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Capitulo 10 - os dois lados da moeda

Kiba

Como eu não estava muito distante e Harumi sentada, fui abrir a porta. As batidas cessaram ligeiramente, pelo menos sei que não era o Naruto voltando porque esqueceu algo. Se fosse, eu estaria escutando seus gritos. A maçaneta girou e me deparei com a pequena figura de Hinata parada no agitado corredor.

- Hinata?- sorri.- Se você estiver procurando pelo Naruto ele saiu quase agora.- supus, sabendo que ela procurava por ele mais cedo.

- Ah Kiba, eu ouvi dele que você voltou e não me aguentei, vim saber como foi o encontro.- sorriu de volta e eu comprimi os lábios.

- Bom, é que meu encontro ainda não acabou.- afastei meu corpo para dar a visão de Harumi, que acenou simpática para Hinata.

- Mil desculpas!!- avermelhou-se de vergonha- Que cabeça a minha, eu nem perguntei para ele se você estava sozinho.- abaixou a cabeça.

- Se perguntasse, era capaz dele ficar enciumado, querendo saber o que você precisava falar comigo a sós assim.

Hinata perdeu as palavras e Matsuno confirmou que ela não deveria se preocupar, iríamos nos despedir quando ela recomeçou baixinho.

- Naruto tem ciúmes de mim?!- murmurou e acabou corando mais.

- É, ele está todo chateado que você "contou"- gesticulei as aspas- Para todo mundo sobre quem gostava e para ele não.

- Sério?- uniu as sobrancelhas num sinal de preocupação e eu assenti.- Vou acabar com isso amanhã, Kiba!- soltou de repente mas, decidida.

- Caramba, você vai mesmo se declarar?- arregalei os olhos, achei que nunca veria esse dia.

Era incrível ver como alguns anos fazem a diferença, eu torcia verdadeiramente para que os dois começassem a namorar.

- Sim! Estou farta de esconder que eu amo ele e todo mundo já sabe também.

- Você sabe que tem meu apoio, Hina.

- Obrigada, Kiba.- sorriu abertamente e eu retribui.

Na altura em que nos comunicamos, Harumi provavelmente não ouviu nada. Eu estava acostumado, era modo que Hinata se comportava quando se tratava dele. Após essa tremenda confissão, Hinata saiu e eu fechei a porta para voltar a minha conversa, não tinha mais como fugir.

- Ela acabou me pedindo alguns conselhos, desculpa a demora.- Harumi me encarava sem muita emoção.

- Tudo bem.- respondeu calma, apoiando um braço no colchão para olhar ao redor.

- Ok, eu vou começar a contar.- puxei a cadeira para sentar de frente à ela.

- Quando quiser.- voltou a sentar reta, me encarando.

- Querer...eu queria mesmo era estar te dando uns beijos.- provoquei, cruzando os braços e fechando uns dos olhos, Harumi corou.

- Inuzuka, você está cheio de gracinhas hoje, nós viemos aqui conversar.- ela cerrou os olhos, brava e eu dei risada.

- É brincadeira! Vou começar sobre a Ino, Haru.- levantei os braços em sinal de rendição.

——- flashback do meio do ano passado ——-

Íamos completar 4 meses juntos, eu estava começando a aceitar que era a minha chance de sossegar. De início, admito que Ino se encaixava como uma distração de faculdade e eu tinha dificuldades de ver nosso caso como um compromisso. Só que, depois de insistência por parte dela e o apoio dos meus amigos, decidi que era hora de tornar a relação oficial.

Nós convivíamos bem...na verdade, era um lance mais físico e por conta disso, a comunicação era péssima. Talvez o erro tenha sido aí, eu optava por não puxar assunto já que não aturava mais ouvir suas crises de ciúmes. Enfim, no dia em que marcamos de comemorar, tivemos uma discussão pesada, novamente envolvendo a Hinata.

Eu nunca deixei de sair com a Hina, ela é minha melhor amiga desde criança e Ino não aceitava nossa relação muito bem. Apesar de prezar meu relacionamento, eu não abriria mão de Hinata, era questão de dividir o tempo, certo? Visando evitar conflito entre as duas, combinei de sair com ela antes de buscar a Ino para jantar. Os estudos faziam com que o único tempo livre para nós fosse aos finais de semana.

Como precaução, eu levei a Hyuuga em casa, pois mencionou que iria de táxi sozinha, e acabei me atrasando um pouco. Quando expliquei as circunstâncias, Ino começou com as desconfianças sem cabimento. A briga se intensificou e eu parei o carro por segurança, continuei a assegurar que não aconteceu nada entre nós dois. Parecia que ela ia se acalmar, eu tinha usado a minha última carta.

- Você escolheria ela, não é? Se fosse entre nós duas.- sussurrou no meu ouvido depois que descolamos nossas bocas.

"Jesus, ela está impossível hoje!"

- Que tipo de pergunta é essa, Ino?- me afastei bruscamente, franzindo as sobrancelhas.

- Só me responde.- seus olhos marejaram.

- Eu não posso responder isso, ela é a minha melhor amiga.- desviei o olhar.

- Então você já me deu a resposta que eu queria, Kiba.- ouvi as trancas do carro destravarem...ela simplesmente saiu.

Desci do carro logo em seguida, eu não a deixaria sair naquele estado sozinha à noite e muito menos na chuva. A rua estava em puro trânsito pelo horário e nos poucos segundos que perdi trancando o carro, Ino avançou entre o movimento.

Avistei seu longo cabelo loiro passar metros à frente e gritei por seu nome. Sua reação foi apressar-se até a calçada e não tive a chance de segui-la com o sinal aberto.

Tive que esperar a luz verde tornar a aparecer, porém, ela já havia desaparecido. Andei colado entre uma massa de veículos, que buzinaram em resposta, mas ignorei-os e persisti procurando.

Parei somente na calçada do outro lado, encharcado e checando o ambiente. Minha mente só conseguia projetar o pior, se ela foi embora alguém deve tê-la levado...ela não tinha como sumir tão rápido.

Mais uma vez, corri até a outra calçada, mas decidido a pegar o carro e tentar contatar alguém, Ino não me atenderia. Em todos os desentendimentos era assim, ela me ignorava até eu aparecer para me desculpar pessoalmente.

Puxei o celular do bolso, sem me importar em estar pingando, e liguei para sua irmã de consideração: Sarah. Caixa postal...droga, hoje definitivamente não é meu dia. Bati no volante frustrado, os pais de Ino estavam dentro do voo e sem sinal neste momento. Eu estava sem saídas, o que me restava era voltar para a faculdade e esperar que ela tivesse voltado também.

Dirigi afobado até a universidade e provavelmente receberia uma multa por isso mais tarde. Estacionei de qualquer maneira e fui até a torre de medicina, por sorte a maioria dos estudantes se escondia da chuva ou estava fora, portanto não tive empecilhos.

Chamei por Ino no dormitório que dividia com a Sakura e nenhum sinal das duas. Insisti mais algumas vezes até que uma voz conhecida invadiu o corredor.

- Kiba, por que você quer derrubar meu quarto?- Sakura perguntou irritada e vi que Sasuke estava junto, secando o guarda-chuva discretamente.

- Você sabe onde a Ino está?!- ignorei sua pergunta.

- A Ino? Ela não ia sair com você hoje?- Sasuke expressou sua confusão, o casal se entreolhou.

- Deixa pra lá.- suspirei e passei por eles sem dar nem uma palavra a mais.

- A convivência com o Naruto está deixando ele cada dia mais maluco.- ouvi o Uchiha reclamar enquanto eu me afastava.

Enfrentei a chuva até o meu quarto, um pouco mais calma agora, deixei as chaves na escrivaninha e sentei no chão para não sujar a cama. Queria tomar uma ducha quente e esquecer essa noite mas não era uma opção ainda, eu prossegui com as ligações para Sarah e Ino. Quase uma hora se passou e nada, tirei a minha camisa e troquei-a por uma outra limpa.

Peguei as chaves de novo e fui até a residência dos Yamanaka. A família dela possuía uma renda boa, a grande casa era protegida por seguranças e tive que lidar com a burocracia da identificação.

Sarah me recepcionou, alegando que eu deveria procurá-la amanhã, o que obviamente não aceitei. Discutimos e convencendo-a de que eu não desistiria, ela cedeu e me convidou a entrar.

O som delicado do piano confirmava que minha namorada estava ali segura, meu coração acalmou parcialmente. Faltava pouco para eu me resolver com ela, pensei...até que a música simplesmente cessou. A loira parecia curiosa como eu e parecendo adivinhar meus próximos movimentos, arrastou devagar a porta em minha frente.

A cena diante dos meus olhos destruiu qualquer esperança e crença que eu guardava no meu interior sobre o amor. Nenhum dos dois notava minha presença, se beijavam de uma maneira que me enojava. O pior foi ao reconhecer quem agarrava minha então namorada, meu corpo travou completamente.

"Era até cômico, lembrar que as desconfianças sempre caiam sobre mim...eu, que nunca ousei duvidar da fidelidade dela."

"Eu bem que devia saber, sim eu devia. Eu não nasci para dar certo com alguém."

Minha tortura visual acabou com Sarah reagindo e fechando a porta lentamente para não fazer barulho. Eu não sentia tristeza, pelo contrário, sentia a raiva consumir qualquer juízo meu. Queria socar a cara de Sai por ter tido coragem de me chamar de amigo. Mais do que isso, queria encerrar tudo com Ino nesse segundo.

Me sentia humilhado, enganado e imensamente traído, me perturbei por horas à sua procura. Não disse uma palavra sequer a Sarah e ela não se deu o trabalho de me dirigir a sua também, cerrei meus punhos na intenção de amenizar a revolta que crescentemente aumentava e pisei até a saída daquele lugar de cabeça erguida.

Sai tentou me alcançar na área externa, chegando até a bater em meu vidro enquanto implorava para se justificar. Dei ré e desprezei sua presença ao ignorá-lo. Por mais que eu quisesse quebrar no mínimo uns 10 ossos dele, não valia a pena. Eles não mereciam mais nada de mim, mereciam viver com a culpa juntos.

Fiz uma promessa, onde eu dividia o espaço somente com a sonoridade da chuva que caía pesada fora do veículo: era a última vez que eu me permitiria ser maltratado assim.

Larguei o meu celular no banco do passageiro e silenciei-o, eu só aceitaria conversar com uma pessoa nessa cidade. Encostei o carro na calçada do prédio e subi. Hinata estava com a casa livre essa noite, seus pais foram com a Hanabi visitar os avós na cidade vizinha.

- Kiba, o que aconteceu com você?- me olhou preocupada, se referindo às roupas molhadas.

- Um pouco de chuva...eu posso entrar?- pedi sem energias para prosseguir e meu rosto devia expressar o mesmo.

- Pode, você pode ficar no sofá, eu vou só me trocar.- respondeu e saiu em seguida.

- Ok.- tirei os sapatos na entrada para não sujar o chão e fechei a porta.

Hinata deixou a tv ligada e eu reconheci o romance, tomei a autoridade de desligá-la e me sentei derrotado. Naquela madrugada, chorei na frente dela, pela primeira vez, ao colocar tudo para fora. Apaguei de exaustão depois de terminar, com o cafuné dela no sofá.

Mantivemos meu descontrole em segredo, eu não deixaria que soubessem que eu chorei por quem não merecia. Terminei com Ino ao acordar, encerrando meu contato com ela, porém aturei muitos boatos pela faculdade naquele trimestre.

——- flashback ——-

- E foi assim que minha mãe tomou meu carro também, com a multa.- finalizei e Harumi me analisava com carinho.

- Kiba...- ela pronunciou baixinho após uma longa história sem interrupções, formando diversas expressões durante o meu relato.

- O que?- sorri apreensivo.

Harumi se levantou e veio em minha direção, sem saber o que aconteceria a seguir, esperei estático observando-a. Subi meu olhar para seu rosto e ela me envolveu num abraço. Seu enlace era caloroso, fechei as pálpebras para aproveitar a sensação, contornando sua cintura com meus braços.

- Eu sinto muito que tenham quebrado sua confiança tão brutalmente.- beijou o topo da minha cabeça e eu corei, afrouxando um pouco o abraço- Ninguém merece passar por algo assim.

- Obrigado Harumi.- disse olhando em seus olhos e ela me apertou com mais força contra seu corpo.

- Haru, acho que agora você está me sufocando.- murmurei com dificuldade e ela se separou de mim com pressa.

- Desculpa.- sorriu envergonhada, apertando um dos puxados olhos.

- É impossível eu algum dia me estressar com você.- baguncei meu cabelo.

- Você diz isso porque me conhece há pouco tempo, Inuzuka.- inclinou-se para ficar na minha altura, sentado na cadeira.

Seus cabelos caiam entre nós devido a sua posição, então a chamei para perto com meus dedos e arrumei-os.

- O que é impossível é esse seu cabelo.- eu ri enquanto colocava-os para trás dos ombros.

- Você não gosta?- indagou contemplando a minha atitude.

- Não que eu deva ter palpite nisso- ela me fitava curiosa.- Mas, eu acho que...- fiz um suspense com a pausa.

- Acha o que?- perguntou impaciente, franzindo as sobrancelhas.

- Que eles são perfeitos como você.- eu disse, trazendo seu rosto para perto.

- Você é péssimo Kiba.- aninhou sua face em minha mão, sorrindo.

- E você, uma mentirosa terrível, Haru.- brinquei e me aproximei, nossas bocas separadas por milímetros.

Meus batimentos aceleraram, minha respiração me entregava...eu não disse que só a beijaria com permissão? E que iríamos levar com calma? Tenho que honrar isso, se bem que ela poderia facilitar minha vida, né? Cancela, eu que a puxei para perto.

Seu olhar era intenso e sentia que ela estava indecisa, até que ouvimos um vidro se estilhaçar. Harumi se assustou com o barulho e como reflexo, pulou para trás. Espiei por trás de suas costas e reconheci um dos meus porta-retratos espalhado no piso.

"Maldita fotografia, não tinha outra hora para quebrar não?"

Levantei para verificar se ela estava machucada e depois recolher o vidro, eu guardava uma vassoura no armário inferior da pia do banheiro.

- Harumi, não pegou vidro em você não né?- perguntei verificando seus braços.

- Não, eu estou bem.- virou-se para tentar identificar a imagem.- Poxa, era uma foto linda sua com o Akamaru.- abaixou-se, querendo tirar a fotografia entre os cacos.

- Ei cuidado, não mexe nisso.- me pus em sua frente e agachei.

- Já puxei.- exibia a mão meio cortada, sem demonstrar aflição.

- Você se cortou!- peguei-a com cautela para analisar o corte.- Vou pegar um curativo.- levantei de novo.

- Não foi nada, não precisa.- sentou na cama, serena.

- Por que você puxou isso?

- Porque era uma memória importante para você, não?

- Era só eu revelar outra, Haru.- ela deu ombros como se informasse: "agora já foi'' .- Obrigado.- sorri enquanto procurava pelo band-aid e o frasco de antisséptico na gaveta.

Ino

Pela atitude dela, e principalmente a dele, tenho certeza que estavam num encontro. Não sei como me sentir em relação a isso, ainda tenho consideração por ele e desejo que encontre a felicidade.

Porém, não consigo seguir em frente sem um encerramento...depois da nossa última briga, só recebi uma mensagem de texto pedindo para não procurá-lo mais.

Era injusto termos terminado assim, não quando eu tinha certeza de que o errado na história era ele. Kiba sempre priorizava a Hinata acima de mim, sinceramente ele não podia deixar de vê-la nem no nosso aniversário de namoro? E não, eu não traí como eles tanto comentam. Ele me devia explicações por pensarem assim de mim.

Depois de sair do carro naquela noite, andei sem rumo entre o movimento e Sai, por acaso do destino, estava naquele mesmo semáforo. O moreno abaixou o vidro, preocupado com o meu choro e me convidou a entrar. Considerando que éramos todos amigos, não havia nada demais em pegar uma carona...e eu queria desaparecer. Após me acalmar o suficiente para falar, pedi que ele parasse num bar próximo.

Eu estava afim de esquecer o meu nome essa noite.

- Um bar? Você não ia sair com o Kiba hoje, Ino?

- Não quero ouvir falar dele...só me deixa ali.- apontei para o estabelecimento na esquina.

- Eu não vou te deixar sozinha no meio de um bar, você ficou maluca?- perguntou confuso.

- Ok, o lugar é público e se você insiste em descer, você tem todo o direito.- eu disse, dando ombros.

- Ino, o que é que aconteceu com você?- parou o carro, tínhamos chegado.

- Apenas um dia ruim.- abaixei a cabeça.

- Não sei como lidar com isso.- confessou franzindo as sobrancelhas.- Mas- levantou o indicador- Eu li num livro que, passar tempo com quem você ama ajuda.

- Você e seus livros...- ri voltando a encarar a face dele.

- Eles são muito bons!- defendeu seu passatempo inocentemente.

- Claro.- preferi evitar discussões.- E agora, vamos descer?- ele destrancou as portas e assentiu.

Sai decidiu não beber nada para dirigir na volta e eu virei shots de tequila e vodka. Tropecei ao voltar da minha ida ao banheiro e ele me proibiu de beber mais, me deu apoio para andar e avisou que me levaria até a minha casa. Eu relutei contra a decisão dele por um tempo, mas ele me ignorou, pagou a minha conta e quando vi, voltávamos ao carro escuro.

- Sai, como você é estraga-prazeres, eu estava apenas começando!- ele apenas continuava concentrado em apertar o meu cinto de segurança.- Ainda está muito cedo para voltar para casa.

- Ino, seu celular está tocando, é melhor atender.- entregou-me o aparelho sem verificar quem era e sem dar atenção às minhas reclamações.

- É engano.- menti, colocando meu celular no bolso após ver o nome de Kiba marcado.

Sabia que ele viria atrás de mim amanhã, precisava de um tempo para processar essa situação da Hinata.

- Certo, eu acho que lembro onde é a sua casa.- pôs o próprio cinto e girou as chaves para ligar o automóvel.

Suspirei, me dando por vencida, e aumentei o volume do rádio. Sai não parecia se importar, apenas continuou dirigindo enquanto eu cantava errado. Ao chegar na minha rua, ele me auxiliou até a porta e Sarah, que abriu, agradeceu de forma exagerada.

- Sai, muito obrigada! De verdade, você deve estar exausto agora e está chovendo pesado, se quiser dormir por aqui você é mais do que bem vindo, ok?- revirei os olhos e ele simplesmente sorriu.

- Não tem problema, eu vou para casa mesmo, só acho melhor colocar ela para dormir.- ele se afastou um pouco e eu entrei, sem paciência para ouvi-los.

Depois disso, as minhas memórias começaram a ficar confusas. Devia ser a bebida, eu estava de estômago vazio virando aqueles shots e por isso, o efeito devia ter vindo acentuado. Só que, analisando tudo o que eu me recordava, era óbvio presumir que eu fui dormir após essa cena. Sai e eu nunca tivemos nada além de amizade. Além disso, Sarah, que estava comigo, confirmava a minha versão.

"Que confusão! Preciso mesmo encontrar a Sarah e pedir uns conselhos..."

Peguei meu celular na bolsa para ligar e vi que estava descarregado, espero que ela não tenha tentado me procurar antes disso. Bom, o que eu sei é que ela não tinha planos para hoje, ela deve estar na faculdade. Fora que, acho difícil ela ter saído depois de ter se reencontrado com o Sasori ontem, aquele cara era perturbado.

Hinata

Eu rondava por todos os cantos do quarto...como eu vou conseguir falar o que sinto para o Naruto amanhã? É claro que eu já imaginei esse dia diversas vezes, pensava em cada detalhe antes de adormecer. Contudo, eu sempre adiei a hora de pôr isso em prática.

Eu estava tão acostumada a reprimir esse sentimento dentro de mim, foram anos e anos só observando-o como amiga. Desde o começo do fundamental, onde duvidavam de sua capacidade até a sua aprovação na faculdade em que sonhava, eu sempre estive lá.

Uzumaki Naruto...você, que sempre me inspirou a continuar em frente com sua inabalável determinação. Como eu vou encarar esse arriscado desafio de te oferecer meu coração em meio a tantas dúvidas?

"E se ele me rejeitar? E se tiver gostando de outra pessoa? E se ele se assustar comigo?

Eu não vou suportar ter que me afastar se você me pedir, então preciso decidir:

Será que eu, Hinata Hyuuga, sou digna de alguém tão radiante como você?"

Eu não sabia a resposta para nenhuma dessas perguntas, eu cultivava uma enorme admiração por ele. Mais do que isso, eu queria poder acompanhá-lo para a vida toda.

Era estranho ver como ele nunca engatou num relacionamento até agora, Naruto é o sonho de qualquer garota. Gentil, carismático, espontâneo, engraçado, inteligente e extremamente bonito.

"Ele sempre foi o meu sonho."

Nesse momento, minha ansiedade parecia me sufocar, meu coração falhar e minha mente me sabotar. Trabalhei minhas inseguranças na terapia por um longo período, entrei para tratar o vazio que a morte da minha mãe causou e acabei expondo um pouco da minha situação com o Naruto.

"O que ele faria na minha posição? É melhor deixar isso de lado...ele sequer deve pensar em mim, se pensasse, ele já teria falado."

Não, não posso mais fugir disso. Eu já não acreditava nos rótulos maldosos que eu me colocava. E, se eu me esconder agora, quem garante que não fugirei para sempre? Eu tenho que cumprir com a minha palavra. Respirei profundamente, fechando os olhos e ao abrir-os, fiz a minha decisão. Amanhã, com o prazo de até meia noite, Naruto saberia dos meus sentimentos.---

Nota da Autora:

FELIZ ANO NOVOO, TCHAU 2020 E QUE BRILHE O 2021!

Sou grata a todos que me acompanham aqui, ponho muito do meu esforço e coração na escrita 💓 as vezes bate um desânimo de continuar a fic mas vocês me animam!

Semana que vem teremos NaruHina? Fiquem ligados!

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