu cuzinho, e em microsegundos, já estava dentro de mim, com todo seu corpo cilíndrico e comprido.

      Meu corpo ia pra frente e voltava em sintonia com a rola que entrava e saia do meu reto. Ficamos por quase dez minutos fazendo anal.

      Por fim, gozamos juntos, e fechando os olhos, preenchida e satisfeita, a mão dele ainda segurando minha perna no alto e seu sexo amolecendo dentro de mim, respirei fundo e sorri, desejando ter mais sessões como aquela.

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Por favor, senhor¹

Você… O senhor pode, por favor, tirar uma foto da minha amiga e eu em frente à torre²?

Com licença, senhor. Este lugar está³…





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