22: Planos
-Eu pesquisei a lista de todos os parentescos das pessoas que tem acesso escondido a escola diante dos funcionários, vi uma pegada de lama no escritório naquela noite. Era óbvio que era de um homem, seus pés são pequenos.- ele diz agora movendo para levantar do sofá e ergui o olhar para o meu o coberto com a pantufa de ilhama
-Porque você acha que sabe o tamanho do meu pé?Poderia ser o meu, e quem garante que não seja dos funcionários de lá?-retruco irritada pelo palpite dele, e o garoto ergue a imagem no celular de uma mancha de lama com a bota e sorri preguicosamente -O que?
-A pegada tem 29 centímetros, e a pessoa tem 1,76 de altura.Quase a minha altura, e você é pequena.-ele agora mexe os braços e murmura convencido -Não poderia ser os vigias, eles entram pelo outro lado. Do lado esquerdo a grama ainda está molhada pela irrigação, a pessoa veio do lado norte.-quase deixo meu queixo cair com a deduções e tento ao máximo não deixar o ego dele ser alimentado e apenas ignoro o quão sensato ele fora
-O que isso quer dizer?-franzi o cenho cruzando os braços, e ele parece sair do transe caminhando de um lado para o outro massageando o queixo como um verdadeiro pensador. Tento não rir com a visão, mas é inevitável
-Quer dizer que a lista de casas da porção norte tem algumas pessoas que tem parentescos com alunos da escola, devem ser alguns deles.- ele vira a face e os seus olhos verdes estão fixos ao meu agora, e cruzo os braços sem ao menos saber o que eu deveria dizer. Ele ajusta a manga do moletom para cima com o braço para que ele se incline, e assim remexe os papéis em cima da pequena mesa empoeirada. Franzindo as sobrancelhas depois da mecha escura cair sob sua testa, ele chacoalha a cabeça para que a mesma saia e Urrea possa ter uma visão mais ampla do que quer que ele vasculhe
Satisfeito Jacob ergue o olhar para cima, e inclina para o meu rosto a lista de nomes com fotos do lado -Essa é a lista, se quiser ver.-ele assobia, e arregalo os olhos não contendo o quão surpresa eu estara
-Então além de ser irritante, você é Sherlock holmes nas horas vagas?-brinco, e ele pressiona os olhos sério não gostando da Brincadeira
Estúpido sem graça
Estiro a minha mão e pego o papel em minhas mãos, colocando logo em seguida no meu colo. A letra é quase impossível de entender, mas eu faço o máximo lendo a lista pressionando as pálpebras
"Tyler benson" - 18 anos e irmão mais velho de Savannah, uma novata do primeiro ano no clube de piano
-E como iremos encontrar isso? Essa lista tem muitas possibilidades.-murmuro varrendo o olhar mais uma vez para as imagens ao lado das informações pessoais, e observo o garoto parado na minha frente me encarando -Aliás, você pegou um binóculo e pipoquinha pra descobrir tudo isso?-levanto do sofá simultaneamente, e ainda incrédula observo as informações pessoais e invasivas de cidadãos
Ele pressiona os lábios e morde o inferior, suspirando ele diz entediado
-Não há nada que a internet não resolva.-afobado e convencido ele diz,e tenho vontade de tirar esse orgulho no rosto
-E a altura do suspeito?Mediu a sombra que viu por 5 segundos?-franzi o cenho, coloco a lista na mesa e o encaro quase com um sorriso convencido
-Eu usei medindo o tamanho da pegada, usei a equação y - y1= m (x - x1). -mexendo o lápis entre os dedos, posso deduzir que ele sorri sem mostrar os dentes cada vez mais convencido,e isso me deixa furiosa -Mais alguma objeção?
-Posso ver a foto da pegada?-ergui a mão para que ele me entregue o celular, e ele assim o faz , me dando com certa relutância e desconfiança presente em suas orbes verdes. Meus olhos brilharam ao ver a marca de ziguezague, e o excesso de desenho na marca da pegada assim que minha visão entra em contato com a tela do aparelho. Sorrindo convencida, pressionei os dois dedos para dar zoom na imagem e trazer a informação principal que pode nos livrar de tempos desperdiçados e achar o culpado
-O possível culpado faz jardinagem.-digo erguendo um sorriso preguiçoso e convencida, Jacob faz um sinal na cabeça para que eu complemente a informação -A marca de ziguezague é da edição de outono das botas de jardinagem, meu pai tem uma idêntica. Até o símbolo no centro da marca mostra o pequeno círculo.-murmuro, e vejo que seus olhos agora parecem não tirar a atenção dos meus deliberadamente. Não consigo identificar o que há neles, mas ele morde o lábio lentamente e parece voltar do transe quando pigarreio
-Você tem certeza?-ele pega o celular da minha mão, se aproximando ao meu lado e observo o quão pequeno o telemóvel ficara em sua mão grande
-Absoluta.-digo em voz baixa,e ele por fim acrescenta
-Amanhã às 13 horas no parque principal, vamos investigar Tyler.
-Tenho opção?-digo retórica, ao me afastar do menino que ainda fazia uma careta confusa
-Você acha que não tem?
Serio
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