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Doces ou Travessuras (Uraraka x Bakugou)

A Academia de Heróis organizou um evento especial para o Halloween, onde os alunos teriam um baile à fantasia e, ao final da noite, se reuniriam para contar histórias de terror. No dia da festa, os ânimos estavam elevados e os alunos contribuíam para a arrumação.

Tsuyu usava sua língua para grudar os adesivos de abóbora na parede do salão enquanto Mina a ajudava, segurando uma cesta com os acessórios decorativos. Kaminari e Kirishima colocavam alguns esqueletos pelo local, principalmente na entrada. Jiro e Mineta organizavam as comidas acima da mesa.

Observando o relógio de pulso, Uraraka soltava um suspiro de alívio por ter conseguido colocar todas as teias falsas de aranha e fantasmas pelo salão. Com a ajuda de Izuku, o trabalho foi mais rápido do que o pensado.

— Será que todos virão? — murmura pensativa.

— Todos, exceto o esquentado do Bakugou. — afirma Momo ao passar por ali com uma caixa em mãos.

— Não me surpreendo, o Kacchan nunca gostou de festas. — comenta Izuku.

A garota de cabelos castanhos desviava o olhar para o lado, levemente desconfortável com tal informação.

— Não fique assim, Uraraka-san. — ele diz sorrindo sem jeito. — Eu vou tentar convencê-lo a vir para a festa.

— Sério?! Obrigada, Deku!

Mesmo insistindo com gentileza e educação, Izuku recebeu vários "Morra!" do garoto explosivo. Algumas pessoas que passavam por perto apressavam os passos, pois temiam que todas as estruturas do local fossem ao chão com um ataque do loiro.

Falhando em convidá-lo, Izuku voltou para o seu quarto onde tomaria um bom banho para esquecer a conversa nada agradável de minutos atrás. Com a fantasia sobre a cama, entrou no banheiro deixando a água quente relaxar seus músculos.

(...)

As meninas haviam saído primeiro para a festa, deixando Uraraka com a missão de passar na sala para pegar um esqueleto – o último necessário para a decoração. A garota andava em passos lentos em direção à sala, suspirando de alívio por ter as luzes do corredor acessas já que temia lidar com um ambiente assombroso. Ela usava botas pretas de cadarços vermelhos, saia e espartilho pretos, além de uma camisa laranja com um sutil decote. Para combinar com a fantasia, tinha um colar preto preso ao pescoço e um chapéu de bruxa da mesma cor. Em sua mão direita estava uma vassoura com um laço vermelho na ponta.

Abrindo cuidadosamente a porta, manteve a luz apagada enquanto caminhava em direção ao corredor. Porém, havia um silhueta no canto da sala e ela começou a se aproximar da garota. Uraraka sentiu todo o seu corpo gelar de medo, segurando firme a vassoura com ambas as mãos, sendo levada pela evidente tremedeira.

— A-Afaste-se ou eu... Eu...

E antes mesmo de formular a frase, a jovem de cabelos castanhos foi levada pelo impulso e acertou a vassoura na cabeça do estranho.

— ESTÁ FICANDO MALUCA, CARA DE LUA?

Essa voz... Só pode pertencer ao..., pensava.

Bakugou Katsuki acariciava a sua cabeça, resmungando diversos palavrões que vinham em sua mente. Para a surpresa dela, o loiro usava uma fantasia também. O garoto vestia uma calça jeans com uma camisa branca cheia de rasgos, sobretudo verde com rasgos nas pontas e uma cauda loira na parte de trás. Para combinar, usava botas marrons, uma coleira vermelha no pescoço e uma corrente presa em sua mão. Em sua cabeça, havia duas orelhas de cachorro mas logo o garoto as arrancou irritado.

— D-Desculpa, Bakugou-kun, eu...

— Desculpa o caralho! — exclama. — Só porque eu decidi ir para a droga da festa, mas agora perdi o interesse! Sua...!

Enquanto gritava, sua mão direita tinha algumas faíscas prontas para se tornarem explosões. Como não poderia lutar com o rapaz nesse local fechado – e nem queria –, Uraraka decidiu ficar calada e ser alvo dos piores xingamentos. Ao final, apoiou a mão no peito tentando regular a respiração.

Quando Bakugou tentou abrir a porta, descobriu que estava trancada. Então, misteriosamente, todas as luzes do corredor se apagaram e a garota soltou um gritinho assustada.

— Que merda é essa?! — grita o loiro. — Vou explodir essa droga!

— Não pode, Bakugou-kun! — Uraraka dizia preocupada. — Tenho certeza de que alguém irá aparecer aqui.

— Como pode ter tanta certeza, cara de lua?! Hein?

— As meninas sabem que eu estou aqui. Quando perceberem a demora, virão nos ajudar.

— Humpf!

O loiro sentou na mesa do professor, cruzando os braços e as pernas com sua típica expressão carrancuda. Uraraka apenas o observou com as costas apoiadas na parede, vendo como a luz da lua invadia a janela e iluminava as orbes vermelhas do rapaz. Ela nunca parou para analisá-lo de perto e, agora que tinha essa chance, podia ver como Bakugou tinha uma beleza surreal. Seus músculos eram evidentes mesmo por cima do sobretudo verde e seu cabelo bagunçado dava um certo charme.

— Está encarando demais, cara de lua. — comenta. — Quer brigar?!

— N-Não...

Soltando um longo suspiro de nervosismo, a garota abaixou o seu olhar pensando na festa que estava perdendo. Qual seria a roupa de Deku? Com certeza, ficará fofo, ela pensava.

Um raio cruzou os céus, seguido de um estrondoso barulho. O trovão fez ambos terem um leve espasmo surpresos, porém a mais afetada foi Uraraka. Ela deixou escapar um gritinho de seus lábios, abaixando-se com as mãos sobre os ouvidos. Fechando os olhos com força, colocava a cabeça entre as pernas enquanto o corpo tremia de medo.

— Não me diga que tem medo de trovões? Que patética. — Bakugou brinca.

Mas não obteve nenhuma resposta.

O silêncio o incomodou ao ponto da região em sua mão formigar, desejando explodi-la por não reagir à sua provocação. Em passos lentos, ele se aproximou até abaixar o corpo frente à frente com a garota.

— Ei, cara de lua, você é surd-...

Ele ficou sem reação quando Uraraka ergueu a cabeça, fitando-o com seus grandes olhos castanhos e marejados pelas lágrimas. As bochechas levemente rosadas junto com a região abaixo dos olhos. A maquiagem preta que usava – para combinar com a fantasia de bruxa – estava completamente borrada.

— E-Ei... N-Não é para tanto... — Bakugou diz coçando a cabeça, olhando para o lado sem jeito.

Ele não queria admitir mas a imagem da garota fez as batidas de seu coração falharem.

— Eu não posso... Eu...

Enquanto tentava se explicar, outro raio cruzou os céus com maior intensidade. Toda a sala ficou iluminada e o trovão parecia tremer o chão. Soltando mais um grito assustada, involuntariamente, ela se jogou aos braços de Bakugou o abraçando forte. O loiro, surpreso, tentou afastá-la mas Uraraka continuava a apertá-lo como se fosse seu refúgio. Ele agradeceu internamente pelo escuro não mostrar seu rosto corado.

De forma lenta, apoiou a mão sobre a cabeça da garota e iniciou um cafuné na região. Primeiramente, Uraraka arregalou os olhos surpresa mas permaneceu em silêncio, temendo estragar o momento. O cheiro de colônia masculina invadiu suas narinas, fazendo-a se perder diante de tão aroma agradável. Os braços fortes de Bakugou a apertavam de uma forma tão carinhosa que nem pareciam pertencer ao garoto mais mal-humorado da Academia.

O loiro também apreciava o momento, passando a ponta dos dedos pelos fios macios do cabelo da garota. Ela possuía um aroma doce e convidativo, como se fosse um morango ambulante. Aos poucos, seu corpo parou de tremer mas Uraraka continuava a apertar a camisa dele como se sua vida dependesse disso. Ele nem se importou se a fantasia ficaria amassada, desde que conseguisse acalmá-la.

— Ignore os sons, foque apenas em minha voz... — ele sussurra em seu ouvido.

A voz grossa e rouca de Bakugou em seu ouvido a deixou totalmente arrepiada. Ela só pôde balançar positivamente a cabeça em resposta, soltando a camisa dele e repousando a cabeça em seu peito. Lentamente, esquecia os raios e trovões para focar unicamente nele. Somente nele.

Quando estava mais calma, ergueu o olhar para agradecer mas não esperava que o rapaz estivesse com a cabeça baixa o suficiente para quase tocar seus lábios. Ambos arregalaram os olhos surpresos, ouvindo apenas a respiração um do outro como o único som a ecoar no curto espaço que os separava. Bakugou sabia que não podia avançar pois eles não tinham nada em comum. Uraraka era a gentileza em pessoa e ele um brutamontes.

Mas quem disse que isso importou no momento?

Os olhos vermelhos dele pareciam queimá-la viva, causando calafrios por todo o seu corpo. Ela não queria desviar o olhar mas talvez fosse perigoso, pois seu corpo já começava a reagir estranhamente ao toque do outrem. Os dedos do loiro foram de encontro à bochecha da garota, acariciando-a de forma suave enquanto mantinham o intenso contato visual.

Ele precisava lutar contra os instintos, afinal isso poderia ser um problema futuramente. Ela merecia alguém calmo, gentil e carinhoso; não um rabugento que procurava briga a cada cinco minutos. Então, a escolha mais lógica seria a empurrar longe e gritar um "Morra!" para não perder o costume.

Só precisava a afastar o mais longe possível e não se envolveria com alguém tão "certinha".

Mas não o fez.

— Foda-se...

Bakugou a puxou de forma abrupta contra seu corpo, sobrepondo sua boca na dela. Parecia devorá-la com os lábios, experimentando o doce sabor de seus lábios cobertos pelo gloss de morango. O hálito de menta dele invadiu a boca da garota enquanto sua língua pedia passagem. A respiração de Uraraka podia ser comparada com um gemido suave durante o beijo.

Ela podia muito bem afastá-lo para longe, usar sua Individualidade para fazê-lo flutuar. Mas como faria isso se estava nas nuvens com seu beijo?

A única opção foi retribuir, apertando mais uma vez sua camisa enquanto abria mais os lábios, dando passagem para a língua do loiro. Ele interpretou o gesto como o melhor convite para avançar, passando a mão de sua bochecha para a nuca onde puxava levemente os fios de seus cabelos, forçando-a a arquear a cabeça para trás. Bakugou tinha esse jeito dominador e possessivo, mas nunca imaginou que essas características iam além do campo de batalha. Institivamente, Uraraka envolveu os braços entorno do pescoço dele presa cada vez mais ao beijo.

Quando a falta de ar fez-se presente, o rapaz precisou cessar o beijo praguejando-se mentalmente por não ser resistente o suficiente nesse quesito. Uraraka deixou um suspiro escapar ao final do beijo, como se desejasse por mais contato – algo que não pôde compreender o porquê – e respirou fundo.

Os dois permaneceram em silêncio, perdidos nos olhares um do outro. Não havia palavras para descrever o momento, talvez tivessem agido por mero impulso ou algo mais forte os controlava.

— B-Bakugou-kun... — Uraraka sussurra com a voz trêmula e ofegante.

O rosto da castanha estava tão vermelho quanto um tomate e seus olhos possuíam um brilho único ao refletirem a luz da lua. Devido ao choro de minutos atrás, a maquiagem já havia sumido por completo, exceto pelo gloss em seus lábios – ou, ao menos, uma parcela restante dele após o beijo. A forma como ela pronunciou o nome do loiro o fez arquear o corpo, sentindo um estranho calor interno. E, desta vez, não era aquele calor que sentia antes de lançar uma explosão em alguém.

Agora, ele que estava vulnerável ao calor, seguindo os mais primitivos extintos.

— Droga, Ochako. Assim você fode comigo...

Ela arregalou os olhos surpresa, não esperando ser chamada por seu nome. A voz rouca e arrastada dele a chamando fez com que todo seu corpo pinicasse. Essa era a primeira vez que não usava nenhum apelido ofensivo para se referir à garota, dizendo em um tom até que gentil.

Tem algo errado com o Bakugou-kun. Espera, tem algo errado comigo!

— Por que fizemos isso, Bakugou-kun? — pergunta baixinho, abaixando o olhar com vergonha.

— Cala a boca! — resmunga. — Eu... Eu... — desvia o olhar corado. — Não sei. Droga! Mas... — seus olhos vermelhos voltam a pairar sobre ela. — Isso não importa agora.

O segundo beijo foi mais calmo, como se o loiro tivesse medo de assustá-la já que, desta vez, era previsível sua intenção. Porém, para a surpresa de ambos, Uraraka fechou os olhos e retribuiu da mesma forma. Sua mão pousou sobre o rosto do rapaz, acariciando-o com o polegar até Bakugou forçar seu corpo para frente, fazendo-a deitar no chão.

O chão gélido não era capaz de apagar o fogo do seu corpo. O loiro envolveu sua língua na dela, executando movimentos circulares e a ouvindo arfar baixinho durante o beijo. O som era como música para seus ouvidos, instigando-o a continuar. Os lábios de Uraraka eram viciantes, como uma droga forte que o levava para fora de si. Não conseguia pensar nas consequências e nem queria.

O beijo foi finalizado com leves selinhos, o som do estalo das suas bocas ecoava pelo local. Ele desceu uma trilha de beijos molhados pelo pescoço da jovem, chegando na curva de seu pescoço onde começava a chupar a região. Provavelmente uma marca ficaria ali mas Uraraka não raciocinava no momento, apenas sendo levada pela sensação de prazer. O corpo do maior sobrepôs ao dela como uma muralha a cobrindo, sendo envolvida por seus fortes músculos.

As orbes vermelhas pairavam sobre o decote da garota, ele mordia o lábio inferior tentando se controlar. Uraraka não deixou de achar aquela expressão extremamente sexy. A trilha de beijos foi interrompida no início dos seios, mas o loiro aproveitou para morder levemente a região deixando uma marca vermelha.

Ela gemeu em resposta, tapando a boca em seguida com vergonha do próprio som produzido.

— Ora, ora. Então, a cara de lua também sabe gemer. — ele dizia provocativo.

— C-Cala a...

Antes de terminar a frase, Bakugou abaixou um pouco o decote de sua roupa e passou a língua pela região. Ela gemeu com o som abafado pela própria mão.

— Quero ouvir mais. — ordena.

Uraraka não tinha forças para contrariar o loiro e, sinceramente, sua vontade era seguir o ritmo dos acontecimentos. Bakugou segurou sua mão com gentileza e a afastou da boca, subindo o corpo e dando um demorado selinho em seus lábios. A voz interior do rapaz gritava que seria perigoso viciar na jovem mas, no fundo, ele sabia que havia entrado em um caminho sem volta. Ao tomar uma certa distância, não pôde deixar de morder o lábio inferior dela e o puxar pois o gemido da garota o atraía perigosamente para o prazer.

Voltando o percurso anterior, suas mãos percorriam a cintura fina da garota enquanto a língua fazia movimentos circulares no seio dela. Uraraka mordia o lábio, respirando pesadamente e tentando não focar na cena, apesar de ser difícil resistir aos olhos escarlates que a consumiam viva.

Bakugou não compreendia as próprias ações, sabia que fazia isso porque era bom mas poderia fazer com qualquer outra garota. Porém, nenhuma conseguiu despertar sua atenção como a castanha. Quando ela chegava na sala dando "Bom dia" animada para todos, ele sempre a observava de canto admirando seu sorriso. O loiro amava quando Uraraka ficava envergonhada, pois sua voz tornava-se mais grave e também a analisava treinar, vez ou outra, já que gostava da determinação no olhar dela. Como só vivia gritando e brigando, nunca pensou que teria chances com alguém tão "certinha".

Não, essa não era a palavra correta. Bakugou a achava perfeita até nos mínimos detalhes despercebidos pelos demais.

Para alguém com fama de "valentão", Bakugou mostrava-se extremamente cuidadoso em seus toques como se ela fosse feita de vidro. Uraraka achou fofo como as bochechas dele ficaram coradas ao perceber que era alvo de admiração pela garota. Resmungando baixinho, o loiro virou o rosto para o lado com um sutil bico em seus lábios. Ela surpreendeu-se em como alguém poderia ser sexy e fofo ao mesmo tempo.

Esse tempo em que compartilhavam a fez criar uma certa confiança nele, por isso relaxou as pernas e as deixou abertas. Dando um sorriso de canto, Bakugou deixou a coluna ereta e segurou a perna direita de Uraraka. Ela soltou um gritinho surpresa, sem entender o porquê de sua atitude repentina. De forma calma, ele retirou a bota preta que a jovem usava.

Segurando sua panturrilha, um sutil beijo foi depositado na ponta do pé da garota e seguiu descendo. Ele a queimava com seus olhos, penetrando seu íntimo sem precisar, necessariamente, de um contato físico. A região entre as pernas da garota formigava e, mesmo quente, sentia-se molhada. Essa sensação era nova e somente ele foi capaz de despertá-la de tamanho prazer.

Os simples beijos que se seguiam a arrancavam longos e altos suspiros. Bakugou parou os lábios na parte interna da coxa da garota, fitando-a com um sorriso de canto. Nesse momento, a saia de sua fantasia já havia subido o suficiente para mostrar a roupa íntima mas o loiro não encarou a região. Ele estava preso nos olhos castanhos dela, como se o convidassem a sonhar com coisas impossíveis, como: ter um futuro ao seu lado. Bakugou sabia que nunca dariam certo juntos, mas essa forma de pensar foi há momentos atrás. Agora, sentia-se extremamente carente, carente somente dela. E nada poderia acalentar seu coração se não fosse o sorriso da jovem.

Como se lesse os seus pensamentos, Uraraka abriu um sorriso gentil e desajeitado, expondo as bochechas vermelhas.

Ela é linda pra caralho, ele pensava.

— Quer que eu continue, Ochako? — ele sussurra com os lábios pressionados contra a pele dela.

— S-Sim, B-Baku-...

— Chame-me pelo nome, peça para continuar.

Ele não poderia deixar passar o seu lado dominador, afinal ainda se tratava de Katsuki Bakugou.

— P-Por favor, continue... — ela pedia com a voz trêmula e manhosa. — Katsuki.

Se ele soubesse o quão impactante foi ouvir seu nome dos lábios dela, teria pedido mais cedo. Todo o corpo de Bakugou tremeu em resposta, sentindo um estranho arrepio percorrer sua espinha. Mesmo tentando manter o lado gentil, não podia negar o desejo de fazê-la somente dele naquela noite. Queria sentir o sabor de seu suor passar pela ponta da língua, o quão alto ela poderia gemer e sua expressão ao atingir o orgasmo. Porém, seu maior desejo era ouvi-la chamar seu nome entre suspiros de prazer.

Então, segurou a outra perna de Uraraka e as manteve apoiadas em seu ombro enquanto descia a cabeça. De forma sutil, passou a ponta do nariz por cima da calcinha dela e pôde ouvir um gemido vir da garota. Como sempre, sorriu satisfeito e abriu a boca, passando a língua pela região.

— K-Katsuki...

A forma como ela gemia seu nome o deixava inquieto, principalmente na região entre as pernas. Sem sombra de dúvidas, queria fodê-la. Mas a respeitava acima de tudo, acima de seus instintos incontroláveis.

Por que tanto respeito? Essa resposta demoraria para encontrá-la.

***

Mina corria ao lado de Momo e Asui. Izuku as acompanhava junto com Kaminari e Kirishima. Jiro andava sem tanta pressa, ficando para trás.

— Não devíamos ter exagerado nessa pegadinha com o Bakugou. — Mina dizia preocupada.

— Isso é para aprender que não se deve recusar a ir a uma festa. — Momo comenta.

— Kacchan ficará furioso... — Izuku suspira alta. — Aliás, onde está a Uraraka-san?

— Eu acho que ela acabou sendo pega pela brincadeira também já que, infelizmente, precisava vir para cá. — dizia Asui. — Ou seja, os dois devem estar presos.

Ao pararem na frente do sala, Kaminari tenta olhar por cima do vidro da porta mas o escuro não o permitia enxergar um palmo à sua frente.

— Vocês dois se acalmem, vamos tirá-los daí! — grita Mina preocupada.

— Preparem-se para levarem a maior explosão de todas. — Kishima alerta para os amigos.

O esverdeado sentia calafrios percorrerem o corpo ao prever a fúria do seu "amigo" de infância.

Quando abrem a porta, Kaminari faz seu corpo brilhar através da eletricidade e todos se surpreendem ao ver a sala completamente vazia.

— Erramos de sala? — Mina pergunta confusa.

— Não, é essa sala mesmo. — Momo responde.

— Olhem, pessoal! — Kirishima aponta para frente.

Uma das janelas da sala estava aberta, onde uma sutil brisa noturna invadia o local. A cortina branca movia-se conforme o vento.

— Eles devem ter escapado, o que não me surpreende. Quem ficaria mais de uma hora preso nesse escuro?! — deduz Asui. — Não precisamos nos preocupar.

Dando nos ombros, Kirishima e Kaminari saem da sala seguido por Jiro. Izuku analisava o ambiente ainda desconfiado, mas não queria ficar sozinho quando uma grande festa acontecia no salão. Então, ele segue seu caminho ao lado de Momo, Asui e Mina.

— Nós devemos desculpas aos dois. — murmura Mina.

— Que pena, queria saber como eles interagiram enquanto estavam trancados. — comenta Kaminari.

— Provavelmente o Bakugou ameaçou explodi-la. — dizia Kirishima.

— É a cara dele. — concorda Asui.

— Espero que não estejam tão bravos... — sussurra Izuku.

No interior da sala, Uraraka e Bakugou suspiravam aliviados por terem se escondido à tempo debaixo da mesa do professor. Pelo espaço ser pequeno, a garota ficava por cima dele praticamente sentada em seu colo. Suas mão apoiadas nos ombros largos do loiro, apertando seus músculos em um movimento involuntário devido ao medo de ser descoberta.

— Bakugou-kun, será que fomos descobertos?

Mas ele não conseguia responder pois estava preso ao aroma doce da jovem, ousando aproximar seu rosto e depositando um beijo na curva do pescoço dela. Ouvir seu breve gemido foi como música para seus ouvidos, relaxando toda a tensão existente do plano improvisado de fuga. Descendo a mão para o quadril dela, apertava-o com certa necessidade, arfando baixo quando Uraraka puxava os fios loiros de seus cabelos.

Os dois continuavam entregues ao calor de minutos atrás, apesar de haver uma breve pausa por causa da aparição dos demais colegas.

Ainda debaixo da mesa do professor, Uraraka inclinou o corpo para trás fitando as orbes escarlates de Bakugou. Eles permaneceram em silêncio por longos segundos, apenas apreciando a beleza da pessoa diante de seus olhos.

Ele a pegou em seus braços como uma princesa a ser resgatada, ficando de pé e saindo do esconderijo. Então, o rapaz a colocou em cima da mesa do professor e se localizou entre suas pernas, apoiando as mãos nas coxas grossas dela. Uraraka o encarava corada e mantendo seu típico sorriso tímido nos lábios.

— Eu não sei o que dizer. — ela murmura sem jeito.

— Estamos no Halloween, certo?

— Sim.

— Então... — aproximando-se do rosto da garota, um sorriso travesso surgia nos lábios de Bakugou enquanto ele apoiava a mão no queixo dela. — Doces ou travessuras?

E dando uma risada, Uraraka sabia muito bem o que responder. Essa seria uma longa noite de Halloween mas, não havia dúvidas, que seria a melhor de todas. 

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