Semimetal radioativo de cor cinza-prateado ou preto, o Polônio é um elemento químico pertencente à família do Oxigênio. Mais importante que isso, ele foi descoberto por umas das mulheres mais incríveis da história, a qual: Marie Curie.

Em sete de novembro de 1867 nasceu Maria Sklodowska, em Varsóva, na Polônia. Filha de um matemático e uma professora de piano, a qual, infelizmente, faleceu em 1878, de tuberculose.

Na época, Marie tinha apenas onze anos de idade e, como se não bastasse, perdeu também a irmã mais velha, devido ao tifo (doença infectocontagiosa causada por várias espécies de microrganismos) no mesmo ano.

Quatro anos depois, Marie - que sempre fora uma aluna excepcional e dedicada, interessando-se principalmente por matemática e física, a exemplo do pai - terminou a escola e tornou-se professora particular.

Em 1891, com vinte e quatro anos, mudou-se para Paris, a fim de prosseguir com seus estudos. No entanto, a situação financeira não era boa. Mal conseguia bancar o mestrado na Sorbonne e, por isso, em várias ocasiões, pouco tinha para comer. Mesmo assim, nada a impediu. Entre 1893 e 1894 concluiu o curso, como uma aluna de destaque.

Foi no ano de 1894, também, que conheceu Pierre Curie, que na época trabalhava no Laboratório de Química e Física Industrial. Os dois casaram-se no ano seguinte, e foi quando ela adotou o nome "Marie Curie" (forma afrancesada do seu nome de batismo).

Ainda em 1895, Henri Becquerel incentivou-a a estudar as radiações que ele descobrira, emitidas pelos sais de urânio. Foi nesse contexto que Marie e o marido descobriram que a tal radiação emitida pelo sal duplo de urânio eletrificava o ar através do qual passava, e nomearam esse fenômeno como "radioatividade".

Em 1898 ela anunciou suas descobertas à Academia de Ciências de Paris e, em 1903, o casal e Henri Becquerel receberam um Nobel de Física. Marie Curie se tornou, então, a primeira mulher honrada com um Prêmio Nobel.

Três anos mais tarde Pierre faleceu num acidente envolvendo uma carroça. Deixou Marie viúva e com duas filhas: Eve, de dois anos, e Irene, de oito.

Com a morte do marido, Marie foi convidada a assumir o lugar dele na cadeira de Física Geral, na Sorbonne. Ao aceitá-lo, tornou-se também a primeira mulher nesse cargo.

Em 1911, aos quarenta e quatro anos, Marie recebeu seu segundo Nobel, dessa vez, em química. A honra devia-se a descoberta do Polônio (que recebeu esse nome em homenagem ao seu país de origem) e o Rádio. Com isso, passou a ser a primeira pessoa laureada com dois Nobéis, em áreas diferentes.

Durante a Primeira Guerra Mundial, ela comandou ambulâncias, inventou uma máquina portátil de raios X e deu aulas de radiologia para médicos militares.
Com o término desse período, inaugurou o Instituto do Rádio em Paris, realizando pesquisas para o uso do rádio em tratamentos contra o câncer: A radioterapia.

Marie morreu em 1934, de Leucemia, devido a longa exposição à radiação.

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Favorita da Autora:

Fontes:

www.ciencia.hsw.uol.com.br/marie-curie2.htm

www.infoescola.com/biografias/marie-curie/

www.educacao.uol.com.br/biografias/marie-curie/htm

www.explicatorium.com/biografias/marie-curie.html

Oi pessoal! Espero que tenham gostado dessa primeira biografia e, claro, se inspirado na história interessantíssima que Marie teve.

Queria ressaltar aqui que a filha dela, Irene, também foi alguém muito importante e chegou a ganhar um Nobel. Não falei muito dela para focar na nossa personalidade desse capítulo, mas se quiserem posso trazer uma biografia dela, também! Só comentar.

Digam sobre o que posso melhorar, por favor! Críticas construtivas são mais que bem-vindas, já que nunca escrevi textos desse gênero antes.

Um beijo no coração de vocês e não se esqueçam de fazer algo para mudar o mundo um pouquinho hoje. 🌟