Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 3

— Isso é um saco! — Lope reclama ao meu lado. — Estou me sentindo a própria cinderela. — do nada ela abre um sorriso e começa a cantarolar. — Cinderela, Cinderela, noite e dia Cinderela. Faz a sopa, lava a louça, passa a roupa, pobre moça...

— Lave a casa, espane os móveis, mas como mandam nela! — canto junto com ela, à medida que guardamos as louças na cristaleira, aos risos. — Não param só um momento, mais parece um catavento. E ainda brigam: mais depressa, Cinderela.

— Vejo que as moças estão de bom humor hoje. — olhamos assustadas em direção à voz. Não precisávamos virar para saber quem era — Só espero que a cantoria não atrapalhe o trabalho.

— Dona Gianna, nós apenas...

— Não preciso de suas justificativas, Alice! — diz ao me cortar. Seu olhar, medindo-me de cima a baixo, não passa despercebido por mim — Preciso dar uma palavrinha com você.

— Claro! — olho rapidamente para Penelope e me afasto, seguindo-a. — O que a senhora deseja? — pergunto ao chegarmos no hall.

— Você irá fazer as compras com a Judit.

— Mas não seria a dona Clarissa? — pergunto, não compreendendo.

— Tem razão! Mas a partir de hoje você e a Judit estarão responsáveis por irem ao mercado.

— Tudo bem! — concordo com a cabeça. — Assim que retornarmos, arrumarei os quartos e...

— Não será necessário! — dona Gianna me corta com rispidez. — A Clarissa te substituirá. Assim não ficará sobrecarregada. — força um sorriso. — Estamos entendidas?

— Sim, senhora!

— Ótimo!

— Mãe! — Oliver se aproxima, acompanhado da irmã e de mais um rapaz — Alice! — nossos olhares se encontram, e eu apenas assinto.

— Se os senhores me dão licença, preciso voltar ao trabalho.

— Alice! — desta vez quem me chama é a Ju. — Será que poderia começar pelo meu quarto hoje? Tem muita coisa fora do lugar e eu preciso estudar. — conhecendo-a como conheço, tenho certeza que ela tem algo urgente e bom para me contar.

— Isso não será possível, minha filha! — a matriarca dos Walker responde — A partir de hoje a Clarissa irá arrumar os quartos. Mas não se preocupe, pedirei que ela vá ao seu primeiro.

O pequeno sorriso que ela carregava, morre na mesma hora.

— Ah! — olha da mãe para mim. — Ok, então!

Meus olhos são atraídos para Oliver, que continua me fitando. E quando percebe que minha atenção está sobre ele, oferece-me um sorriso lateral.

— Com licença! — abaixo a cabeça e saio depressa de lá.

— Achei você, querida Alice! Estamos atrasadas. — Judit segura minha mão e nos arrasta para fora, onde meu pai está nos esperando, de cara amarrada.

Não nos falamos desde o episódio de ontem. Estava me sentindo péssima pela forma que agi, entretanto, também estava magoada.

— Espere só um minuto, Robert, esqueci a lista! — a jovem senhora, de cabelo caramelo e estatura média, volta correndo para a mansão.

Aproveito a oportunidade para me encher de coragem. Viro-me para papai e mordo os lábios com força.

— Pai... — ele não se move. — Eu queria me desculpar por ontem à noite. Fui petulante. Perdão! — ele olha para mim por um instante, mas nada fala.

— Pronto! Podemos ir. — Judit volta com o sorriso costumeiro nos lábios. Solto o ar pela boca e entro no carro.

A viagem, pelo contrário do que eu pensava, não foi feita em silêncio. A mais velha tagarelava o tempo todo sobra o jantar de ontem e as expectativas para o almoço de hoje. Ela não parou de falar nem por um segundo. Estava começando a pensar que esse lance de falar demais é de família, pois Penelope e a tia são idênticas.

O tempo que gastamos no mercado foi, absurdamente, grande. Quem, em sã consciência, fica quase quatro horas fazendo compras? E Judit continuava com o falatório. Minha cabeça começou a latejar em certo momento. Preciso perguntar à dona Clarissa como ela suportava passar tanto tempo com a antiga companheira de trabalho sem pirar.

Após esse tempo todo, que em minha opinião foi composto por muita enrolação, voltamos para a mansão dos Walker. Estava exausta de tanto andar quando chegamos à cozinha.

— Por favor, senhora Green, entregue isso a ela! — Jully implorava por algo diante da minha mãe.

— Querida, se a sua mãe... — nossa chegada chama sua atenção. — Bom, acho que você pode entregar pessoalmente. Apenas não demore muito tempo aqui!

— Lice! — Ju corre até mim. — Nossa que cara horrorosa! Estamos precisando fazer uma sessão de peeling. E estas olheiras! — aproxima-se da minha face, espantada com o que vê. Reviro os olhos e me afasto.

— O que deseja, patroa? — lavo minhas mãos e sigo até a despensa para pegar um avental limpo.

— Já disse que não suporto quando me chama assim. — responde, me seguindo. Ergue um pedaço de papel no ar. — Estava pedindo para sua mãe te entregar este bilhete, mas já que te encontre... — dá de ombros. — Vamos nos encontrar no lugar de sempre, hoje à noite?

— Às dez?

— Isso! — alarga o sorriso. — Já estou ansiosa, temos muito o que conversar!

— Nos encontramos lá! — dou um beijo em sua bochecha e volto ao trabalho.

***

Saio de casa às nove e cinquenta e cinco, pela janela do quarto, como costumava fazer. Pego o embrulho com os bolinhos de chocolate e faço meu caminho pelas sombras. Chego à casa das canoas um minuto atrasada.

— Droga! — digo baixo. Jully, realmente, odiava atrasos. Respiro fundo, antes de abrir a porta e subir a escada para o mezanino, com o meu melhor sorriso e o tom de voz mais animado, a fim de amansa-la. — Jubs! Eu trouxe nosso filme favorito, bolinhos de chocolate e... — paro de falar no momento em que avisto os dois homens ao lado da minha amiga, que sorria alegremente.

— Lice! — ela se levanta e vem correndo me abraçar. A essa altura o meu rosto está pegando fogo de tanta vergonha — Que bom que chegou! Olha quem veio comigo. — sou puxada, pela segunda vez neste dia. — O Olie e o Bruce, amigo do meu irmão. Eles me pegaram no flagra bem na hora que estava saindo escondido. — continuo fitando os meus pés.

— É um prazer conhece-la, Alice! — ouço o sotaque americano e ergo o rosto, movida pela curiosidade. Então percebo que o tal do Bruce estende a mão em minha direção.

— O prazer é meu! — aperto sua mão e desfaço o contato rápido demais. Ele me olha de forma estranha, mas eu o ignoro.

— Vamos! Sente logo e deixe de vergonha! — minha amiga ordena baixo, mas não tão baixo assim, pois o americano dá uma risadinha. Que vergonha!

Oliver se move um pouco para a esquerda, liberando espaço ao seu lado. Relutante, sento-me no lugar vago. Aproveito o silêncio constrangedor, pelo menos para mim, para observar o nosso cantinho especial.

Diferente da mansão, a casa das canoas não era nem um pouco luxuosa. Pelo contrário. Era, literalmente, uma casa vazia, feita de madeira, projetada para abrigar a coleção de canoas do senhor Charles. Quase ninguém ia lá. E por ser um lugar nunca visitado, principalmente por dona Gianna, ele foi o espaço escolhido para os nossos encontros escondidos, mais precisamente no mezanino. E quando digo nossos, inclui-se à lista o nome de Oliver. E é importante ressaltar que a ideia foi do próprio.

Entretanto, Jully fez um pequeno projeto, segundo ela, para trazer aconchego e deixa-lo mais atrativo. Com aconchego, quero dizer: pisca-piscas, velas aromatizadas, tapete fofinho, almofadas coloridas, edredons, notebook e um mini projetor portátil, para as nossas sessões de cinema.

— Um amor para recordar? — a voz de Oliver me trás de volta à realidade. Olho para o dvd em minhas mãos. Sim, ainda usamos dvds, e eu tenho uma coleção deles. — Não acredito que ainda assistem a esse filme.

— Não se meta, Olie! É o filme favorito da minha Lice, e o meu segundo favorito, ficando atrás apenas de orgulho e preconceito. Particularmente prefiro a primeira versão, com o maravilhoso Colin Firth, interpretando o Mr. Darcy e a querida Jennifer Ehle, interpretando Elizabeth Bennet.

— Ok! já entendemos, Sméagol! — Oliver recebe uma almofadada da irmã, e eu me seguro para não rir.

— Sméagol? Tipo, aquele Sméagol? — Bruce pergunta, incrédulo.

— Se você está se referindo ao filme estranho que o meu irmão gosta de assistir...

— Senhor dos anéis?

— É, esse mesmo! — responde desinteressada, enquanto cutuca a unha.

— Que maldade, cara!

— É porque você ainda não viu uma foto da minha irmã pequena. — não resisto e explodo em uma gargalhada.

— OLIVER WALKER!

— Sério, — continua, ignorando a fúria da irmã — a Alice está de prova. — nossos olhares se cruzam e eu sorrio. — A Jully, quando era mais novinha, tinha pouco cabelo.

— OLIE! — tenta jogar outra almofada, mas ele desvia, rindo.

— Toda vez que íamos à piscina, ela saía de lá que nem o Sméagol. — os dois amigos gargalham juntos.

— Me perdoe, Jully, mas estou rindo com muito respeito! — Bruce diz, tentando prender a risada. — Mas eu adoraria ver uma dessas fotos.

— NUNCA! — a caçula grita em desespero.

— Mudando de assunto, — Oliver se vira para mim com um sorriso no rosto e os olhos brilhando de animação. — você disse que trouxe bolinhos de chocolate?

— Isso! — abro a vasilha e coloco-a no meio do semicírculo que nós quatro formávamos.

— Hum! Está com uma cara ótima! — Bruce comenta, já pegando um.

— Você irá amar, irmão! A Alice é uma das melhores cozinheiras que eu já conheci. — sinto a bochecha arder com o comentário de Oliver.

— Aposto que sim! — ele enfia o bolinho todo na boca. Jully e eu arregalamos os olhos. — Uau! — diz com a boca cheia. — Está espetacular, Alice! Parabéns!

— Obrigada! — sorrio constrangida. Pego um bolinho depois que todos já tinham pegado.

— Você não precisa nos esperar para comer, Lice! Estamos entre amigos. — Ju sorri amavelmente para mim. — Ou melhor, estamos em família!

— Perdão! — dou de ombros — É a força do hábito.

Sempre era muito bom estar com a Ju ou com o Olie. Nos divertíamos demais. E apesar de nunca ter sido tratada de forma diferente pelos irmãos Walker, ou até mesmo pelo senhor Charles, às vezes é inevitável lembrar qual é o meu lugar.

— Então, você também estuda com o Oliver em Harvard? — tento mudar de assunto, ao me dirigir ao amigo americano.

— Sim, foi lá que nos conhecemos.

— Somos colegas de quarto e de curso. — Oliver comenta com animação.

E assim seguiu a nossa noite, regada de conversas, bolinho de chocolate e risadas. Infelizmente, um amor para recordar teve que ficar para outro dia. Não que eu esteja reclamando, longe disso. Ouvir Oliver e Bruce compartilhando suas experiências na faculdade me deixou ainda mais animada e esperançosa, pois em breve será a minha vez!

>>>><<<<

Oii, gente! E aí, estão gostando?? Por favor, não esqueçam de clicar na estrelinha. Deus abençoe!

Att.
NAP 😘

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro