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A garota dos dois anéis

Era uma vez...

Uma garota negra de cabelo roxo e olhos castanhos brilhantes que estudava na faculdade de engenharia, todos os dias era a mesma coisa, ela saía de casa cedo e voltava tarde. Numa sexta-feira, ela estava voltando para casa, andando distraidamente enquanto cantarolava alguma coisa e bicava as pedras no caminho com a ponta dos pés.

Depois de alguns minutos, ela levantou a cabeça e viu o garoto de cabelo castanho e toca, desde que ela lembra-se de tê-lo visto pela primeira vez, ele nunca foi à faculdade sem usar uma toca, na maior parte das vezes de cor preta, ela aproximou-se dele e falou:

"Oi... sei que nunca falamos antes, mas já faz duas semanas que você não vai à escola, você está doente ou algo assim?"

O garoto levantou o rosto para ela e a mesma se maravilhou com a intensidade daquele azul brilhante.

"Porquê isso interessa à você?" Voltou o rosto para a estrada sem dar muita importância à presença da garota.

"Não é como se fosse algo pessoal, só queria saber", deu de ombros e se preparou para seguir o caminho, antes de completar o segundo passo o garoto voltou a falar:

"Porquê você nunca se importou das outras vezes?" Dessa vez olhou profundamente nos olhos dela procurando alguma reação.

"Quais outras vezes?" Voltou perto dele e olhou-o nos olhos.

"Todas as outras vezes que eu passei mal e fui levado para casa ou para o hospital"

"Eu não sabia de nada disso, você está bem agora?"

"Não tinha como saber, você não se importa comigo", deu de ombros e voltou a olhar para a estrada, tentando esconder a decepção na voz.

"Nós nunca fomos próximos, eu não achei que devia me preocupar com você"

"Então por quê você está perguntando agora?" Olhou para ela ainda esperançoso.

"Não via você nas aulas práticas"

"Eu sabia que só podia ter algum interesse, você é igual a todos que estudam naquela faculdade, só falam comigo quando têm algum interesse ", levantou-se e começou a andar.

A garota simplesmente ficou parada absorvendo aquelas palavras, depois de alguns passos o garoto ouviu um soluço baixo e se virou para olhar se era a garota, ela continuava parada na mesma posição e algumas lágrimas desciam pelo seu rosto.

Quando viu aquela cena seu coração se partiu em pedaços mais pequenos do que já estavam.

"Desculpa, eu não queria ter dito aquilo.... Por favor, você não é igual a eles!” Tentou aproximar-se, mas a garota virou-se e saiu correndo para longe dele.

A garota estava sentada na cantina da escola terminando de almoçar, a cabeça estava baixa, acompanhava alguma coisa pelo celular, quando um Bounty apareceu no seu campo de visão, ela
sorriu pensando ser o seu melhor amigo e levantou a cabeça começando a falar:

"Você não podia ter chegado em melhor ho....", interrompeu-se assim que percebeu ser o garoto de cabelo castanho.

"Desculpa-me por aquele dia?!" Olhou para ela com os olhos brilhantes e um meio sorriso.

"Você não precisa desculpar-se, já passou", falou seca e voltou a atenção para o telefone.

"Então olha pra mim e aceita o doce", insistiu o garoto.

"Eu já disse que não é preciso"

"Eu achei que você se importasse comigo", falou triste.

"Está bem", olhou para ele e recebeu o doce. "Eu perdoo você", sorriu forçada e voltou olhando para o telefone.

"Eu posso sentar aqui?"

"Claro, a cantina é pública"

"Por quê você está tratando-me assim?"

"Por quê você deixou bem claro que eu sou igual aos outros ", olhou para ele e sorriu falsamente.

"Então você não me desculpou?"

"Desculpar e esquecer são duas coisas bem diferentes ", levantou-se e começou a caminhar em direção a saída.

O garoto foi atrás dela e a puxou pelo braço.

"Sai comigo amanhã e eu faço você esquecer aquilo", sorriu largo.

A garota fez uma cara desconfiada e olhou para ele com os olhos semicerrados.

"Não, não é o que você está pensando, eu quis dizer te levar para passear pela cidade "

"E o quê exatamente eu estava pensando?" Cruzou os braços à frente do peito.

"Eu não sei, só me dá essa chan..."

O garoto caiu no chão e começou a tossir sangue.

Rapidamente foi levado para enfermaria e foram feitos os primeiros socorros até que a ambulância chegou, a garota foi com ele e ficou no hospital até a mãe dele chegar.

No dia seguinte, ela ligou à mãe dele para perguntar como estavam e se podia visitar ele. A mãe deu o endereço da casa e disse que ela podia ir a qualquer hora.

Ela aproveitou que estava livre à tarde e às 02 da tarde foi até a casa dele.

Era uma casa muito grande, uma mansão, toda branca com alguns poucos detalhes em azul marinho, ela verificou o endereço e quando teve certeza que era o certo tocou a campainha. Uma
senhora de cabelos grisalhos abriu a porta e a levou até uma porta que disse ser a do garoto.

Ela perguntou-se o quê estava fazendo ali e se ele gostaria de vê-la, depois de respirar fundo e tomar coragem bateu a porta duas vezes.

"Entre", ela ouviu fraco do outro lado da porta.

Ela abriu a porta devagar e colocou a cabeça para dentro do quarto, o garoto estava sentado em uma cadeira perto da janela olhando para o jardim, ela entrou mais um pouco e limpou a garganta fazendo o garoto olhar para ela.

"Eu posso entrar?" Sorriu meio tímida.

"Claro, como você chegou aqui?"

"Eu peguei o número da sua mãe ontem, você me deixou preocupada"

"Desculpa, eu não queria…"

"Não tem problema, o que importa é que você está bem agora, não está?"

"Sim, eu estou", falou cabisbaixo. "Então, como foi na faculdade hoje?"

"Foi bom, você saiu do hospital bem rápido, o quê foi?"

"Podemos não falar sobre mim, por favor?"

"Mas eu vim aqui justamente para saber de você"

"Eu estou bem, eu juro para você", sorriu um pouco.

No fundo seu coração se cortava por ter que mentir, mas estava cansado das pessoas sentindo pena dele, o melhor era ela não saber mesmo.

O tempo passou e eles passaram a tarde juntos.

"Já escureceu, eu preciso voltar para casa"

"Você precisa mesmo? Fica mais um pouco, eu levo você de carro"

"Não, você estava no hospital ontem, não quero que você volte para lá"

"Está bem, eu acompanho você até a porta então"

"Está bem, podemos ir... Sabe, você até que é legal", sorriu olhando para ele.

"Muito obrigada por ter passado o dia comigo, foi o melhor que eu tive em muito tempo "

"De nada, eu gostei também, e não tinha nada melhor para fazer mesmo", deu de ombros.

"Filho, eu não sabia que a sua namorada estava aqui, por que não me apresentou ela?" Apareceu a mãe do garoto perto da porta e deu dois beijos na face da garota.

"Mãe ela..." Tentou intervir o garoto, mas foi interrompido pela mãe.

"Não precisa, já nos conhecemos ontem no hospital, ela ficou lá o tempo todo, e mesmo depois de eu ter chegado tive que insistir muito para ela ir para casa descansar"

O coração do garoto se aqueceu e ele sorriu feliz, a mãe dele foi embora e os deixou parados ali, o garoto parou de sorrir e se desculpou com ela.

"Desculpa pela minha mãe, ela sempre quis que eu tivesse alguém"

"Não precisa se preocupar, ela é muito simpática... Então, eu já vou, boa noite"

"Boa noite"

"Já se passou um ano e você não me diz o que realmente tem, seus sintomas são iguais aos de um monte de outras doenças", reclamou a garota enquanto se sentava perto do garoto.

"Eu já falei que você vai saber quando chegar a hora"

"Você fala isso há um ano", começou a brincar com os dedos das mãos cabisbaixa.

O garoto se levantou e colocou a música "Make You Feel My Love" de Adele e estendeu a mão para ela.

"Você me daria a honra dessa dança bela dama?"

Ela levantou o olhar pra ele e não conseguiu evitar um sorriso enorme, pegou a mão dele e começaram a dançar na cabana ao som daquela bela música.

Depois da música terminar ele tirou uma caixa do bolso da jaqueta e se ajoelhou.

"Eu tentei muito montar o cenário perfeito para isso, mas de nada ia adiantar, porque a verdadeira perfeição é você, e cenário nenhum seria suficiente para fazer isso, você aceita ficar
comigo todos os dias da minha vida e segurar a minha mão sempre e me deixar limpar suas lágrimas e melhorar seu humor todos os dias da sua vida, e quando eu morrer minha alma continuar fazendo isso por você?"

A garota olhava para ele como se contemplasse a cena mais bonita que os seus olhos já viram, ela chorava e sorria ao mesmo tempo.

"Sim, eu quero ficar com você e segurar suas mãos até elas se fundirem em uma só e assim a gente ficar ligado para sempre", fez carinho na bochecha do garoto.

Ele colocou o anel no dedo dela e se levantou depositando um beijo em sua testa.

Faz dois meses desde que eles ficaram noivos e o garoto teve mais uma recaída, dessa vez ele ficou três dias no hospital.

"A senhora pode por favor me dizer o que ele tem", olhou para a mãe do garoto com os olhos chorosos.

"Desculpa, é uma decisão dele contar a você o que ele tem, eu não posso fazer isso querida"

Ela abanou a cabeça concordando e foi sentar-se em uma cadeira.

Já se passaram duas semanas desde que o garoto saiu do hospital.
"Amor, a gente pode conversar?" Tocou a mão da garota com carinho.

"Claro, diga."

"Vem, senta aqui do meu lado", bateu a mão na cama gentilmente.

A garota se aproximou dele e se acomodou em seu peito.

"Eu vou contar para você o que eu tenho, e me desculpa por não ter contato antes, por favor, não pergunta nada, só deixa eu contar para você tudo de uma vez, assim é menos difícil, está bom?"

A garota simplesmente abanou a cabeça concordando.

"Há dois anos eu tive uma doença infecciosa que quase me matou, eu peguei ela pelo pulmão, eu tive pneumonia e depois agravou para sepse, o diagnóstico foi muito lento e eu fiquei com umas
sequelas bem graves, eu tenho só um pulmão bom e o meu fígado não é grande coisa, eu não te contei antes por que eu não queria que você me olhasse com pena ou que me visse como o garoto
que só tem mais 2 anos de vida assim como todo mundo fazia..."

"Espera, se você está me contando isso agora significa...", perguntou com lágrimas nos olhos.

"Significa que eu estou morrendo", completou o garoto. "A doença evoluiu mais rápido do que aos médicos previram, eles me deram 5 anos de vida, mas parece que eu tenho apenas dois meses,
eu fumava antes de ficar doente, então isso também condicionou, eu estou começando a ter
problemas de memória e eu queria que você soubesse disso antes de me esquecer de quem eu sou e do que eu tenho, porque você pode ter certeza, eu nunca vou esquecer da gente. "

A garota não respondeu, simplesmente o abraçou  e começou a chorar.

Era uma manhã de domingo, o garoto foi buscar a garota na casa dela para passarem a semana na casa de praia, a garota não gostou muito da ideia de ficar tão longe dos médicos e hospitais, mas o garoto era bom a convencer as pessoas e assim eles foram.

Chegaram na praia perto das 7 da tarde, mas o clima estava quente e o mar convidativo, então se trocaram e entraram na água.

Depois do mergulho comeram alguma coisa e dormiram.


Na manhã seguinte, ela acordou e tocou a mão do garoto, ela se assustou ao sentir um toque gelado, rapidamente se levantou e olhou para o garoto, ele estava muito mais pálido que o normal e suava frio, parecia querer sorrir, mas não conseguia, apenas tinha uma expressão feliz no rosto.

A garota segurou a mão dele e começou a chorar, abraçada ao peito do garoto, em um último esforço ele apertou a mão dela e sussurrou.

"Mesmo quando meu corpo se desintegrar, minha alma vai continuar amando você".

Depois do funeral a garota pintou os cabelos pretos e começou a usar roupas pretas e dois anéis no anelar esquerdo, sempre que alguém perguntava o porquê daquilo, ela dizia que era pra manter a alma do seu grande amor por perto, e assim ela ficou conhecida como a garota dos dois anéis.

Hi sweet.

Esse foi o último conto, e quero dedicá-lo a todas as pessoas que perderam seu grande amor, seja por uma doença ou outra fatalidade qualquer. Que vossos corações continuem quentinhos e abertos a novas experiências.

Bjs.

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