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◇27◇ Noite de sangue e caos

Depois de cem anos de férias... Ok, talvez eu esteja exagerando um pouco, o sétimo ano finalmente começou.

Tudo parece diferente sem Davian, é como se faltasse alguma coisa.

No primeiro dia de volta das férias, exatamente três dias de volta às aulas, eu tentei conversar com a Makayla, mas ela me ignorou completamente. E desde então, sempre que ela ou Rune passam por mim, escuto piadinhas idiotas.

Makayla conseguiu que nos trocassem de quarto; agora ela dorme com a Papoula e eu com a Mila.

A gêmea de Miles é uma companheira de quarto quieta, mas quando preciso conversar com alguém, ela está pronta para escutar e dar palpites curtos.

Em uma das nossas noites, depois de um cansativo dia, criei coragem para falar sobre Davian e, consequentemente, perguntei a ela o que sabia sobre ele.

— Acredito que nem mesmo Rune sabe muito sobre o irmão. E sobre a família deles, sempre houve um mistério de quem exatamente são e qual o poder aquisitivo deles em Meraki, mas suspeito que tenham muito poder, seja lá qual for. — Foi o que, em resumo, Mila me contou.

Depois dessa nossa conversa, os dias se passaram voando, já que faltavam algumas semanas para o fim do sétimo ano.

Foi na última semana de aula, enquanto eu e Lyall estávamos indo passear pela cidade, que ele parou no meio do caminho, próximos aos campos de lavanda. Ele começou a falar quase sem respirar após descermos das bicicletas.

— Eu consegui, Azul. — Antes que eu perguntasse do que ele estava falando, ele continuou. — Você sabe que ontem não jantei na escola porque fui convidado pela família da Adeline para jantar em sua casa. Então eles começaram a falar que falta apenas dois anos para o fim da escola e que já deveríamos noivar. Foi aí que minha paciência acabou. Eu falei tudo que estava me sufocando e acabei com todo e qualquer compromisso que um dia tive com ela.

— Você está me dizendo que não tem mais nada com a Adeline?

— Sim! — Ele praticamente gritou, se aproximando de mim e me segurando pela cintura. — Azul, você quer namorar comigo? Agora é sério, sem impedimentos. — Ele perguntou com um sorriso largo no rosto.

Fiquei alguns segundos paralisada, sem saber o que responder. Minha cabeça gritava o nome de Davian, como se cogitar aceitar estivesse o traindo.

— Então, namora comigo? — Lyall questionou enquanto eu sentia sua respiração quente contra meu rosto.

Lembro de ter apertado os olhos tentando pensar na melhor resposta, mas nada me veio, pois os lábios de Lyall se chocaram contra os meus.

O beijo começou um tanto afobado, mas à medida que ele se aprofundava, tudo pareceu se acertar.

— Aceita, por favor! — Ele sussurrou enquanto deixava selinhos pelo meu rosto.

— Não me decepcione. — Digo e Lyall negou freneticamente com um sorriso no rosto, voltando a me beijar.

E agora estou aqui em meu quarto, que ainda continuo dividindo com Mila, após chegar de uma curta viagem de férias na qual Lyall me levou para conhecer o mar. Estou deitada em minha cama, pronta para dormir assim que jantamos na cidade. Pois já chegamos tarde da viagem, tanto que não foi ele que organizou a festa de boas-vindas, que será amanhã.

Quando estou quase adormecendo, sou despertada por gritos vindos do lado de fora do quarto. Pensei ser algumas garotas histéricas discutindo ou se encontrando depois de um tempo, então quase volto a dormir, mas o som parece aumentar, o que me assusta.

Praticamente me arrastando, cansada, abro a porta do quarto, estranhando Mila ainda não ter chegado do jantar.

Ao por a cabeça para fora do quarto, meus olhos se arregalam com o que vejo.

O corredor do dormitório feminino está em completo caos, com garotas e pessoas vestidas completamente de preto sendo impedidas por algumas alunas mais velhas de avançar no corredor.

O que diabos está acontecendo?

— Vamos, sua idiota, a escola foi invadida! — Sorah aparece do nada ao lado de Angelique.

Saio do meu estupor, me sentindo completamente confusa.

— O quê? — Questiono, quase gritando, após meu cérebro raciocinar o que a garota de cabelo branco disse.

— Sem tempo, Azul. As garotas do último ano estão impedindo a chegada deles até aqui, mas não vão aguentar por muito tempo. Temos que reagir e proteger as menores. — Angelique diz.

Sem pensar muito, vestida em um pijama, assim como a maioria está, apenas assinto e as acompanho. Nós vamos até as...

— Vocês duas juntem todas as novatas e coloquem em algum quarto, peçam para elas fazerem uma barricada e, se for preciso, usarem o que souberem dos próprios poderes. Mas depois voltem.

— Certo!

"Vamos! Primeiro e segundo ano, nós acompanhem!"

— E você, conjuradora, por que não nos ajuda?

Os homens parecem se multiplicar a cada segundo.

— Manipuladores, façam o máximo deles voarem!

Respiro fundo e, com um gesto de mão, conjuro corações sem muita bagunça. Nós começamos a dar passos para longe dos dormitórios, obrigando-os a recuar. E cada vez mais homens caem à nossa frente, mas também não saímos totalmente ilesas, pois algumas de nós também caíram no processo.

Finalmente conseguimos chegar a uma área mais ampla, longe dos dormitórios onde as menores ficaram. Entramos em lutas individuais e vemos que o resto da escola também está em meio ao caos. Meio desorientada, olho ao meu redor: corpos tanto dos invasores quanto de colegas meus estão por toda parte.

Por que isso está acontecendo? Por que estão invadindo? Quando me questiono isso em meio ao caos, lembro que já foi dito que a escola não é um lugar 100% seguro e, por ter muitos futuros soldados especiais, tem um alvo enorme em sua fachada.

Por um momento parecia que tinha ficado invisível ou me acharam louca demais para ficar parada em meio a uma batalha, mas esse momento logo passou.

Pois um dos invasores veio pra cima de mim. A princípio, consegui desviar dele, mas o mesmo logo me derrubou. O homem, que parecia ser um humano comum, tentou me sufocar com as próprias mãos e, pela primeira vez, me vi obrigada a usar os meus poderes de conjuradora de sonhos em um ser humano.

Após ver as piores lembranças do homem, ele caiu pesado e morto em cima de mim. Engulo em seco, empurrando o corpo para o lado, não demorando muito para ser atacada por outro invasor, dessa vez uma mulher do meu tamanho, mas com músculos aparentes. Provavelmente ela passou a vida treinando para esse momento.

Após fazer o mesmo que fiz com o homem, ela cai no chão rapidamente.

Um suspiro sai de mim, me sinto cansada e assustada. Então vejo Mila em meio ao caos; ela luta contra um homem quase duas vezes maior que ela. Resolvo ajudá-la, praticamente saindo correndo até onde ela está.

Desvio de corpos e de algumas tentativas de ataques contra mim, me aproximando de Mila ao ponto dela perceber que estou ali. Os olhos dela se arregalam do nada, em minha direção, mas não para mim, e sim para algo atrás de mim.

Meus olhos correm para onde ela está olhando e é quando vejo que, de forma lenta, algo que parece uma espada vem em minha direção, provavelmente lançada por algum manipulador entre os inimigos. Sem muito tempo para pensar, apenas desvio o mais rápido que consigo.

O zunir do metal passando rente ao meu corpo parece uma canção de mau presságio. Sinto algo escorrer pelo meu ombro; só depois sinto o ardor do corte feito pelo objeto cortante. Mas o que mais me dói é ouvir um gemido de dor junto a um baque mudo de alguém caindo.

Meu coração para ao mesmo instante que acelera, meus ouvidos começam a zumbir, e é com a pouca coragem que me resta que olho na direção em que Mila estava.

Eu não consigo ver mais nada depois de vê-la caída com a espécie de espada curta cravada em seu peito. O homem grande com quem ela lutava estava morto, também caído a poucos centímetros dos pés dela.

Sinto os meus joelhos começarem a ceder, quero gritar, mas a minha voz não sai da minha garganta. Ao menos sinto as lágrimas em meu rosto; só sei que estou chorando porque estou com um rio de água salgada escorrendo pelos olhos.

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