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Capítulo 17

— Cheguei! — olho para a porta, onde Harper acaba de entrar, carregando algumas sacolas de compras. — Comprei muitas besteiras para comermos a partir da próxima semana. — joga as sacolas em sua bancada de estudos. — Nem acredito que as aulas já irão retornar... — senta na cama, observando a paisagem noturna com uma cara pensativa.

— Nem eu! — digo com bastante animação. Meu tom chama sua atenção. Ela se levanta e vem para perto de mim.

— Não acredito que já está estudando! — afirma com incredulidade. — Alice, por acaso você é uma nerd? É o nosso último fim de semana antes das aulas começarem, e você está estudando?

— Eu gosto de estudar. — dou de ombros, voltando ao conteúdo do livro. — Além do mais, não tenho muito o que fazer e preciso ocupar minha mente.

— Ah, você tem sim! — ela puxa o livro da bancada e o fecha com força. — Hoje nós iremos ao lugar mais badalado de Londres! Será a melhor noite da sua vida!

— Harper...

— Olha, você passou as últimas duas semanas enfurnada neste quarto, rejeitando todos os meus convites especiais.

— Não é verdade! — levanto da cadeira e me jogo na cama. — Eu saí bastante com você e com o Thony.

Ela revira os olhos e senta ao meu lado.

— Apenas para o point. E apenas com o Anthony.

— Lá é um lugar agradável. E o Anthony também. — abro um sorriso amarelo.

— Quero te apresentar à outras pessoas. Te levar em outros lugares. Você precisa se divertir. Arrancar um certo bonitão da cabeça. — olha para mim, com cara de inocente.

— Já disse que não quero falar sobre isso.

Há quase duas semanas, conheci Harper e Anthony. Pessoas divertidas e agradáveis, aos seus modos. E ao longo dos dias que temos passado juntos, descobri diversas coisas em comum entre nós. Pelo menos entre Anthony e eu. Gostávamos de ler. Estudar. Preferimos programas mais tranquilos. Gostamos de música e apreciamos uma boa paisagem. Já Harper, é um espírito livre que adora se divertir, conhecer novas pessoas. Vestir suas roupas pretas e chegar atrasada aos seus compromissos.

Pergunto-me como ela e Thony, dois opostos, se tornaram melhores amigos.

Depois do episódio vergonhoso no point, decidi contar parte da verdade à minha colega de quarto. Uma maneira de me desculpar pela forma como agi. Ela ficou curiosa, é claro, mas não me senti confortável em compartilhar mais coisas sobre o meu passado amoroso. Ela parece ser uma pessoa legal, apesar de doidinha. Porém, mal nos conhecemos. Sem contar que meu coração ainda está despedaçado. Não suportaria falar sobre ele é sobre minhas cagadas sem me derramar.

— Para onde iremos, afinal? — levanto da cama em um rompante e abro o guarda-roupa.

— Oba! — comemora. — Na verdade é surpresa. Se eu te contar, tenho certeza que irá desistir.

Viro o rosto em sua direção.

— É... acho que já vou desistir.

— NÃO! — une as mãos. — Por favor, vamos lá! Tenho certeza que irá se divertir! — não respondo nada. — O Thony também vai!

— E...?

— E que, se ele vai, pode ter certeza que o lugar não é terrível!

***

— Uma balada? — olho horrorizada para a fachada do lugar.

— Qual é, Alice! Você vai amar! — não, iria odiar!

Harper me puxa pela mão, indo em direção ao segurança, que sorri para a moça e libera a nossa passagem. Ao passarmos pelas portas pretas, o local se torna um pouco mais escuro e abafado. O falatório, a música alta, tudo isso já começa a me incomodar.

— A PARTIR DAQUI TEREMOS QUE FALAR UM POUCO MAIS ALTO. — grita, virando o rosto para mim.

— Não me diga... — me controlo para não revirar os olhos, dar meia volta e sair correndo de lá.

— O QUE DISSE?

— NADA!

Continuamos caminhando até uma mesa onde haviam um grupo com várias pessoas. Harper nos apresenta aos berros. Apenas ergo a mão e aceno, sem associar o nome de ninguém.

— VAMOS DANÇAR? — minha colega faz uma dancinha em minha frente e tenta me puxar para a pista de dança.

— NÃO! NÃO! — dou um passo para trás. — PREFIRO FICAR AQUI, EM SEGURANÇA.

— VOCÊ QUE SABE! — dá de ombros e segue para a pista, acompanhada por alguns amigos.

— ENTÃO... — um homem baixinho, vestindo uma calça jeans apertada e uma regata preta, que destaca todos os seus músculos exagerados, puxa assunto. — É A NOVA COLEGA DE QUARTO DA HARPER, NÉ?

Então é assim que eu passarei a ser conhecida em Londres: a nova colega de quarto da Harper.

— SIM! — grito em resposta.

— NÃO GOSTA DE DANÇAR? — aponta com a cabeça para a pista.

— NÃO! — nego veementemente.

— EU TAMBÉM NÃO! — abre um sorriso galante. — O QUE ACHA DE FAZERMOS COMPANHIA UM PARA O OUTRO ESTA NOITE?

— Er...

— ELA JÁ TEM COMPANHIA, AART! — a voz de Anthony ecoa atrás de mim. Viro-me para ele e sorrio, agradecida.

— AH! ANTHONY! NÃO SABIA QUE VIRIA. — o sorriso galante se torna sem graça. Ele me cumprimenta e vai embora.

— AART? — acompanho o baixinho com o olhar. — ESSE É O NOME DELE?

— IRÔNICO, NÃO? VISTO O TAMANHO DELE... — ri, tomando um gole da bebida em suas mãos. Ele me oferece a outra e eu a pego.

— OBRIGADA! — agradeço. — MAS POR QUE É IRÔNICO?

— O SIGNIFICADO DE AART É ALTO, ELEVADO. — diz com certo deboche. Eu começo a rir e ele me acompanha.

— ESSE NOME COMBINARIA MAIS COM VOCÊ! — ele dá de ombros e observa a pista de dança. Dou um gole na minha bebida. Na mesma hora cuspo todo o líquido. — ECA!

— O QUÊ? NÃO GOSTOU? — pergunta, preocupado.

— É BEBIDA ALCÓLICA! — ergo o copo, fazendo cara feia. — EU NÃO BEBO!

— PERDÃO! — pega o copo da minha mão e o coloca na mesa. — TAMBÉM NÃO COSTUMO BEBER, MAS LUGARES COMO ESTE ME DEIXAM NERVOSO.

— E POR QUE ESTÁ AQUI? — franzo o cenho.

— DESCONFIEI QUE TAMBÉM NÃO GOSTARIA. — pisca para mim e eu abro um sorriso.

Anthony volta a olhar para a pista de dança. Sigo seu olhar e percebo para onde, ou melhor, para quem ele está olhando. De repente, ele puxa outro assunto.

— DESVIADA?

— COMO? — ele se vira para mim. Seu rosto agora está mais sério.

— PERGUNTEI SE VOCÊ É DESVIADA. — e neste momento, minha voz parece ter sumido. — SABE, AQUELA PESSOA QUE SE AFASTA DOS CAMINHOS DO SENHOR.

— EU SEI O QUE É ISSO! APENAS... — desvio o olhar. — Não sei o que responder.

Ele se inclina em minha direção e diz em um tom mais baixo.

— Eu também sou! Mas mesmo afastado, preservo comigo alguns princípios. — meus olhos enchem de água. O que eu estava fazendo naquele lugar? Anthony toca o meu ombro. — Você está bem?

Sinto um aperto no peito. Fito os meus pés, controlando as lágrimas. Quando ergo o rosto, eu o vejo. Por um instante, nossos olhos se encontram. Não consigo ver com clareza sua reação, devido a má iluminação. Mas ele está aqui.

— Alice? — Thony inclina o rosto para o lado, desfazendo nosso contato visual. — Está tudo bem? Você está branca.

Tento olhar para além de Anthony, mas ele já não está mais lá.

— Volto já!

Nem sei se ele conseguiu me ouvir, devido o barulho. Só sei que dou as costas para o meu colega e corro em direção à saída. Tento me desviar das pessoas, sem causar nenhum estrago. O segurança, vendo o meu desespero, abre as portas pretas para mim, e eu saio daquele lugar sufocante.

Olho para o lado esquerdo, uma fila com poucas pessoas esperando para entrar. Olho para o lado direito, e lá está ele, afastando-se cada vez mais.

— OLIVER? — ele para de andar, mas não se vira. Caminho devagar até chegar perto o suficiente para ouvir sua respiração. Ele se vira com cautela, antes de me encarar.

E ali está o motivo de eu ter que permanecer bem afastada dele. Toda vez que o vejo, meu corpo parece perder o controle, e tudo que eu quero é me jogar em seus braços e beijá-lo.

— Eu sei que pediu para eu não vir, mas... — inspira e expira fundo antes de continuar. — Só queria ver, com os meus próprios olhos que está bem, antes de partir.

Apenas movo a cabeça, em concordância.

— Está feliz?

Não! Quero gritar.

— Sim! — respondo rápido demais. Forçando um sorriso. — Quer dizer, não neste momento. — indico o edifício atrás de nós com a mão.

— Nunca pensei que te veria em uma balada... — seu sorriso me derrete internamente. Mas a alegria não chega aos seus olhos.

— E eu nunca pensei que viria em uma. — manifesto desinteresse.

— Gostou? — ergue a sobrancelha.

— Odiei! — digo séria. Mas nós dois rimos, antes de ficarmos sérios novamente. — Estava me seguindo?

— Não! — cogita se aproximar, mas não o faz. — Na verdade, eu fui até o seu prédio. Chegando lá, vi você e uma mulher entrando em um táxi e... — coça a cabeça.

— E me seguiu.

— É. — o braço que estava na cabeça cai ao lado do corpo. — Eu só precisava saber como você está, ou não ficaria em paz. Minha promessa está de pé. Farei de tudo para não entrar em seu caminho novamente.

— Ok. — seu olhar vai para algo além de mim.

— Fico feliz que esteja bem! Isso é o que importa pra mim, — olha em meus olhos. — sua felicidade. — meus lábios tremem e os olhos enchem de água. Não consigo resistir. — Fique bem, Alice!

Então ele se afasta. Sem um abraço, um beijo no alto da cabeça ou um simples toque em meu rosto. Oliver se afasta, aumentando ainda mais o imenso buraco em meu peito. Outra vez.

— Alice? — Anthony se aproxima, mas não desvio meu olhar de Oliver. Nem mesmo quando o táxi já está bem distante, o levando para longe de mim. — Ali...

— Apenas me tire daqui! Por favor!

>>>><<<<

Ah, gente! Como decisões erradas podem nos destruir 🥺
Espero que tenham gostado deste capítulo. Quem sabe amanhã eu traga outro...

Att.
NAP 😘

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