Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

II. Sala De Tortura

Outubro de 1986.

— Julie! — gritou Mike ao entrar no local.

A garota estava jogada no chão tremendo e sua lanterna estava ao lado dela, iluminando a parede.

— Fala comigo Julie.

— O que essa maluca viu agora? — Perguntou Lacey pegando a lanterna dela e apontando-a para os lados.

Um raio então cortou o céu e puderam ser ouvidos três gritos.

Lacey manteve a lanterna apontada para uma parede. Suas mãos tremiam ao ver um corpo mutilado brutalmente se decompondo atrás de porta de entrada.

— Isso é desconfortante — comentou Lacey desviando o olhar —, vamos sair daqui antes que eu acabe vomitando.

Mike ajudou Julie a se levantar, e continuou sem olhar diretamente para o cadáver.

Julie, no entanto, acabou gritando quando um raio cortou o céu e iluminou uma figura negra e assustadora parada no corredor. Lacey encarou a mesma e deu um grito antes de correr na direção oposta à da porta de entrada. Mike segurou firme na mão de Julie, e correu atrás de Lacey.

— O que era aquilo? — Indagou Julie, que olhava para trás a cada dois segundos.

— Não faço ideia — respondeu Lacey correndo mais adentro dos corredores daquele lugar.

O trio chegou a um corredor totalmente aberto, com janelas enormes que se estendiam do começo ao fim dele. Um fim bem escuro, por sinal.

Um raio cortou o céu e a luz iluminou as paredes completamente. Lacey dirigiu seus olhos diretamente para uma porta entreaberta. Ao escutar os passos da figura que os perseguia, ela não pensou duas vezes, e disparou para a sala misteriosa. Mike e Julie a seguiram e, uma vez que todos se encontravam dentro do quarto escuro, a porta fora fechada.

O lugar tinha se tornado um breu. Nenhum deles conseguia enxergar nada por causa da escuridão do local. Mike passou as mãos pela proximidade da porta e ao invés de encontrar um interruptor, Mike acabou tocando em algo que o machucou.

Lacey ouviu ele se queixar de dor e se aproximou dele.

— Onde está a sua lanterna Julie? — Perguntou Lacey.

— Aqui está — respondeu ela colocando a mesma nas mãos de sua colega.

Lacey ligou-a e apontou para as mãos de Mike. Elas estavam sangrando consideravelmente e a única coisa que passou pela cabeça dela foi achar algum interruptor para que pudessem iluminar aquele lugar.

— Julie — chamou ela. — Aquilo é algum tipo de tocha?

Lacey não estava crendo no que seus olhos tinham mirado, mas o estranho objeto na parede parecia muito com uma tocha.

— Sim — respondeu.

Julie foi até a mesma e pediu para que Lacey continuasse iluminando-a. Ao chegar perto da tocha, Julie tirou de seu bolso um isqueiro e, com a maior facilidade conseguiu trazer um pouco de luz para eles.

— Procure outras — comentou Julie.

Lacey passou a lanterna por todas as paredes e, ao direcionar a luz para o chão, encontrou ossos de um cadáver. A imagem a fez gritar, e Julie correu ao encontro dela, juntamente com a tocha para ver o que a tinha assustado.

Mike também foi de encontro as meninas.

— Sua mão está sangrando demais — disse Julie ignorando completamente o desespero de Lacey.

— Eu acho que me machuquei em alguma coisa.

Julie colocou a tocha no chão e pediu para que Mike estendesse o braço. Quando ele fez o que ela pediu, Julie rasgou a manga esquerda de sua blusa.

— EI! — reclamou.

— Calma, eu preciso disso para que sua mão não sangre mais.

Ela então pegou o pedaço rasgado da blusa dele e enrolou na mão direita. Em seguida, ela tirou o elástico de seu cabelo e amarrou com muita força a manga da blusa. Mike arfou de dor, e Julie o acalmou pedindo silêncio.

Enquanto isso, Lacey olhava para os ossos como se procurasse alguma coisa.

— Eu tenho certeza de que esse lugar é amaldiçoado — comentou ela.

— Como sabe?

— Não estava assim em 75.

— Lacey! — grunhiu Mike.

— Em 75? — Perguntou Julie curiosa.

— Esquece — disse ela pegando a lanterna. — Onde vocês acham que estamos?

— Em uma sala de tortura — respondeu Julie.

— Sala de tortura?

— Sim, é óbvio. Mike se cortou com alguma coisa na parede e tem ossos se decompondo aqui dentro.

Julie apontou a lanterna para a parede em que Mike estava procurando o interruptor, e se assustou. A teoria de Julie estava certa, e o objeto no qual Mike se cortou estava com bastante sangue.

— Uma serra. — disse Lacey, que continuou passando a lanterna para os lados. — Um facão, um chicote, uma foice, um cavalete, a coroa-de-cristo, uma corda, pedaços de madeira.

— Isso é horrível! — queixou-se.
Julie continuava sem falar. Olhava aqueles instrumentos atentamente, mas as expressões em seu rosto eram de indiferença.

— Temos que sair daqui — completou Mike.

De repente, a figura preta que estava os seguindo abriu a porta do esconderijo e um raio a iluminou, fazendo com que os três adolescentes gritassem antes de serem puxados pela figura para fora do quarto.

Quando eles puderam ver o rosto do homem por trás da figura encapuzada, seus olhares amedrontados perderam aquela sensação de medo.

— O que vocês estão fazendo aqui? — Indagou Joe, pai de Lacey.

Julie respirou fundo e agradeceu por ser ele ao invés de um assassino.

— Eu não quero saber de vocês aqui dentro outra vez, entenderam? Vamos embora.

Julie, Mike e Lacey seguiram Joe até a saída em silêncio. O homem parecia que estava esperando que os jovens dissessem uma mísera palavra para poder brigar com eles. Apesar de todo aquela assustadora situação, Mike, Julie e Lacey não se deixaram abalar, e continuaram andando com a cabeça erguida até chegarem no acampamento, onde o restante do grupo os esperava.

— Onde vocês estavam? — Perguntou Shirley. — Foram fazer alguma coisa na floresta que nós não podemos participar?

Joe se afastou dos jovens e foi até uma das cabanas.

— A gente não fez nada sua pervertida — respondeu Lacey, que riu da situação.

Após alguns segundos de risos, o grupo deixou a diversão para acompanharem a chegada de Pauline. Ela estava com um roupão e apesar de muitos quererem rir, a seriedade no olhar dela os impediu de executarem tal ato.

— Eu estou decepcionada — comentou. — Eu achei que pudessem se divertir sem prejudicarem o verão de vocês, mas eu claramente me enganem quanto à isso.

Nenhum dos adolescentes encarou Pauline nos olhos.

— Há um motivo pelo qual eu não deixo vocês irem além da floresta. E por mais que eu insista em adverte-los, nenhum de vocês quer realmente obedecer às regras. Portanto, aos três que resolveram se aventurar na floresta — disse ela apontando para Mike, Julie e Lacey — eu os proíbo de se afastarem pelo menos um metro do lago.

— Mas a gente não fez nada mãe, era uma brincadeira — explicou Mike.

— Foi por causa de uma brincadeira que eu perdi esse lugar, e não vou permitir que isso aconteça de novo — completou Pauline. — Todos para as camas! Teremos um grande trabalho amanhã.

Joe balançou a cabeça indicando que eles deveriam ir para as cabanas, e o grupo, de má vontade, pegaram suas coisas e voltaram calmamente aos seus aposentos.

— Não acredito que a noite acabou por causa de vocês! — resmungou Finn.

— O que fizeram de tão grave? — Indagou Shirley.

— Nós entramos no prédio abandonado — respondeu Julie.

— Vocês foram até o Creedmoor?

— Eu não sabia que era tão ruim.

— Não faz ideia de quanto.

Todos ajeitaram as suas camas e foram se deitando aos poucos. Chloe, no entanto, esperou que seus colegas estivessem dormindo e se levantou para retirar as lâminas debaixo do seu travesseiro. Enquanto ela as colocava em um local seguro, imaginou qual de seus amigos tinha mexido nelas, já que a mesma não fazia ideia de como as lâminas acabaram espalhadas pela cama.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro