Um Presente Inesperado 1/2
Um presente inesperado
De Suzana, Suzy, Su...
Entre desejos de feliz natal, me despeço do grupo barulhento do escritório. Entro no meu cubículo, abro novamente meu Mac, mas não são planilhas que ele exibe. Levanto minha cabeça e vigio por cima das paredes baixas, que dividem como baias os micro escritórios, todos estão longe conversando, ninguém está prestando atenção em mim. Não sei o que tanto esse pessoal vê no natal e papai Noel, quando chega essa data, todos enlouquecem. Eu venho de um orfanato, e essa era a época em que todos éramos expostos como animais de circo, para que as madames pudessem exibir fotos de damas caridosas para a sociedade. Então...não, não acredito nem em Natal e muito menos, "é claro" , em papai Noel. A única coisa boa dessas datas é o feriado. Isso sim eu não sé acredito, como amo.
Deixo de olhar a bagunça e, volto minha atenção ao que realmente me interessa: minha biblioteca do Kindle. Babo de forma descarada ao ver em minha frente minha ultima aquisição: Blake, "que homem é esse"? Eu ainda vou acabar denunciando essas autoras por propaganda enganosa, nos fazem sonhar com homens que não existem. Com um ultimo olhar para ver se não tem ninguém por perto, volto a minha vista para o lugar, onde eu havia interrompido minha ultima leitura. Porque só as mocinhas dos livros têm homens como ele? Eu já estava toda molhada me contorcendo como uma enguia, um pouco mais e eu vou acabar entrando no computador, vou empurrar essa mocinha de lado e tomar lugar dela. Aff.
"— Você está quase gozando, posso sentir. Não se segure — rosnou ele, intensificando as lambidas. A língua áspera deslizava sobre o clitóris sensível, tirando gemidos inimagináveis de sua garganta. Olivia pôde sentir a primeira vibração do orgasmo que se iniciava, gemeu, se contorceu, delirou. — Isso, assim mesmo que se faz pequena; me dê tudo. — Ela explodiu.
— Blake! — gritou e, nesse momento, teve certeza de que não só o andar ouviu, mas o edifício inteiro.
— Mais! — Ela já o conhecia, ele nunca se conformava que gozasse só uma vez. Esperava que estivesse mais sensível para invadi-la, deslizando de uma vez até o fundo, aproveitando a lubrificação do orgasmo latente. Com isso, conseguia arrancar dela não só um segundo orgasmo, mas intensificava o primeiro, fazendo-a gemer e gritar sem se importar com nada, totalmente fora de controle. — Isso, grite.
Olivia apoiou as mãos no encosto do sofá, tentando manter o equilíbrio. A saia estava totalmente enrolada na cintura. A calcinha arrebentada tinha parado no assento do sofá na altura dos joelhos. Da blusa, não sabia se tinha sobrado algum botão. As taças do sutiã estavam baixas, deixando os seios à disposição das mãos de Blake, onde elas estavam nesse momento. Estava completamente entregue, enlouquecida, disponível para ele. Não satisfeito com beliscar, apertar e amassar desceu uma mão até clitóris e o torturou também, enquanto torcia os cabelos, puxando-a com força de encontro a ele. Por fim, parecia ter encontrado a posição que queria, pois a cada investida puxava e um gemido, um rosnado e uma nova maldição eram soltos direto no seu ouvido. Ela sabia que Claire deveria estar ouvindo, pois tudo que os separava era uma porta de madeira. Para seu desespero, percebeu que não estava se importando; pelo contrário, gritava e gemia cada vez mais alto. Estava tão excitada, tão louca, que tinha certeza absoluta de que se Tomaz, Joe ou qualquer outra pessoa abrisse a porta e entrasse, não se importaria, continuaria mesmo com todos olhando. Sentiu quando ele se preparou para gozar, as estocadas se aceleraram e tudo se intensificou. Sentiu o pau dele crescendo. Com uma última estocada, ele juntou os corpos e assim, ficou vibrando.
— Minha. Minha. Minha. — A cada afirmação, sentia que ele se despejava dentro dela, marcando-a. Seu clitóris parecia ter decidido que ele que estava no controle, pois pulsava e, com cada pulsação, arrancava um gemido de sua garganta, fazendo-a contrair-se, apertando-o sem precisar da ajuda dela. Ela não controlava mais nada.
Lentamente, deslizaram até ficarem deitados, completamente encaixados. Ficaram no sofá do escritório como se estivessem na intimidade do quarto, como se não houvesse nenhum perigo de alguém entrar. Se bem que seria pouco provável alguém entrar depois de todo o escândalo que tinham feito. Sentiu-o deixando-a. Involuntariamente, voltou a se contrair, tentando retê-lo. Não queria que ele se fosse.
— Você quer mais, pequena? — A risada dele acariciou seu ouvido. — Eu não tenho problema, podemos começar tudo de novo.
— Nossa que fogo é esse? — Creek, meu coração doe, quando percebo que acabo de quebrar meu Mac, bati a tampa com tanta força que tenho certeza que está todo estilhaçado por dentro.
— Inferno Brooke! Isso é jeito de chegar perto das pessoas? Parece uma cobra: "na realidade ela é a cobra da empresa". Todos tem pavor dela. "Já transou com todos os chefes, e se gaba dizendo que, se alguém a chatear ela irá direto a um deles".
— Você não deveria estar lendo em seu horário de trabalho – e sem pena, ela cospe esse veneno em cima de mim.
— Não estou mais no meu horário de trabalho, "vaca", e não estou lendo, só estou desligando tudo para sair. — Sorrio. Se acreditou ou não, é problema dela, qualquer coisa eu juro até a morte, que é mentira.
— Pelo pouquinho que li, parece bom. Você pode me passar o link? — Claro "querida.".
Ela sai para destilar seu veneno em outras baias, e eu começo a árdua tarefa de me preparar para a saída. Os scarpins darão lugar a uma bota com salto baixo, mas que vão até o joelho. A blusa de seda desaparecerá debaixo de um enorme pulôver de lã tricotado por alguma tribo indígena, gorro, cachecol, luvas e em cima de tudo isso, um casaco de dez quilos. Olho meu reflexo através do espelho do banheiro feminino, "patética". Eu estou mais parecida com essas enormes bolas coloridas de natal, se o casaco fosse vermelho eu acabaria sendo confundida com a maçã, símbolo de Nova Iorque. Bom eu já estou preparada para enfrentar o ar congelante das ruas de Nova Iorque.
Dou mais um abraço nas minhas eufóricas colegas e saio. O ar frio faz com que eu ajuste ainda mais meu casaco, sinto meu nariz congelando e as baforadas de ar quente que saem da minha respiração são logo transformadas em neblinas congeladas. Enquanto caminho, vou cruzando com compradores de última hora, todos correm carregados de sacolas, e pacotes cheios de laços coloridos. Poderia pensar que por estarem atrasados exibiriam caras de mal-humoradas, mas não... Eu vejo amostras de dentes sorrindo, por todos os lados.
Cruzo a rua escorregadia, passando por entre os carros, o ar gélido faz com que eu puxe com mais força o gorro sobre minha cabeça. Parece que haverá uma nevasca, ainda bem que no dia seguinte não vou precisar sair de casa, já que Nova Iorque possivelmente amanhecerá enterrada em neve.
Paro em frente a uma vitrine e todos os manequins parecem sorrir para mim, me pedindo para comprar as peças luxuosas que exibem: Não amigas, aqui não, essa é a quinta avenida, aqui só madames compram, eu faço parte do staff de vendedoras, e nem é de loja física, eu vendo por internet, nada de glamour. Minha cara se repuxa em uma careta, ao me desviar de um casal que caminha apressado, puxando cada um a mão de um garotinho, que berra, grita e esperneia, pedindo não sei o que.
Mas meu olhar gruda no objeto atrás de uma vitrine, uma calcinha que parece feita de bolacha de gengibre toda enfeitada com rendinhas. Sinto minha testa doer, pois sem perceber bato minha cabeça força contra o vidro quando vejo a abertura na parte da frente de onde parece estar jorrando mel, ao lado está um enorme pau de chocolate negro e da cabeça jorra algo parecido com leite ou chocolate branco, e a base está adornada com duas cerejas. "É permitido exibir isso em uma vitrine"? É pornografia pura, e mesmo assim não consigo tirar meus olhos do enorme pau de chocolate. "como eu queria um desses".
— Nossa minha vontade agora e de comer essa calcinha e lamber todo esse mel que esta escorrendo, mas não dela e sim de você. — Em vez de me sentir ofendida, giro toda boba em direção a voz grossa de puro tesão em minhas costas. Pela forma que eu estava babando pelo pau, ele devia imaginar que eu já estava para lá de molhada.
— E eu juro que chuparia todo esse leitinho que está se derramando, mas claro seria de você. — O que? — Mais vermelha que o gorro do papai Noel, encaro o casal que se lambe atrás de mim.
Completamente atordoada, sem saber onde esconder minha vergonha e empurro a porta da lojinha sacana e entro. Coloco a mão sobre meu peito tentando voltar minha respiração ao normal. Aquele pau gigante junto com aquela voz fizeram meu clitóris berrar, por ajuda. Já faz tempo que ele não recebe um mimo que não fosse do meu dedo. "Tadinho" então quando vê essas coisas simplesmente pira.
Dentro da loja olho ao meu redor, e meu desespero aumenta, nunca tinha visto tantos paus juntos "tudo bem que são apenas de brinquedo". Pequenos, grandes, finos grossos, com veias, sem veias, torto, reto... Eu estou na Disneylândia dos paus.
Imagino minha noite de natal solitária em frente à Tv, assistindo reprises de series antigas. Será bom mudar um pouco, usar outra coisa que não seja apenas meus dedos. Dou de ombros olhando ao redor, ninguém me conhece. Pego o primeiro pau, pacote: quer dizer caixa, que encontro, e olhando para qualquer lugar que não seja à cara da atendente entrego a ela o pau, quer dizer: a caixa.
— Mais alguma coisa? — ela pergunta fingindo não perceber minha cara de paisagem.
— Hum? ah... não, é só isso mesmo. — Que mais eu posso querer? Já não basta o pau? Bem se ele viesse acompanhado de um corpo, talvez.
— É que para esse tamanho geralmente levam um bom lubrificante. – nesse momento me digno a olhar para o pau, caixa, XXXX EXTRAGRANDE. Minhas Pernas bambeiam, e mesmo que minha calcinha tivesse se empapado automaticamente eu não vou dar esse gosto a minha vagina. Ela pode chorar à vontade. Nunca vou comprar um monstro desses.
— Ok pode colocar o lubrificante, o gel anestésico, agulha, linha de sutura e tudo que precisar, e embrulha para presente, quero fazer uma brincadeira com uma amiga, rsrsrsrsr — sufoco o gemido e travo minhas coxas, quando sinto que meu clitóris disparou a latejar de tanto entusiasmo.
— Claro. Espero que sua amiga aproveite. — ela completa com uma piscada infame, e eu dou a ela o melhor sorriso amarelo que podia. Ao sair anotarei o nome da loja e nunca mais volto a passar em frente.
Dou a ela meu cartão, pego o comprovante e enquanto ela faz o pacote de presente, começo a bisbilhotar: uniformes de babas, enfermeiras, coelhinhas, empregadinhas safadas; "dispenso"; uma estante com mais paus, passo o dedo pela veia grossa: "uau" incrível como eram perfeitos, mais uma vez aperto minhas coxas, gostaria de saber como a garota consegue trabalhar nesse lugar, faz menos de dez minutos que eu estou na loja e durante todo esse o tempo passei pensando em como me aliviar. Giro uma esquina e dou de cara com um semideus.
Um manequim vestido de papai Noel com o casaco aberto exibe uma ereção de tirar o folego, pena que está coberta com o gorro, olho ao meu redor, a atendente agora está ocupada atendendo o casal safado que tinha resolvido entrar. Levo minha mão retiro o gorro e dou uma bela apertada, apenas para sentir a rigidez, "Oh Deus que coisa mais deliciosa, quente, macia, dura" de tão perfeita eu podia jurar que é real.
Não imaginava em como já tinham avançado no quesito brinquedinhos especiais, ainda com um olho na atendente, e outro pau começo a friccionar, e ele se se desliza como se fosse de verdade. incrível! Se eu não tivesse tanta roupa tentaria algo mais ousado. Mesmo assim levo minha mão entre o casaco e deslizo sobre meu clitóris, e gemo de prazer. Ouço os clientes se despedindo e resolvo acelerar a massagem do membro do manequim, ao mesmo tempo em que fricciono meu clitóris sobre meu jeans.
— Continue, estamos quase lá. — Arregalo meus olhos para o papai Noel, e com o susto dou um o salto para atras derrubando assim uma estante inteira atrás de mim, mas não espero para ver o estrago, apenas o rosto do desgraçado do papai Noel tarado.
Disparo correndo entre as estantes, passo como um furacão pelo casal que já estava de saída, atropelo um senhor que está entrando: "sai da frente velho safado" bato minha cara na porta. Já estou pra sair na rua, quando me lembro do meu "presente". Não, depois de tudo que passei eu não ia deixar meu brinquedo. Giro meu corpo quase derrubo de volta o mesmo casal, o senhor tenta me segurar, mas me desvio dele como se fosse uma contorcionista. Pego minha sacola e repito o mesmo ritual, atropela um, derruba outro, bate nariz na porta e, e por fim estou na rua.
Quando penso que o pior já passou levo um belo de um escorregão, e minha bunda se achata na calçada coberta de neve e gelo. Me levanto me equilibrando como posso, passo a mão pela minha bunda dolorida, arrumo meus cabelos, ajeito meu gorro, faço uma rápida verificação para ver se não falta nada: sim meu orgulho ficou para trás trancado dentro da loja: " mas ele pode me chamar à vontade nunca mais volto para busca-lo", já a vergonha? Bem... ela está me acompanhando, na verdade está sendo arrastada pela calçada, enquanto eu tento continuar meu caminho pelas ruas apinhadas. E a minha sacola, essa sim, continua firme embaixo do meu braço.
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Continua------>
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