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Conto Único • A Garota Dos Cabelos Dourados

Todos os dias eu acordava apenas para brincar com ela.

Era uma menininha linda dos cabelos dourados mais brilhantes que eu já tinha visto, com um lacinho vermelho na cabeça. Estava na fase de perder dentinhos, por isso tinha uma janelinha no dente da frente. Era lindo!

Ela levantava cedinho de manhã para ir para a escolinha, a carinha de sono era tão fofa que eu tinha vontade de esticar os dedos e correr por aquela pele rosinha pra dizer que ela era fofa.

Mas ela entendia sem que eu precisasse dizer nada — e sorria pra mim.

Depois, mais tarde, estava sempre com a boca suja de alguma comidinha que comeu e eu via ela vir novamente, e limpar o rostinho, antes de correr animada pra fora dando tchauzinho pra mim.

E finalmente à noite — o meu favorito — era quando ela iria ouvir as historinhas antes de dormir, então me contava tudo que já tinha ouvido das outras noites. Nós ríamos e dávamos tchau, porque ela precisava dormir para brincarmos no outro dia.

Mas teve um dia que ela não apareceu. Nesse dia, eu ouvi vozes baixas conversando da cozinha ao lado e apurei meus ouvidos para escutar.

“Fernando”, dizia uma voz de mulher mais velha, “precisamos sair daqui. Especialmente depois de... Você sabe.”

A voz pausou, e eu tive que esticar mais pra ouvir.

“Eu não vejo motivos pra isso, Catherine”, dessa vez, um homem com voz muito grossa.

“Depois da morte da irmã, ela ficou muito diferente. Até conversa sozinha dentro do banheiro!”

“É só uma fantasia de criança, por Deus!” O homem deu um suspiro muito pesado. “Mas tudo bem. Se você acha que é a melhor opção...”

“Definitivamente.”

Depois daquela conversa eu consegui ouví-los arrastar coisas pesadas nos outros cômodos e, por último, esvaziaram todo o banheiro — menos o espelho. Foi só de tardezinha quando o sol ia se pôr e eu já tinha perdido as esperanças de ver a garotinha, que ouvi o rangido da porta do banheiro abrindo. Lá estava ela: o lacinho vermelho; os fios dourados; a janelinha nos dentes, mas olhos muito, muito tristonhos. Primeiro, ela tirou o lacinho e colou no meu cabelo. Então, sua mãozinha pequena se abriu no espelho e eu a imitei, tocando a tela fria. Seus olhinhos verdes me encararam por muito tempo, como se quisessem guardar aquele momento no coração.

— Adeus, irmãzinha.

Desde então eu nunca mais vi a garotinha.

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Faz-se necessária a breve nota de que este conto foi escrito bem provavelmente pela Lah 🌻 que provavelmente nem deve mais se lembrar da existência dele

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