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I. O segredo de Nadira

O segredo de Nadira

A cada ano o imperador Zuri fazia uma grande festa em comemoração ao seu aniversário e escolhia dois escravos ou prisioneiros para cortar-lhes as cabeças e dar como oferenda aos seus deuses.

Ambicioso e sagaz, temido até pela própria esposa. Zuri era um homem capaz de tudo pelo poder e pretendia nesta festa apresentar sua filha ao único herdeiro de Antúria. Poder e mais poder queria ele, usaria sua filha como uma arma para conquistar o atual imperador de Antúria, era mais conveniente para ele ser sogro do imperador mais poderoso e rico. Assim, seus herdeiros teriam os dois impérios e com todo o poder controlariam o mundo inteiro se herdassem do avô a perspicácia e a ambição além do trono.

A princesa de Anwar era dona de uma beleza pura e plena, todos a admiravam tanto homens como mulheres, dentro e fora do império. Tinha uma pele negra como a noite e grandes olhos verdes que brilhavam como duas jóias de tanta preciosidade, cabelos longos e encaracolados, seu passatempo favorito era ler e escrever contos românticos.

Mas, diferente de muitas jovens da sua idade, o que ela mais desejava não era um príncipe encantado, mas sim um homem simples que a amasse plenamente e que a fizesse sentir coisas que apenas conhecia em seus contos de amor.

O sol estava escaldante, os pássaros cantarolavam transbordando de alegria pelos belos jardins do palácio. Nadira fazia sua visita matinal á Lúcia antes dos convidados aparecerem, sua presença era essencial na festa.

─ Foi bom vê-la Lúcia. - disse ela se despedindo da sua amiga favorita, visto que essa era a única em quem confiava os seus segredos.

─ Falando sozinha de novo? - uma voz masculina e forte fez-se ouvir perto de si, mas ela não via ninguém. Espalhou os seus olhos pelo jardim a procura do dono daquela voz, porém era impossível achá-lo.

─ Onde você está? - perguntou ela e antes de ouvir uma resposta alguém tocou sua cintura fina e a virou.

─ Cá estou eu alteza. - era o Lukenny, seu segredo. Alto e forte como um cavaleiro, valente e completamente apaixonado pela princesa. - Como minha alteza é linda.

─ Para ti sou apenas Nadira. - era inevitável estar ali embora que fosse arriscado. Se fossem descobertos Lukenny acabaria com a cabeça pendurada servindo de almoço aos corvos, e Nadira ficaria sem papel e tinta para expressar a sua imaginação. - Conseguiu o cavalo?

─ Consegui! Porém hoje a cidade está cercada por guardiões vindos de outros impérios, será impossível escapar com vida. - respondeu.

─ Em breve serei apresentada ao imperador Kellan e em menos de um mês serei sua esposa, por favor, Lukenny me tire daqui. - aflita implorou ao seu amor impossível. Por mais que o imperador fosse jovem e bonito ele não causava nenhuma atração nela.

Era Lukenny quem amava loucamente, o real motivo de passar horas escrevendo histórias de amor que só se tornavam possíveis na sua imaginação.
Nos seus contos tudo era possível.
Construía neles mundos onde não havia realezas, imperadores ou reis malvados e egoístas.

Ela só queria ser feliz ao lado de alguém que fosse escolhido por ela e não pelo pai.

─ Antes do amanhecer venha ao meu encontro no mesmo lugar de sempre, fugiremos antes de levarem você para Antúria.

E assim, estavam os dois decididos a deixar tudo para trás, suas famílias e recomeçar suas vidas longe de Anwar.

A festa começara e os convidados se apresentavam ao imperador e ocupavam os seus lugares, o Imperador Kellan, herdeiro único de Antúria desejava ansiosamente rever Nadira, a jovem o deixara encantado da última vez que se encontraram.

─ Majestade. - Zuri estava acompanhado de sua esposa e filha quando foi apresentar-se ao imperador Kellan. - Ao meu lado direito está a minha companheira Maya e ao esquerdo a minha querida filha, Nadira.

─ É um prazer revê-la princesa. - se dirigiu a Nadira e sorriu. Assim como muitos, o imperador era fascinado pela beleza de Nadira. Estava desenhada em si a admiração que tinha por ela. Ela tinha o poder de enfeitiçar quase todos os homens que a conheciam. Causava inveja á outras damas do império.

─ O prazer é todo meu, majestade.

Horas se passaram e havia finalmente chegado o momento de oferecer o sacrifício aos seus deuses. Tinham todos que estar no templo para assistir o acontecimento que mais repudiava Nadira, não via a necessidade de fazer tal coisa aos inocentes, contudo, tratando-se de uma ordem direta dada pelo pai era obrigada a presenciar tais atos macabros.

Os guardas entraram trazendo consigo dois homens amarrados e assustados. Nadira perdeu a noção de tudo ao ver o homem que tanto sonhava em ter como esposo amarrado. Tentou ir ao seu encontro, porém seu pai a impediu e sorriu para ela.
Seus encontros com o soldado eram vigiados e seu pai sabia do seu plano de fuga, não deixaria isso acontecer por motivo algum.

Ele precisava que sua filha se casasse com um imperador e não com um soldado qualquer.
Desesperada cobriu o rosto, ao seu lado estava o príncipe e a abraçou para que sentisse um pouco de conforto. No final ela apenas viu a cabeça do seu amado numa bacia de metal, os cabelos cobertos de sangue e os seus olhos abertos como se vissem tudo.

Passou semanas sofrendo inconformada, não comia como deve ser e mal saía dos seus aposentos. Sua amiga sentia sua falta e aos poucos murchava assim como Nadira, Lúcia era a única flor que Nadira cuidava pessoalmente, porque para ela a flor representava mais uma coisa que não podia ter além de Lukenny.

Estava casada com o imperador Kellan, tinha tudo que muitas mulheres desejavam mas estava infeliz. Nada mais podia ser feito, seu plano de fugir e ter liberdade havia morrido junto com o homem que amava desesperadamente. O sorriso que fazia o seu olhar brilhar intensamente havia murchado tal como Lúcia, a flor que conhecia os seus segredos.

─ Eu preciso de você Lukenny. - sussurrou para si olhando para a vasta floresta que rodeava o palácio de Antúria. Da janela do seu quarto era possível ver as aves tendo a liberdade que ela tanto desejava.

Precisava fugir e ganhar essa liberdade.

Por Lukenny e pelo filho que esperava do seu amor.

De tal maneira que decidiu escrever-lhe uma carta pedindo desculpas por ter fracassado. Correu até a floresta e se jogou no lago, nada mais fazia sentido, precisava ter essa liberdade junto com Lukenny, se agarrou a morte, afundou nas águas e na amargura. Deixou-se guiar pelo viés da morte e levou consigo tudo que testemunhava o seu amor por ele, a flor que deixou murchar e o filho que carregava em seu ventre.

"Por Celestina Laissone"

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