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◇19◇ O Confronto na Floresta

Os urros guturais pareciam aumentar cada vez mais. O nervosismo e o medo, que me acometiam, quase me impediam de perceber Davian se colocando à minha frente, tentando me proteger.

— Temos que bolar um plano rápido! — Lyall falou.

— Mas ao menos sabemos do que se trata? — retrucou Sorah.

— Vamos ter que ir lá descobrir. Ficar parados aqui não vai adiantar, ou perderemos pontos! Como futuros soldados ou guardas reais, temos que resolver o problema antes que ele venha até nós. — Davian disse, e vi todos assentirem.

— Temos que ir em silêncio. Observando de longe, talvez possamos entender o que nos espera; nos apressar pode nos atrapalhar mais do que qualquer outra coisa. — Miles sugeriu o que deveria ser óbvio, e assentimos.

Sem mais delongas, caminhamos em silêncio, como nos foi ensinado nas aulas de campo, as que eu mais odiava e continuo odiando. Sou péssima nisso e temo ser a ruína do meu grupo. Respiro fundo, ainda usando Davian como escudo, o que me incomoda muito. Então, decido sair de sua sombra e tomar outra posição.

— Para onde você está indo? — Davian sussurra.

Eu o encaro com as sobrancelhas franzidas, perguntando com o olhar qual o problema dele. Não vamos todos nos tornar soldados um dia? Não foi o que ele mesmo disse?

— Az... — Ele é interrompido por outro rugido, mais próximo e alto. Ignoro seu chamado e continuo em direção à fonte do barulho.

Após alguns passos incertos, conseguimos ver criaturas monstruosas, cinco ou seis delas, à espreita, rugindo a cada segundo. Parecem dragões sem escamas, escuros como a noite. Sinto um alívio ao saber que ainda estamos de dia. As criaturas parecem andar em volta de algo cintilante, que, embora não vejamos bem, parece ser protegido por elas. Automaticamente, entendo que estão guardando um objeto, e talvez essa seja nossa missão: pegá-lo.

Os outros parecem entender o mesmo, e começamos a cochichar um plano.

— Elas não são criaturas reais. Provavelmente foram criadas para essa prova. — Lyall constatou.

É sério que têm poder para isso? Minha dúvida permanece apenas na mente, não é o momento para questionamentos.

— Miles e eu podemos imitá-los e distraí-los. — Sorah diz, com a postura de uma guerreira pronta para enfrentar qualquer um.

— Posso ficar invisível e pegar o objeto. — Rune, que estava estranhamente calado antes, fala.

— Nós dois acabamos com eles com nossos poderes. — Davian diz, apontando para si e para Lyall, que assente.

Eles não estavam prestes a se matar alguns momentos atrás?

— E eu? — questiono.

Sei que não sou bem treinada, mas também tenho poderes.

— Fique atrás de mim. — Davian ordena com seriedade, me fazendo querer socá-lo.

— O quê? Eu também faço parte da equipe! — digo, irritada com a proteção exagerada e fora de hora.

— Tenho que admitir que Davian tem razão. Usando minha força contra eles, não posso ficar de olho em você. — Lyall fala, fazendo-me revirar os olhos.

Ouço uma risada abafada de Sorah, que parece se divertir com tudo isso.

— Não sou uma criança inútil! — retruco, batendo o pé como se fosse uma.

Céus, tudo isso é patético, mas não posso falar alto, pois há monstros a poucos metros prontos para nos matar.

— Não estamos dizendo isso, Az. Você só não tem experiência suficiente. — Davian responde, me fazendo respirar fundo.

Que vontade de gritar para que ele pare de me tratar como um estorvo.

— Como terei experiência se nem sequer me dão uma função? — murmuro entre os dentes.

Não vejo proteção alguma nisso. Não em uma prova que vale pontos individuais. Não quando Davian sempre faz questão de me cortar, quando Lyall está com raiva de mim, quando Sorah e Rune me detestam, e quando Miles é tão passivo. Nem consigo descrever o quanto estou com raiva agora.

— Auxilie Davian com seus poderes. — Miles tenta encerrar a discussão, mas nem tudo é tão simples.

— Não, ela vai ficar atrás de mim. Vou protegê-la. — Davian praticamente rosna.

— Cala a boca, Davian. Não vou ficar parada! — rebato, desejando socá-lo.

— Vai, sim! — Ele diz próximo ao meu rosto.

— Céus, temos que ir logo! — Sorah diz, impaciente. Não posso culpá-la.

— Como vamos distinguir vocês dos monstros? — Lyall tenta retomar o plano.

Enquanto isso, Davian e eu continuamos nos fulminando com o olhar.

— Teremos trejeitos diferentes, será óbvio. Voltaremos ao normal assim que vocês começarem a destruí-los. — Sorah explica.

Assim que Sorah e Miles se transformam, o que ocorre em seguida é puro caos.

Rune desaparece tão rápido que, se não estivesse na minha frente antes, eu nem teria percebido.Davian e Lyall se posicionam para atacar no momento certo. Apesar de eu tentar não ser uma sombra e um fardo, aqui estou, bem atrás dos dois, sem ter para onde ir.

Percebemos que é a hora de atacar os monstros ao ouvirmos seus rugidos mudarem para grunhidos, enquanto tentam reconhecer os dois novos membros.

Como planejado, Miles e Sorah conseguem atrair as cinco criaturas para longe do objeto. Com os olhos atentos, consigo ver o objeto brilhante sendo levado por Rune, que agora está invisível.Lyall é rápido ao avançar contra as criaturas, arrancando-lhes as cabeças com manobras incríveis, enquanto Davian, com um gesto de mão, faz com que os monstros explodam de dentro para fora.

Tudo é tão rápido que mal tenho tempo de processar. Além disso, vejo que Sorah e Miles já se afastaram, mas não consigo discernir para onde foram.Suspiros de alívio escapam tanto de Davian quanto de Lyall ao ver todos os monstros em pedaços no chão.

— Vamos procurar os outros. — Davian fala para mim, mas meus olhos ainda estão presos no que restou dos quase-dragões. — Az? — Ele passa a mão na frente dos meus olhos ao perceber que eu não me mexi.

— Ela deve estar traumatizada com tudo que aconteceu. — Lyall se aproxima, pousando a mão em meu ombro, mas me afasto, irritada.

— Não! Apenas olhem, seus idiotas. — Digo, apontando para os pedaços das criaturas, que parecem se recompor, mas agora com mais cabeças.

— Merda! Como vamos derrotá-los? — resmunga Lyall.

— Destruindo os cérebros? Eu explodi os corações deles. — Davian sugere.

— Arranquei as cabeças, como dizem em algumas lendas. — Lyall comenta.

— Vão ficar conversando? Eles estão se aproximando! E onde estão os outros? — pergunto, já exausta de tanta conversa enquanto os monstros ficam cada vez mais próximos e mais feios.

Mais uma vez, Davian e Lyall se preparam para atacar as criaturas. Será que perceberam que usar os mesmos poderes não vai adiantar?Um estalo surge na minha mente. Davian falou sobre o cérebro deles, e se essa for a chave para destruí-los de vez?

Sem pensar muito, avanço para a frente de Davian e Lyall e uso meu poder para fazer com que os monstros caiam ao chão, inertes. Dessa vez, ao contrário do que senti com o Máximos e o conjurador de cabelos, tenho a certeza de que os matei, sem visões, sem lembranças.

— O que diabos acabou de acontecer? — Sorah questiona ao voltar com os outros.

Eles discutem entre si, sugerindo que os monstros morreram ao tentarem se recompor, mas uma troca de olhares entre mim e Davian, visivelmente irritado, indica que ele sabe o que realmente aconteceu.

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