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Conquistando o boy entregador

          P.o.v Angel 🌈

      Viajaríamos para competir em Posadas, cidade da província de Missiones, dali a três semanas, e Letícia queria repetir os resultados das últimas cinco edições do festival argentino: com pelo menos um de seus bailarinos com uma medalha.

      Naquele ano, além de mim, três bailarinas representariam a Letícia Ballet na Argentina: Jordana, uma garota ruiva e primeira bailarina do estúdio; Alice, uma bailarina careca (ela depilou a cabeça a laser, decidida a ter esse visual chocante pra sempre depois que seus pais a expulsaram de casa por se assumir lésbica). E uma garota negra, Bombom, de só dezesseis anos, que havia chegado há pouco tempo no estúdio e já havia ganhado várias competições de dança.

      Eu era o Primeiro Bailarino Estadual Sênior pela Promoarte SP e integrava o elenco da companhia principal do estúdio, portanto, estava acostumado com cobranças. Sabia lidar com pressão. Mas tinha dias que eu ficava estafado. Além de me dedicar desde manhã às aulas de balé, aos treinos e ensaios, de noite eu dava aula de stilleto para uma turma de garotas. Algumas delas não escondiam o desapontamento por saberem que nunca teriam chance comigo, já que eu era gay assumido.

      Naquela noite, depois de me despedir da Jordana e da Alice Chamowicz, entrei no vestiário da escola, me despi e liguei o chuveiro. Enquanto ensaboava meu corpo malhado e definido de bailarino, me lembrei de um coroa gato que vi num vagão do metrô de manhã, antes de vir para Perdizes. Ele era tão forte e tão impactante que sua lembrança ficou em mim.

      Todas as noites após a aula, eu fazia a pé o trajeto até a estação de metrô Palmeiras-Barra Funda. Conectava o fone de ouvido no celular e ligava uma playlist só com músicas techno. Ajudava a passar o tempo, além de me subtrair de participar como ouvinte de conversas chatas nos vagões.

      Desci na estação Sé e fiz baldeação na linha 1 azul, com sentido ao Jabaquara, e desci na estação Paraíso, de onde saí em direção à rua Eça de Queirós. Tirei os fones e os guardei num dos bolsinhos laterais da minha mochila. Eu alugava uma pequena casa nesta rua e morava sozinho, e faltando alguns metros para chegar, ouvi um grito atrás de mim:

      — Cuidado!

      Num impulso, me virei assustado e vi a silhueta de uma bicicleta de aplicativo vindo em minha direção, montada por um rapaz negro e de boné, com uma enorme mochila quadrada nas costas.

      Tudo o que pude fazer foi recuar dois passos, enquanto o ciclista freou bruscamente, parando a não mais que cinquenta centímetros de mim.

      — Você não me ouviu? — ele estava bravo.

      Pondo a mão no peito, ofeguei, me recuperando do susto aos poucos.

      — Eu não tive culpa, meu bem. Você é quem veio pra cima de mim — repliquei.

      — É claro. Bicicletas andam na rua. Era pra você estar na calçada.

      Olhei para o lado, sentindo todos os tons de vermelho cobrirem meu rosto branco. Merda! Ele tinha toda a razão de estar puto comigo: ao invés de estar na calçada, eu vinha andando ao lado dos carros estacionados – só que na rua. E tudo por causa de um trecho esburacado da calçada, do qual eu havia desviado.

      — Me desculpa, moço. Foi vacilo meu — murmurei, vexado.

      As sobrancelhas do rapaz se franziram, dando-lhe um ar de dureza. Eu gostava de rapazes bravos. E aproveitando que que ele me olhava como que me condenando, reparei melhor no material à minha frente, constatando que ele era bem gatinho. Seu cabelo era cortado em estilo militar, sua boca era carnuda, como a da maioria dos garotos negros que eu conhecia e seus braços tatuados eram grossos.

      Então, reparei melhor em seu rosto. Eu jurava tê-lo visto antes, há muito tempo. 

      Não era impressão. Meus olhos se abriram em surpresa.

      — Júnior?

      O rapaz estreitou os olhos.

      — Eu te conheço? — ele disse, desconfiado.

      — Claro que conhece. A gente estudou junto na Escola Estadual Vitória Spoladore, em Perdizes. Sete anos atrás. Lembra?

      A boca do entregador se escancarou, logo se transmutando num meio sorriso encabulado.

      — Angel? O garoto que fazia balé?

      — Isso, gato — dei a ele um sorriso.

      — Claro que eu me lembro. Você era uma peste na escola. Lembro daquela vez em que você levou uma revista de homens gays pelados e ficou olhando escondido, no vestiário. Aí o diretor entrou e te pegou no flagra. Cara, se ele não fôsse gay igual você, tinha dado merda.

      — Aquilo foi full constrangedor. 

      Júnior destensionou os braços no guidão da bike e relaxou os ombros. Arrumou o boné na cabeça, me fitou.

      — Tá morando aqui? — perguntou num tom casual.

      — Tô sim. Moro de aluguel numa casa de três cômodos.

      — Não quis continuar morando com seus pais?

      — Eu não. Odeio cheiro de graxa. E não suporto ficar ouvindo funk. Meus pais ainda parecem aqueles adolescentes que cagam e andam, que não querem amadurecer. Um cara refinado como eu não consegue viver com gente assim.

      Uma risada explode da garganta do garoto negro.

      — Tá namorando?

      Quando um rapaz pergunta a outro rapaz se este está namorando, isso às vezes quer dizer que ele tem algum interesse. Ou pode não significar nada.

      — Tô solteiro. Vida de bailarino é muito agitada — respondi.

      Quando eu tinha fins de semana livres – um artigo de luxo escasso nos últimos meses –, ia dançar na Boys and Bears, um bar gay na região dos Jardins. Eu conversava com homens, trocava beijos na pista de dança e ia para o fundo transar com eles, porém era tudo casual.

      — E você, Júnior? Tá namorando?

      — Não. Eu namorei uma mina lá da minha rua, a gente morou junto um tempo, mas a vaca pôs um par de chifres na minha cabeça e eu dei um pé na bunda dela.

      Para uma garota trair um cara tão bonito como o Júnior, ela tinha que ser muito idiota.

      Meus olhos se aventuraram pelo corpo do rapaz negro a minha frente, analisando cada detalhe. De repente, passei a imaginar aqueles braços segurando minha cintura enquanto trocávamos beijos, e em meio ao meu súbito e inconcebível devaneio, senti um incômodo na virilha.

      — Foi bom te ver, Angel. Agora preciso fazer duas entregas na rua Pelotas. Tchau — ao dizer isso, ele se impulsionou pisando no pedal direito da bike cor laranja e sumiu rapidamente do meu campo de visão, sem que eu tivesse tempo de pedir o número de seu telefone pra gente conversar.

      Um suspiro escapou esquivo por entre meus lábios. Fazia tempo que eu não via o Júnior. Sete anos. Na época, tínhamos só doze anos, e ele era o melhor jogador de futebol da nossa escola. Não éramos amigos íntimos, na verdade ele era um dos garotos idiotas que fazia bullying comigo por eu ser homossexual assumido. Porém, éramos só meninos. Não vale a pena a gente se ressentir por algo feito há anos.

      Ele tinha crescido e se tornado um rapaz alto e forte. Ao entrar em casa, depus minha mochila no chão e abri a geladeira, pegando uma caixa de suco de morango, que bebi.

      Daí me deitei de costas na cama, os braços atrás da nuca e olhos fixos no teto.

      — Júnior…! — suspirei.

      Abaixei minha calça larga de bailarino, junto com a cueca, ficando nu da cintura pra baixo, só de meias e tênis. Fechando os olhos, lembrando do sorriso do meu ex-colega, segurei meu pau com a mão direita e bati uma gostosa punheta, que sujou minha barriga. Por sorte nenhuma gota de porra caiu na minha blusa de moletom.

      — Merda! — praguejei ao me levantar, pisando na calça e cueca no chão e andando até a janela. A abri pra tomar ar fresco, me olhei por sobre o ombro para o espelho. Eu tinha uma bunda bonita, coxas bem esculpidas, era um cara alto e bonito. Meu pênis havia murchado depois que eu gozei, mas ele era grande. Dizer que eu era um garoto atraente não era convencimento da minha parte, mas a constatação de um fato.

      Olhei de novo pra fora, para as luzes dos prédios e para o alto, sorrindo como um garoto pateta.

      Não mais vi o Júnior nos dias seguintes, e fiquei chateado. Achei que nosso reencontro não passou de um engodo, um acaso que não se repetiria e que o melhor era continuar me dedicando ao balé.

      No sábado, único dia em que eu voltava mais cedo para casa, optei por pedir comida árabe pelo whatsapp. Os pais da Nicole, minha ex-colega e atual solista do Ópera de Paris, tinham um restaurante ali perto e serviam pratos deliciosos da cozinha sírio-libanesa. Só que como eu estava suado e fedido, resolvi pedir por telefone.

      Tomei um banho rápido, me enxuguei e vesti uma cueca vermelha, camiseta branca e short azul. Calcei um par de meias e tênis Olympikus, me penteei em frente ao espelho.

      Recebi uma notificação, me avisando que meu pedido havia chegado. Corri para abrir a porta, e de repente o mundo passou a girar mais rápido do que eu podia acompanhar. Júnior estava diante de mim. Lindo. Escultural. De bermuda e boné, e uma baby look preta apertada que marcava seus músculos oblíquos.

      — Oi — eu disse, surpreso.

      — Oi. Então, você mora aqui? — ele parecia tão surpreso quanto eu.

      — Sim. Entra.

      Sai do lado pra que ele passasse com sua mochila quadrada enorme, após prender a bicicleta com cadeado num poste. Ele me ofereceu um meio sorriso, ao que retribui com um olhar longo e o conduzi até a sala.

      — Aqui está — ele me estendeu a sacola contendo o prato, os talheres de plástico e a lata de Sprite. — Moussaka. Bom, o pagamento foi feito por Pix, certo? — confirmei com a cabeça.

      — Obrigado — recebi meu pedido.

      Ficamos em silêncio. Um silêncio opressivo, que como uma maldição, precisava ser quebrado. Ao mesmo tempo que algo o impelia a sair (talvez o dever com seu trabalho, sua ética profissional), também o mantinha ali. Um sorriso tímido insistia em ficar em seu rosto e eu compreendi que precisava agir.

      — Bonita casa — Júnior olhou panorâmica mente.

      — Quer conhecê-la? — me atrevi.

      E adiantando dois passos, toquei meu corpo no dele, pus minhas mãos em seus ombros. 

      — O que vai me mostrar primeiro? — disse com malícia.

      — Meu quarto, claro.

      Puxei-o pela mão até o quarto e fechei a porta. Júnior me segurou pela cintura, me puxou pra si, fazendo meu pau encostar no dele. Meus braços se cruzaram por trás de seu pescoço, e como numa cena de filme, sem explicação, nossas bocas se tocaram. O beijo durou tempo suficiente pra eu sentir uma combustão ser gerada dentro de mim, fazendo meu pênis endurecer e doer de tanto desejo por aquele garoto negro e perfeito.

      Uma de suas mãos escorregou pela minha lombar, apalpou minha bunda e abaixou meu short e minha cueca juntos. Atrevidamente, ele apertou minhas bolas e segurou meu pau, o que me fez soltar um gemido e puxá-lo ainda mais pra mim, querendo mais contato.

      Júnior afastou meu corpo só um pouco, tirou sua camiseta e também sua bermuda e cueca, ficando só de tênis. O que eu vi só confirmou minha desconfiança: ele tinha um pênis maravilhosamente grande e grosso, totalmente levantado.

      Excitado, atirei minha camiseta no chão junto da minha cueca e do meu short e me sentei na beirada da cama. Também fiquei só de tênis e meia. Ele se sentou do meu lado, e depois de uma troca de olhares, voltamos a nos beijar, só que agora segurando o pau um do outro.

      Caralho! Eu estava a ponto de subir pelas paredes. Gemia como só como costumava fazer quando estava com muito tesão, e pondo as mãos em seus ombros, o fiz deitar na cama e me debrucei sobre seu corpo. Minha boca desbravava a dele. O pau dele se friccionava no meu. Minhas pernas se esfregavam nas dele.

      Inverti a posição do meu corpo sobre o dele. Olhei aquela rola comprida, escura e grossa, e sem titubear, comecei a chupá-la e a lambuzá-la de saliva, fazendo movimentos de vai e vem com a minha cabeça. Júnior não ficou atrás; abrindo minhas nádegas, enfiando um dedo no meu ânus, trilhou um caminho de pecado com sua língua até chegar ao meu sexo. Ele também me chupou. E era bom com a boca.

      Fizemos meia nove por quase dez minutos. Nossas rolas ficaram envernizadas de tanta saliva, estávamos ofegantes e com mais vontade um do outro.

      Júnior saiu debaixo de mim, fez com que eu me sentasse na cama e me segurou pelo queixo. Me beijou, proporcionando a mim o gosto do meu próprio pênis, sorriu.

      — Fica de quatro pra mim. Vou comer seu cuzinho — o garoto negro sorriu.

      Percorri com a língua um canto ao outro da minha boca, ri. Me virei de costas para o Júnior, dobrei meus joelhos na cama, abri as pernas. Júnior se arrastou ofegantemente sobre a cama, encaixou suas pernas atrás das minhas, se apossou da minha cintura com seus braços fortes.

      Ele lambeu meu ânus e inseriu um dedo, fazendo-o ir bem fundo. Cuspiu de novo. Sabendo o que viria a seguir e antevendo que seria algo forte e intenso, respirei, relaxei meu esfíncter. Júnior me apertou ainda mais, para que eu não fugisse, e soltando um gemido, enfiou seu pênis no meu cu. 

      Soltei um ronco surdo. Doeu, mas menos do que eu imaginava, talvez por eu estar com muito tesão. O pênis entrou tão fundo dentro de mim que era como se tivesse preenchido meu intestino e atingido minha barriga. Mas era tão bom. Tão visceral. Eu me sentia vivo.

      Alheio ao que eu sentia, Júnior tirou seu pênis de dentro do meu reto e o enfiou de novo, agora mais fundo. Fez isso seguidamente, cada vez mais rápido. À cada estocada, seu membro parecia maior e mais grosso.

      — Mais! Mais! — eu implorava, de olhos fechados, segurando os lençóis suados da cama.

      Júnior segurou meu pau, me punheteou a fim de que meu prazer aumentasse. 

      Nossos gemidos se intensificaram, até que eu gozei na mão dele e ele gozou dentro do meu ânus. Olhei por sobre meu ombro e vi seu esperma quente jorrando de dentro do meu reto e tornando imprestável o lençol da minha cama.

      — Puta que o pariu, foi da hora — ele disse, se deixando cair do meu lado.

      — Foi — sorri, concordando, entrelaçando minha mão na dele.

      Ofereci-lhe um olhar de gratidão pelo sexo gostoso que me proporcionou e lhe dei um selinho na boca.

      Júnior se vestiu e pôs a mochila nas costas. Ele ainda tinha várias entregas para fazer e eu não queria que ele tomasse um puxão de orelha por ter ficado por quase trinta minutos fodendo comigo.

      Nos despedimos com um beijo, e quando ele fechou a porta atrás de si, me deixei cair de costas, com a lombar no braço do sofá; nu, só de tênis e meias e com um sorriso no rosto.

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