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Capítulo 22 - recepção calorosa

Naruto

Desliguei o celular e tanto Sakura quanto Sasuke me encaravam confusos, as casquinhas quase derretendo em suas mãos.

- O que rolou?- Haruno sentou na cadeira, era certo que insistiriam até que eu desse uma resposta convincente.

- Toma, eles só tinham mista.- O Uchiha me entregou o sorvete metade chocolate e metade baunilha.

- Kiba me enganou.- mordi a sobremesa gelada com raiva e me arrependi, fazendo uma careta que fez a Sakura cruzar os braços.

- Como assim?- Sasuke arqueou uma sobrancelha, querendo um esclarecimento como eu já esperava.

- Eu vou lidar com isso, assim que a hora chegar.- dei outra lambida em meu sorvete, mantendo o ar de mistério.

- Naruto, explica isso direito. Você é péssimo em esconder as coisas.- Sakura exigiu, morrendo de curiosidade.

- A curiosidade matou o gato, sabia?- provoquei um pouco mais, ela ameaçou levantar para me atacar e foi impedida por Sasuke.

- Desembucha, Naruto.- ele me direcionou um olhar tenebroso ao falar, esse cara me dava calafrios às vezes.

- Tá tá.- me rendi, fazendo um bico- Eu vou...

Harumi

Afivelei o cinto de segurança e Akamaru se contentou em ficar no banco de trás, Kiba aumentou o volume do country que tocava na rádio.

- Aonde vamos?- perguntei e ele sorriu, sem desviar os olhos da rua.

- Vou começar te mostrando o parque da cidade.- acariciou minha coxa de leve.

- Kiba, dirige.- retirei sua mão, a probabilidade que tínhamos de nos distrair ali era altíssima.

- Relaxa. Sou um motorista de primeira, Matsuno.- defendeu-se, ofendido com minha reação.

- É, tão bom que a sua mãe te proibiu de dirigir em Tokyo.- rebati, um sorriso discreto se formando em meus lábios e ele deu a língua pra mim.

- Muito maduro, Inuzuka.

Virei para a janela e foquei minha atenção nas paisagens iluminadas pela luz do sol, que estava ardente nesse início de tarde. As cores florais do que restava da primavera enfeitavam as ruas graciosamente e os habitantes que avistei pareciam tão encantados quanto eu.

A correria da capital era uma realidade distante, os minutos fluíam naturalmente como deveriam ser, no interior. O estilo de vida era contagiante mesmo que eu estivesse vivendo a experiência separada pelo vidro. Passando por uma instituição, que aparentava ser educacional,  reduzimos a velocidade.

- Eu, Naruto, Sasuke, Sakura e Hinata estudamos aí.- apontou o indicador, alguns estudantes percorriam o território.

- Neji e Tenten também?- sorri, a imagem de suas figuras mais jovens uniformizadas preenchendo minha mente com perfeição.

- Estou surpresa que lembre deles, você é surpreendente com essa sua memória, Haru.- me elogiou e eu corei, gostava de ter minhas habilidades reconhecidas apesar de não demonstrar muito.

- Como eu iria esquecer? Foi a primeira vez em anos em que revivi minha situação familiar.

- Você tem um ponto, não tem como esquecer do nosso primeiro encontro.

- Não foi um encontro, Kiba.- corrigi, dando risada.

- Foi sim, você aceitou meu convite para conversar em um local mais calmo.- lembrou-me visivelmente chateado com a maneira que classifiquei a nossa noite na sorveteria.

-Ok, como quiser, Inuzuka.- ergui a bandeira branca e ele suavizou o semblante- Mas, afinal, vocês eram da mesma escola?

- Éramos sim.

- Que legal, vocês devem ter boas lembranças juntos.

Estacionamos numa distância aceitável do parque e sem quebrar o padrão, ele abriu a porta para mim. Um casal corria no perímetro e havia um grupo de ciclistas também, escolhemos um banco sombreado pelas folhas brancas de uma grande magnólia kobushi. O parque era lindo, a natureza no Japão nunca deixava a desejar, todas eram dignas de se tornarem um cartão postal.

Akamaru nos seguiu obediente, sem ousar se afastar do nosso campo de visão e deitou nos pés de seu dono.

- Não quer brincar hoje?- Akamaru mexeu as orelhinhas, como se procurasse compreender as palavras direcionadas a ele.

Latiu, mexendo o rabinho feliz e Kiba acariciou seu pelo, permitindo que corresse pelo gramado.

- Você deixa ele solto?!- espantada com a possibilidade dele fugir ou se perder.

- Akamaru é merecedor de confiança, ele só perde o controle quando me vê indo embora e quando me vê chegando.- explicou descontraído.

- Tem certeza que é seguro?- chequei ao redor em busca dele, que desapareceu rápido.

- Sim, Haru.- pegou minha mão, entrelaçando os nossos dedos devagar.

- Ok...- deitei em seu ombro, ainda um pouco preocupada.

- Sabia que você me chamou de amor, ontem?

- Bom, você começou...posso parar, se quiser.

- Não, eu gostei mas preferi vida.- desencostei dele, virando meu rosto para encontrar seus olhos.

- Dessa eu não lembrava.- confessei franzindo as sobrancelhas.

- Até que parte você lembra?

- Hmmm, falamos do seu pai ontem.- assentiu- O que mais eu perdi?

- Deixa eu ver.- molhou os lábios e sorriu como se recordasse de uma piada boa- Você disse que me amava.

"Oi?!"

Paralisada, meu coração acelerou e eu automaticamente baixei a cabeça, ruborizada.

"Não é possível, eu realmente esqueceria isso?"

- E você, respondeu o que?- a dúvida me escapou, superando a vergonha que me atingia.

- O óbvio, Matsuno.- puxou meu queixo com cuidado para que eu o encarasse.

- Me diz.- pedi nervosa.

- É brincadeira.- bufei, revirando os olhos e ele deu risada- Você não me disse nada, por mais que eu quisesse ouvir.

- Por que eu deveria falar primeiro?- cruzei as pernas, indignada com a escolha de brincadeira dele.

- Você é a corajosa da relação, eu teria medo de levar um fora de você.

- Você é muito besta, Inuzuka.- balancei a cabeça em negação e de surpresa, Akamaru pulou em nós dois.

- Bom garoto!- Kiba o recepcionou dando um tapinha em suas costas- Não te falei que ele voltava, Harumi?

Fiz carinho em Akamaru, sorrindo ao ter que dar razão a ele.

- Sim, você me garantiu.

- Estou ficando com fome e vocês?

- Vamos, elas devem precisar de umas mãos extras também.

Naquele sábado, almoçamos um salmão grelhado com arroz e salada, que estavam incrivelmente saborosos. A comunicação se desenrolou com naturalidade durante a refeição, dividindo boas histórias para nos conhecermos.

Kiba e eu ficamos com a louça, assistimos um filme de comédia com baldes de pipoca de tarde e pela noite, pedimos pizza. Jogando cartas em grupo, que rendeu várias partidas pelo lado competitivo do Inuzuka e as derrotas que se recusava a aceitar de Hana, nos retiramos para dormir perto das 23h.

Conhecer a família dele foi uma experiência ótima, lamentava ter que ir embora amanhã e me despedir tão rápido. Dentro de casa, o perfil dele era diferente e enxergar sua versão mimada por ser o caçula era impagável. Tsumi não permitia que ele deixasse de contribuir nas tarefas diárias, mas era nítido que ele nunca teve que sustentar o peso de ser o único homem do lar.

Tomamos banhos separados dessa vez e estávamos deitados juntos, por volta de meia noite.

- Você vai acabar pegando uma gripe desse jeito, veste logo uma blusa.- aproximei meu rosto do seu, enrolando os castanhos fios em minha mão.

- Eu vou ficar é com calor, Matsuno.- bateu na ponta do meu nariz.

- Impossível, eu já estou é ficando com frio.- fiz uma careta e ele riu.

- Mesmo com tudo isso?- puxou a manga do meu pijama longo.

- Não aceito críticas ao meu pijama.- ele suprimiu o riso- Você deixou esse ar em qual temperatura?

- 20, por quê?

- Eu vou por no 23.- fiz menção de pegar o controle e ele me agarrou pela cintura com os dois braços.

- Não vai não.- me envolveu com precisão, se divertindo com as minhas tentativas falhas de me soltar.

Discutimos por pura implicância, rindo no meio tempo. No fim, dormimos de conchinha, a combinação dele com o cobertor, me aqueceu efetivamente. Sem precisar de despertador, eu acordei com os pássaros cantarolando pela janela e retirei-me de seus braços cuidadosamente para não interromper seu sono.

Escovei os dentes, tomei uma ducha e arrumei minha bolsa, a passagem estava marcada para às 13h. Seguindo a tradição de domingo imposta pela família, comemos yakisoba, que foi preparado pela Hana.

Pegamos a estrada às 12h30 com Akamaru, sua mãe e sua irmã dirigindo. Agradeci novamente por terem me recepcionado tão bem e nos separamos com um abraço, prometendo retornar em breve.

No trem-bala, Kiba estava meio deprimido e admito que eu não ficava para trás. Era a primeira vez em que eu ficava separada dos meus pais por um período tão extenso e passar esse final de semana aqui piorou mais a saudade.

Apesar de não negar que Tokyo era sensacional e correspondia a todas as expectativas que criei. Relembrei-me que viver como universitária lá era um privilégio e me acalmei. Ouvimos música juntos no trajeto e conversamos sobre a minha cidade natal, o que o fez querer planejar essa visita.

Chegando na faculdade, andamos de mãos dadas e sorri ao ver Naruto assobiando uma melodia, escorado na entrada da torre de jornalismo. O entusiasmo dele estava apagado hoje, parecia tenso e por algum motivo, Kiba apertou minha mão espelhando sua atitude...como se se sentisse ameaçado.

- Espero que tenham feito uma boa viagem.- Uzumaki forçou um sorriso sem mostrar os dentes e cruzou os braços.

- Sentiu tanta minha falta assim?- eu disse na intenção de amenizar o clima.

- Sim, eu preciso mesmo te contar uma coisa.- sua expressão era dura e o tom, era de urgência.

- Certo, podemos resolver agora.- ofereci, tentando desvencilhar meus dedos do dele.

- Não, Naruto.- Inuzuka protestou e ao virar para pedir que ele me soltasse, meu cabelo deixou de cobrir meu pescoço marcado.

Automaticamente, percebi e pus a mão para esconder. Uma reação que só serviu para me entregar mais, o loiro cerrou os punhos e o temporal que eu temia ocasionar na relação deles, estava prestes a estourar.

- Por que não? Já não conseguiu tudo o que queria com ela?!- gritou apontando pra mim, perdendo a compostura de antes.

"Tudo o que queria de mim? Ele está insinuando que ele me usou?"

- Aqui não...- Kiba finalmente desenrolou nossas mãos, suplicava de modo que o seu desespero era evidente.

Os universitários no campus e no corredor estavam atentos à discussão, paralisados em meio ao show.

- Naruto, o que você quer dizer com isso?- perguntei hesitante e ele gargalhou sádico.

- Você não contou nada pra ela, né? Bom, Harumi, ele te usou.- meu coração parecia falhar e a cor se esvair do meu rosto.

"Preferia que a minha intuição falhasse."

- Chega, Naruto!- Kiba avançou para cima dele, puxando a gola de sua camisa com autoridade.

Estagnada pelo choque, não consegui verbalizar que queria que parassem.

- O que? Você vai negar que me disse que gostava do desafio e que ela era "apenas mais uma" pra você?- disparou as palavras e Inuzuka o largou.

- Isso é verdade, Kiba?- hesitou em me responder, evitando meus olhos.

Eu iria começar a chorar, eu tinha certeza...e seria humilhante em público. Era muita informação para absorver e a decepção veio em dose dupla, eu precisava sair daqui. Então, simplesmente dei as costas para os dois.

- Harumi, deixa eu te explicar o contexto.- ele insistiu, pegando meu braço.

- Não quero escutar nada de você.- a antipatia misturada com a mágoa era acentuada na minha afirmação.

Kiba se afastou em respeito a minha decisão e eu caminhei pelo campus, querendo escapar dos olhares julgadores pesando sobre mim. Os cochichos vindos dos grupos eram audíveis e sem conseguir controlar, as lágrimas caíram embaçando minha visão.

Me sentia insuficiente e completamente descartável, desvalorizada por quem eu menos esperava. Ser o alvo de tantos comentários desencadeou memórias da época em que o meu escândalo familiar viralizou, a angústia me sufocava. No ritmo acelerado em que andava esbarrei em alguém, ia me desculpar quando reconheci o porte e desisti.

"Sério, logo ele?"

- Ei, o que aconteceu?- contrastando com o desinteresse que tendia a me direcionar, a preocupação ocupava o seu tom e feição.

- Deixa eu passar, Shikamaru.- ele segurou meus ombros, analisando meu estado.

- Não.- suspirei, incrédula de que o meu dia pudesse desandar mais- Nós vamos conversar, Harumi.

"Devo estar horrível para ele decidir intervir."

- Certo.

Kiba

Meu sangue fervia de ver ela aceitar o apoio do Shikamaru...ela não me deu nem a chance de me explicar. Não, o culpado era eu, não posso jogar isso em cima dela. Era revoltante, mas eu tinha que colher o que eu havia plantado.

"Porra, até quando eu vou estragar tudo?!"

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Nota da Autora:

Capítulo mais curto...essa semana quase não tive tempo e nem cabeça para escrever. É aqui que pediram fogo no parquinho? kkkkk Naruto liberou a 9 caudas.

Espero que tenham gostado e que estejam bem! senti que a narração está meio corrida nesse, mas vou voltar com o padrão de sempre no próximo.

Insta: @japa_dreams | Tiktok: @japadreams

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