18; Guarda roupa
-Não seja tão agressiva!-retrucou ele, massageando a cabeça lentamente e suspirou -Apenas deixe..eu me acalmar.-ele susurra, e reviro os olhos erguendo o abajur para cima mais uma vez ameaçando atingir o estúpido com toda força restante em meu corpo
Por Deus, eu estava nervosa e queria que toda a situação passase
-Eu quero te explicar algo.-ele susurra, agora erguendo seus olhos verdes para o meu. Ignorei ele, dando um passo a frente e lutando contra meus instintos na flor da pele -Mas abaixa isso?-ele aponta para o objeto com ironia
-Porque eu deveria?
-Porque você não deveria?-ele retruca, erguendo as sobrancelhas
-Você costuma responder as perguntas com outra?-digo séria e brava
-Você não?
-Acabou de fazer isso de novo.-reviro os olhos, e agora levanto o objeto sorrindo maleficamente
-Quero fazer bom proveito da arma de defesa.-ironizo, maneando com a cabeça e observando atrás de seu ombro a pilha de peças íntimas que eu deveria ter guardado no guarda roupa esta tarde, localizadas em cima da cadeira. Evito ter que pensar que meu espaço pessoal está sendo invadido de tal maneira insolene, e volto a atenção ao Senhor invasor de domicílio
-Não acho que seja uma boa ideia.-ele diz com voz lenta, e agora mantenho a atenção em qualquer lugar, menos o seu rosto
-O que te faz achar que tem o direito de invadir minha casa assim?-baixo o abajur, avançando um passo e agora ergui o olhar para seus verdes musgos. Eu nunca ficara próximo dele assim, e tal ato assusta, me fazendo reatar o passo para trás ignorando seus olhos fixos ao meu. Eu estava brava, e fervia de combustão apenas de imaginar que alguém como ele estava pisando em meu quarto. Alguém que a única vez que deveria estar no meu quarto era quando eu asfixiasse ele com meu urso de morango e implorasse por perdão
-Como achou minha casa de começo de conversa?-berro, agora caminhando rapidamente pelo quarto ignorando o americano e depositando a luminária no criado mudo, olhando para o relógio no canto superior e vejo o horário "2:15" , meus olhos por extremo instinto se aregalaram -Porra, você viu a hora?-berro mais uma vez extremamente brava, e agora ele revira os olhos passando a mão pelos seus cabelos dando ênfase que meu exagero o estressava. Mas ele não teria motivos de estar assim, foi eu que lidei com a minha quase morte, e teve o quarto invadido
nesse período em que eu deveria estar em meu terceiro sono
-Eu saberia que não foi uma boa ideia.-ele murmura resmungando, e eu cruzos braços agora me virando completamente ao nerd
-Deveria ter pensando nisso antes de invadir aqui.-aponto o indicador para o alto, interrompendo a fala que ele continuaria
-Eu só estou tentando pensar, coisa na qual você não fez quando me atingiu com um abajur.-ele ergue uma das sobrancelhas para o alto, e reprimo uma risada
-Caso não perceba, eu estava tentando ser uma pessoa normal!-aumento o tom de voz, e ouço passos lentos se aproximando da porta na qual eu me encontrava. Paralisei no meio do quarto olhando para o americano fazendo um sinal de silêncio, mas ele apenas cruzou os braços tentando focar o porque da minha mudança de humor repentina
-Minha tia.-susurro, e logo em seguida aponto para o guarda roupa atrás do lado de seu ombro esquerdo. Seus olhos acompanham o lugar na qual eu havia demonstrado, e o idiota tem a ousadia de revirar os olhos abrindo a porta do mesmo sutil -Não faça barulho.-retruco brava, e vejo ele sumir entre os cabides e minhas roupas. Eu me bateria mais tarde por essa situação, mas eu estava chocada demais ao imaginar que Ele está em meu guarda roupa no meio da noite. As portas de madeiras são fechadas, e suspiro dando passos lentos checando o guarda roupa mais uma vez. Inclino a cabeça para o lado, comprimindo meus olhos e conferindo se haveria algo suspeito. Fiz um barulho estranho na boca, mas continuei a análise minuciosa
Se eu fosse a tia jane, eu pensaria que tinha alguém no guarda roupa?
-Sina!-a mão dela bateu na porta em um tom nada sutil, e eu sobressaio em meio ao devaneio -Algo de errado?-ela fala mais uma vez, e suspiro pronta para não surtar. Meus pés batem em velocidade de lenta no piso, e meus braços estão caídos do lado do corpo quando parei em frente a porta. Minha mão tocara a maçaneta gelada,e girando a mesma virei o olhar para a visão peculiar da madrugada
Tia jane estava com seu gato segurando em um braço e o felino me olhava com seus olhos azuis suspeitos, e usando um roupão rosa extremamente extravagante que me deixaria zonza em dadas circunstâncias. Bob's coloridos preenchiam seus cabelos peculiares, e uma máscara verde estava espalhada pela sua face. Os olhos dela me fitaram com dúvida, e ela ergue o olhar para algo atrás do meu ombro. Depois seriamente tanta disfarçar que estava verificando se eu estava com alguém, e distribui um sorriso falso mostrando todos seus dentes alinhados
-Querida, acordada a essa hora?-ela diz com a voz arrastada, e olha novamente para o quarto
-Eu tive um pesadelo. Costumo falar dormindo.-digo a verdade, porque isso de fato acontecia em grande frequência -E a senhora?algum, hm..motivo especial?
-Nada apenas.Hm, boa noite.-ela diz sorrindo,e logo em seguida completa -Estava falando no telefone com alguém?
-Não.-digo séria, e ela parece constrangida acenando com a cabeça -Boa noite.-murmuro, e ela apenas sorriu dando as costas pelo corredor pouco iluminado. Fechei a porta, e soltei a respiração que eu de fato nem saberia que estava prendendo
Odeio mentiras, de todos os tipos
Soltando o ar pelos pulmões, com as costas pressionadas na porta, susurro batendo as pálpebras entre si;
-Tudo limpo.-digo agora observando o local na qual o garoto estava, e o vejo sair de dentro lentamente com um jeito desajeitado. Meus olhos se aregalaram com a visão na qual eu tive, e contive meus impulsos para não colocar a minha cabeça no primeiro buraco existente
Noah acabara de sair do meu guarda roupa com um sutiã preso em seu cabelo
O rubor cresceu em minhas bochechas estúpidas e as senti extrem amente quentes, quando ele murmurou algo debochadamente e me mantive paralisada. Eu não duvidaria de nada se alguém pudesse me jogar do último andar de um prédio. Ele se inclinou puxando a peça amarela de seus cachos, e me olhou curiosamente com as bochechas tão vermelhas quanto as minhas, e contive com a vontade de me auto bater e poder parar com a situação vergonhosa na frente de um garoto na qual eu não suporto
-Hm, pode colocar na cama.-é o que digo, e assim ele o faz colocando a peça vergonhosamente. Logo em seguida, ergue seus olhos verdes em direção ao meu
-Preciso da sua ajuda.-ele retruca em voz baixa, e suspiro mais uma vez ainda parada perto da porta
-Você não poderia esperar até de manhã?
Boa noiteee
Deem feedback <3
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