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Prólogo

Décima segunda fic de minha autoria postada para o WeekMonth, essa vai ser uma long, no entanto ainda não a concluí, então peço um pouco de paciência, mas temos que cumprir calendário, então aqui vai!

Como de costume, a SraAmontillado, mandou a brava para nós e fez essa capa maravilinda! Muito obrigada novamente, Lady!

Os temas do dia são: Tudo começou com aquele sorriso. E: Cemitério. Espero que apreciem!

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Tudo começou com aquele sorriso.

Ele não saberia explicar, mas sentiu.

Da cabeça aos pés, ele sentiu. Sua alma, seu corpo e seu coração.

Ah, como ele sentiu!

Era engraçado, um homem feito de 39 anos não conseguia entender como seu coração batia descompassado diante de tão bela dama. Sentia-se uma criança com tamanho juízo perdido e tornou-se ingênuo perante as palavras por ela pronunciadas.

Mas ela era realmente maravilhosa. Não era coisa do seu coração, era real demais, palpável demais. Era perfeito demais, tão perfeito que ele mesmo duvidou.

A sociedade tentou os separar, e a sociedade falhou, pois ela também o amou.

No entanto, até o amor tem um preço e ela foi abandonada por todos os que amava, irmãos, pais, tios e amigos, tudo porque ele era quem ela sonhava.

O que poderiam fazer se haviam sorrisos envolvidos?

O que poderiam fazer, se haviam sentimentos envolvidos?

Era estranho como o coração de um insistia no outro.

Era engraçado como o sorriso de um se formava pelo outro.

Ele queria realizar os sonhos dela, tal como ver o brilho intenso das estrelas refletido no mar tranquilo.

E isso, nem todo o dinheiro que possuía poderia comprar. Principalmente agora.

Seu amor estava morto, faleceu pouco a pouco, e ele sabia que não poderia fazer nada para salvá-la. Mesmo assim insistiu.

Engraçado, antes estava disposto a abdicar-se de toda a sua fortuna apenas para tê-la, e depois passou a usar tal recurso em vão.

Quantos médicos ele chamou para examinarem sua amada esposa?

Quantos?

Quantos remédios comprou para apaziguar a dor que ela sentia?

Quantos?

Quantos dias restavam para eles?

Quantos?

Quanto tempo sua amada sofreu?

Quanto?

Estava decidido a salvá-la, mas não conseguiu.

Não! Falhar não era uma opção!

Poderia ser uma doença desconhecida e por tal razão sem cura, mas ele lutou para encontrar uma solução, porém, a fortuna que possuía não foi o suficiente para salvar sua amada, então de nada adiantou ter erguido um império durante anos.

Seus pais sempre o ensinaram que uma vida melhor dependia de uma fortuna maior, e embora aquela mulher de sorriso genuíno o tivesse provado que assim não era, ele ainda esperou que tudo o que construiu por anos a salvasse, mas não a salvou.

E agora, diante daquela lápide, ele se perguntava se sua vida ainda valia a pena. Se sua mulher estivesse viva ele saberia que sim, pois ao lado dela tudo era maravilhoso, no entanto ela não estava mais ao lado dele.

Ele ainda tinha seus irmãos e seus sobrinhos, mas sentia-se totalmente vazio pois a única companhia que realmente precisava, repousava para sempre naquele cemitério.

E ele?

O que faria agora que estava vazio? Talvez sua situação fosse melhor se sua amada não morresse lentamente como morreu, ou talvez se sua família dê-se o apoio que ela precisava, pois para ele, a doença da esposa começou com a tristeza provocada pela própria família.

Agora se perguntava por quê.

Porque se a sociedade não fosse tão cruel eles apenas seriam felizes, mas ela teve que morrer sem a sua família por perto. Sim, ele era sua família também, mas sentia que não era o suficiente, pois ela amava os pais e os irmãos que a abandonaram após afirmarem veemente que ela estava deslumbrada pela fortuna que ele a poderia oferecer.

Porque se o destino não fosse tão cruel, não permitiria que ele a enxergasse morrer aos poucos com uma doença cujo a possível solução não quis salvá-la. Aquela família cruel!

Porque se a vida não fosse tão cruel, não os separaria com a única barreira que eles não poderiam quebrar. A morte.

E, sentado nas raízes daquela enorme cerejeira, ele lembrava de tudo.

Após a morte da esposa ele condenou-se a morte, e tornou-se cruel com a família que abandonou o seu amor, ao ponto de impedi-los de participar de seu velório e proibir a entrada dos envolvidos naquele cemitério.

Sabia que havia sido cruel demais, principalmente se comparado ao homem apaixonado que era antes da morte da amada, no entanto, apenas agora sua consciência retornara.

Tais pensamentos eram as maiores provas de sua morte se aproximando, o que para ele era um alívio.

Olhou mais uma vez para as pétalas caídas da enorme cerejeira que finalmente floresceu, por sinal, a única existente perto daquele pequeno lago. Eles a haviam plantado lá juntos, pois ela amava a cor rosa das pétalas da árvore do amor, e ele amava vê-la sorrir, ainda que fosse por tão pouco.

Seus olhos se fechavam enquanto lembrava-se dos olhos brilhantes da esposa, eram tão brilhantes que pareciam reunir estrelas em seu interior. Felizmente, agora, com o veneno ingerido, ele reencontraria a amada, pois aquele mundo não poderia abrigá-lo mais, não enquanto ela não estivesse nele.

Qual foi seu último desejo?

Qual foi sua última sensação?

Seu último desejo foi reencontrá-la, e sua última sensação foi o calor de sua amada o inundando como um abraço, tal como o último abraço em que ele a envolveu antes de adormecer para que de madrugada percebesse que a havia perdido.

Pétalas de cerejeiras e estrelas no lago particular que aparentemente a natureza lhes ofereceu. Foram desejos que ele deixou pela metade, mas ainda os cumpriria se de algum jeito a vida os permitisse, afinal, estavam conectados desde o dia daquele genuíno sorriso e continuariam conectados pois deixaram seus corações se entrelaçarem com amor. E o amor...

Talvez os salvasse da dor.

Como?

Ninguém sabe, e ninguém percebeu, contudo, talvez um segundo encontro seja o suficiente para que uma ligação como a deles se recupere.

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