Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

VIII. PRIMEIRA PISTA

— Jesus, Maria, José… — resmungou Peter com os dentes cerrados enquanto caminhava freneticamente pelo seu escritório — Abraão, Isaque, Jacó…

Samantha e Daniel assistiam seu ataque de raiva com atenção, apesar de possuir expressões completamente opostas. Enquanto Roth tinha o rosto preocupado com o que Bane poderia fazer, Stifler ria da tentativa falha do detetive de manter-se calmo.

— Não acha engraçado isso de não falar palavrão? Luteranos são estranhos  — disse o perito para Sam.

Bane puxou os cabelos lisos para trás quase os arrancando da cabeça.

— De todos os filhos da…

— Olha a língua! — repreendeu Daniel, o qual recebeu um olhar de morte de seu amigo.

— Bane, não é tão ruim assim. — constatou Samantha tentando se aproximar de seu amigo.

— Sammy, eu gosto de todo mundo aqui. Gostar não, tolero sem precedências. Mas aquele filho da…

— Olha a língua! — repreendeu mais uma vez Stifler.

Em ebulição, Peter deu um passo em direção de seu amigo com o punho levantado, pronto para não dar-lhe um soco. Por instinto, Daniel levantou-se de súbito e correu para fora do escritório como uma lebre ao avistar seu predador. Era uma cena engraçada: suas pernas finas e longas, desajeitadas, mais atrapalhavam do que ajudavam e Peter pode ouvir algo caindo lá fora e a voz apologética de Daniel pedindo perdão. Ia gritar uma ameaça ao perito quando sentiu duas mãos segurarem seus ombros.

Apesar de ter a aparência delicada e macia, as mãos de Sammy pesavam sobre Peter. Era quase uma ordem implícita para que ele ficasse ali onde ela o segurava.

— Você não é de perder a paciência, Peter.

Ele levantou as sobrancelhas escuras, cético, e Samantha revirou os olhos.

— OK, talvez você seja um pouco estressadinho, mas não o suficiente para esse show todo. — ela manteve o contato visual vibrante, os olhos cor de caramelo analisando, lendo sua mente — O que está acontecendo?

Eles estavam muito perto. Peter só precisaria inclinar-se um pouco para sentir o sabor dos lábios já conhecidos por ele. Bane sabia — claro que sabia — que ela não iria o repelir.

Porém, o detetive se deteve. Embora seu instinto primitivo e seu Eu antigo lhe sussurrassem como a serpente no Jardim Éden para que cedesse apenas aquela vez, repetindo que celibato, igreja e cristianismo não eram para ele, a última coisa que desejava era brincar com os sentimentos de Sammy e usá-la apenas para satisfazer os desejos de seu corpo. Os dois queriam coisas diferentes e fazer o jogo do viva o presente, quando sabia que em determinado momento iriam se machucar, não parecia certo.

— Este dia está sendo jeito de surpresas, Sammy. — Comentou Peter respirando fundo e deixando os ombros relaxarem — Lawrence foi a cereja do bolo.

— O que o Capitão disse sobre isso?

Peter franziu o cenho ao lembrar da resposta mal humorada e suja de seu chefe.

— Não se repete esse tipo de coisa em frente a damas.

Sammy riu debochada e lhe deu um soco no mesmo lugar que antes segurava. Não o machucou, mas era estranhamente forte para uma mulher aparentemente delicada como ela.

— Lawrence não é tão ruim, Peter. Ele é até bonito.

O detetive fez uma careta.

— Meu Deus, juro que se você sair com ele nunca mais falo contigo.

Sammy riu, apesar da exasperação do seu amigo. Todos os dois sabiam que a ameaça era poeira jogada ao vento.

— Mas ele é um bom profissional. — constatou Samantha — Ele irá ajudá-lo com o caso enquanto eu lido com os adolescentes de Lee’s Summit West.

Peter fez uma careta.

— Boa sorte.

E com isso os dois se despediram com um rápido abraço. Bane demorou-se alguns segundos fitando a porta até voltasse para o quadro vazio. Aos poucos, o detetive listou as poucas informações que possuía, sentindo os ânimos se acalmarem e indiferença lhe dominar mais uma vez. Após escrever o nome dos familiares, Peter começou a complementar a pasta do caso através das suas pesquisas online. Nesse momento, ele sempre se tornava muito introspectivo. O murmúrio contínuo da delegacia acontecia longe de sua linha de pensamento. Era como adentra em um mundo secreto, desconhecido até mesmo por ele próprio.

— Deus do céu, Bane! Você anda assistindo TV demais.

Peter mordeu os lábios com força segurando um palavrão. Devagar, o detetive virou seu rosto para trás apenas para fitar Richard olhando-o com um sorriso pretensioso, zombando de seu quadro bem organizado.

— Como você organiza todos os seus casos? Quer dizer, se você é capaz de pensar em mais de uma coisa ao mesmo tempo.

O detetive respirou fundo e tentou não socar o seu parceiro de trabalho por lhe interromper.

— O que deseja, Lawrence?

Peter pode ver Richard arrumar seus ombros e o olhar como se fosse o homem mais inteligente da sala. Mais uma vez a ideia de socá-lo cruzou sua mente.

— Estive com a médica legista enquanto você desenhava no seu quadrozinho. — começou a andar pelo cômodo — Não há nenhuma evidência de tortura, a não ser os braços e as pernas igualmente presos por cordas. Os Stuarts estavam vivos e conscientes quando perderam suas cabeças.

— Bom saber — disse Peter voltando-se para seu quadro e escrevendo as informações.

Richard ficou observando-o e esperando ele fazer mais algum comentário, porém Bane manteve-se calado. Incomodado com sua presença no escritório, Peter indagou:

— Mais alguma coisa?

— Você não acha que isso possa ser sinal de psicopatia? Um serial killer talvez?

Peter virou-se para ele com a testa franzida.

— É muito cedo para dizer algo assim, não acha?

— Eles foram mortos de forma cruel e premeditada, Peter. — justificou Richard — Se você tivesse procurado saber sobre o caso, ao invés de reclamar ao capitão nossa parceria, você ia saber que todas as quatro vítimas estão com uma marca de um jogo da velha na mão direita.

Bane franziu o cenho.

— Todos? Até mesmo a Isabelle?

Lawrence balançou a cabeça concordando e sentou-se em uma das cadeiras do escritório despreocupado.

— Todos eles tiveram suas carnes dilaceradas com um facão — afirmou Richard. — O que você acha que isso significa? Para mim, é um caso clássico de psicopatia.

Peter manteve-se em silêncio com a sensação que estava deixando algo passar. Pensou nas redes sociais dos Stuarts

— Irei procurar se há casos antigos com o símbolo de cerquilha no sistema. — decidiu Richard já caminhando para saída.

— Cerquilha? — perguntou Bane, alarmado.

— Cerquilha, tic-tac-toe, jogo da velha, tudo a mesma coisa!

Peter retirou seu celular do bolso em segundos e abriu o navegador da internet. Pesquisou as palavras chaves “Stuart” e “Cerquilha”, encontrando as diversas notícias sobre o assassinato brutal da família e a imagem de um dos prédios pertencentes a eles. Contudo, o que realmente lhe intrigou foi o símbolo do jogo da velha que estampava a logo da empresa.

— Richard, acho que temos nossa primeira pista.

....

N/a: Olá, como vocês estão? Eu estou triste com o fim da Copa. :\ Mas vamos que vamos que 4 anos passam rápido.

Com essa primeira pista acho que já podemos criar teorias. E aí? O que acham? Comentem! Sua opinião é muito importante.

Até mais!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro