33; Sabor
Outro capítulo favs-
Noah Urrea
Enquanto observo a ruiva digitando as credenciais, realizo o pagamento enquanto pressiono o cotovelo no balcão principal. A loira não falara nada durante minha decisão, mas eu sei que ela está tão desesperada e irritada que nenhum centímetro do meu corpo irá sobrar assim que ela picar pedacinhos dele
-Quarto 67, à direita no segundo andar.-ela diz assim que me entrega a chave, e eu suspiro derrotado
Obviamente isso não vai ser fácil
Me virando discretamente, vejo que Sina está fazendo aquela cara que acha que sempre está certa. Seus olhos estão pequenos e o lábio virara uma linha fina, batendo o tênis no chão e os braços cruzados. Imagino que nessa cabeça está passando tantos palavrões e ameaças de morte direcionados à mim, e isso me faz querer rir de sua feição brava
-Não é o fim do mundo.-susurro, assim que me aproximo dela e seus sobrancelhas se franzem intensamente. A loira bufa:
-Claro Noah, não é.-ela anda na frente pelo corredor deixando rastros leves, e a sigo diante de sua rapidez em direção ao segundo andar
É difícil acompanhar, mas consigo subir a escada a tempo, e Maria está andando e analisando as portas incansavelmente. Assim que passamos por diversas portas de madeira queimada idênticas, vejo enfim o número 67 estampado
Paramos em frente a mesma, e logo pressionoo a chave na fechadura abrindo o cômodo
-É grande.-a única coisa que sai pelos meus lábios, ao engolir em seco e ver a cama de casal gigantesca no meio do lugar. O colchão aparentava ser confortável e o edredom também, o que fez o meu dinheiro valer a pena de alguma forma. Uma grande cortina preta cobria a janela com a vista da noite estrelada, e uma cômoda de madeira ao canto. Também havia uma porta que direcionava ao banheiro, e um Guarda roupa branco do lado oposto à cama. Um telefone com fio em cima do criado mudo salvou a pátria por meros segundos
-Não tem sofá, que incrível.-deinert resmunga ao sentar na cama, e inclinar a perna para retirar o tênis. Fico parado no meio da porta ainda piscando nervoso, e sabendo que isso teria sido uma péssima ideia, a pior das possíveis -Vai ficar parado aí?-ela reclama, e logo em seguida levanta atortoada e já sei o que virá em seguida
Fecho a porta, e apenas cruzo os braços vendo ela dar cada passo em minha frente
-Você é um idiota, porque não fomos procurar em outro lugar?Olha isso aqui, onde estava com a cabeça?-rosna brava, e ela distribui um soco leve em meu peito pela segunda vez ao dia -Acha que ficar aqui é mais confortável que o carro?Eu preferiria dormir no carro do que dividir um quarto com você!-suas bochechas és tão vermelhas do quão irritada está, e meus dedos param seu discurso assim que aperto seu pulso
-E você está sendo tão mal agradecida, sendo que pelo menos eu consegui um lugar para dormir, e não passar a noite daquela maneira. Agora se prefere o carro, a porta vai estar aberta pra que faça bom uso dele, já que sou tão má companhia.-retruco, completamente irritado pela sua valentia e rebeldia. Ela não se move, e apenas está cerrando os dentes com tanta força que seu maxilar está tenso
A loira tenta se controcer, mas eu seguro o outro pulso dela. Ela dá um passo para trás me olhando, e apenas resmunga para que eu a solte
-Eu te solto quando pedir desculpas.-por fim digo, e ela revira os olhos
-Eu não vou pedir desculpas, foi Você que quis me levar pra essa festa de começo de conversa. Se não tivéssemos ido, nada disso teria acontecido.-suas palavras aumentam o tom de voz, e um borrão de olhos verdes me fitam descaradamente
Estou pronto para retrucar assim que ela tropeça, e ambos caímos com tudo sob o colchão macio
Droga
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