Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Blitz - 2

Blitz saiu do prédio abandonado, descendo as escadas com pressa. Não muito depois, ouviu o ranger da porta se abrindo e fechando novamente. Ouviu passos a seguindo, mas continuou andando. Uma mão tocou seu ombro por um instante, antes de se contrair imediatamente quando um estalo elétrico soou audível como um bater de palmas.

– Ai! – Wulfric exclamou e Blitz virou-se para vê-lo levando o dedo à boca. – O que foi isso?

– Não me toque – a jovem rosnou.

– Tá bom, tá bom. Só espere por mim, ok?

– Por quê?

– Novo parceiro, lembra?

– Eu não preciso da sua ajuda. Posso resolver esse caso sozinha. Não seria a primeira vez.

– Olhe só... – Wulfric massageou as têmporas. – Eu sei que você não gosta da ideia, mas você precisa do trabalho, pelo que vi. Bem, eu também preciso e se trabalharmos junto--

– E por que você precisa justamente desse trabalho? – Blitz interrompeu. – Porque com certeza não é pelo dinheiro. Os casos são esporádicos, o perigo é grande e o salário é pequeno se você for levar em conta a quantidade de vezes que sua vida vai estar por um fio.

– Não é pelo dinheiro, ok? Eu só quero ajudar as pessoas.

A irritação no rosto de Blitz sumiu ao mesmo tempo que uma expressão divertida surgiu no lugar.

– Ajudar pessoas? – Ela riu. – Você está brincando, não é?

– O quê? Não. Por que eu estaria? – Wulfric pareceu realmente confuso.

– Você realmente acha que é isso que fazemos? Nosso trabalho é matar monstros. Quando alguma coisa resolve atravessar o Véu ou simplesmente nasce do lado de cá e resolve fazer um lanche, nós a achamos e a matamos. Só isso. Somos lixeiros, simples assim.

– Você está me dizendo que nunca salvou ninguém? Que matar esses monstros não evitou mais mortes? Do que você chama isso então?

– Efeito colateral – Blitz respondeu friamente.

Wulfric piscou ao ouvir aquelas palavras. Abriu a boca para dizer algo, mas a fechou novamente. Pareceu pensar por mais alguns segundos antes de dizer com veneno na voz:

– Por Neliel... Você é a garota mais cínica que eu já conheci.

– Eu não duvido – Blitz disse e se virou, voltando a caminhar.

Wulfric voltou a segui-la.

– Olha, eu não dou a mínima se você não gosta de mim ou se nossas opiniões sobre esse trabalho são diferentes. Eu vou resolver esse caso junto de você como Zephir queria. Gostando ou não.

A garota apenas bufou.

– Tanto faz, Wolfgang...

– É Wulfric.

– ...só não fique no meu caminho.

– Eu não pretendo. Onde vamos agora?

– Para o galpão, onde mais?

– Eu quis dizer como vamos chegar lá?

– Ônibus.

Wulfric estacou.

– Sério?

– Como você achou que íamos? Andando?

Wulfric levou as mãos aos bolsos e uma expressão ligeiramente arrogante surgiu em seu rosto.

– Certo, certo... Erro meu. É só que eu tenho uma moto e estava achando que podíamos usá-la... Mas tudo bem, vamos do seu jeito...

Blitz estacou.

Aquele era um de seus pontos fracos. Ela sempre quis ter uma moto. Sonhava em sair sem rumo e sem destino pela cidade, com nenhuma companhia além do vento mutável em seus cabelos. Entretanto, nunca aprendera a pilotar ou teve o dinheiro para comprar uma.

Seu impulso foi de simplesmente dizer sim, mas ela se segurou. Ficou em silêncio por alguns segundos antes de se virar para o jovem.

– Uma moto? – perguntou, fingindo desinteresse.

– Está estacionada no fundo do prédio. E eu tenho um capacete extra.

– Bem... Talvez... Talvez não seja uma má ideia. Mas só porque estou com pressa.

Wulfric não escondeu seu sorriso vitorioso.

* * *

– Isso não é uma moto! – Blitz gritou, tentando soar mais alto que o motor barulhento.

– É claro que é! – Wulfric berrou através do vento que acertava seu rosto coberto por um par de óculos de motociclista. – Tem duas rodas e um motor. Isso caracteriza uma moto.

– É uma lambreta! – a garota corrigiu ao ajeitar o capacete tipo coco sobre seu cabelo rebelde.

– Não é uma lambreta qualquer! É uma vespa!

– Tanto faz. Ainda não é uma moto. – Blitz ia dizer algo mais, mas Wulfric acelerou ao pegar a saída oeste da avenida e a garota desistiu.

Segurou-se firme na traseira da lambreta e manteve-se o mais afastada possível do jovem, tentando não criar inconscientemente mais uma descarga elétrica como acontecera antes.

Esvaziou a mente e apreciou o vento frio em seu rosto pelo resto da viagem.


# # #

Está gostando da história? Não se esqueça de votar e deixar um comentário com sua opinião. Todo feedback é bem-vindo.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro