Jennifer.
A vida é mesmo uma caixinha de surpresas. As pessoas vivem de maneira sistemática, com pretensões de um futuro melhor, no entanto esquecem que o destino é quem define a estrada pela qual irão percorrer até chegar em seus planificados, Porém desajeitados futuros...
Júlio era um jovem escritor de vinte e poucos anos que desenhou seu destino ao lado de Bianca, sua namorada do colegial. Nada poderia ser melhor do que a fase que ele vivenciava. Um dos seus livros estava prestes a virar um filme de ação para a alegria dos aficionados por suas histórias nerds.
Um belo dia Júlio foi fazer uma surpresa a Bianca. Com toda coragem que conseguiu reunir, um buquê de rosas vermelhas e um anel de diamantes no bolso. O jovem tomou a decisão de fazer o pedido. Tocou a campainha uma vez e esperou, mas ninguém apareceu. Tocou a campainha pela segunda vez, um pouco mais desesperançoso estaria Bianca dormindo um sono tão profundo?
A menos de uma hora quando conversaram por telefone, ela prometeu que estaria estudando para a prova da faculdade.
Pensou em ir embora mas resolveu tentar pela terceira vez. Quando estava com a ponta do dedo indicador a centímetros do pequeno botão barulhento a porta é aberta por um negro de um metro e noventa enrrolado da cintura para baixo com uma toalha rosa que Júlio reconheceu como sendo de Bianca. Ele também notou que gotas de suor corriam pelo corpo do negão e o cheiro de sexo selvagem no ar fez a bílis do jovem ir a garganta. A mente de Júlio estava em branco.
– Amor não é a pizza não! – O negão fitava-o de cima a baixo esperando uma explicação.
– então volta pra cama amor! – Júlio reconheceu a voz manhosa de Bianca.
Aquela situação era estranha. O pobre rapaz não pediu uma explicação, ele foi buscá-las.
Em um ato de raiva empurrou o homem que era duas vezes o seu tamanho e adentrou pela residência daquela que até então era sua namorada.
Bianca estava na cama com as pernas abertas acariciando a intimidade enquanto esperava por seu outro namorado. Ela era uma completa discimulada e enganava os dois homens.
Na cabeça de Bianca isso fazia sentido. Ela costumava pensar que eles se completavam. O negão musculoso e o nerd Tranquilo.
Então decidiu que ficaria com os dois. Mas o plano foi por água abaixo naquele fatídico dia.
– Então era isso que você estava estudando? – Júlio jogou o ramo de flores com o máximo de furia que conseguiu empregar – Espero que você tenha aprendido bastante anatomia humana.
Desiludido e menosprezado, Júlio sai da presença de Bianca. Ele precisava sair dali, sentia a garganta fechar com o choro que se aproximava.
Ainda pôde escutar o grito da traidora atrás de si:
– Não é nada do que você está pensando, eu posso te explicar!
– Espero que você faça bom proveito dela! – Júlio tinha o dedo em riste na cara do negão e encarava o homem com ódio. – Parecia um saco de batatas transando, uma boneca inflável teria mais emoção! Agora entendi porque... Ela guardava a empolgação para usar com você.
Passou pelo homem engolindo o último fio de orgulho que possuía, porém quando viu que estava sozinho caminhando pela noite escura da cidade onde morava, Júlio desabou em lágrimas e junto com ele o céu também desabou em uma chuva torrencial, molhando o pobre e ferido rapaz da cabeça aos pés.
Júlio andou debaixo da chuva se sentindo o mais mizeravel dos homens por alguns minutos, e como se fosse uma miragem encontrou um pequeno bar com o cartaz que dizia aberto virado para o lado da vidraça. Pelo menos tomaria umas doses de algo alcoólico para aquecer seu peito e dar o esquecimento que sua mente necessitava. Pediu duas doses de um Bourbon country, forçou as bebidas a passarem diretamente por sua garganta e depois pediu mais duas
– Dia difícil? – o barman na faixa dos 40 anos, com tatuagens góticas e um lenço com estampa de caveiras amarrado no punho perguntou interessado. Não eram todos os dias que entrava um garoto jovem com aparência de menino de família para encher a cara sozinho
– Ela me traiu… Eu… – Júlio lembrou do anel que carregava no bolso e segurou a pequena jóia com a ponta dos dedos. – Eu me sinto um idiota.
– Existem várias espécies de peixes no oceano. Você e só um garoto passando pela primeira desilusão amorosa, e francamente meu caro…
– Júlio!
– Meu caro Júlio, foi melhor você conhecer a realidade agora do que depois de casado! Posso te dar um conselho?
– Sinta-se a vontade. – Júlio estava levemente bêbado e levantou o copo em direção ao Barman dando a entender que queria outra dose.
– Tinder. – disse o homem do outro lado do balcão, servindo uma generosa dose da bebida acompanhado de outro copo para si mesmo. – É o modo mais fácil de paquerar, para vocês que andam pendurados nos telefones celulares. Sexo fácil meu caro Júlio... Você precisa transar! O Tinder está cheio de gente buscando um fetiche.
Júlio então engoliu a bebida de vez, pediu uma dose mais, tirou o smartphone do bolso e sem pensar direito nas consequências dos seus atos, instalou o aplicativo de encontros.
Talvez aquele não fosse o melhor momento para buscar uma transa casual. Um garoto com o coração partido, e o juízo nublado pelo álcool era uma combinação desastrosa.
O aplicativo mostrou fotos de várias mulheres. Uma em especial chamou atenção de Júlio.
Jennifer era uma jovem de cabelos e olhos negros, sorriso cativante. Ela tinha uma carinha de travessa e ele queria travessuras, curtiu a foto dela e imediatamente deram match.
Conversaram por poucos minutos. Jennifer estava em outro bar a poucos passos de distância. Júlio sabendo disso pagou a conta e saiu cambaleante pela chuva para encontrar a Jennifer de carinha travessa.
(....)
Jennifer estava no bar com umas colegas de faculdade bebendo para comemorar a aprovação do fim de semestre. Depois de algumas garrafas de cerveja se sentiu animada para a paquerar. Mas antes resolveu dar uma última olhada no Tinder, temtariapor última vez a sorte nesse app. Os homens sempre eram desagradáveis e desinteressantes. Mas dessa vez foi diferente. Ela curtiu a foto de um garoto de óculos. Algo na aparência nerd atraia a atenção dela. E eles começaram a conversar, Jennifer passou a localização de onde estava, estava em um bar lotado, acompanhada de amigas. Nada de errado poderia acontecer, ela ficou surpresa quando Júlio disse “eu sou Júlio o louco. Em 10 minutos estaremos bebendo juntos”
Poderia ser um blefe, mas ela esperou, e em exatos 16 minutos Júlio estava ensopado olhando para todas as direções buscando sua fisionomia.
Jennifer e Júlio engataram em uma conversa interessante, mas a vontade de fazer algo mais e a coragem emprestada pela alta quantidade álcool que corria no sangue deles fez que trocassem um beijo ali mesmo sentados na mesinha do bar.
– Vamos para um lugar onde você possa tirar essas roupas molhadas? – Jennifer mascarou a vontade de despir o jovem nerd a sua frente com uma falsa preocupação. – E además eu quero fazer umas paradas com você!
Estavam tão loucos, que saíram aos beijos correndo em meio a tempestade e entraram no primeiro hotelzinho a que encontraram. Júlio mal pode abrir a boca para pedir um quarto. Jogou a identidade e o cartão de crédito em cima da bancada sem conseguir ohar para o rececionista, ele tinha a boca ocupada com a boca de Jennifer. O pobre homem da recepção depositou uma chave com o número do quarto na mão dele. A fome um do outro era tão intensa que eles se escoravam nas paredes e se batiam nos vasos de plantas que serviam de enfeite, no corredor de quartos até encontrarem a porta de número 12.
Entraram ainda grudados Jennifer como uma fera selvagem arrancando as roupas de Júlio. E ele tão ansioso quanto ela em sentir o contato entre ambos sem a barreira de roupas molhadas e grudentas.
– Você é linda! – Júlio encarava Jennifer com luxúria por trás das lentes dos inseparáveis óculos de grau. – Eu nunca fui de outra…
Antes que ele terminasse de falar algo que pudesse se arrepender Jennifer se ajoelhou e tirou sua cueca. Essa fora a única peça de roupas que o jovem deixou por pudor.
A cara de Jennifer tão perto daquela parte do corpo de Júlio fez ele ter todos os tipos de pensamentos imporprios, ou próprios, para a situação e imediatamente o sangue circulou por ali endurecendo o membro dele.
Jennifer não pensou duas vezes e caiu de boca. Ela começou passando a língua delicadamente e em seguida acelerou os movimentos. Júlio se derramou de prazer e teve seu sêmen engolido. Aquele foi o primeiro round da noite. Depois disso fizeram todas as posições possíveis do Kama Sutra. E inclusive sexo anal com direito a tapas na bunda para fechar com chave de ouro. Júlio conheceu o verdadeiro prazer carnal ao lado de Jennifer.
Trocaram número de telefone e passaram a se ver todas as semanas para um sexo quente e apaixonado. Jennifer sempre fazia umas paradas que deixava Júlio louco…
Júlio bloqueou Bianca de todas as suas redes sociais pois ela mandava mensagens e ligava todos os dias querendo que ele lhe desse uma segunda oportunidade. Mas depois de Jennifer. Nenhuma mulher faria o jovem nerd feliz.
... Naquele dia o casal saiu para comemorar o lançamento do novo livro de Júlio. Ele planejava pedir a Jennifer que fosse sua namorada. Mas esperaria para quando estivessem a sós sem roupas. Quem sabe poderia fazer o pedido com a linda mulher cavalgando como uma amazona enquanto teria aquele par de seios saltando livremente diante dos seus olhos.
Mas Júlio foi tirado de seu inclivel pensamento por um xingamento. Ele reconheceu a voz insuportável de Bianca.
– Puta que pariu! quem é essa perua aí que tá beijando meu homem? – Bianca estava ensandecida com fúria no olhar a ponto de voar em Jennifer.
– Bianca?
– Responde Júlio! quem é essa perua aí?
– Caralho, Bianca não temos mais nenhuma relação. Você está bêbada. Por favor volte para casa com seu namorado.
– O que você está fazendo aqui com ela?
– Já não é da sua conta o que eu estou fazendo aqui. Mas mesmo assim vou te explicar!
O nome dela é Jennifer eu encontrei ela no Tinder e desde então estamos saindo. – Júlio segurou as mãos da morena a seu lado e continuou dizendo – Ela não é minha namorada, mas poderia ser! Jenny você aceita?
– você está me trocando por essa perua que você encontrou no Tinder?
– Sim. E o nome dela é Jennifer, ela ainda faz umas paradas que eu não fazia com você!
Jennifer aceitou o pedido de namoro de Júlio e eles casaram 5 anos depois. Tiveram 3 filhos e ele continuou apaixonado pelas paradas que ela fazia para apimentar a relação.
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