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Olá, me chamo Joaquina e quando tinha 12 anos, comprava revistas de fofoca só para recortar fotos dos atores preferidos.
Leonardo Dicaprio, Brad Pitt, Tom Cruise, Nicolas Cage, Keanu Reeves, Jack Gyllenhal, Ben Barnes, entre outros.
Para colocá-los em pastas pretas com folhas de plástico, a criar minha própria revista personalizada.
O desejo e sonho de muitas pessoas como eu, é conhecer seu ator ou atriz favorito e isso se arrastava até meados de 2020 com a idade atual de 36 anos, e por este desejo faria qualquer coisa para entrar neste mundo fabuloso.
Mas, porém, entretanto, todavia. Jamais imaginei que trabalhar neste universo daria tanta dor de cabeça e arrependimento.
Com muito esforço consegui entrar em umas das revistas de maior prestígio no mundo, "Revista Vogue", criada aqui mesmo em Nova Iorque por Arthur Badwin Turnure e Harry Mc Vickar.
Foi o dia mais feliz da minha vida, mau podia acreditar que seria funcionária da Vogue. Claro que não em um departamento de prestígio, mas no setor de gestão de entrega de pacotes para outros setores.
Nunca fui de reclamar, não mesmo! Qualquer trabalho para mim sendo honesto é válido, porém, o fato de trabalhar neste bendito setor era totalmente desgastante, por motivos da minha chefe, a senhorita Matthew, ser a própria encarnação do "diabo" ou se esse trem tivesse uma esposa seria ela, a senhorita Matthew.
Essa mulher me proporcionava as piores seis horas de trabalho da minha vida, era...
Joaquina, pegue isso!
Joaquina, pegue aquilo.
Joaquina, pegue meu copo!
Joaquina, me pega um chá. Jo-a-qui-naaaa, minha água!
E para não bastar, ainda era ameaçada de duas a três vezes ao dia, que seria demitida se falasse a alguém sobre o excesso de funções que praticava.
Durante 8 anos de minha vida, além de entregar os milhares de cartas, pacotes e mimos que funcionários recebiam, tinha que ser a empregada pessoal do cão.
No entanto, no dia 1/12/2020, seria o dia em que minha história mudaria por completo!
Era mais um dia fatídico de ordens, deboches e humilhações que teria que aguentar e não reclamar. Me levantei indo para o meu banheiro de tamanho minúsculo tomar meu banho, aproveitando para escovar meus dentes e lavar meus cabelos.
Saindo de lá, seco as madeixas com a toalha e me olho no espelho vendo uma mulher de 36, com grandes olheiras que com certeza teria que disfarçar com corretivo, pele branca como fantasma por não ter tempo e uma vida para se bronzear ou até se divertir, expressão cansada e completamente sem vida.
Termino de secar os fios sem encarar novamente o espelho por vergonha em ver no que havia me tornado e assim sai indo me vestir. Visto o uniforme azul marinho com bordas de um fino pedaço de pano branco em faixa dando um certo luxo e sofisticação.
O mesmo constituía-se por um suéter e skirt mais socks e por fim sandals branco para contrastar a faixa branca da roupa.
Tinha sempre que estar uma hora mais cedo para organizar pacotes, embrulhos, os etiquetando para levar aos seus destinatários, e como de costume abastecer os dois frigo bares de bebidas com água, chá, energético e vodca.
Depois organizava dois pratos prontos, um de café da manhã e outro para o almoço colocando tudo dentro dos micro-ondas para senhorita "diaba".
Agora que tudo complica, pois, toda pessoa comum e trabalhadora, sofre mais que tudo. Digo isso, por justo naquele bendito dia, tinha chegado 15 minutos atrasada, por conta do caos do trânsito que era Nova York e era óbvio que me desesperei, pois isso me levaria a ter somente 45 minutos para fazer tudo, e não daria tempo.
Sempre nesses 8 anos de Vogue, nunca deixei de dizer um bom dia para ninguém da empresa, nem mesmo ao bom porteiro do edifício onde a revista se localizava. Entretanto no dia primeiro de dezembro tudo mudou.
Saio do táxi em disparada passando por ele sem dizer minha famosa frase. O bom foi que o senhor tao querido havia me entendido, pois ao invés de dizer o seu famoso e aconchegante.
Bom dia querida Jô, ele apenas deu um leve aceno com a cabeça.
Não espero o elevador descer, pois levaria mais de 30 segundos para o mesmo fazer o trajeto e isso era um tempo que não me cabia, portanto feito uma corredora de obstáculos, subi vinte lances de escada como se para chegar ao céu precisassem ser a primeira.
Chego no 10°andar quase colocando as entranhas pela boca. Tudo estava escuro como de costume já que era eu que iniciava tudo. Desde abrir as imensas janelas de 2x1 que rodeavam uma boa parte do andar, até ligar a chave geral para todos os monitores serem ligados.
Após o início de tudo, volto a correr o mais rápido que minhas pernas podiam até a pequena cozinha que cabia somente a geladeira duplex o fogão tiktop e os tais micro-ondas.
Antes de chegar à revista, era incumbida de passar em três lugares, uma padaria onde vendiam os melhores croissant da cidade, uma loja de suco natural, onde saía com um copo de um líquido verde que mais me lembrava vômito de vaca e por último, restaurante onde abria às 22 horas e fechava às 7 da manhã onde forneciam um prato executivo de salada e sopa. Daí e somente daí, me dirigia a revista.
Coloco tudo com agilidade em seus respectivos lugares e mais uma vez corro com o vômito de vaca, colocando na mesa próximo ao notebook aberto e já ligado mostrando uma imagem da diaba e seus cachorrinhos, dois bassê lindos, intitulados de Pop e Corn.
Vou ao frigobar ver o que faltava e por sorte estava tudo nos conformes. Depois sigo em fim para minha real função.
Olhei para o relógio vendo que faltava 12 minutos para todos chegarem, inclusive o cão, e teria 50 pacotes para serem colocados em cada andar do carrinho duplex de entrega e assim distribuir para todas as seções e departamentos da revista.
Ahh, mais calma, não acabou meus queridos, ainda teria que selar, etiquetar, escrever e endereçar cada correspondência, para depois pegar o carro da empresa e levar tudo para o correio.
Desgastante né, eu disse, seria bem mais tranquilo se fizesse só minha função, mas...
— Olá Joaquininha, muita coisa querida?
Era ela, a própria mulher do capiroto.
— Um pouco senhorita, mas nada que eu não de conta!
— Organizou minha mesa querida?
— Sim, eu...
— Detestaria ter que te mandar para rua por incompetência...
E as ameaças começaram. Secretamente reviro meus olhos e me viro já que estava de costa, dando um sorriso falso.
— Está tudo em ordem, madame!!!
Sem querer, sorrio diabolicamente, fazendo-a levantar levemente uma de suas simetricamente belas sobrancelhas sorrindo aborrecida.
— Hoje não demônio, hoje não!
Penso voltando a fazer meu trabalho.
Por volta do 12:00 arrumo minha mesa para ir almoçar. Saio da minúscula sala intitulada Gestão de entregas Vogue, indo para a sala da colega Kátia do setor On-line, chamando-a para almoçarmos.
A companhia dela além de engraçada me proporcionava 30 minutos de alegria e descanso.
— E aí Jô, a megera pegou no seu pé hoje?
Pergunta se sentando na poltrona da lanchonete bar Storm, não dando nem tempo de que eu pudesse me acomodar.
— O que você acha?
Kátia faz careta retorcida erguendo sua mão para algum atendente ver o que dá resultado.
— Bom dia, me chamo Cart e irei servi-las hoje!
Era um aperfeiçoado rapaz a nossa frente, nos entrega duas pequenas pastas decoradas com o emblema do local.
— Bom querido Cart, você pode me trazer um suculento bife à parmigiana, uma porção de batata frita e uma lata de energético, porque o dia vai ser longo!
Katia fala sem ao menos olhar para o cardápio, pois seus lindos olhos negros e seu sorriso branco, esbanjava interesse no garçom que não posso negar que era um verdadeiro príncipe da beleza.
— E a senhorita?
Me questiona com extrema atenção me fazendo corar. Kátia me olha franzindo a testa mostrando duas mínimas rugas.
— É, gostaria de um suco de laranja bem forte sem açúcar.
Pronunciou fechando o cardápio, Cart continua a me olhar esperando algo de mim.
— Mais alguma coisa senhorita?
— Como?
Indago confusa e ele esbanja um doce sorriso.
— Não irá comer nada senhorita?
Com sua pergunta, instantaneamente olho para Kátia que está prestes a rir por minha falta de atenção.
— Aí caramba, claro!
Digo entre risos.
— O mesmo que o dela, mas ao invés de carne vermelha, gostaria de frango!
— Pois não senhoritas, logo seus pratos serão entregues!
Hoje para a revista seria um dia memorável, o elenco da mais nova continuação cinematográfica, que a propósito não sabia qual era porque onde trabalhava não chegava as novidades, iria aparecer para fazer fotos e entrevistas para uma publicação de três páginas na revista.
Então, após o almoço divertido com minha querida amiga, corremos para o trabalho, assim findaria todo o serviço.
Meu departamento era o único que não iria permanecer no pequeno evento e para mim era um imenso prazer e alívio, pois, significava menos da senhorita Matthew.
Os preparativos para o grande trabalho estavam quase ficando prontos, logo mais os tais do elenco chegariam e seria um alvoroço só.
— Graças a deus Kátia, é dez para seis e já vou para o meu doce, calmo e desinteressante lar.
Suspiro enquanto arrumava a mesa agora já sem pacotes ou cartas.
— Sorte sua amiga, ou não tão sorte assim...
Não entendo o trocadilho e de repente Katia sai me dando uma péssima visão dela vindo, o próprio CÃO.
— Olha só, não é que você conseguiu mesmo fazer todo seu trabalho!
Sorrio pegando minha bolsa de ombro e seguindo para porta, passando por ela que está com os braços cruzados.
— Tenha uma boa noite, ma-da-me, até segunda!
— Até querida Joaquina...
Que alívio era dar as costas para aquela mulher, era uma sensação incrível saber que teria dois dias de folga dessa horrorosa.
Aceno para todos que conheço e vou para o corredor onde ficavam as cinco portas dos elevadores. Aperto o botão principal aguardando o primeiro abrir.
Enquanto esperava, procuro meu fone de ouvido na zona da minha bolsa, sem notar que todas as portas se abrem ao mesmo tempo dando espaço a um batalhão de pessoas que pelo crachá eram do evento que rolaria a poucos estantes.
Vou-me desviando de cada fotógrafo, produtor, maquiador, técnico de som, empresário e seus agentes, e claro, do elenco que mal consegui ver seus rostos, devido ao pandemônio de gente que vinha a meu encontro.
Dou de ombros indo para a última porta do elevador a esquerda, ainda à procura dos meus benditos fones. A porta estava quase a se fechar e nesta hora corro para impedi-la, mas antes que pudesse, uma mão apareceu me permitindo ver que ainda tinha gente lá.
Enquanto a porta voltava a se abrir fecho minha bolsa indo para o pequeno espaço sem prestar muita atenção no que estava fazendo. O resultado foi um baita esbarrão em cheio em um homem alto que a princípio estava com seu rosto virado, parecendo falar algo para alguém que ainda estava no elevador.
Seus cabelos que iam até o pescoço e cobriam metade do seu rosto não me dava chance de vê-lo.
Com o impacto, minha bolsa cai e eu junto com ela, mas antes que me espatifasse no chão o homem consegue me segurar fazendo nossos corpos se colarem com o puxam.
Meu cabelo que estava solto, esparrama por todo o meu rosto me obrigando a balança-lo para que pudesse voltar ao seu lugar.
Quando olho para o meu salvador afim de o agradecer e pedir desculpas pelo meu descuido, fico em choque, era nada mais, nada menos que, Keanu Reeves ao vivo e em um belo a cores.
Meu coração estava mil, minhas pernas fraquejam e posso ter a certeza que tinha virado um pimentão de vergonha.
— Opa senhorita, se machucou?
Pergunta me soltando levemente.
Continuo com os olhos arregalados sem ter como responder sua preocupação.
— Senhorita?
— JOAQUINA!
Escuto meu nome em um berro.
— O que você está fazendo sua desastrada... senhor Reeves, peço perdão por isso, a revista Vogue lamenta o ocorrido, pode ter a certeza que tomaremos as medidas corretas.
O cão que chegava com os braços para o auto, me olha com todo ódio e fúria possível.
Estou aterrorizada enquanto tentava me ajeitar como podia, entro no elevador passando por ele sem ao menos me desculpar e agradecer e a porta se fecha.
Ali choro em desespero, tinha certeza que amanhã seria uma desempregada, e outra, que estava cara a cara com um dos meus atores preferidos e tinha agido como uma idiota.
O elevador para e a porta se abre, saio indo para guarita a fim de entregar meu cartão pela última vez ao Senhor David que não entende minhas ações.
Saio do prédio me dando ao luxo de dar uma última olhada naquele que por oito anos foi meu mundo mais que querido e que agora estava destruído.
Chamo um táxi e aguardo limpando minhas lagrimas.
— Joaquina, você definitivamente é a pessoa mais burra da face da terra!
Penso me dando tapas na testa.
— O que vou fazer da minha vida agora, essa revista era minha vida, perdi minha vida!
Lamentava chorando. O táxi chega e abro a porta para entrar.
No entendo, inusitadamente sou impedida por uma moça que segura meu braço e ao mesmo tempo pede para o taxista ir embora.
O homem zangado sai bufando e eu fico ali, com uma expressão de susto querendo saber quem era aquela doida que havia decidido quando deveria ou não ir.
— Me solte agora! Quem é você, e o que lhe dá o direito de fazer isso?
A mulher usava uma roupa social preta. Se desculpa dizendo que não era sua intenção, mas que precisava fazer aquilo e eu a questiono na mesma hora.
— E o porquê você precisou? Não te conheço e não admito isso!
— Volto a me desculpar senhorita. Precisei fazer isso para te dizer que meu cliente precisa falar com você!
—E quem é este diabo de cliente que através de você me fez perder o táxi em plana hora de rush em NOVA YORK!
Na última parte grito, estava com tanta raiva por estar desempregada e ter agido como uma criança diante do ator, que descontei na moça que arregala os olhos.
— O senhor Keanu Charles Reeves...
Flash on
Querido papai do céu, com muita fé e perseverança, um dia conhecerei um desses atores que estão na minha pasta e esse dia vai ser lindo, o senhor vai ver ...
Flash off
Meu coração acelera, minhas pernas bambeiam me fazendo dar dois passos falsos para trás, e possivelmente assustando a moça que vem a minha ajuda.
—Senhorita, está bem, precisa de ajuda?
— Sim, sim estou, a moça disse que quem quer falar comigo?
— Keanu Reeves!
— Mas porquê?
Estou pasma e preocupada por talvez ter ficado zangado com o acontecido.
— Ele gostaria de lhe pedir desculpas pelo ocorrido, pois se sentiu mal por sua chefe ter feito aquela cena toda e você ter saído aparentemente chateada.
Nunca duvidei de que ele era um poço de gentileza.
— Ah não, tudo bem. Minha chefe se eu deixar uma caneta cair no chão já é motivo para dar um show.
— Mesmo assim senhorita, ele insiste.
Fico confusa.
— Como ele insiste? Não está aqui!
A mulher sorri e vira a cabeça me mostrando um ponto no ouvido.
— Ai meu deus, ele está todo esse tempo nos escutando?
Volta a sorrir afirmando com a cabeça me fazendo mais uma vez meu rosto esquenta de vergonha, tinha o chamado de diabo.
— O que me diz senhorita?
— É ... ok!
Ela aguardar por uma resposta e logo fala:
— A senhora poderia o encontrar daqui a 30 minutos naquele café da esquina?
Aponta e sigo a direção que sei dedo indicador faz.
Afirmo com a cabeça que sim e ela se despede voltando para o prédio. E eu, bom... eu fico perdida, sem ter como agir.
— Joaquina, calma, ele é um homem como qualquer outro. Ele só é lindo e maravilhoso... e...
Suspiro atravessando as duas avenidas indo no sentido a esquerda onde ficava o estabelecimento. Paro na frente da porta duplex do café "Paradise".
Confesso que nunca havia parado para reparar neste estabelecimento. Isso porque sou uma grande amante de café. Me sento bem ao fundo e aguardo, aguardo e aguardo até...
— Oi?
Me viro e...
— Keanu Reeves? É... prazer, sou a...
Por um instante esqueço meu próprio nome. Sem alarme, dou um pisão no meu próprio pé me fazendo dizer com um tom de voz um pouco alto.
— JOAQUINA! Aí desculpa.
Ele sorri se sentando a minha frente.
— Como você está?
Com um sorriso completamente infantil digo:
— Bem, obrigado por perguntar, e você? Mas que coisa Jô!
Penso na mesma hora
— Ha, completamente chateado pelo ocorrido.
— Olha senhor Reeves...
— Pode me chamar de charles!
Sorrio.
— Charles! Não acredito que disse isso. Não precisa se desculpar, é como disse para sua funcionária, aquela senhora faz aquilo por coisas tão pequenas. O senhor não teve nada a ver com isso.
— Nunca entendi senhorita Joaquina...
— Senhorita Joaquina, nunca meu nome soou tão lindo na boca de alguém
— Como há pessoas que têm atitudes como a da senhora Sara!
— Infelizmente o mundo não é perfeito senhor Charles, se fosse não teria graça!
Ele sorri e meu coração explode.
Sempre tive uma queda por homens de sorriso aberto e ainda mais sendo quem estava a minha frente.
— Concordo, mas senhorita Joaquina...
— Aí, aí.
— Meu motivo de estar aqui, é que gostaria de te fazer uma proposta.
Franzo a testa e várias possibilidades vem a minha mente me fazendo corar.
— Com a divulgação do novo filme Matriz, estou precisando muito de uma assistente, e gostaria que fosse você!
Tento demonstrar controle, mas era algo difícil de se ter naquele momento.
— Acredito que aquele ambiente de trabalho, apesar da revista ser muito boa, não seja adequado a você! Pesquisei, descobrindo que é extremamente maltratada e ameaçada. Isso para mim é uma coisa intolerável.
O que dizer, como agir? Talvez gritar? Pular? Desmaiar? São tantas opções, não é? É...
— Não sei o que dizer...
— Diga sim!
Arregalo meus olhos, e sorrindo que nem boba digo.
— Sim!!!
Não disse para vocês que esse dia ia mudar a minha vida? Pois é.
No dia seguinte, fui à empresa pedir minha demissão ao qual foi recebida por choro e tristeza de meus companheiros e reação de incógnita com raiva da chefe cão, que com muita alegria coloquei meu pedido em suas mãos e exigi que assinasse na hora.
— Sabe que se sair daqui não conseguirá emprego em nenhuma revista, não é?
Provoca assinando o documento. Pego o papel, dobro com o maior cuidado colocando na bolsa e saio sem responder a ela que logo vem atrás.
— OUVIU SUA MAL EDUCADA!
Me viro e cinicamente a respondo causando risos por entre os colegas da empresa que estavam por perto.
— Querida, eu e o planeta inteiro!
Sara enraivecida e sigo o meu caminho sorrindo como nunca, para um novo futuro e um excelente patrão.
Para curiosidades, aqui está a capa que ele fez na revista naquele dia.
Proximo Capitulo
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