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Capítulo 26

O desespero toma conta do meu ser no momento em que vejo Oliver parado em frente à porta. A respiração está desregulada e forte. Seu olhar me faz recuar um passo. Imediatamente uma onda de angustia atravessa o meu corpo, pois pela expressão em seu rosto, o que eu mais temia aconteceu.

— Oliver... — tento chamar sua atenção, quando ele não me responde, mas sou interrompida.

— É verdade, Alice? — o tom de voz é frio e cortante. — É verdade que eu sou o pai da sua filha?

Mesmo sabendo que a bomba estava prestes a estourar a qualquer momento, todo o domínio que tinha sobre o meu corpo vai embora. A voz se perde, o terror preenche meus olhos e os lábios se afastam. Tento encontrar minha voz, mas por um momento desaprendo a falar. Isso me deixa ainda mais desesperada.

Oliver me conhece há anos, desde quando éramos crianças para ser mais exata. Cada expressão, reação, olhar e cada linha de expressão. Dessa forma, não demorou nem três segundos para que eu confirmasse sua pergunta, sem precisar responde-la.

Da mesma maneira que ele me conhecia, eu o conhecia também. E durante um segundo, consegui ver a decepção e a tristeza passarem rapidamente em seu olhar, antes de serem escondidas pela revolta ardente.

— Por que escondeu isso de mim? — fecha as mãos em punho e tenta, inutilmente, controlar o tom da voz.

— Eu... — engulo em seco assim que a voz retorna. — Eu não podia te contar naquela época.

— Não podia ou não queria? — dá um passo em minha direção, à medida que eu dou um para trás.

Penso por um segundo antes de responder em baixo tom.

— Ambos. — minha resposta foi o suficiente para fazê-lo explodir.

— No que estava pensando quando decidiu esconder algo tão importante de mim, Alice? Você perdeu a noção? — questiona irado, tocando a cabeça com as pontas dos dedos.

— Fale baixo, Oliver! — digo firme. — Eu sei que você está chateado, mas...

— Chateado? — ri com escárnio. — Eu estou colérico, Alice. Eu não estou conseguindo me controlar de tanta indignação. Estou enfurecido!

— Shhh! — acabo com o espaço que havia entre nós, tapando sua boca com as mãos. — Por favor, fale baixo! Por tudo o que você mais ama. — suplico.

Seus olhos brilham enfurecidos. Nunca o tinha visto dessa forma. Porém, ele se controla, antes de retirar minhas mãos de seus lábios, com um pouco de força, mas não se afasta.

— Eu não sei como vocês descobriu. — digo baixo, permanecendo no mesmo lugar, sem desgrudar os meus olhos marejados dos seus. — Mas eu já tinha planejado te contar.

— No dia em que me reencontrou? — diz em tom de zombaria.

— Antes! — digo rapidamente. — Antes de você voltar para Londres. Eu já tinha comprado a passagem para ir para os Estados Unidos com sua irmã. Eu ia te contar tudo.

— Quase cinco anos depois... Acho que é um bom tempo para contar a um pai que ele tem uma filha de quatro anos... — diz irônico. Eu nada digo, e ele volta a se alterar. — Você não tinha o direito de esconder a minha filha de mim, Alice! — diz mais alto.

— Oliver, por favor... — fecho os olhos com força. Bonnie estava escutando tudo, e pensar nisso me deixa completamente desesperada e preocupada. — Esse não é um bom momento para conversarmos. — olho para trás rapidamente. — Você está alterado, e qualquer coisa que eu falar vai te deixar ainda mais irritado...

— Nenhuma justificativa será plausível para o que fez. Nenhuma!

— Eu sei! — digo um pouco mais alto, chateada comigo mesma, soltando um soluço dolorido.

— Mamãe? — a voz baixa e preocupada de Bonnie parte o meu coração.

— Querida, — dou as costas para Oliver e corro até minha filha. — está tudo bem! Ok?

Seus olhos se afastam dos meus e fitam o homem atrás de nós. Quando reconhece a pessoa, arregala os orbes, idênticos aos do pai, e paralisa.

— Bonnie! — sussurro, mas ela não esboça nenhuma reação. — Bonnie! — seguro seu rosto sujo de farinha e chocolate entre minhas mãos e a forço olhar para mim. — Está me ouvindo, querida? — ela pisca os olhos rapidamente e volta a olhar para trás de mim. Dessa vez suas mãos começam a tremer, e eu a ficar aflita.

Olho para Oliver, que observa Bon com os mesmos olhos arregalados e completamente sem reação.

— Oliver! — chamo sua atenção, mas ele também não responde. Levanto-me e vou até ele. Toco seus braços com força e digo firme, mas baixo. — Vá embora, por favor! — ele quebra o contato visual com minha pequena e olha para mim.

— Você não tinha o direito! — diz baixo, antes de olhar para além de mim, mais uma vez, se virar e sair do apartamento.

Fecho a porta com força e apoio a testa na madeira. Então lembro de Bonnie novamente. Volto minha atenção para ela, que fita a porta fechada com o olhar distante. Sigo em sua direção e a pego no colo, abraçando-a com força.

Sem dizer nada, subo para o meu banheiro e tomamos um banho em silêncio. Ao voltar para o quarto, sinto o cheiro de queimado vindo do andar inferior.

— Droga! — coloco Bon em cima da cama e corro para o térreo.

Desligo o forno, mas deixo o brownie por lá mesmo. Solto um suspiro pesado e sinto o peito doer. Tudo o que eu precisava fazer era chorar, mas sei que devo ser forte diante da minha filha neste momento. Então volto para o quarto, com o rosto seco, e com um pequeno sorriso no rosto. Mas Bonnie não estava lá.

Com rapidez, vou até o seu quarto. Como imaginava, ela está sentada na cama, com o porta retrato em suas mãos e lágrimas rolando nos olhos. Puxo-a para o meu colo e a envolvo em um abraço.

— Ele é lindo. — é a primeira coisa que fala após um tempo em silêncio. Sua afirmação me faz sorrir.

— Sim, ele é. — concordo. — Como está se sentindo, meu amor?

— Tiste. — viro seu rosto para mim.

— Por quê? — franzo o cenho.

— Ele estava muito chateado. — desvia o olhar para os próprios pés. — Não deve ter gostado de saber que tem uma filha, mamãe. — seus lábios tremem e as lágrimas voltam a rolar.

— Não diga isso, meu amor! O seu pai não estava chateado com você. — giro seu corpo, ficando de frente para o meu. — Ele estava chateado com a mamãe. — asseguro. — Lembra sobre o que conversamos há alguns meses? Sobre eu ter escondido você dele? — ela assente. — Isso deixou o papai bem chateado, mas não com você! Consegue entender isso, Bonnie?

Ela não responde, mas confirma com a cabeça.

— Amanhã mesmo irei conversar com ele. Tudo irá se resolver, eu prometo! — acaricio o seu rosto.

— Eu vou conhecer o papai?

— Sim! — assim eu esperava. — Vocês irão se conhecer e o Oliver irá se encantar, pois você é incrível, meu amor! — ela encosta o corpo no meu, contornando minha coluna com os braços.

— Mas e se ele não gostar?

— Isso é impossível! — sussurro em sua cabeça.

Sinto as lágrimas da minha filha molhando o meu peito. Pressiono os lábios e respiro fundo para não desabar. Em menos de cinco minutos, Bonnie está dormindo tranquilamente. Levanto da cama e sigo para o meu quarto. Coloco minha filha no colchão, desligo as luzes e deito ao seu lado, mas não consigo dormir.

O celular apita na mesa de cabeceira e eu o pego. Com toda a confusão, esqueci completamente do aparelho. Ao pega-lo, vejo mais de dez ligações de Jully. Ela deve estar desesperada. Entro no whatsapp e escuto os áudios da minha amiga. Acabo descobrindo que Oliver soube sobre a Bon ao ver um porta retrato com a foto da minha filha e da irmã. Óbvio que ele associou uma coisa a outra e acabou colocando a irmã contra a parede, que não suportou e contou a verdade.

Suspiro pesadamente e ponho o celular na mesa de cabeceira outra vez. Puxo Bonnie para perto de mim, mas não consigo dormir, preocupada com o porvir.

Amanhã será um dia e tanto...

>>>><<<<

Amanhã será um dia e tanto... 😵

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Att.
NAP 😘

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