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Acordei mais um dia querendo não acorda e sem disposição nenhuma. Há muito tempo não sinto mais vontade de fazer absolutamente nada, o que me faz acordar todos os dias, e saber que tive uma segunda chance depois de tudo o que aconteceu comigo.


Tenho 17 anos e estou no último ano do ensino médio, moro com meus pais e meus irmãos em uma cidade do Rio de Janeiro. Hoje começo a fazer pré-vestibular por insistência da minha mãe ela acha que me botando no meio de um monte de gente da minha idade eu volte a ser quem eu era.


Todo mundo diz que no primeiro dia de aula, ficam nervosos e não sei mais o que, não sei o porquê ficar ansiosa com uma aula, e apena uma aula. Acho que eu deveria estar pelo menos ansiosa para o primeiro dia do pré-vestibular, mais não estou, nem com vontade de sair de casa estou afim, por mim me trancaria dentro desse quarto e nunca mais sairia da qui. Mas eu sei que se eu fizer isso de novo, meus pais vão arrombar a porta como da outra vez.


Me levanto da cama e foi indo em direção ao meu banheiro, que é dentro do meu próprio quarto. Depois do meu acidente, precisei de praticamente tudo privativo, um banheiro dentro do meu quarto, uma geladeira pequena e outras mil coisas que minha mãe achou necessária, as únicas coisas que realmente gostei foi do banheiro e da mini geladeira, agora não preciso mais brigar com Adrian, Alexia e Alex, os 3 quando entram no banheiro parecem que vão morar lá dentro, se deixar nem com a casa pegando fogo eles saem de lá.


Entrei no banheiro e fiquei me encarando no grande espelho que fica em cima da pia, meus olhos não têm mais aquele brilho que tinha antes, meu rosto estava magro, meus cabelos estão sem vida, meu corpo magricelo parece estar mais magro do que ontem.


Porque deus me salvou mesmo? Se é que foi ele mesmo.


Desisto de continuar me olhando e entro no box, ligo o chuveiro e deixo a água morna cair em cima de mim. Sai do banho e fui me arrumar afinal ainda tenho aula hoje, e nem sei a hora que vou voltar pra casa. Hoje só tenho aula de química que é em um dos últimos tempos de aula, quase não tenho aula por causa da greve de professores que só está prejudicando quem está se formando, no caso está me prejudicando, pois, esse ano eu me formo, se nada acontecer até lá.Arrumada sai do quarto indo em direção a cozinha Adrian deve estar me esperando, sempre vamos juntos para a escola, ele é o mais novo da família. A casa a está muito silenciosa, Adrian não está em lugar nenhum, minha mãe vai querer me esfolar viva.


Cansei de procurar esse garoto, mandou uma mensagem para Alexia, avisando que Adrian tinha sumido e que não era culpa minha se ele tinha feito algo errado. Peguei minha mochila e fui para o ponto de ônibus, já estava meio atrasada. Odeio estudar de tarde, sempre perco a hora. 

Chego na escola em 10 minutos e atrasada, a coordenadora nem briga mais, ela sabe que fica impossível chegar na hora certa quando sua aula e no fim da tarde.


Essa greve está acabando com minha vontade de estudar, e a única coisa que ainda tenho vontade de fazer. Subo para sala e o professor nem liga por eu estar chegando atrasada, ele continua dando sua aula como se eu não tivesse entrado. Como é difícil para os alunos a greve, imagina pros professores que não aderiram a ela, ter que ficar esperando aluno chegar na escola no último tempo porque não estava na escola nos outros tempos.


Faltando 15 minutos para a aula acabar, pedi ao professor que me liberasse mais cedo por conta da hora que começa o meu pré-vestibular, se não também irei chegar atrasada lá. Meu horário no pré-vestibular e 18:20, espero eu que não chegue atrasada já no primeiro dia. Assim que eu cheguei no pré-vestibular esbarro em um garoto.


— Desculpa—falei me afastando.


— Tudo bem—garoto estranho, ouvi ele falar.


Precisava de algumas informações, quando fiz a matrícula me mandaram procurar o coordenador do turno da noite que é o Sr. Luiz, como eu não sabia quem era essa pessoa, perguntei a duas garotas que estavam sentadas perto da porta, acho que elas viram o quanto estava perdida, e me ajudaram a achar esse coordenador. Ele estava na sala de administração, segundo outros funcionários, fiquei aguardando ele sair e quando finalmente saiu ele veio logo na minha direção.


— Você deve ser a aluna nova, sou o coordenador da noite, seja bem-vinda, venha vou te mostrar sua sala—Sr. Luiz falou me levando aonde acho que será minha sala, logo vi que já tinha algumas pessoas dentro dela.


— Aqui é sua sala, quando de 20:00 o sinal irá bater para o intervalo de quiser pode ficar dentro da sala, mais pode ir para o pátio ou para as salas de recreação, lá em cima tem a oficina, um ótimo lugar para estudar e lá na frente não sei se reparou também é como se fosse uma sala de estudo e lá dentro(ele aponta de onde saiu) ficam os banheiros e a administração lá também é possível estudar, fique à vontade a professora já irá entrar—diz o Sr. Luiz saindo para atender outros alunos


Entrei e me sentei em uma das últimas cadeiras, peguei meu celular é fiquei mexendo apenas para passar o tempo. Estava respondendo algumas mensagens quando ouvi aquela voz de novo, e quando me virei na direção da porta, lá estava ele. O garoto que tinha esbarrado quando cheguei.


Droga.


Fingi que não o vi e continuei a mexer no celular, mais acho que não funcionou tanto como gostaria já que ele me viu e senti seus olhos sobre mim.


O que ele está fazendo?


Eu pedi desculpa por ter esbarrado nele.


Acho que ele desistiu de me encarar ou foi só porque a professora entrou na sala, vi ele caminha junto com outros garotos para umas mesas logo na frente.


Ótimo não irei precisar ficar desconfortável com a guerra de olhares.


Quando olhei para frente, o vi sentado de lado em sua carteira, encostado na parede, e olhando na minha direção.


O que ele está fazendo?


Olhei em minha volta não tinha mais ninguém sentado aqui, além de mim. Resolvi ignorar ele é prestar atenção na aula, que por sinal já tinha começado e eu nem me liguei.


A aula era de redação e a professora fala com uma paixão sobre que me fez ficar ligada na aula anotando ou tentando anotar tudo o que ela falava. Precisava de um gravador se todas as aulas forem iguais a dela.


O sinal bateu indicando que a aula da professora que soube que se chama Glauciane acabou me deixando triste, realmente gostei da aula dela. Estava guardando o caderno quando olhei em volta e vi que o mesmo garoto de antes continua me olhando. Será que ele vai ficar me olhando desse jeito ou vai se mancar que está incomodando. Ignorei igual todas as outras vezes.



Me levantei para sair da sala, precisava urgentemente comer algo e vi que lá fora tem uma cantina. Sai pro pátio e encontrei na fila da cantina alguém que jamais imaginei está em um pré-vestibular: Marcus. Ele e apenas alguns anos mais velho e filho de um amigo dos meus pais e estudava na minha escola, ele se formou 1 ano antes. Depois da sua formatura, nunca mais o tinha visto.


—Aylla, estava esperando você sair da sala pra falar com você. Você estava super concentrada na aula e não quis te incomodar—Marcus diz me surpreendendo.


Como assim? Ele é da minha sala e eu não o tinha visto?


Não me admira que eu não tenha percebido ele lá antes, realmente estava concentrada e não prestei atenção nenhuma em volta.


— Oi! Marcus, estava concentrada sim, gostei bastante da aula—digo me desculpando pela minha falta de atenção.


— Que isso, você sempre foi estudiosa, lembro que vivia brigando comigo por ficar falando alto na biblioteca da escola—Marcus diz rindo.


E ele continua sem noção ainda, onde já se viu ficar falando alto em uma biblioteca cheia de gente estudando. Não falo isso, apenas concordo.


Comprei um salgado na cantina com uma água, não deveria estar comendo um salgado por conta da fritura dele, mais não tinha nada mais do que salgados e biscoitos lá, achei um absurdo, pela mensalidade que meu pai vai pagar essa conta deveria ter coisas mais saudáveis. Não, o que estou pensando, nem todo mundo é defeituoso como eu. Fico quieta e vou para dentro da casa onde fica a administração e aonde o Sr. Luiz antes havia me dito que tinha onde se sentar e os banheiros era ali também. O pátio já estava cheio, deveria ter duas ou três turmas ali. Marcus havia ficado no pátio mesmo com outros garotos.


Estava comendo quando senti que alguém se aproximava de onde eu estava. Pelo amor de deus, não seja o garoto que estava me encarando na sala. Não olhei para o lado até que um rapaz se sentou ao meu lado. Olhei de rabo de olho e vi que não era o mesmo de antes, e outro.


O que ele queria?


Ninguém havia falado comigo além das duas meninas que me deram informação quando cheguei e o Marcus. Agora o que esse garoto quer.


— Olá, desculpa te incomodar — garoto que ainda não sei quem é fala, logo vi que ele era ruivo. Nossa ele é bonito, esse cabelo dele é lindo.


— Oi!—digo


— Você é nova, não é? — o garoto ruivo pergunta.


— Sou, comecei hoje—digo meio seca, porque as pessoas insistem em falar comigo mesmo?


— Seja bem-vinda, se estiver perdida posso te ajudar em algumas matérias—garoto ruivo fala.


Vou apelidar ele de garoto ruivo já que não sei o nome dele. Não sei como interpretar essas palavras dele.


— Estou perdida sim, se puder pelo menos me dizer em quais matérias estão me acho pelas apostilas—digo sendo sincera.


— Nem me apresentei meu nome é Jonathan me chamam mais por John—John diz, mais o apelido dele para mim sempre será o garoto ruivo.


— Prazer Jonathan, me chamo Aylla mais pode me chamar de Ally— falo tentando ser amigável.


— Que nome legal, nunca conheci nenhuma Aylla, parece nome de estrela—John diz.


Apenas fico quieta e ele pareceu ter entendido o recado.


— Nossa Ally, desculpa isso pareceu uma cantada não foi? Só faço besteira, não quero te assustar. Me desculpa—John disse todo apressado.


— Calma, sim isso pareceu uma cantada, não precisa ficar todo nervoso—digo tentando controlar a situação.


— Não era a minha intenção dizer o que disse, achei seu nome bonito, vou até contar minha namorada hoje que conheci uma Aylla e que o nome dela parece ser nome de estrela—John diz todo bobo.


Então ele namora, não preciso me preocupar com ele. Graças a Odin.


— Vamos pra sala? Daqui a pouco a aula vai começar, quero te apresentar ao pessoal da sala—John diz me puxando pra fora da "casa" e voltei pro pátio.


John continuava me segurando ao seu lado, acho que ele tinha medo de eu sair correndo.Bom era o que eu estava pensando fazer. Já não tinha tantas pessoas assim no pátio.


— John não precisa me apresentar a ninguém, até prefiro que não me apresente—digo tentando me livrar dessa.


Meu plano de ficar invisível está indo pro espaço preciso fazer algo.


— Nada disso Ally, vou te apresentar a todos que ainda estão aqui, amanhã te apresento a quem não veio hoje—John diz sério e determinado a fazer.


Que droga, porque ele está fazendo isso?


Será que não percebeu que prefiro ficar invisível para todos?


— É sério, não precisa—digo tentando reverter a situação.


Tínhamos acabado de entrar na nossa sala e olhei para a minha mesa e minhas coisas continuavam a onde eu tinha deixado. Menos mal.


— Pessoas, olhem aí rapidinho—John diz a todos que já estão na sala.


Percebi que o garoto de mais cedo estava lá e os olhos dele estavam grudados em mim. Lá se vai a minha oportunidade de ficar invisível para eles. Droga Jonathan.


— Temos uma aluna nova, ela é bem tímida, não queria que eu fizesse isso, mas vocês me conhecem, essa aqui é a Aylla—John diz olhando pra mim.


— Eu juro que vou te matar—digo e acho que todos ouviram, pois, caíram na gargalhada.


— Acho que todos aqui querem matar ele por algo que ele tenha feito—ouço alguém falar e quando em viro vejo que é o garoto que desde que cheguei fica me encarando.


— Cala boca Rodrigo—John diz se virando pra ele


Agora o par de olhos que fica me observando tem um nome. Rodrigo e o nome dele.


— Está sentada aonde Ally? — John me pergunta.


— Aqui atrás aponto pra minha mesa, nem pensar que vou sair da qui—aviso logo pra ele não inventar nada.


— Está bem, vou ali pegar as minhas coisas e sento do seu lado—John diz saindo de perto— Não precisa pode ficar a onde está—digo logo apressada.


Rodrigo observava tudo de onde estava sentado.


— Faço questão de sentar com você, a próxima aula e de física, ele já está bem adiantado na matéria, não quero que se perca—John diz.


Esse garoto tem algum problema, ou só gosta de ajudar mesmo.


Me sento na minha mesa e abro o meu caderno, um papel solto cai me abaixei para pegar. Não é meu, será que alguém esqueceu aqui?


Desdobro ele é fico paralisada.


"Já te falaram que seus olhos são lindos? Poderia ficar horas te observando."


Ai meu deus, de quem é isso?

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