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Capítulo 55

O grande dia, finalmente, chegou!

Bonnie sai elétrica do carro, atrás do tio Anthony. Estava prestes a fazer o mesmo quando a porta é aberta e eu vejo a figura sorridente do meu pai diante de mim.

— Está linda!

— Obrigada! — agradeço, envergonhada.

— Bom, já que não poderei levá-la até o altar, pensei em levá-la até o cartório — seu sorriso largo me contagia, e eu faço o mesmo.

— Ficaria muito feliz! — ele estende o braço e eu o seguro.

Oliver e eu organizamos o nosso casamento escondido de todos. Escolhemos a data, ele se encarregou da papelada, e quando tudo estava pronto, decidimos avisar aos nossos familiares e amigos. Mais precisamente há dois dias. O que gerou uma grande comoção e um falatório irritadiço, principalmente do lado das mulheres, devido a falta da grande cerimônia seguida por uma big festa. Mas nada que roubasse nossa felicidade.

Há poucos metros de nós, Oliver nos vê e se aproxima. Seus olhos brilham tanto, e o sorriso preenche o rosto, que meu estômago volta a revirar. Engulo em seco quando ele para em nossa frente.

— Uau! — diz, analisando-me atentamente. — Você é a mulher mais esplêndida que já conheci. Perfeita!

Minhas bochechas coram, principalmente quando Charles pigarreia ao nosso lado.

— O que me consola é saber que minha filha estará em boas mãos — suspira antes de nos envolver em um abraço triplo. — Que vocês sejam muito felizes e abençoados! Saibam que poderão sempre contar comigo.

— Sabemos sim, pai! — meu noivo assente.

— Está quase na hora, vamos?

— Já te acompanhamos, só preciso conversar um minuto com a Alice.

— Tudo bem! — nosso pai se afasta, e eu olho com apreensão para o homem diante de mim. Oliver não enrola.

— Tem certeza que deseja fazer isso? Sabe que posso te proporcionar a melhor festa, com as melhores comidas, com a melhor música e...

Toco seus lábios com o indicador, impedindo-o de continuar.

— Olie, tudo o que eu quero é isso — seguro suas mãos com um sorriso sincero em meu rosto. — Eu, você e Bonny! — aponto para a direção onde nossa filha pula alegremente ao lado de Jully, que acabara de chegar com o noivo. — Nada mais me importa. Não quero grandes festas, não quero ser o centro das atenções. Eu só quero ter a minha família. Ter a benção do Senhor sobre nós.

— E você terá! — ele relaxa os ombros e retribui o sorriso, acariciando minha face. — Não faz ideia de como estou feliz. Finalmente terei você só para mim, como minha esposa. Minha amada esposa.

— Esperei tanto por este momento quanto você, então eu faço ideia, sim — sorrio de lado, mas sentindo as bochechas arderem. — Eu o amo! Obrigada por sempre estar ao meu lado apesar de tudo.

— Não tem de quê! — pisca, antes de dar uma olhada em meu visual. — Já disse que branco fica perfeito em você?

— Não tenho certeza, mas acho que sim — rimos juntos.

— Espero que estejam discutindo sobre a possibilidade de realizarmos uma cerimônia religiosa e uma grande festa? — olhamos para o lado.

— Smigol, você não irá nos tirar do sério hoje!

— Não posso dizer o mesmo de você. Na verdade, você me tira do sério todos os dias! — revira os olhos, mas o sorriso está em seus lábios. — Está preparada para isso?

— Consigo dar conta — dou de ombros.

— Que vestido, hein! Está linda!

Analiso o meu look branco, escolhido especialmente para o casamento civil.

— Minha irmã tem bom gosto!

— Sim, ela tem, mas encontraria o vestido perfeito se tivesse mais tempo para isso.

— Este é o vestido perfeito! Eu amei!

Sinto seus braços rodeando minha cintura.

— Não acredito que vocês irão se casar! Como chamo cada um a partir de agora? Cunhado? Irmão? Cunhada? Irmã? — sua preocupação parece real, mas prefiro levar para o lado divertido.

— Veja pelo lado positivo, você tem muitas opções, Jubs — respondo retribuindo o abraço, e Oliver ri.

— Mamãezinha, olha só quem está vindo — Bon aponta. — A vovó!

Sinto um frio na barriga na mesma hora, pois desde o dia em que descobri sobre os meus verdadeiros pais, não nos vimos nem nos falamos. Podia estar um pouco magoada ainda, mas reconhecia que Abigail Green era uma das pessoas mais importantes da minha vida e não poderia deixar de estar presente neste momento especial. Dessa forma, permiti que Oliver fizesse o convite.

Ela se aproxima com cautela, mas consigo enxergar a emoção em seus olhos. Não sei se pelo fato de me ver após quase dois meses, ou porque sua garotinha irá se casar.

Olho de relance para Oliver e me aproximo dela.

— Oi! — sua voz é baixa, mas audível.

— Oi!

— Está linda, Alice! — neste momento uma lágrima rola, e ela trata de enxugá-la imediatamente.

— Obrigada! A Jully me ajudou na escolha da roupa — dou de ombro, um pouco desconcertada. — Eu... — começo a falar, mas pondero as palavras. O que diria? Fingiria que nada aconteceu? — Senti sua falta!

— Eu também senti a sua, meu amor! — toca o meu rosto, deixando mais lágrimas escaparem. — Eu sinto muito por ter te feito sofrer mais uma vez. Você e a Bonny são tudo o que tenho de mais precioso nesta vida.

Lanço-me em seus braços, inalando seu perfume doce. Controlo-me para não chorar.

— Vai ficar tudo bem! Sempre fica, não é mesmo?! — sussurro.

— Eu sei, querida!

— Mãe... — afasto-me, sentindo um aperto no peito. — eu queria tanto que o papai estivesse aqui! Ele ficaria feliz por mim, não ficaria?

— Com certeza! Ele te amava como um pai ama uma filha, Alice. Nunca duvide disso!

Assinto.

— Vovó! — Bonny saúda minha mãe ao se aproximar de nós com o pai ao seu lado, e é recebida com um abraço apertado e um beijo estalado na bochecha.

— Dona Abigail, que bom que veio!

— Obrigada pelo convite, querido — seus olhos se voltam para mim. — Cuide bem das minhas menininhas!

— Não se preocupe quanto a isso! Cuidarei com minha própria vida!

***

De mãos dadas com o meu marido e minha filha, deixamos o cartório do centro de Londres, sendo acompanhados pelos nossos familiares e amigos íntimos. Sim, agora sou, oficialmente, uma Walker. Casada com o homem mais incrível e charmoso de toda Europa.

— Confesso que esperava mais emoção desse casamento.

— Não acredito que você está abrindo a sua boca para dizer uma coisa dessa, Harper! Já não basta ter chegado atrasada no dia do casamento da sua melhor amiga? — pergunto, realmente chateada pela falta de pontualidade dela.

— Como de praxe. — Anthony resmunga, igualmente revoltado. Per ignora o ex-melhor amigo.

— Já pedi perdão, e expliquei o que aconteceu com o meu táxi. Mas o que quero dizer é que nós, — aponta para as pessoas ao nosso redor — assim como vocês, esperávamos por este grande dia há anos. Já tinha até comprado fogos de artifícios quando se acertaram, sabe?

— E eu, o meu vestido de madrinha. — Jully concorda, rindo.

— Será que vocês poderiam parar de tentar estragar o nosso momento? — Oliver contorna minha cintura com o braço e me olha apaixonadamente. — Não veem como estamos felizes? Como este momento, simples e íntimo é importante e especial para nós?

— Confesso que seria incrível ter a chance de levar a minha filha mais velha até o altar, — Charles diz olhando em meus olhos, e eu sinto meu peito encher de alegria, mas não de arrependimento. — Mas sabemos que devemos respeitar o desejo de vocês. E tenham certeza, também estamos muito felizes!

Solto-me de Oliver e o abraço.

— Obrigado, pai! — meu esposo agradece.

— Bom, o que os pombinhos planejaram para o pós-casamento? — Thony questiona, com um sorriso lateral que me faz corar violentamente. Desvio o rosto para Bonnie, que balança seu vestido azul claro diante de nós.

— Vamos para casa.

— O QUÊ? — o coro vem de Jully e Harper.

— Senhor amado! — mamãe nega com a cabeça, olhando feio para as duas.

— Que absurdo, Oliver! — a irmã reclama.

— Não me diga que não vai rolar nem lua de mel... — Per cruza os braços e ergue a sobrancelha para o meu esposo.

— Não que seja da conta de vocês, mas sim, nós iremos viajar amanhã pela manhã. E só por causa de sua petulância, não falaremos para onde estamos indo — meu marido diz, tentando soar sério. — Agora se nos dão licença, tenho uma bela esposa para levar para casa.

— É assim que se diz, irmão! Mais uma vez, desejo que o nosso Deus abençoe e seja o centro deste matrimônio! — Bruce e Oliver se cumprimentam.

Aproveito para me despedir dos demais.

— Por favor, encomende logo um irmãozinho para a Bon. Ela se sente tão sozinha...

— Cale a boca! — aperto Jully. — Na verdade, acho melhor vocês se casarem logo para darem um priminho para ela.

— Até que não é uma má ideia — minha irmã se afasta com um sorriso contido. — Agora falta pouco tempo.

— Será o casamento mais esplêndido do Reino Unido!

— Com toda certeza, será!

— Pelo menos em seu casamento a família estará completa. — Oliver abraça a irmã.

— Irmão, não leve para o lado pessoal. Sabe que a mamãe não está passando por uma boa fase, principalmente por causa do divórcio.

— Não tem como não levar, Smigol. Apesar de tudo, é o meu casamento. Até o meu pai biológico esteve presente. Remotamente, mas esteve. Ela é a minha mãe, a mulher que diz me amar incondicionalmente.

— Sei disso! Mas não permita que isso estrague o dia de vocês. E, por favor, não se preocupem com a Bon, pois iremos cuidar muito bem dela! Aproveitem a lua de mel para compensar o tempo perdido, pombinhos! — dito isto, deposita um beijo em nossas bochechas e vai em direção ao noivo.

Quando terminamos de nos despedir de todos, Oliver e eu seguimos para o carro. O percurso foi feito em silêncio. Um silêncio aparentemente agradável, mas por dentro eu remoía a última conversa dele com a irmã. Não conseguia deixar de pensar que parte da culpa por Gianna não ter ido ao casamento do filho, é minha.

Ao sairmos do carro, solto um suspiro pensativo, que chama a atenção de Oliver.

— Ei! — ele toca minha mão. — O que houve?

— Nada importante.

— Se é algo que está te preocupando, então é importante para mim.

— Só estava pensando em sua mãe — ele permanece em silêncio. Analisa meu rosto por alguns instantes, então quebra o silêncio.

— A culpa não é sua, meu amor! — diz, aproximando-se.

— Ela me odeia, Oliver!

— E eu amo você! — encosto as costas na porta com sua proximidade. — Eu não quero estragar o nosso momento falando sobre assuntos desagradáveis. Não agora. Sabe... — fecho os olhos ao sentir sua mão em meu rosto. — Tudo o que eu mais desejei fazer durante todo o dia, era te beijar.

Desvio-me dele, pegando a chave em suas mãos.

— Mas você já me beijou. Quando dissemos "sim" — falo enquanto destrancou a porta

Mal tenho tempo de abrir, pois Oliver me pega em seus braços, fazendo-me soltar um grito de susto.

— Ah, querida, se aquilo é um beijo para você, então irá se surpreender com o que tenho reservado para nós agora — dito isso, seus lábios buscam os meus com volúpia e paixão.

Sem perder tempo, Oliver nos conduz para a suíte master, nosso quarto, onde nos tornamos um, novamente. Só que, diferente da primeira vez, debaixo da benção do altíssimo. Desfrutando de todo gozo e alegria proporcionados pelo sexo dentro do casamento.

Não havia mais culpa. Não havia mais medo. Não havia mais dúvida. Agora, definitivamente, ele é meu, e eu sou dele, para a glória do Pai!

>>>><<<<

Demorou, mas saiu!!! Ah, gente! Que felicidade publicar mais um capítulo!! Peço perdão pela demora. Nunca fiquei tanto tempo sem postar um capítulo, não é verdade? Mas foram por motivos importantes. Precisei priorizar outras coisas ao longo desses meses que estive distante. Estou tentando conciliar as coisas, juro que estou, e estou me esforçando demais para escrever. Talvez o capítulo não tenha saído tão bom. Talvez vocês esperassem mais, principalmente por aguardarem esse tempo todo, mas saibam que dei o meu melhor em todo tempo livre que tive para sentar com calma e escrever. Enfim, obrigada, de verdade, por aguardarem pacientemente! Deus abençoe e edifique a vida de vocês cada dia mais!!

OBS: O livro está chegando ao fim 😩

Att.
NAP 😘

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