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Epílogo

Desperto naturalmente, bocejando e me espreguiçando. Tapeio o espaço ao meu lado, mas Oliver não está ali. Viro o rosto e me deparo com o relógio em cima da mesa de cabeceira marcando 7:20 da manhã. Arregalo os olhos e me levanto depressa.

Esta era a primeira vez, em pouco menos de dois anos, que consegui dormir uma noite completa sem acordar para dar de mamar. Coloco o roupão por cima do pijama e sigo para o quarto de Bonnie, que ainda dorme feito uma pedra.

Hoje nossa primogênita completa oito anos. Bon passou o mês inteiro eufórica pela chegada de mais um aniversário. Não deu um minuto de sossego aos avós, que ficaram com ela por duas semanas, em Cambridge, devido suas férias escolares. Segundo mamãe, a netinha ansiava por sua festa de aniversário e não parava de falar sobre isso.

Sorrio com tal lembrança.

Após depositar um beijo em sua cabeça, vou para o quarto da nossa caçulinha. Sim, Deus nos presenteou com outra menininha. Diferente da irmã mais velha, Isabella era tão calminha que mal parecia ter um neném de quase dois anos em casa.

Como já imaginava, Oliver está lá, sentado na poltrona de amamentação com nossa Bella em seus braços. Uma cena linda de se ver. Em momentos assim, o útero até coça um pouco. Mas logo trato de espantar essa ideia da cabeça. Tão cedo não encomendaríamos uma nova criança.

Solto um suspiro apaixonado antes de me aproximar dos dois. Isso chama a atenção do meu esposo, que abre um sorriso singelo antes mesmo de olhar em minha direção.

— Bom dia! — sussurro.

— Bom dia, querida! — responde do mesmo tom.

— Como está a nossa princesinha?

— Acho que agora ela dorme direto por, pelo menos, duas horas seguidas — abaixo-me ao seu lado.

— Assim espero!

— Assim esperamos!

Olie coloca nossa filha no berço e vem até mim. Contorno seu pescoço com os braços e selo nossos lábios.

— Você está exausto.

— É, eu estou! — apoia a cabeça na curva do meu pescoço, depositando um peso a mais. Dou uma leve risada.

— Que tal voltarmos para a cama?

— Acho uma ótima ideia.

— Mamãezinha? — a voz de Bonnie, no corredor, nos faz olhar um para o outro. Eu alargo o sorriso. Oliver, em contrapartida, fecha os olhos e solta um resmungo.

— Deixa que eu cuido dela. Vá descansar um pouco mais.

— Na verdade, eu tinha outros planos em mente.

— Ok! Já entendi.

Deixo Oliver para trás e sigo de encontro a nossa filha.

— Olha só quem já está de pé antes das 8 da manhã! — Bonnie se vira para nós com um sorriso sapeca nos lábios.

— Estou ansiosa.

— E por que será? — finjo pensar um pouco. — Por acaso, hoje é algum dia especial? — olho para Oliver, que agora está ao meu lado com um sorriso lateral.

— Bom, não me lembro de nada importante!

— Vocês são os piores pais do mundo! — diz, antes de correr para os nossos braços.

— Feliz aniversário, meu amorzinho! Nós te amamos tanto! — encho seu rosto de beijos, o que a deixa incomodada.

— Mãe! Eu já tenho oito anos, por favor! — resmunga limpando o rosto.

— Saiba que isso não significa nada para nós, princesa. — Oliver pega a filha no colo, que sacode as pernas, em uma falsa birra. No fundo, ela amava ser o centro das atenções. — Você pode ter até 30 anos, mas sempre será a nossa menininha.

***

— Querida, não acha que cortou muito pepino?

— Mãe, as crianças amam isso! Quanto mais, melhor — digo, como se fosse óbvio.

— Isso é. — Pega uma lasca do legume e enfia na boca.

— Oliver deu a ideia de fazermos algo diferente, mas não sei se dará muito certo. — Aponto para a bandeja na ilha. — Brigadeiro. Já ouviu falar?

— Já ouvi falar, mas nunca experimentei um.

— Fique à vontade! — Começo a picar as cenouras. — Oliver trouxe do Brasil para nós, em sua última viagem. Eu não gostei muito, mas Bonnie amou. Então ele deu a ideia de fazermos para o aniversário dela. O que achou?

Viro a tempo de ver dona Abigail jogando 4 forminhas de docinho no lixo.

— É, dá para o gasto. — Responde, sem graça, por ter sido pega no flagra.

Minha gargalhada chama a atenção de papai, Bruce e Oliver que conversavam na área externa.

— O que está acontecendo aqui? — Oliver contorna minha cintura, e rouba um pedaço de cenoura.

— Sua sogra devorou alguns brigadeiros.

— Viu! Eu disse que faria sucesso — desfaço-me do seu abraço. Pego as bandejas com os doces e entrego uma para Oliver e outra para papai.

— Vamos ver o que as crianças acharão — pisco para ele, que sai resmungando.

— Acho que o Bruce leva mais jeito com crianças. — Papai tenta se esquivar.

— Tenho certeza que tem outras coisas para o Bruce servir também. — Deposito um beijo na bochecha do meu pai, e mamãe e trega uma bandeja de refrigerante para o meu cunhado.

Em poucos segundos volto a ficar sozinha na cozinha.

— Diga "x"! — escondo o rosto antes do flash disparar. — Poxa, Ali! Você costumava gostar das minhas fotos.

— Corrigindo: eu ainda gosto das suas fotos! — enxugo a mão em um pano de prato antes de abraçar o meu irmão do coração. — Como está?

— Bem! — responde rápido demais, o que me faz crispar os olhos.

— É por causa de uma certa mulher que ainda permanece em sua mente e coração?

Thony revira os olhos, mas assente.

— Há quase três anos não nos vemos. Não sei como será.

— Fique tranquilo, ursinho! — chamo-o pelo apelido que nossa amiga costumava usar. Aperto sua bochecha e ele fecha a cara.

— Não teve graça, Walker! — a campainha toca no momento em que eu volto a cortar os legumes.

— Thony, você poderia pegar um bowl de vidro no armário de cima, por favor?

— Claro!

Um barulho de vidro caindo no chão me faz pular.

— Anthony! — brado nervosa pelo susto. Mas ao me virar, entendo o motivo de tal acidente. — Per! — deixo os legumes de lado, mais uma vez, e corro para abraçar minha amiga. — Não acredito que realmente você veio!

— Não subestime minhas palavras, Ali! — seu abraço me aperta. E é uma sensação tão boa tê-la de volta.

— Voltou para ficar de vez?

— Ainda não sei — olha rapidamente para Anthony, que permanece parado no mesmo lugar.

— Ei! — ele parece despertar de seus devaneios. — Trate de limpar essa bagunça. Mas antes, — sorrio de lado. — Venha cumprimentar nossa velha amiga.

Thony fica vermelho imediatamente.

— Aliás, você precisa conhecer a Bella, amiga! Ela é perfeita! Vou buscá-la. — Digo, já deixando os dois a sós e indo ao encontro de Jully, que estava com a sobrinha em algum canto da casa.

Não encontro minha irmã de cara, mas vejo seu digníssimo.

— Bruce, você viu a Jubs com a minha filha?

—Alice, faz meia hora que não a vejo. Mas deixa comigo, preciso saber como ela está. Sabe como é, a sua irmã tem enjoado demais com a gravidez.

— Sei exatamente como é!

Oliver vem no momento em que meu cunhado se afasta. Pelo sorriso presunçoso e a bandeja vazia, não preciso nem perguntar se as crianças gostaram do doce. Mal temos tempo de falar um com o outro, pois Bonnie corre até nós, com seu vizinho e melhor amigo, Alexander Otto.

— Mãe! Pai! Olha só o que o Alex me deu.

Em suas mãos está uma caixa retangular de algum jogo que não consigo ver direito. Oliver é o primeiro a identifica-lo.

— London - Meeple. Mas este jogo é para pessoas acima de 14 anos. Você só tem 8.

— Pai! — Bonnie diz entredentes.

— O quê? Só estou dizendo o que está escrito na caixa — Prendo a risada.

— Na verdade, senhor Walker, a Bonnie é muito inteligente para a idade dela. Ouso dizer que é uma das meninas mais inteligentes que já conheci.

Oliver fecha a cara na mesma hora. Então decido me manifestar.

— Ela é realmente uma menina muito esperta! — acaricio os cabelos da minha filha, que sorri agradecida. — Foi gentil da sua parte presenteá-la com este jogo, Alex! — Meu marido bufa atrás de mim. — O que acham de coloca-lo junto com os demais presente?

— Legal! — Alex diz, seguindo a amiga para dentro de casa.

— Comporte-se! — dou um tapinha de leve no peito de Oliver antes de me afastar também.

A festa estava bem animada. Cerca de 20 crianças estão presentes, mas Bonnie não desgruda do melhor amigo, para infelicidade do pai. Jully, Bruce, papai, mamãe, Olie e eu estávamos sentados em uma das mesas conversando sobre uma viagem que faremos na semana que vem, para a Austrália. Bella dormia tranquilamente em meu colo. Em alguns momentos ela se remexia e resmungava devido a gritaria das crianças, mas não acordou.

— Quer que eu a coloque no quarto?

— Não precisa, amor. Pode deixar comigo.

Roubo um selinho dele, antes de levantar e seguir para a casa. Em um canto mais afastado do jardim, Thony e Harper conversam. Pelas suas expressões e sorrisos sinceros, tudo parece estar indo bem. Louvado seja Deus por isso! Pergunto-me se agora vai...

No interior da casa, a maioria das esquadrias fechadas abafavam o falatório externo. Estava subindo o primeiro degrau quando a campainha tocou. O que acabou acordando minha filha.

Franzo o cenho, tentando lembrar de algum convidado que não tenha chegado ainda, mas todos já estão na festa. Provavelmente devem ser os pais do Guilhermo, que ficaram de vir mais cedo para pegar o filho.

Bella ergue a cabecinha e me olha com um sorriso sonolento.

— Te acordaram. Não foi, meu amor? Mas já, já a mamãe te colocará para mimi novamente.

— Não quelo, mimi. — Faz um bico gigante, que me faz querer apertá-lo.

Novamente a campainha toca.

— Já vai! — grito, caminhando até o hall de acesso.

Abro a porta com um sorriso nos lábios. Entretanto, ao ver a pessoa parada diante de mim, o sorriso morre no mesmo instante.

— O que faz aqui? — pensei que minha voz sairia mais dura, pela raiva. Só que não havia mais raiva ou rancor. Na verdade, estava espantada por vê-la em minha casa.

— Olá, Alice! — Seu sorriso é sincero, mas um pouco acanhado. Ela observa Bella por alguns segundos antes de voltar sua atenção para mim. — Hoje é o aniversário da Bonnie, não é?

— Sim! Mas...

— Eu sei que deveria ter ligado antes para você ou para o Oliver, mas fiquei com receio de que não me permitiriam vir.

Tento relaxar um pouco e abrir um sorriso.

— Sabe que pode vir quando quiser, Gianna, nunca te proibimos do contrário. Você que se afastou de nós. Esta é a casa do seu filho e das suas netas.

— É, eu sei! — O olhar da mais velha recai novamente sobre a neta caçula, e o sorriso aumenta. — Olá, Isabella! Como você é linda! Ela é a sua cara, Alice.

Bella, por não conhecer a avó paterna, agarra-se um pouco a mim.

— Pelo menos ela... — solto uma risada baixa — Diferente da Bon, a Bella é mais fechada e não vai com muita gente. — Dou passagem para que ela entre. — Por favor, entre!

— Obrigada! — Agradece, observando cada detalhe da casa. — Vocês têm uma casa linda.

— Oliver tem muito bom gosto. Bom, como esta mocinha não vai mais dormir, que tal ir com o papai? — coloco minha filha no chão. Logo ela sai correndo, um pouco desengonçada, para a área externa.

— Trouxe isso para a Bonnie. — Gianna ergue a grande caixa em suas mãos.

— Por que não entrega você mesmo para ela?

— Não sei! Ela pode reagir da mesma forma que a Bella.

— Bonnie é diferente. Ela é uma criança extremamente carinhosa. Sabe disso. Tenho certeza que irá gostar.

— É, ela é especial.

— Mãe? — olhamos para a porta que separa a cozinha da área externa, onde Oliver nos observava, curioso.

— Oi, meu filho! — ela se aproxima do primogênito com um brilho nos olhos. Ele, porém, antes de abraça-la, olha para mim com preocupação. Apenas dou um sorriso tranquilizador.

— O que faz aqui? — pergunta após se afastar da mãe e vir para o meu lado, contornando minha cintura.

— Vim parabenizar a Bonnie pelo seu aniversário.

— Sério? — Quem pergunta é a própria neta, que entra na cozinha, acompanhada por Alex e Bella. — Lembrou do meu aniversário? — Sua voz embarga.

— É claro que sim, querida! — Gianna se aproxima da neta, entregando-lhe o presente. — Espero que goste.

Como resposta, Bonnie se joga nos braços da avó, que tanto tentou conquistar e agradar. As duas vão para a área externa conversando, de mãos dadas, como se fossem intimas há anos. A irmã e o vizinho as seguem, como duas sombras. A mais nova era apaixonada pela mais velha, e vice-versa.

— Uau! — olho para o meu esposo. Assim como eu, Oliver estava embasbacado com o que acabara de acontecer. — Acho que precisaremos conversar com a minha mãe sobre isso, mais tarde.

— Sim, querido, precisamos. Mas por ora, vamos deixa-la aproveitar as netas. Tenho certeza que está sendo um momento importante para elas.

— Você tem razão. — Ele vira para mim, com um sorriso aberto, revelando a maioria dos seus dentes.

— Que sorriso lindo! — Acaricio seu rosto.

— Eu sou muito feliz! Tenho uma família linda e abençoada! Deus mudou a nossa história, Alice. Quem diria que, diante do nosso passado, teríamos um final feliz?

— Não seja bobo! — Puxo-o pela gola da camisa polo, aproximando-o de mim. — Este é só o começo. Só o começo do que o Senhor fará em nossas vidas e através delas, meu amor. Obrigada por escolher dividir a vida comigo. Eu te amo, Oliver Walker. Você foi, é e sempre será o primeiro e único amor da minha vida! — acabo com o espaço que há entre nós, unindo nossos lábios.

Olie se afasta com um sorriso zombeteiro nos lábios.

— Na verdade, querida, eu sou o segundo. Pois o seu primeiro amor entregou Sua vida em um madeiro por você. E vou te falar, demonstração de amor como essa, não é para qualquer um. — Sinto os olhos arderem, à medida que o sorriso se alarga. — Mas fique tranquila, pois o seu segundo amor — aponta para si, fazendo-me gargalhar. —, seguirá o exemplo do primeiro. Irei amá-la da mesma forma como Ele a amou. E se preciso for, entregarei a minha vida pela sua, todos os dias! — Diz acariciando minhas bochechas.

Olhando no fundo de seus olhos, consigo enxergar a sinceridade das suas palavras. E é impossível deixar de agradecer, internamente, pelas ricas bênçãos do Senhor sobre nossas vidas e sobre a nossa família.

Verdade é que não merecíamos nada disso. Todos os nossos pecados e iniquidades nos afasta do Senhor, pois Ele é santo, puro. Não somos dignos, muito menos merecedores, de receber seu perdão. Mas quando nos arrependemos, verdadeiramente, e nos aproximamos do trono, Ele, em sua infinita misericórdia e graça, nos perdoa e nos recebe de braços abertos, pronto para mudar a nossa história e consertar nossas veredas.

No entanto, as consequências dos nossos pecados, independentemente do tempo, sempre chegarão pedindo conta, e nesses momentos é necessário compreendermos que a culpa por vivermos os frutos das escolhas erradas que fizemos é, única e exclusivamente, nossa. Pois, como já dizia o apóstolo Paulo, a lei da semeadura é certa:

"...porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará."

Gálatas 6.7 b

✨ FIM ✨

>>>><<<<

Demorou mas saiu, meu povo! Agora, oficialmente, Consequências está concluído 🥹 Gostaria muito de saber o feedback de vocês sobre essa história. Espero que Deus tenha falado profundamente ao coração de cada um através da história da Alice e do Oliver 🙏🏼

Agora a pergunta que não quer calar: Quem vai acompanhar Ainda há um propósito?? Para quem não sabe, o próximo livro que escreverei será o Spin-off de Unidos Por Um Propósito 😍 Então a dica que eu dou é que vocês releiam UPUP, pois essa história irá sairá muito em breve 🙌🏼

Não deixem de seguir o meu IG literário @escrevacmg para ficar por dentro das novidades e interagir mais comigo 😉

Att.
NAP 😘

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