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Arte Maldita

Arredores de Eugene, Oregon, EUA.

...

O barulho dos trovões e a queda de um raio fez com que clarice saltasse assustada, era uma noite chuvosa aquela, estava sozinha em casa, sua mãe ainda estava na empresa e seu pai viajando a negócios no exterior. Tinha ligado e pedido a stacy, sua melhor amiga, que dormisse em sua casa mais a garota já tinha compromisso. Iria dormir na casa do namorado.

Raios assustadores e trovões de estremecer caiam lá fora juntamente com a chuva torrencial. Pensara em pegar seu carro e ir embora mais aquela chuva e raios que clareava toda a fazenda e seus arredores tomando o cenário semelhante ao de um filme de terror preto e branco.

Revirando os olhos ela largou o telefone já quase sem bateria, e se aconchegou no sofá, cobriu as pernas com uma manta e encheu uma taça de vinho e bebeu, respondeu algumas mensagens e voltou a olhar para a TV.

Sentiu os olhos pessarem sonolentos e adormeceu. Acordou minutos depois ao ouvir o barulho de vidro caindo na cozinha, alarmada ela olhou em direção ao cômodo escuro e engoliu em seco ao ouvir o barulho de algo batendo. Erguendo-se ela desligou a TV e tentou ascender as luzes da sala mais estas não funcionavam. Olhou para a janela e xingou ao perceber que os raios haviam danificado a torre de energia da pequena vila composta por fazendas e chalés.

Com o coração acelerado ela tremeu ao notar que o celular estava sem bateria e sem rede de chamadas. Se algo ruim acontecesse não poderia ligar para a polícia ou para sua mãe. Estava sozinha ali.

" Droga de zona rural..." Xingou ela e pegou um pequeno lampião que havia próximo a lareira, pegou um pé de cabra que havia no canto e saiu na ponta dos pés. Talvez o vento houvesse aberto a porta e algum animal entrado a procura de alimento, pensava enquanto caminhava em direção ao cômodo.

Entrando na cozinha ela iluminou a sua volta e fechou a porta que batia devido ao forte vento, o vidro da porta havia quebrado durante as batidas e o vento derrubado algumas panelas e copos de vidro. Soltando a respiração pesada ela colocou a mão sobre o coração acelerado e sorriu incrédula.

Ela colocou o lampião sobre a mesa e pegou as panelas do chão e as guardou, juntou o vidro quebrado e o colocou na lixeira. Aquela casa velha e distante da cidade pertencia aos seus avós e por está triste devido o fim de seu relacionamento, tinha ido ali para esfriar a mente e se recuperar. No entanto, se arrependeu no momento em que começará a chover.

Precisava de um tempo sozinha. Pegando o lampião velho e o pé de cabra ela voltou a sala e pegou o celular sobre o sofá, pegou algumas velas na gaveta de um criado mudo e ascendeu. Subiu as escadas velhas que rangiam enquanto ouvia o som da chuva e dos trovões.

Pensara em voltar para a cidade mais a chuva tornava a estrada de terra escorregadia e perigosa, não queria ficar atolada no meio do nada. Entrando em seu quarto ela fechou a vidraça da janela e ascendeu algumas velas, um raio cortou o céu lá fora iluminado o quintal e ela sentiu um arrepio.

Deitou-se e se cobriu com seu lençol. Respirou fundo e fechou os olhos e cochilou. Iria embora na manhã seguinte, tinha decidido esquecer tudo que acontecera entre ela e seu namorado e seguir em frente. Ouvindo o som dos trovões ela acordou novamente ao perceber que as velas estavam apagadas. Sonolenta e no escuro ela tremeu quando um raio cortou o céu novamente e iluminou o quarto.

Tateou no escuro a procura de seu celular e sentiu um arrepio, pegando o celular sobre o criado mudo ela tentou ligar o aparelho mais já estava completamente sem bateria, sentiu um arrepio quando outro raio iluminou o quarto e ela notou algo parado em um quanto.

Ascendeu as velas assustada e respirou profundamente ao perceber que era apenas um casaco preso em um cabideiro. A chama da vela tremeu quando ela soltou a respiração e sorriu. Deitou-se e encarou o teto escuro e engoliu em seco quando notou algo no teto, a coisa pequena caiu sobre seu lençol seguida por várias outras. Eram pequenos e rastejavam em sua direção, pulou para fora da cama e correu em direção a porta, tentou abri-la mais parecia emperrada, tentou várias vezes até que conseguiu abrir e sair para fora, correndo, ela desceu as escadas e pegou as chaves do carro e estava prestes a correr em direção a porta quando ela se abriu de uma vez e um vento frio entrou apagando todas as velas e derrubado o lampião acesso sobre o criado mudo.

Um raio caiu e iluminou a sala pelas janelas e ela ouviu o som da escada velha rangendo atrás de si mesma, lágrimas escorriam em seus olhos, sentiu um arrepio e se virou, a coisa estava parada na escada, o corpo flácido, as roupas rasgadas e sujas, a boca torta e sangrando, um rastro com terra e lama se acumulando atrás dela, larvas caiam de um buraco em sua testa, seus olhos brancos eram assustadores. Há dias vinha tendo pesadelos e até se sentindo perseguida, mais sabia que era apenas sua mente.

Pelo menos era isso que seu psicólogo dizia durabte as seções. Tudo não passava de medo e fobia. Tinha medo de escuro e fobia de insetos e larvas. Aquilo era apenas sua mente.

Sentindo o coração acelerar Clarice tentou se mover mais não conseguiu, sangue saia de seu nariz, urina escorreu por suas penas, com gritos entalados em sua garganta ela fechou os olhos e os abriu novamente e respirou aliviada ao perceber que era apenas sua imaginação. Ascendendo as velas ela fechou a porta e se sentou no sofá, sentiu algo escorrer em seu nariz e tremeu ao ver os dedos sujos de sangue, o pijama molhado, sentiu algo rastejar em seus pés e quando percebeu haviam pequenas larvas andando por sua pele, haviam várias delas em tudo, em seus pés, braços e saindo de seus ouvidos, e mesmo no escuro ela sabia que eram larvas e insetos, um raio clareou a sala novamente exibindo o cenário de podridão a sua volta e ela sentiu a bile subir por sua garganta, começou a vomitar sangue misturado a larvas e areia até não conseguir mais ficar em pé. Tropecou e caiu em meio a nojeira de sangue, larvas e vômito.

Sentiu seus olhos doer, como se algo rastejasse em sua pálpebra inferior e estivesse saindo, então notou quando uma mosca saiu de seu olho e depois de seu ouvido, tentou gritar ou se levanta mais não tinha forças, tossiu enquanto mais moscas saiam de sua boca.

Deslizou no chão em meio aos insetos e larvas enquanto sangue saia de feridas profundas em seu corpo. Um novo raio caiu lá fora, a chuva aumentará e o vento arrebentara a porta, apagando as velas novamente e deixando-a no escuro enquanto ela agonisava em meio às larvas e o cenário de podridão.

🕯🕯🕯🕯

Três semanas antes....

Os sussurros nos corredores da escola eram audíveis a qualquer um, embora o diretor e a direção escolar houvessem sensurado os comentários sobre os dois alunos mortos em um lago e o corpo de uma aluna desaparecida a meses encontrado apodrecendo com larvas e insetos ao redor, parecia que ninguém se importava em esconder seus comentários sobre o assunto.

Os familiares das vítimas ainda não haviam se recuperado das perdas e nem a escola. Ambos os três estudantes eram pessoas gentis e educadas, inteligentes e jovens, o diretor harmon e até mesmo a polícia local estavam chocados com a brutalidade dos crimes.

Por ser a xerife e representante local, sua mãe Dayene havia proibido-a de sair de casa a noite. Tinha intensificado a segurança nas ruas e em locais públicos e fechados. Alguns policiais haviam feito rondas pela floresta e em volta do lago a procura de alguma pista dos suspeitos dos assassinatos mais não encontraram nada.

Tanto os garotos quanto a garota haviam sido torturados antes de morrerem, os cadáveres apresentavam diversos cortes em seus corpos, cortes profundos e brutais. Os jornais falavam sobre haver um possível estripador de adolescentes na pequena cidade, a polícia acreditava em um serial killer, um psicopata doentio e que vivia nas redondezas.

Isso por que além de matar suas vítimas ele deixava os corpos em meio a sujeira como a garota assassinada na antiga fazenda dos avós, ou como o corpo dos jovens que ele havia cortado ao meio e jogado aos peixes em um lago.

Mais bem lá no fundo ninguém sabia o que estava acontecendo. Ambos os jovens estudantes vinham de famílias ricas e poderosas, até mesmo uma equipe de investigação especial mandada pelo pastor e tio de uma das vítimas não tinha respostas para aquilo.

A polícia havia acionado um toque de recolher em toda a cidade. Havia aumentado a segurança de suas rondas noturnas e a segurança de todas as escolas do local como medida preventiva. Mais nada adiantara. Todos os cidadãos estavam com medo. Ninguém sabia quando o possível assassino atacaria.

__ Eu aposto cinco dólares como o assassino de Clarice deu uma boa olhada nela e em seus olhos verdes antes de arranca-los. E aposto como ele cortou Kley e Ben um em frente ao outro. __ Mandy ouviu Peter dizer e rir ao lado dos outros dois garotos e garotas. Em silêncio Mandy apenas inspirou profundamente e sorriu antes de beber seu cappucino. __ Eu ouvi a polícia dizer nos jornais que não acharam nem mesmo pegadas ou digitais no local, e que os corpos estavam mutilados e em decomposição. Parece até vudu. A senhora Melton disse a polícia que Clarice estava tendo pesadelos e que se sentia perseguida.

__ O pai de Kley e Ben também disse a mesma coisa. Mais na minha opinião os três estavam apenas eufóricos e se sentindo culpados pelo susto que deram em pamela Dreyfus. __ Disse Suy. Olhou para os lados e sussurrou. __ Eu e Betty vimos no dia em que eles empurraram a Pami do barco de passeio e ela machucou o supercilio e o rosto em uma pedra. Tinha sangue por todo lado e ela estava desesperada achando que tinha ficado menstruada. Todo mundo riu naquele dia. Era só uma brincadeira.

Sorrindo o garoto imitou o rabo de cavalo da garota com as mãos no alto da cabeça.

__ Ei suy, se você quiser eu posso te emprestar meus cálculos da aula de álgebra assim você não precisa se afastar dos treinos de segunda, há há há.__ Disse o garoto e Suy revirou os olhos. Embora odiasse aquela garota e seus óculos de graus ridículos não queria que ela morresse. __ Eu ainda acho que ela tinha uma queda pelas beldades do campus.

Sorrindo Suy e Betty quase cuspiram seus chicletes de morango. Mandy se engasgou com seu Cappucino enquanto Peter dava tapinhas em suas costas.

__ Ah para isso não tem graça. __ Disse Mandy. __ Além disso acredito que não foi esse o motivo dela se suicidar . Parecia que ela não tinha superado a morte da irmã.

__ Aposto como ela fantasiava com a irmã também.__ Disse Betty e sorriu assim como os dois garotos ao seu lado. __ Esse negócio de beijar meninas é nojento. Muito nojento. Eu preferia ter meus lábios queimados com fogo e ferro quente do que ter beijar uma garota.

__ E eu concerteza me jogaria do telhado se tivesse que namorar ela.__ Disse Landon.

__ Certo pessoal parem de falar nisso. Isso é nojento. Tenho outra notícia melhor que o massacre de Clarice.__ Disse Suy ao se sentar ao lado de seu namorado Daniel. __ Vocês ficaram sabendo da festinha de malrice hoje depois do toque de recolher. E vocês não vão acreditar, eu consegui os ingressos para todos nós. Vai ter uma festa secreta na piscina dos mikals hoje depois das dez.

__ Aeh. É disso que todos precisam. Uma festa pra animar a todos e tirarem o cheiro de funeral de todos .__ Disse Daniel e socou o ar. __ E eu vou levar a minha gatinha linda aqui.

Acrescentou ao beijar suy no rosto. Sorrindo Betty e seu namorado Landon se ergueram e começaram a correr um atrás do outro e gritaram irritados enquanto o sinal do final de intervalo berrava por toda a escola como uma trombeta ridícula e barulhenta rompendo com a folga de vários estudantes preguiçosos e sonolentos.

__ Você vem Mandy ? __ Perguntou Ian enquanto ajudava Mandy a se levantar. Sorrindo gentilmente ela pendurou a mochila de livros nos ombros e o encarou.

__ Eu passo. Fui muito mal na prova de álgebra e tenho que esutdar para o próximo teste. __ Disse a garota enquanto caminhava. Mesmo que fosse a festa não ficaria por muito tempo e ela ainda se sentia desconfortável por ficar próxima de Ian. Afinal os dois haviam terminado. __ Mais acho que você deveria ir. As festas da Amber são as melhores daqui. E mesmo a Xerife Dayene jamais me deixaria ir.

Disse ela e sorriu antes de entrar no corredor que levava as classes de aula. Olhou uma última vez para trás e sorriu. Olhando-a tristemente o garoto suspirou e entrou na classe de aula quando o professor chamo seu nome.

✂️✂️✂️✂️✂️

__ Acho que vai chover.

Disse Suy e bebeu sua bebida. Fazia frio e seu nariz parecia que ia congelar. A pele arrepiada. Os olhos sonolentos.

__ Isso só deixa as coisas mais interessantes.__ Ela ouviu seu namorado dizer antes de beijá-la. Sabia muito por que Daniel e ela estavam naquela festa.

Mais não tinha conseguido seguir com o plano de ter sua primeira vez com ele. Ainda não se sentia preparada, por isso havia pedido que ele lhe desse mais tempo. Depois de alguns minutos tinham saído e encontrado Betty e Landon aos beijos no quintal.

__Você acredita mesmo nessas coisas?

Ela ouviu-o dizer enquanto arrumava os cabelos ruivos e curtos. Vestia um vestido curto e vermelho, saltos altos e pretos. Desde a separação dos pais ela havia decidido revelar seu lado rebelde visto somente por seus amigos mais próximos.

__ Acredito em que ? __ Perguntou ela e se sentou em uma cadeira de balanço velha. Tomou mais um gole de cerveja.

__ Em vudu. Sabe o lance de macumba essas coisas? __ Disse ele e sorriu assim como Betty.

__ Eu não acredito, apenas disse vudu hoje pela manhã por que não tinha pistas na cena do crime. __ Disse ela e voltou a beber. __ Acredito que quem colocou as larvas na vagina da clarice e decepou o pênis de Ben e Kley ainda está por aí.

__ Eu concordo com a Suy. Alguém viu a Mandy. __ Perguntou Betty e acenou para Ian que dançava uma música agitada ao lado de uma garota. __ Parece que alguém está solto na pista hoje.

__ Bem se a Mandy não quer tem quem queira. __ Comentou Suy e gritou ao erguer sua bebida para o alto assim como Betty. __ A Mandy é muito para para ficar perto de alguém como Ian. E mesma a xerife Dayene a mandaria morar com o pai em Los Angeles.

__ Um brinde a isso então. __ Disse Betty. __ A pura Madeleine Cox.

__ Um olá para a noite das vadias.

Dizeram as duas em uníssono. Ambas usavam roupas idênticas mais com cores diferentes.

Pareciam preparadas para a noite do pijama, até mesmo a animação.

Daniel ascendeu um cigarro e começou a preparar as bebidas. Tomando um pouco de cerveja ela ouviu uma garota gritar enquanto era lançada na piscina cheia de espuma pelo namorado. Revirando os olhos ela observou quando Landon pegou Betty nos braços e correu em direção a piscina.

__ Acho que preciso ir ao banheiro. Você vem comigo amor. __ Disse ela ao se erguer. Tremeu quando sentiu sua cabeça doer. __ Acho que vou vomitar.

Não esperando pela resposta do namorado ela correu em direção a casa de Malrice que dançava e gritava com algumas garotas sobre um sofá.

__ Hey Rice onde é o banheiro. __ Perguntou ela e o garoto já quase bêbado e drogado apontou para as escadas.

__ Segundo andar, última porta no corredor. __ Disse ele e sorriu animado assim como as garotas a sua volta.

Passando por várias pessoas ela, ela pós a mão sobre o estômago e começou a subir as escadas, encontrou a tal porta no fim do corredor e abriu, se curvou sobre o vaso sanitário e começou a vomitar, sentiu o imundo gosto amargo de cerveja e tremeu, apertando o botão da descarga ela ligou a torneira da pia e molhou o rosto, lavou a boca e estava prestes a sair quando notou um pequeno corte acima da sobrancelha. Pegou um lenço ao lado da pia e limpou o filete de sangue que saia.

Jogou o lenço fora e notou quando um novo corte surgiu em sua bochecha esquerda, este era maior. Para alguém considerada uma das beldades locais por seu rosto e corpo, as cicatrizes deixadas por aqueles cortes lhe trariam problemas. Molhando o rosto novamente ela se afastou da pia ao notar a água suja de sangue haviam pequenos cortes em suas mãos, e em seus lábios. Sentiu um gosto amargo em sua boca e voltou a vomitar, tremeu ao notar que vomitara sangue.

Tentou pegar seu celular e pedir ajuda mais a bateria havia acabado, tentou abrir a porta mais não tinha forças, suas mãos e pernas estavam ficando dormentes quando um corte grande fatiou seus joelhos que sangrava e doía, caindo no chão ela tentou gritar mais um corte surgiu em sua boca e ela cuspiu vários dentes e a ponta de sua língua.

Notou algo parecido com uma sombra se arrastar por baixo da porta e arregalou os olhos enquanto tentava falar. Piscou os olhos e percebeu que era apenas sua imaginação e o efeito do álcool.

A dor dos ferimentos fazia com que agonizasse enquanto mais cortes surgiam por suas pernas e braços até que não pudesse mais se mover, sangue inundava e escorria pelo chão do banheiro enquanto a música alta invadia seus ouvidos seguido dos gritos eufóricos dos jovens que passavam pelo corredor. Chorando ela sentiu seus olhos aderem e então o espelho do banheiro se partiu fazendo com que os cacos perfurassem seus olhos.

Alguns minutos depois a porta do banheiro foi aberta e os gritos de uma garota apavorada ecoaram em meio a euforia da festa.

🕯🕯🕯🕯

No sonho Mandy corria em desespero em meio a um cemitério cheio de cobras e escorpiões que saiam das catacumbas, sangue caia do céu inundando o chão e a grama enquanto ela era perseguida por algo. Caindo em uma cova aberta ela sentiu seu corpo doer ao notar que estava deitada em uma cama de vidro e facas afiadas que cortavam seu corpo.

Gritando eufórica ela tentou se erguer mais foi puxada por algo.... Acordou assustada e suando com o barulho do celular ecoando dentro do quarto escuro. Ascendeu o abaju e pegou o aparelho. Era sua mãe.

__ Alô. Mamãe o que aconteceu? __ Disse e ela olhou a hora no despertador. Jogou alguns livros para fora da cama e coçou os olhos.

__ Madeleine me diz que você está casa filha ? __ Disse sua mãe e pode ouvir o barulho dos carros buzinando ao longe. __ Me diga que não foi a nenhuma festa secreta com Suy e Bethany ?

__ Eu estou em casa mãe, estava estudando e acabei dormindo. __ Disse ela ao se erguer um pouco. __ O que houve? Você está vindo para casa?

__ Sim. Quero que fique em casa até eu chegar. __ Disse a xerife nervosa e preocupada. __ Não saia meu bem. Eu estou chegando em meia hora.

__ Está bem mamãe.

Disse ela antes da mulher desligar. Colocando o celular sobre o criado mudo ela apagou o abaju novamente e fechou os olhos, tentou voltar a dormir mais não conseguia pegar no sono. Pensou em seus amigos e no que haviam dito sobre Clarice e os irmãos Hansons. Havia visto a foto dos jovens no jornal, eram terríveis e assustadoras.

Fechando os olhos ela suspirou e voltou a dormir enquanto um vento frio entrava pela janela entre aberta do quarto. Embora fossem com cruéis com os calouros e as vezes até irritantes nenhum dos três mereciam morrer daquela forma. Se perguntou se os três haviam sido punidos por Deus ou pelo diabo. Sonolenta ela inspirou profundamente e voltou a dormir.

🦋🦋🦋

Uma semana havia se passado desde o assassinato de Suy e tanto mandy quanto seus amigos ainda não haviam superado o ocorrido, Suy era a quarta vítima de um maniaco insano e imprevisível. Segundo a polícia e as investigações o assassino com festa estava na festa, ele havia aproveitado a multidão de jovens estudantes bêbados e eufóricos e abordado Suy enquanto ela ficava sozinha no banheiro.

O corpo de sua amiga havia sido mutilado, os olhos tinham sido perfurados pelo vidro do espelho do banheiro, a porta da língua arrancada, e os olhos fatiados. Ela tinha sangrando até morrer enquanto pessoas dançavam do lado de fora. Ninguém havia visto algo ou alguém suspeito, e todos os presentes, inclusive o namorado da vítima tinham álibis, o que tornava a captura do assassino ainda mais complicado. Daniel e
ainda estava em choque e assustado.

O pastor Reginald havia convocado todos a um culto para orarem pelas almas dos mortos, e que Deus protegesse a todos. A xerife também havia intensificado o toque de recolher e fechado a escola até que o assassino fosse capturado. Os moradores de Eugene e arredores estavam com medo e apavorados.

__ Não saiam de casa crianças. __ Ela ouviu o pastor dizer enquanto as pessoas ais poucos deixavam a igreja. Aproximando-se do carro de polícia da xerife Cox ela observou Daniel fumar um cigarro ao lado de Betty e Landon e se aproximou.

__ Hey Mandy como você está?__ Perguntou Betty e a abraçou apertado. Os olhos da garota estavam vermelhos e inchados. __ Ouvir dizer que a xerife tem aprisionado você a sete chaves.

__ Ela acha que é mais seguro assim. Além disso ninguém sabe quando o maniaco vai atacar novamente. __ Disse ela e suspirou. Observou Daniel soprar a fumaça do cigarro e o encarou. __ E você Daniel, como está?

__ Tentando entender como a Suy morreu. Eu deveria ter ido ao banheiro com ela, mais estava bêbado demais pra acompanha-lá.__ Disse o garoto e olhou para o lado. Lágrimas rolaram em sua face novamente e Landon o abraçou. __ Eu deveria ter ido com ela.

__ Hey, cara vai ficar tudo bem. A gente tá aqui com você.__ Disse Landon tristemente. __ Ela era nossa amiga. Não merecia morrer daquela forma.

__ Eu sinto falta dela. __ Continuou ele antes de enxugar as lágrimas. __ Eu só quero que o desgraçado que a matou pague pelo que fez.

__ Minha mãe e a polícia irão pegar esse miserável. __ Disse Mandy e tremeu quando um calafrio a atingiu. Olhou para onde sua mãe conversava com os pais de Suy e se abraçou. __ Parece que encontraram uma ligação entre os crimes e uma pista na estrada hoje cedo. Mais é sigilo.

__ Espero que eles encontrem o miserável.

Disse Daniel e saiu em direção a camionete de seu pai, o policial Delawe. Se despedindo de Betty e Landon Mandy voltou para perto do carro de sua mãe, as mãos nos bolsos do casaco, um gorro preto na cabeça. Observou a xerife entrar na igreja ao lado do pastor e sentou-se em um banquinho proximo a uma árvore.

Com o tempo todos haviam deixado o pátio da igreja, Betty e Landon já haviam ido a muito tempo, e com a exceção dela sua mãe e o pastor a pequena igreja estava vazia, um vento frio balançou os galhos das árvores e arrastando algumas folhas no chão.

Sentindo que alguém se aproximava ela olhou para trás e não viu ninguém, se ergueu e olhou a sua volta, notou alguém caminhando cabisbaixo em direção a floresta e sumir entre as árvores, a julgar pela estatura e corpo por um momento pensara está vindo Suy, seguindo pela mesma direção ela notou que a pessoa havia começado a correr rapidamente até sumir no meio da floresta.

Apoiando-se em uma árvore ela soltou a respiração ofegante enquanto descansava, esfregou as mãos para se aquecer e olhou a sua volta, tinha se distanciado da igreja e ao que parecia, estava perdida. Ouviu passos e olhou a sua volta, não via nada além de árvores.

__ Oi, tem alguém aí? __ Perguntou ela e tentou ligar para sua mãe mais havia esquecido o celular no carro. Ouvindo os passos novamente ela sentiu um arrepio e começou a andar apressadamente.

Gritou " Olá tem alguém aí " várias vezes até perceber que estava cada vez mais distante da igreja. Não sabia mais por onde havia vindo, sentiu o cheiro de terra molhada e o som do rio ao longe e voltou a andar, Iria anoitecer em breve e ficar ali não era seguro. Notando uma pequena e velha cabana próxima ao rio ela se aproximou cautelosamente.

Era a antiga cabana dos avós de Rachel Solens, uma garota humilde da escola, a garota morava sozinha e trabalhava em uma lanchonete a noite para se sustentar, desde a morte dos avós ela havia se distanciado de todos que conhecia, raramente ia a igreja ou aparecia em eventos, e com a exceção de Pamela Dreyfus, sua melhor amiga ela não tinha mais ninguém.

Se aproximando da cabana ela bateu na porta e notou que a porta estava aberta. Era escuro dentro, um escuro aterrador e que a fez recuar, tinha medo do escuro, e de locais apertados.

__ Olá, tem alguém em casa. __ Gritou ela e empurrou a porta de madeira pesada. __ Rachel? É você? Olá?

__ O que você quer?

Disse alguém e ela olhou para trás assustada e com medo. Um homem velho segurando uma cesta com cogumelos e ervas estava parado próximo a um tronco de árvore caído e marcado pela ação dos roedores. Engolindo em seco ela apontou para a casa velha.

__ Queria saber se havia alguém em casa. Pensei ter visto alguém caminhar nesta direção e pensei que fosse Rachel. __ Disse ela e colocou as mãos dentro do casaco.

__ Rachel foi embora. Foi morar com os tios em Boston. __ Disse o velho rudemente e se virou para sair. __ Vá embora menina, este lugar não faz bem a almas como a sua. E fique longe desta casa velha. Ela tem segredos que o homem não pode explicar.

Assustada ela sentiu um arrepio quando um vento balançou as portas da casa velha e olhou para trás, encarou a casa velha e tremeu.

__ Senhor... __ Disse ela ao olhar para a frente, mais o velho havia desaparecido.

Com medo ela se afastou da casa e começou a andar apressadamente ao notar uma trilha nos fundos da casa. Era a trilha que levava até a cidade. Caminhando apressada, se perguntou sobre o que velho queria dizer com alma como a sua. Mais talvez se referisse ao fato de ela uma vez ter morrido.

Quando era apenas uma criança tinha ficado em coma por dias, em algum momento ela lembrava de ter saído de sei corpo e está ao lado da cama olhando para si mesma no hospital enquanto sua mãe chorava desesperada. Se perguntou quando Rachel havia deixado a cidade, e por que. Mais talvez fosse o fato de não ter mais ninguém ali que a entendesse.

Quando votou para casa já era tarde, e sua mãe a esperava preocupada, não mencionará nada sobre a cabana, o velho ou o vulto próximo a igreja. No fim das contas Rachel havia de fato deixado a cidade, e estava em Boston.

🦞🦞🦞

__ Hey Land dá pra abaixar o som da TV? __ Landon ouviu sua irmã mais velha resmungar do quarto ao lado do seu e revirou os olhos.

Sua irmã mais velha trabalhava meio período em uma livraria e namorava um cara mais velho que morava em Nova York, ela odiava quando ele aumentava o som e atrapalhava sua conversa com o homem. Mostrando a língua quando ela bateu várias vezes na parede ele desligou o som e perguntou seu celular.

Como a xerife havia fechado a escola e outros estabelecimentos, todos os jovens da cidade deveriam estar em casa agora. Era uma medida preventiva contra o assassino.

__ Oi bebê. O que está fazendo? __ Perguntou ele quando Betty atendeu o telefone. __ Sentido a minha falta?

__ hunn. Sim eu estou. __ Disse ela manhosa do outro lado. Ao longe ele pode ouvir o som de uma TV ligada. __ E você está com saudade?

__ Sim. Queria que você tivesse aqui agora. Meu pai trouxe lagostas em conserva. __ Disse ele amavelmente enquanto se sentava em um lado da cama. __ Você já jantou ?

__ Sim. Mais ia ser legal comer com você agora. __ Disse ela e suspirou. __ Minha mãe vai usar o telefone, tenho que desligar amor.

__ Tudo bem. Tenha bons sonhos hoje a noite bebê. __ Disse ele ela sorriu. __ Eu te amo.

__ Eu também.

Desligando ele jogou o telefone para o lado e começou a comer. Havia pelo menos dois anos que ele é Betty namoravam, planejava se formar e casar com a garota. A amava muito. Colocando um pouco de comida na boca ele respondeu algumas outras mensagens e mandou uma mensagem para Daniel.

Voltando a comer ele sentiu um gosto amargo na boca e olhou para a comida no prato, haviam larvas saindo da lagosta e dos frutos do mar, sentindo a bile subir por sua garganta ele vomitou na sexta de lixo e tremeu. A comida cheirava a podre agora, jogando o que restara no lixo ele se deitou enquanto sentia o infame gosto amargo.

__ Droga de restaurante. __ Disse ele e bufou irritado. Ainda bem que sua namorada não havia visto aquilo. Betty teria ficado horrorizada.

Fechando os olhos ele sentiu sua garganta arder e estava prestes a se erguer quando sua respiração falhou, era como se algo tampasse suas vias respiratórias, sentiu o rosto inchar e pinicar. Caiu no chão enquanto sufocava.

🦞🦞🦞🦞

Guardando seu material escolar Mandy conferiu as mensagens em seu celular e o guardou antes de se deitar e apagar o abajur, fechou os olhos e lembrou-se das palavras do velho na floresta. Aquelas malditas palavras tinham reverberado o dia todo em sua mente.

Depois de descobrir que Rachel havia deixado a cidade ela havia informado a Betty, conversara um pouco com Daniel que ainda não havia superado a morte de Suy e depois de alguns minutos sentiu o sono começar a nublar sua mente. Mais estava inquieta demais para dormir. Sua mente a levava sempre a pensar na cabana, nas palavras do velho e no que Suy havia dito sobre vudu.

Sorriu incrédula ao se erguer e tocar a testa. Com certeza aquilo era uma piada, não acreditava naquelas coisas. Desde pequena sempre fora incapaz de acreditar em ocultismo, vida após a morte e Magia negra. Nem mesmo o fato de ter ficado inconsciente e jurar ter visto seu corpo em uma cama de hospital fora o suficiente, sempre pensara que aquilo era uma alucinação. Um sonho ruim.

Mais agora, com aqueles acontecendo bizarros e sem explicação, estava começando a questionar sua própria credulidade. E se aquilo, de fato, fosse alguma magia negra, e se alguém estivesse fazendo aquilo por algum motivo. Tentou pensar em alguém que pudesse ter motivos para atingir a ela e seus amigos mais não conseguia pensar em ninguém.

Ligando o computador ela digitou Ocultismo e Magia Negra e começou a ver os artigos e publicações, alguns até mesmo ensinavam técnicas que segundo os sites era cem por cento eficaz, tinha até mesmo quem dissesse que aquilo trazia a tal pessoa amada. Mais nada era comparado ao que acontecera aos seus amigos. Pesquisando um pouco mais afundo sobre mortes misteriosas e vudu ela finalmente encontrou algo.

Algumas pessoas acreditavam que caso alguém morresse devido a magia negra ou vudu as verdadeiras causas da morte jamais seria confirmado. Aquilo era um absurdo e inexplicável. Lembrou-se da morte de Clarice e dos garotos no lago, e de Suy na festa, a polícia não havia encontrado pistas do assassino, e nem mesmo digitais nas cenas dos crimes. Também não haviam suspeitos pela região.

O que a levara a acreditar que talvez, fosse possível alguém está fazendo alguém tipo de magia para atingir seus amigos. Lembrou-se do vulto que havia perseguido na floresta, da antiga cabana dos avós de Rachel, e de Pamela Dreyfus caindo na água enquanto todos riam dela. Além de Rachel, Pamela era a única com interesse em Zodíaco e ocultismo. E com uma morta e a outra fora da cidade, não conseguia pensar em ninguém mais.

Pegando seu casaco e celular ela olhou para o luz no quarto de Ian e respirou fundo, o garoto morava na casa em frente a sua, e ao que parecia estava ouvido música enquanto estudava, pensara em ligar para Betty ou Daniel, mais Ian talvez a ouvisse melhor que os outros.

Pensou em seus amigos e decidiu procurar o garoto. Minutos depois de cruzar a rua ela bateu a porta do garoto e sorriu quando ele abriu a porta.

__ Podemos conversar um pouco ?

Disse ela e ele sorriu animado e um pouco surpreso, depois de dias sem se falarem ou discutirem ele parecia bem menos tenso e preocupado.

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__ Então você acredita que alguém causou a morte de Clarice e dos outros através de magia negra?__ Ela ouviu o garoto e sorrir incrédulo.

Andando de um lado a outro do quarto ela tocou em alguns livros e depois observou o pequeno lagarto em um viveiro e respirou profundamente antes de voltar a encarar o garoto.

__ Sim, eu acredito nisso. __ Disse ela e sentou-se em uma poltrona reclinável. Pegou um pequeno caderno de anotações na escrivaninha e um lápis e o encarou. __ Olha você não precisa acreditar se quiser, nem eu mesma sei se acredito. São apenas suposições.

Suspirando ele deitou em um lado da cama e a encarou.

__ Está bem, eu vou ouvir você. __ Disse ele e sorriu amavelmente. __ Me conte tudo que descobriu até agora.

__ Bem, comecei a fazer essas suposições quando a Suy mencionou sobre os avós de Pamela Dreyfus sabe, serem ciganos. Ouvi dizer que a senhora Pen fazia coisas como exorcismos e essas coisas. __ Começou ela, colocou uma mexa de cabelo atrás da orelha. __ Todas as mortes começaram depois da morte de Pami, e foram justamente os mesmos que riam dela e praticamente causaram o acidente que a matou.

Escrevendo o nome de Pamela Dreyfus no centro da folha ela escreveu os nomes de Ben, Kley e Clarice mais abaixo, depois o de Suy mais abaixo.

__ Isso até que faz sentido. De fato os três fizeram aquela brincadeira sem graça com a Pamela, mais e Suy, onde ela entrar nisso? __ Perguntou ele seriamente e se sentou.

__ Suy, Betty, Daniel e Landon estavam lá também, eles riram da garota, ela foi a maior chacota do passeio naquele dia. __ Disse ela ao relembrar das cenas da garota caindo na água, o sangue escorrendo em sua testa e de seus gritos apavorada. __ Todo mundo naquele maldito passeio riu. Eles não tinham o direito de fazer aquilo com ela. Foram cruéis.

Ninguém além dela, Ian e Rachel se dispuseram a ajudar a pobre garota. Ainda lembrava de seu choro e de suas mãos frias trêmulas enquanto chorava no banheiro. Para todos tinha sido um pequeno acidente em um passeio da escola, mais para a garota ferida e humilhada tinha sido algo difícil de acreditar. Mesmo Clarice e seus amigos não haviam sido punidos.

__ Tudo que você disse realmente faz sentido. Mais supondo que houvesse alguém fazendo a tal coisa. __ Disse ele e cruzou os braços pensativo. __ Quem você acha que faria isso? Não podemos esquecer que a Pamela está morta, e além dela e seus avós ninguém mais sabia sobre ocultismo por essas bandas. Eu sinceramente ainda acho que a xerife Daiyene está certa sobre a possibilidade de um serial killer.

__ Eu não consigo pensar em alguém. No início pensei que talvez pudesse ser a Rachel, elas eram melhores amigas, e gostavam dessa coisa de horóscopo e leitura de mão. Falavam sempre sobre vida após a morte, sobre maldições e carma.__ Disse ela e suspirou. __ Mais ela foi embora. Esta em Boston com os tios. Pamela não tinha mais ninguém, além dos avós falecidos. Você sabe de alguém que poderia conhece-lá?

__ Eu lamento mais não. Pamela era muito fechada. __ Disse ele. __ Ela também não tinha parentes próximos. __ E seus avós por sempre serem reclusos se mantia afastados morando próximo a floresta.

Em silêncio Mandy lembrou-se do velho da floresta e tremeu. Aquele velho com certeza sabia de algo.

__ Sabe, tem um velho que vive na floresta, perto da antiga casa dos avós da Pamela. __ Disse ela e se ergueu. __ Algo me diz que ele poderia saber de algo. Afinal, você sabe, dizem que ele vive na floresta e que faz chás de ervas e bebe sangue de animais na lua cheia. Que assim como os avós de Pamela é descendente de antigos ciganos que já viveram nessa região.

Sorrindo incrédulo ele se ergueu e caminhou até a janela, ascendeu um cigarro e a encarou.

__ São apenas boatos. Ele inventou as histórias para as pessoas ficarem longe de sua cabana. __ Disse ele e sorriu, soprou a fumaça do cigarro. __ Mais digamos que isso exista, como se para isso?

__ Eu li em um site que muitas vezes é preciso que a pessoa que está fazendo a magia negra seja parada ou morta. __ Disse ela e engoliu em seco. __ Se isso realmente estiver acontecendo, precisamos parar a pessoa, antes que mais alguém morra.

Jogando o cigarro fora, ele fechou a janela e a encarou.

__ Temos que avisar Betty e os outros. E Mandy, é melhor ficamos de olho em todos. Se você estiver certa, a pessoa por trás disto com certeza conhecia Clarice e outros. __ Disse ele. __ Também não podemos mais confiar em ninguém. Quem mais sabe sobre isso além de mim e você? Contou pra sua mãe?

Suspirando ela fechou os olhos.

__ Por enquanto somente você sabe disso. Se eu contar com minha mãe ela pensara que estou usando drogas. __ Disse ela e ele sorriu descontraído.

__ Ótimo. __ Disse ele e a encarou.

__ Pode ser qualquer pessoa. Alguém que gostasse de Pamela. Eu não sei...__ Disse ela e apertou os lados da cabeça. Sua cabeça doía e o sono estava começando a surgir. __ Não consigo pensar em algo. Isso tudo é tão confuso.

__ Você está sozinha em casa? __ Perguntou ele e ela acenou com a cabeça. Olhou para sua casa pela janela e tremeu quando um raio cortou o céu noturno. __ Por que não dorme aqui? Meus pais não estão em casa só voltam na semana que vem.

__ Eu não sei, se é uma boa ideia. __ Disse ela e ele a abraçou apertado.

__ Eu não vou fazer nada. Não vou tocar em nenhum assunto. __ Disse ele e beijou sua testa. __ Vamos apenas dormir. Além disso ainda estamos juntos não é mesmo?

__ Sim.

Murmurou ela e sorriu. Pelo menos não iria dormir sozinha em casa.

✂️✂️✂️✂️

A notícia da quase morte por asfixia com comida de Landon havia chocado a todoso, Betty e Daniel haviam decidido ficar ao lado do garoto no hospital enquanto Mandy e Ian iriam até a cabana dos avós de Rachel a procura de alguma coisa útil capaz de provar suas teorias.

Depois do relato de Daniel e o que ele havia visto e sentido durante sua quase morte, não fora tão difícil para os outros dois acreditarem na suposição formulada por Mandy e Ian, todos as teorias e suposições formadas pelos quatro se ligavam de alguma forma a alguém tentando mata-los.

Clarice havia sido morta uma semana antes de Kley e Ben, segundo a polícia ela havia morrido depois de uma descarga elétrica na antiga casa dos avós, Kley e Ben havia morrido por afogamento no lago, o mesmo lago onde Pamela Dreyfus havia se machucado e quase se afogado durante o passeio da escola. E Suy, ela tinha tido uma overdosse depois de ingerir álcool e maconha na festa, tinha perco o equilíbrio, caído e batido no espelho do banheiro e os cacos caído em seu pescoço.

Mais aquilo era o que a polícia acreditava, no início a suposição de ter um assassino nas redondezas caçando e matando adolescentes havia aterrorizado a todos, mais agora depois da morte de Suy, as suposições haviam mudado e o caso dado por encerrado. Não haviam pistas, não havia uma única evidência que comprovasse a existência do assassino. As quatro mortes haviam acontecido por acaso e descuido dos próprios jovens.

Mais os quatro amigos sabiam perfeitamente que alguém estava provocando aquelas mortes, e por vingança. Quem quer que fosse o executor, queria vingança.

🪓🪓🪓

__ Ian e Mandy já voltaram?

Daniel ouviu Landon perguntar enquanto Betty descascava uma maçã. Daniel jogava um jogo em seu celular sentado próximo a janela.

__ Não. E eu estou ficando com medo. Penso que talvez devêssemos ter ouvido Suy. E se alguém fez mesmo isso e matou os três? __ Disse Betty, nervosa e visivelmente abatida. __ Sabe eu tenho tido alguns sonhos bizarros, ontem eu sonhei que caia em um poço escuro e cheio de água.

Entregando a maçã a Landon ela beijou sua testa e ele sorriu. Deitou-se novamente e respirou profundamente.

__ Eu também. E Suy também. No início achei que fosse apenas imaginação, que estava ficando louco. Mais ontem eu tive a impressão de ver alguém dentro do meu quarto. __ Disse Daniel. __ E ontem eu jurei ter visto Pâmela, parece que ela quer se vingar por todas as vezes que rimos dela e de Rachel.

__ Mais Mandy e Ian nunca riram ou fizeram brincadeiras com ela. Todos que estavam no passeio viram quando ela se desequilibrou e bateu a cabeça e começou a sangrar, Mandy, Ian e Rachel até tiraram ela da água e ajudaram ela a se controlar. _ Continuou Betty. __ Eu não queria rir dela, é só que achei engraçado a forma como ela viu o sangue e se desesperou achando que estava mestruada.

__ Acho que ela passou a me odiar depois que eu rejeitei sua confissão. __ Disse Landon. __ Quem sempre fazia piadas e pregava as peças eram Kley e Ben, e foi Clarice quem disse que ela estava sangrando.

__ É mais não tem como ela está viva. Todos viram ela morrer naquele dia. E Rachel, ela está em Boston. Com a excessão das duas não sei de mais ninguém que iria nos atacar assim. __ Disse Daniel e se ergueu. __ Eu vou até o terraço. Preciso fumar um pouco. Me avisem se Ian e mandy voltarem.

__ Ok. Toma cuidado.

Disse Betty e ele saiu. Sozinha ela deitou em um sofá cama e fechou os olhos, estava cansada e com sono. Desde a morte de Suy não conseguia dormir bem, e agora com Landon hospitalizado tudo havia piorado.

🪓🪓🪓

__ Não tem nada aqui. __ Disse Ian ao sair da cabana velha ao lado de Mandy.

Com a excessão de alguns móveis velhos e cheios de poeira não havia nada de estranho na cabana. Não havia velas, nem livros, e nem nada que levasse a alguma sessão de ocultismo no sótão embaixo da cabana. Enquanto Ian procurava pistas na cabana, Mandy havia tentado alguma informação com o velho que havia visto antes.

Mais ele não sabia de nada, o velho parecia completamente leigo ao que ela perguntava. E quando voltara a cabana Ian a esperava do lado de fora.

__ Eu também não consegui nenhuma informação com o senhor Peyton. __ Disse Mandy e conferiu a hora em seu relógio. __ Está ficando tarde. É melhor voltarmos para o hospital. Betty e os outros devem está preocupados.

__ É você tem razão. É melhor voltarmos.

🪡🪡🪡🪡

Soprando a fumaça do cigarro Daniel fechou os olhos e sentiu a brisa fria do vento soprar seus cabelos. Desde a morte de Suy não vinha conseguindo dormir bem, olheiras escuras estavam começando a escurecer os bolsões em volta de seus olhos.

__ Daniel. __ Ouvido um sussurro ele abriu os olhos e observou alguém parada próximo ao parapeito do terraço do hospital. Ao longe era como se visse Suy. Os braços abertos enquanto o vento soprava seus cabelos. __ Daniel... Venha comigo.

__ Suy... Suy é você...

Disse ele e correu quando ela se jogou para baixo. Curvando-se no parapeito ele estendeu a mão e parou ao perceber que não havia ninguém lá baixo. Não havia um corpo espatifado no chão. Ainda com a mão estendida ele sentiu algo frio segurar sua mão e gritou quando o que quer que fosse o puxou para baixo.

●●●●●

__ Betty, eu sinto como se algo rastejasse em meu estômago. __ Betty ouviu Landon dizer enquanto duas enfermeiras o prendiam a cama e um médio tentava ajudá-lo.

Estava dormindo quando os gritos de dor de Landon a acordaram. Ele se debatia sobre a cama, os olhos saltando, saliva saindo da boca. A dor que sentia era insuportável. Seus gritos haviam atraído uma enfermeira que passava no local e está buscado ajuda.

Encostada na parede e com medo, as mãos trêmulas ela colocou as mãos na boca enquanto sentia as pernas tremerem. Aquilo tudo era muito assustador. Ao lado da cama de Landon, havia uma sombra negra o observando.

__ Landon... Doutor o que está acontecendo. __ Disse ela e o médico pediu que ela saísse da sala.

Dando um passo a frente, ela se curvou de repente com as mãos na barriga e gemeu, sangue saia de sua boca enquanto ela apertava a região do estômago. Abaixando-se ao seu lado preocupada e com medo uma enfermeira chamou o médico e gritou quando Betty cuspiu sangue novamente.

__ Me ajudem... __ Gritou ela. A voz fraca e falha. Landon agonisava sobre a cama enquanto sangrava.

__ Você está bem senhorita. Comeu algo que a fez passar mal.__ Perguntou a enfermeira e ela tentou se erguer. __ Precisamos tirar essa garota para outro lugar. Ela está vomitando muito sangue.

__ Meu Deus o que está acontecendo. __ Disse a outra enfermeira quando a frequência cardíaca de Landon começou a cair. Desespero e tensão tomava conta de todos. __ Estamos perdendo o garoto.

__ Doutor, tem alguma coisa errada. Eu sinto como se houvesse uma faca me dilacerando por dentro. __ Disse Betty ao expelir sangue novamente, lágrimas molhavam seu rosto enquanto sangrava. __ Tá doendo muito. Landon. Acorda Landon.

Sentindo um arrepio Betty tremeu quando o médico olhou para a enfermeira e balançou a cabeça de forma negativa. O monitor da frequência cardíaca de Landon totalmente vermelha e imóvel.

__ Landon... Não... __ Gritou ela e tentou se erguer. Mais como se algo rastejasse em seu corpo ela se curvou novamente e gritou.

__ Landon... __ Sussurrou ela enquanto convucionava.

🪡🪡🪡🪡

Se aproximando do hospital Mandy saiu do carro ao lado de Ian, acompanhado de sua mãe. Depois de não conseguirem nenhuma informação ela e o garoto haviam ligado para a Xerife Dayene e relatado tudo que haviam investigado até ali. No início a xerife achará que tudo não passasse de uma invenção criada pelas crianças.

Mais ao receber a ligação de um policial avisando que um garoto havia se jogado do terraço do hospital, e de que uma garota havia convucionado até a morte enquanto vomitava agulhas, as coisas haviam mudado e ela decidido acreditar em sua filha. Aquilo explicava a falta de digitais e DNA no local dos crimes.

E por mais que não acreditasse em magia negra, o que via agora era preocupante e assustador . Nem mesmo os médicos conseguiram acreditar ou entender o que havia acontecido. Como explicar as várias agulhas no estômago de Betty, como explicar o arame farpado enrolado no coração de Landon, como explicar o suicídio de Daniel.

Ninguém sabia aqueles jovens haviam de fato morrido ou quem havia feito aquilo. Mesmo tendo investigado tudo, e mesmo acreditando em Mandy, não conseguia pensar em alguém tão cruel. A polícia havia vasculhando a antiga cabana dos avós de Pamela Dreyfus, mais não havia nada que os levasse até o assassino.

Não até descobrirem um pequeno porão embaixo da casa. E no porão haviam se deparado com o que parecia ser uma espécie de culto satânico, um enorme pentagrama estava desenhado no chão de tábuas, haviam velas negras, ervas, larvas e até mesmo escorpiões dentro de potes de vidro, e o mais importante, objetos pessoais das vítimas mortas até ali.

No entanto, a policia havia segregado tudo e frchado o caso, a pessoa por trás de toda a arte satânica não havia sido encontrado. O velho que vivia na floresta também não tinha informações ou nenhuma possibilidade de ser o assassino. Rachel também havia sido interrogada e não tinha nenhuma ligação com os crimes.

Aos poucos, por falta de provas a própria polícia havia fechado os casos. A xerife Dayene havia sido destituída de seu cargo a pedido dos familiares das vítimas. Ela e Mandy haviam decidido se mudar da pequena cidade e ir morar em Nova Jersey. Mandy queria esquecer tudo que havia acontecido. As mortes, os pesadelos. Tudo. Depois das mortes de Suy e seus amigos, era como se um ciclo houvesse encerrado.

__ Parece que vai chover.

Mandy ouviu sua mãe dizer enquanto arrumava a mesa com algumas latas de cerveja e restos de comida. Ian e seu pai haviam se mudado recentemente para uma casa próxima à sua, e sua mãe havia decidido fazer uma festa de boas vindas. O pai de Ian também havia deixado a polícia, e agora ele e Dayene eram sócios em uma agência de treinamento de guarda-costas. Ian e seu pai conheciam muito bem a cidade, afinal já haviam morado ali antes.

__ É o que parece. __ Disse Mandy enquanto colocava as latas de cerveja em um saco plástico. __ Eu não gosto de chuva. Eu tenho medo dos trovões.

__ É eu também não gosto. __ Disse Dayene e sorriu. __ Jogue o lixo fora querida. Depois vamos entrar, não quero pegar um resfriado.

__ Ok.

Virando-se para jogar o lixo fora, Mandy suspirou e pegou as sacolas, caminhou até o outro lado da rua em direção a uma lixeira, notou um jornal velho largado no chão quando a foto de uma garota lhe chamou a atenção. Era uma foto antiga de uma pequena garotinha recebendo um prêmio de honra. Sorriu e devolveu o jornal ao lixo. Mais antes notou uma página uma pequena coluna abaixo onde o título parecia ter sido esquecido a tempos. Era sobre o estupro de uma garota dois anos antes. Deixou o jornal velho e tremeu.

Estava prestes a voltar para casa quando Ian se aproximou segurando mais sacolas.

__ Nossa você tá pálida. O que houve? __ Perguntou Ian e sorriu enquanto colocava mais sacolas na lixeira. __ Mandy?

__ É o tempo. Eu odeio chuva. Eu vi uma materia em um jornal velho sobre o estrupo de uma garota, sei lá, aquela garota de alguma forma me lembrou Pamela Dreyfus quando criança. __ Disse ela quando ele lhe beijou. __ Ah eu comprei algo para você, não é grande coisa, mais é fofo.

__ O que você comprou ? __ Disse ele animado ao colocar as sacolas no lixo e lê o jornal. __ Aqui diz que pegaram o assassino. Ele era um empresário obcecado pela garota. Não se preocupe, não tem nenhum maniaco satanista por essa cidade. Estamos em paz. Mais fala o que você comprou pra mim ?

__ Tcharan... Eu achei fofo.

Disse ela ao tirar um pequeno pé de Coelho do bolso traseiro da calça e balançar diante dele. Era uma espécie de chaveiro, ao lado pé de Coelho branco havia também um trevo de quatro folhas.

__ Comprei em uma lojinha ontem. __ Disse ela quando ele pegou o objeto e sorriu.__ O que achou ?

__ Eu adorei. Dizem que dá sorte. __ Disse ele. __ Obrigado amor. Agora vamos voltar sua mãe deve está preocupada.

__ É vamos voltar.

Segurando na mão dele ela sorriu e estava prestes a cruzar a rua quando um caminhão carregado de arpões virou a esquina e quase atropelou um gato, assustada ela gritou quando o motorista perdeu o controle do veículo, sentiu algo escorrer em seu rosto e cobrou a boca com as mãos. Sua mãe e o pai de Ian estavam prestes a atravessar a rua.

__ Mamãe... __ Gritou em meio aos sons dos pneus do caminhão no asfalto.

__ Ahhhh....

Ouviu os gritos de sua mãe e os de Ian. Tapando a boca com as mãos trêmulas e frias ela observou sua mãe e Ian parados e assustados.

__ Papai.... Não... Papai...

Gritava Ian eufórico enquanto atravessava a rua, Dayene ainda estava em choque olhando para o pai de Ian, um arpão havia atravessado sua barriga de um lado a outro, caindo de joelhos o ex-policial foi amparado pelo próprio filho e por Dayene enquanto cuspia sangue e tentava dizer algo.

__ Papai... Alguém me ajude...

Gritava Ian enquanto pessoas e mais pessoas se aproximavam curiosas e eufóricas. Dayene estava sendo amparada por um casal, enquanto uma senhora ligava para a polícia e um senhor para o hospital. Sentido suas pernas fraquejarem Mandy notou uma pessoa parada do outro lado da rua, ao lado do caminhão onde o motorista recebia ajuda das pessoas.

A julgar pela aparência a pessoa misteriosa usando um capus preto e cabisbaixa era uma garota, ela olhava exatamente para o pai de Ian, morto nos braços do garoto. Estava inabalável e por um momento, um breve momento, pensou ter visto um fino riso de contentamento e alívio se destacar no rosto pálido da jovem antes de uma ambulância passar e a garota desaparecer.

A garota, era idêntica ao vulto que havia visto na igreja meses antes da morte de seus amigos, era a mesma pessoa que havia visto na floresta, a mesma que pensara ter visto no terraço e no corredor do hospital, a mesma que pensara ter visto no funeral de Clarice. Lembrou-se da matéria no jornal, da jovem estuprada, da súbita mudança do pai de Ian para outra cidade e do desaparecimento de Pâmela Dreyfus.

Lembrou-se de seus amigos, do medo que a garota sentia sempre que o pai de Ian aparecia, do segredo que Betty e Suy diziam saber sobre Rachel e Pâmela, não era preciso muito para descobrir o que realmente se passava, e com a excessão dela e de Ian que ao que parecia se quer sabiam sobre o acontecido, todos os outros estavam mortos. Era como se houvesse uma espécie de maldição sobre Betty e os outros, uma maldição pelo que haviam encoberto ou usado como objeto de tortura e piadas sobre Pâmela.

E isso explicava seu súbito desaparecimento, e o culto satânico embaixo da antiga cabana onde vivia. Ela havia forjado a própria morte para poder se vingar. A garota no jornal, deduziu ela, era pamela Dreyfus, e o pai de Ian o molestador obcecado. Por isso ele havia deixado a cidade. E Pâmela o perseguira em busca de vingança.

Pamela nunca estivera morta, ela sempre esteve por perto, matando um a um que sabia sobre seu segredo, até chegar a quem realmente havia lhe causado um grande mal. E agora que tudo havia terminado ela sumiria e tentaria viver em paz. Ainda imóvel e assustada ela sentiu algo cair em seu rosto e olhou para cima, uma chuva fina começava a cair enquanto o pai de Ian era dado como morto pela polícia.

Sentiu alguém colocar algo em seus ombros e se assustou era Dayene. Sentiu sua mãe a abraçar e olhou para Ian olhando o corpo de seu pai e suspirou. Aquele era realmente o ciclo do fim de uma tragédia sangrenta e doentia, o fim de uma arte maldita feita por vingança.

__ Não olhe. Não olhe.

Ouviu sua mãe dizer e fechou os olhos quando a chuva aumentou, um raio rasgou o céu clareando a rua escura pelo tempo chuvoso, a água arrastando o sangue do ex-policial pelo asfalto até um bueiro. Se ergueu ao lado de sua mãe e começou a andar em direção a Ian. Rezou para que nunca mais visse Pamela Dreyfus em sua vida.

__ Vai ficar tudo bem.

Disse ao abraçar Ian. Olhou para onde tinha visto Pâmela e suspirou.

__ Vá em paz.

Pensou enquanto abraçava o garoto. Agora tudo tinha acabado. Até mesmo a tenebrosa Arte Maldita.

🪡🪡🪡🪡

Fim.

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