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◇3◇ Explorando, Vínculos e Desventuras

Eu não dormi muito bem; não sou acostumada a dormir em um lugar movimentado. Pássaros noturnos, grilos, o próprio vento nas árvores lá fora... E agora, mesmo não havendo tanto barulho, é impossível não ouvir as garotas dos quartos vizinhos se arrumando para mais um dia que começa.

— Levanta, Azul, ou vamos perder o café da manhã. — Makayla me chama.

Eu já havia percebido que ela tinha se levantado e estava andando pelo quarto, mas, mesmo estando acordada, meu corpo não me respondia.

Após Makayla me chamar mais uma vez, me arrasto para fora da cama e vou até o banheiro. Depois de fazer minha higiene, ainda de toalha, procuro algo que não me faça parecer que vivi dez anos em um porão.

— O que devo usar? — Pergunto a Makayla, que está totalmente pronta.

Ela veste uma calça de alfaiataria laranja, junto com um blazer da mesma cor. Por baixo, um corselete floral que lembra uma lingerie; nos pés, uma bota de cano baixo marrom.

Eu não tenho nada assim!

— Vista algo que você goste; cada um tem seu estilo nesta escola. Claro, há alguns que se vestem parecido, mas quando estamos sem uniformes queremos mostrar um pouco mais de nós. — Makayla me explica enquanto se olha no espelho, aparentemente se maquiando.

— Uniforme? — Questiono, surpresa.

— Sim, os seus devem chegar em breve. Temos quatro: os de treino, de batalha, o de inverno e o normal, para as aulas teóricas e para usarmos durante a semana. — Ela responde, me fazendo piscar algumas vezes.

Eu nunca imaginei que usaria um uniforme.

Enfim, após vasculhar minhas coisas, encontro um vestido amarelo de manga longa que vai até o joelho.

Por fim, finalmente saímos do quarto. Eu pensei que Makayla me deixaria para trás, mas ela foi paciente em esperar minha demora.

Será que estou começando a minha primeira amizade?

Já no refeitório, que não é tão longe do dormitório, do nada, duas garotas atravessam o nosso caminho. Uma delas, de descendência oriental, tem longos cabelos brancos e olhos pretos puxadinhos; a outra tem o cabelo castanho ondulado e olhos castanhos, um tom mais escuro que seus fios. Uma é mais baixa que a outra, respectivamente.

— O que temos aqui? A nova aluna do sexto ano? Os rumores não estavam errados sobre ser uma esquisita de cabelo roxo. — A garota de cabelo branco diz com tom sarcástico.

As únicas pessoas que me viram além da diretora e da secretária foram o garoto de olhos dourados e Makayla, que não saiu de perto de mim desde ontem. Isso significa que quem me descreveu como "esquisita de cabelo roxo" foi o garoto com o sobrenome Kiernan.

— Não enche, Sorah. Você não vai mexer com a Azul. — Makayla me defende, tomando a minha frente.

— Azul?! — Ela ri alto junto com sua amiga ao questionar.

Não retrucamos, ou melhor, eu ao menos tive a oportunidade, pois Makayla me puxa para longe delas e me guia até a fila onde pegamos as comidas. Com as bandejas em mãos, rapidamente saímos da fila com o café da manhã nelas.

Nos sentamos em uma das mesas mais ao canto, e, quando eu estava prestes a beber um gole do suco que ainda não consegui identificar o sabor, um garoto senta bruscamente ao lado de Makayla, me assustando.

Ele parece ser mais baixo do que nós duas, o que confirmei depois. Seu cabelo cinza meio arrepiado tem um certo charme; ele usa óculos e tem olhos em um tom prateado fascinante.

— Vocês acreditam que, mais uma vez, a maioria das novas crianças tem superforça? Não tem ao menos um conjurador! — Ele começa a falar sem nem cumprimentar.

Confesso que a forma agitada dele é um tanto engraçada.

— Bom dia, Rune, tudo bem? Esta é a nossa nova colega do sexto ano, Azul Avaluna. Não vai cumprimentá-la? — Makayla ignora as frustrações do garoto de cabelo cinza.

— Oh! Você é a novata? Me chamo Rune Mallory. — Ele estende uma mão, que aperto enquanto ele a balança freneticamente.

Um tanto animado, não?

Espera, todos já sabem sobre a minha chegada em menos de vinte e quatro horas? Tenho vontade de questionar, mas não o faço.

— Há! Voltando ao assunto das crianças novas, algumas têm problemas para controlar a invisibilidade, e, céus, eles me fizeram lembrar de mim mesmo. — Rune ao menos olha para sua bandeja de comida enquanto tagarela.

— Então, Azul, você só aumentou a pequena cota de conjuradores em uma pessoa. — Makayla diz, e eu apenas aceno com a cabeça que sim.

— Conjuradora? O meu irmão também é, e ele se acha por isso. — Rune fala, parecendo um tanto amargurado.

— Ele está em que ano? — Pergunto, pensando em entrar no assunto sobre ele não gostar do irmão, se um dia ficarmos mais próximos.

Mas, pelo que percebo, Rune Mallory adora falar, especialmente sobre seu irmão.

— O Davian? Do nosso ano, querida. Ele é meu irmão gêmeo, que roubou toda a beleza, masculinidade, altura e o melhor poder. — Ele fala dando de ombros, mas percebo que há algo mais do que inveja.

Resolvo questionar descaradamente a Makayla depois.

— Acho legal ficar invisível. — É o que digo.

O que não é mentira. Todos os grupos de poderes, pelo que li, têm algumas variações entre si, algumas bem legais, outras nem tanto, mas todas únicas.

O que torna especial ter poderes é fazer disso sua maior realização, e se você não gosta dele, não irá aproveitá-lo como deveria. Mas, uma vez, não digo; apenas penso. Não sei se eles querem ouvir o discurso motivacional de alguém que viveu anos em um porão.

— Você pode tirar o coração de alguém sem fazer bagunça. — Ele olha para Makayla, que mostra a língua para ele.

Conjuradores podem conjurar o que quiserem, até mesmo o órgão de alguém, o que nos torna ainda mais perigosos.

— Eu já te pedi desculpas. — Makayla fala para ele, e ao ver minha cara de confusa, começa a explicar. — Em uma das aulas, tínhamos que arrancar corações de porcos sem armamento, e eu, como tenho o poder de manipular qualquer objeto ou, melhor, coisa material, arranquei o coração do porco, e o sangue dele foi todo na cara desse serzinho lindo aqui, que foi minha dupla no ano retrasado.

Pessoas com o poder de manipulação física podem manipular qualquer coisa que possui massa, e, se forem bem treinadas, podem, sim, encontrar um coração dentro de um corpo e arrancá-lo. E, pelo que estou vendo aqui, o treinamento é bem pesado para uma garota de 13 anos fazer tal coisa.

Depois que minha cara de horror passou, voltei a comer enquanto prestava atenção nos dois amigos à minha frente. Dialoguei com eles algumas vezes quando me perguntavam algo. Neste meio tempo, descobri que Makayla tem uma queda secreta por um tal de Elliot Ezekiel.

Assim que acabamos de comer, Rune e Makayla me oferecem um passeio pela escola no meu primeiro sábado neste lugar. Segundo eles, teremos o final de semana livre até a volta das aulas, barra treinamento.

Acredito veementemente que o destino não gosta de mim, pois, mais uma vez, esbarro bruscamente em alguém como na noite passada.

Depois do susto, me afasto da pessoa e, ao olhar, percebo que é o mesmo garoto com quem esbarrei antes.

— Pelo visto, temos um imã, não é? — Ele pergunta, mas minha voz não sai. — O gato comeu sua língua, princesa?

— De... desculpa. — Eu vergonhosamente gaguejo enquanto falo.

— Não precisa se desculpar. Me chamo... — Ele é interrompido por um garoto de cabelos castanhos médios e olhos verdes.

— Lyall, se você não vier rápido, o café da manhã vai acabar. — O garoto o chama, gritando.

Pelo menos agora sei o nome dele.

— Nos vemos por aí. — Ele diz, tocando rapidamente meu queixo antes de sair.

Olho para trás e vejo Makayla e Rune rindo de algo, provavelmente da cena patética que acabaram de presenciar. Mas algo, ou melhor, alguém atrás deles chama minha atenção: um garoto que tem as mesmas características de Rune nos observa com os braços cruzados. Ele é mais alto e bem mais forte que o amigo de Makayla, assim como Rune descreveu o irmão gêmeo. Então o identifico como tal, mas seu ar e olhar soberano me dão um certo calafrio.

Após sair do transe em que entrei ao ver Davian, arrasto Makayla e Rune finalmente para fora do refeitório, obrigando-os a me apresentarem cada canto deste lugar.

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