19; Pintinhas
*1 500 palavras pra compensar o tempo sem postar, favor biscoitem e comentem*
Califórnia - 9 anos atrás
Meus dedos dos pés estão se contorcendo no sapato, e eu odeio ter que admitir que me sinto esquecido na sala de estar enquanto ninguém apareceu
-Feliz aniversário querido!- é o murmúrio de heyoon alto tirando minha atenção, minha meia irmã sorrindo e batendo palmas pelo meu 9° aniversário. Não posso dizer que eu realmente a amo, eu comecei a conviver com ela desde o ano passado quando Papai se interessara pela mãe dela. Ela segura um cupcake de morango em sua mão, e vibra usando o uniforme escolar, e atrás dela meu pai aparece um panquecas bastantes grandes e com execesso de mirtilo. Sasha(minha madrasta) segura uma caixa grande com laço vermelho, e os três sorriem tão alegremente que eu vibro batendo palminhas
-Quem é o aniversariante do diaaa?-meu pai parecia mais emplogado que eu, e coloca o prato com a refeição na mesa de centro da sala correndo em minha direção. Ele me pega pelos braços e me gira sorrindo , e não consigo conter a alegria -Meu garoto!-ele me aperta calorosamente, e a sensação amistosa se estende pelo meu coração e fecho os olhos. Eu não poderia estar mais grato
Naquela manhã, eu saberia que nada me abalaria. Porque comer doce no café da manhã e abraçar a minha família era importante, era de fato importante. Sentado quieto comendo a panqueca e estupendo, olhei para a minha cicatriz longa no braço
-Não ligue para essa cicatriz querido.-jeong falou gentilmente, e eu soltei um sorriso fraco -O passado é o passado.
-Foto de aniversário!-uma câmera apareceu em nossa frente, e a minha madrasta se senta ao nosso Lado apoiando o aparelho acima de nossas cabeças para uma foto agradável. Meu pai estara ao lado de heyoon, que estava a minha direita e eu supreso com a boca repleta de bolo esboço um sorriso diante do flash -Hm, acho que ficou boa.- a mulher diz, olhando a foto pela câmera e sorri logo em seguida ao meu lado
-A cara do papai ficou hilária!-jeong murmura por cima do meu ombro, e viro a cabeça observando a foto que a mais velha nos mostrava
-Em minha defesa, eu fiquei supreso.-ele brinca dando de ombros tímido, e apenas observo a harmonia da foto e minhas bochechas repletas de comida -Hey, horário da escola. Vamos?Eu levo vocês no caminho pro trabalho.
-Mas é meu aniversário, não posso faltar?-digo com a boca cheia, odiando ter que estar na escola enquanto queria encher a pança de doces e sentar no sofá assistindo desenho animado até cansar a minha vista
-Na na ni na não.-ele bate o dedo em meu nariz, me fazendo revirar os olhos e engolir o resto da comida. Sasha levanta do sofá, e me entrega uma caixa extremamente grande que me deixa extasiado -Seu presente!- ela diz alegre, e heyoon e meu pai estão nos encarando animados como nunca
Deixando a comida de lado, abro a caixa curioso e meus olhos se arregalam ao ver a pequena quantidade de pelos e o laço vermelho cobrindo o animal na caixa mediana. Era um pequeno filhote de cachorro com olhos verdes e baixos, e o pelo escuro e marrom. Uma pequena linha estava em seu olho, mas eu apenas conseguia segurar ele nos braços e ver o quão indefeso era diante do meus olhos
-Que fofo!-foi o que consegui dizer, animado e feliz o aninhando contra meu peito -O nome dele vai ser..hum..-sorri, e olhei para cima pensativo sendo observado pelos três que soltavam um sorriso
-Pode ser pompom.-heyoon sugeriu, e a encarei entediado por não gostar do nome. Ela encolheu os ombros, e susurrou - Só foi uma sugestão.
-Não queria comprar um cachorro, adotamos este de um canil. O antigo nome dele era Bacalhau, mas acho que é feio.-papai complementa, agora se aproximando e fazendo pequeno carinho no cão -Que tal irmos pra escola agora enquanto pensa em um nome hm?
-Pode ser.-disse a contragosto, olhando para o animal uma última vez e estalando um beijo em sua testa peluda
[...]
-Eu mandei mamãe fazer isso, acho que estão bons.- sou recebido receptivamente por josh beauchamp que sorria ao meu lado na hora do intervalo. Até agora ninguém havia me dado algo especial, apenas murmúrios " feliz aniversário " e uns abraços idiotas que não me levariam a lugar algum, mas ele trouxera uma caixa consigo -Feliz aniversário Urrea!- ele vibrou mexendo os braços e me entregando, e eu não me contive em sorrir
O loiro se acomodara ao meu lado, e olhei para os colegas de turma brincando em grupinhos no pátio. Eu evitara a todo custo um, e falava com mais frequência com Lamar e Josh- quando algumas vezes aleatórias eles pareciam interessados em me ouvir tagarelar sobre o livro novo na qual eu lia
-Você quer um?-disse ao canadense, que não parava de observar quando eu abrira a caixa e o cheiro de baunilha invadia nossas narinas e vi os 4 donuts apetitosos
-Mamãe nem sequer me deu a chance de experimentar um, mas eu quero sim.-ele disse alegre, pegando o com a cobertura de chocolate e mordendo em uma velocidade absurda
-Cara você nem acredita!- um berro foi expresso por lamar aparecendo na nossa frente, e eu levantei a cabeça mais do que confuso para o moreno enquanto mordia o donut de morango -Uma rebelião!- morris chacoalhava as mãos e eu e josh nos entreolhamos confusos
-O que está tentando dizer?-falei com a boca cheia, e o garotinho ainda parecia vibrar gesticulando com a mão e soltando palavras desconexas
-A sina!- ele finalmente consegui dizer, e eu franzi o cenho -Ela colocou uma caixa na sua mesa.- ele enfim soltou, e eu franzi o cenho continuando a mastigar
-E porque isso causou rebelião? Deve ser uma piadinha idiota dela.-reviro os olhos, mastigando mais um pouco e adorando a sensação adocicada
-Vem logo!-o moreno me puxou, em um velocidade rápida e dei um olhar confortador para josh atrás do meu ombro que me fitava com os olhos azuis ,e segurava a caixa de donuts. Ele se manteve comendo o doce, e acenei pra ele como se dizesse " te vejo depois" e ele acenou em resposta
Seguindo pelo corredor, o toque frouxo no meu pulso me guiava. O menino passava em meio a multidão, e quando paramos em meio a minha mesa na aula anterior, uma caixa branca e com um laço vermelho estava evidente. Olhares curiosos nos fitavam, e eu apenas franzi o cenho
-Ninguém mexeu, sabe que isso é estranho. Vamos, veja o que é!-sou empurrado contra a Mesa, e os colegas de turma pareciam ansiosos para me verem abrir o embrulho
-Foi a Sina mesmo?-retruco, e procuro pelos alunos a pequena idiota que se mantém escorada na mesa do fim da sala, segurando uma maçã. Seu outro braços está cruzados e há um sorriso ladino em sua face, as tranças estúpidas se mantém intacta e os olhos verdes por trás do óculos também. Isso deve ser uma pegadinha, ela nunca faria isso sem que veja eu sofrer as custas da sala inteira
Deslizando o laço e com medo avassalador, contento a sensação de saber que todo mundo está me observando para saber o que é
Fofoqueiros-pensei ao revirar os olhos, não ouvindo barulho nenhum na sala
Puxando a fita, apenas vejo as pernas peludas e os olhos vermelhos. Meus olhos se arregalam e eu soltei um grito fino e agudo, jogando a caixa para longe na qual tinha uma aranha enorme que eu tinha fobia. As pessoas ao meu redor tinham medo e outros risadas, e confuso sinto o suor brotar na minha testa
-Puxa vida!- lamar solta um sorrisinho estagnado por trás das minhas costas, e eu não consigo ouvir nada. Tudo fica abafado, e meus olhos ainda reviram a imagem do bicho estranho
-Sua pirralha!- é o que eu digo bravo, conseguindo sair do estado de espírito travado e com medo, contando os passos e cerrando os punhos marchando até a estúpida. Deinert mordia a maçã como se meu desespero fosse um show que ela gostasse de ver atentamente , e franziu a sobrancelha observando as pessoas estarem focadas até nós dois
-Você realmente quer falar sobre ser pirralha aqui?Seu medroso?-ela sorriu sarcástica, e ainda posso ouvir meu Coração batendo rapidamente pelo susto, que retumbava em meu ouvido. Parando em frente a sua mesa, posso suspirar e me inclinar para puxar sua trança direita fazendo a sua cabeça inclinar para o lado e a expressão de alegria e escárnio ser substituída pelo ódio
-Isso é por ser uma inconveniente.- continuei a puxar, e ela agora gemeu de dor fechando os olhos e empurrando meu peito. Dei um passo pra trás, vendo que agora ela levantava da cadeira e ajustava a roupa. O rosto vermelho de raiva a fazia como uma pimenta, e agora cruzo os braços esperando para ver o que ela faria -Sua idiota!
-Eu não sou idiota, você ao menos se olhou no espelho?- ela brinca, e agora vejo se inclinar e pegar a aranha no chão. Meu corpo todo fica reatado, e congelo diante da visão do animal em seu braço branco, posso sentir a testa suar e meu punho se fechar
Vamos,aja idiota
-Feliz aniversário, Querido.-ela brinca, jogando as tranças para o lado e esticando a aranha na minha direção me fazendo gritar
Ela sorriu, e sabia que o meu medo a alimentava de diversas formas
Aiai
Boa noite
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