Varegues
Todos os elementos dos varegues estavam reunidos em frente aos portões de Constantinopla. Os quatrocentos homens eram, na sua maioria, louros e altos, porém, havia uns quantos homens mais baixos e mais morenos, como Aurogos. Duas crianças brincavam na linha da frente, perto do olhar de Kratos, os seus nomes eram Eklypsa, de nove anos, e Deriótelo, de sete anos, e eram primos dos jovens Athreus e Aurogos.
Aurogos: Athreus, tens toda e completa confiança nas bombas?
Athreus: O Prometheus e o Hefesto tinham, não tenho outra opção se não confiar.
Aurogos olha para um dos engenheiros do exército.
Aurogos: As rampas estão prontas?
Gures: Estão!
Aurogos: Então, agora só temos de esperar pelo povo da Transilvânia.
Horas se passam, e, finalmente, o exército camponês da Transilvânia, chega às portas de Constantinopla. O jovem Athreus larga o machado e senta-se no chão.
Aurogos: O que é que raio é que estás a fazer?
Kratos: Concordo com o teu primo, por que é que te sentaste?
Athreus mantém uma serenidade intransponível.
Athreus: Homens, sentem-se!
Todos os guardas obedecem, menos Kratos e Aurogos.
Kratos: Estás louco?! Como podes ordenar que todos os homens se sentem, numa altura destas?!
O rapaz aponta para a própria têmpora.
Athreus: Guerra psicológica, vamo-nos sentar para eles sentirem um desconforto, porque, ao emanar-mos calma, vamos dar a entender que nós sabemos que vamos ganhar.
Kratos: Achas isso boa ideia?
Athreus: "Apresenta a calma e a confiança, não a vaidade e o peito inchado, e vencerás o combate em que estás." Aurogos, lembra-me, quem disse essa frase.
Aurogos: O meu pai.
Athreus: Acho uma boa ideia se vocês seguirem aquilo que eu estou a fazer.
Kratos e Aurogos sentam-se, sob os olhares de cinco mil camponeses confusos.
Athreus: Comecem a agitar as garrafas!
Os soldados agitam as garrafas de vidro, com a solução explosiva, durante cinco segundos.
Athreus: Atirem!
Os recipientes começam a voar na direção do exército popular, quando batem no chão, explodem e lançam vidro para todo o lado, causando ferimentos leves a muitos dos camponeses, alguns até fogem, mas, os corajosos, correm na direção da guarda, porém, caem no fosso. Em poucos minutos, um exército de cinco mil populares fora reduzido a seiscentos homens feridos. Kratos consegue capturar um deles.
Rebu: Por favor, não me faça mal! Só viemos falar ao imperador das más condições de vida e dos impostos altos.
Os olhos do rei dos deuses abriam-se em choque.
Kratos: Vocês não vieram revoltar-se?
Rebu: Não, viemos pedir uma conferência com o imperador! Nós voltamos para trás, se assim o entenderem!
Kratos larga Rebu, e fica chocado com o que aconteceu.
Kratos: Athreus, chega aqui!
O príncipe dos deuses corre até ao seu pai.
Athreus: O que é?
Kratos: Ordena a retirada, eles vieram em paz, apenas queriam uma audiência com o imperador.
Athreus fica com os olhos vermelhos.
Athreus: Está a dizer-me que o imperador nos mentiu?! Já chega! Homens, voltem para dentro da cidade! Não há ameaça nenhuma aqui!
Os quatrocentos varegues dirigem-se, a pouco e pouco, para os portões da cidade.
Athreus: Aurogos, já sabes o que fazer.
O filho de Ares estala os ossos do pescoço.
Aurogos: Acordem!
Depois dessa palavra, todos os camponeses caídos, começam a levantar-se, confusos, mas, principalmente, vivos.
Os três deuses voltam para dentro da cidade, e fecham os portões com raiva.
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