PRÓLOGO
Ao som do despertador,
ele era convidado a acordar a contragosto.
Apesar de desejar continuar dormindo,
ele sabia que não seria possível.
ㅡ Acorde! É o primeiro dia de aula, de novo. ㅡ Era como se o relógio falasse
E como um protesto, nosso nobre personagem desliga-o com veemência,
E com fúria se dirige ao banheiro.
Depois de se certificar de que eram cinco da amanhã, percebeu o óbvio, era o primeiro dia de aula, de novo.
Não muito longe dali, ela se levantara irritada, na verdade, muito irritada.
Com passos pesados, marchava em direção ao espelho.
ㅡ Nossa! Você está horrível! ㅡ
Seu reflexo, de cabelos bagunçados
E fortes olheiras, lhe dizia.
Ela encarava, com vontade de socar aquela placa lisa e reluzente.
Mas o bom senso a manipulava:
Não querida, isso foi Muito caro!
E os relógios trabalhavam simultaneamente e sem pressa, numa calma... perturbadora para todos.
Afinal, verdade seja dita, eles não correm, Nós corremos.
Não se avecham,
Nós nos avechamos,
não descompassam seu ritmo,
estão apenas... "tic-tando".
Vocês devem estar se perguntando, quem sou eu ou onde eu estava para saber de tudo isso, não é? Se não, perdoem-me. Resumindo, Eu sou a força motriz desta história. É isto. Lamento não dar mais detalhes caro leitor; não obstante, não posso estragar sua experiência literária com um spoiller desta natureza.
Voltemos ao que interessa, todas as forças do universo indicavam que aquele seria um dia ensolarado. E seria mesmo. Ela e ele tomaram rotas que - quer fossem iguais, quer fossem diferentes - terminariam no mesmo ponto: a escola.
E assim, como uma ordenança de uma rotina prescrita pela repetição de ciclos viciosos. nossos personagens se chocaram, de novo.
Aos olhares de quem ou o que quer que fosse, era impossível dizer que eles criariam um laço inquebrável entre si, mas o final do dia seguinte estava se preparando para quebrar este paradigma.
Para ser sincero com você aí do outro lado e comigo mesmo, Eu também não cria que eles... Ah! Sim, eles estão se dirigindo às novas salas, ansiosos, creio eu. Ela para rever seus colegas e amigos e conhecer os novos companheiros de sala, ele para voltar a melancolia e para conhecer as pestes, com as quais, terá o desprazer de conviver pelo resto do ano letivo.
As disparidades das personalidades eram perceptíveis, perceptíveis até demais. Ela era extrovertida, espargia alegria, era a louquinha que todos queriam por perto. Ele era introverso, frio e impetuoso demais. Mas, como dizem por aí os opostos se atraem não é?
Ah! Sinto-me, verdadeiramente, miserável em estragar sua experiência literária, uma vez que isto se faz necessário, mas isto não é uma história de romance clichê, ou melhor, permita-me estragar mais, isto não é romance de nenhum tipo.
As as nove horas na escola passaram voando, e quando o sinal de saída tocou, lá estavam eles, cada um voltando para o lugar de partida: suas casas.
É óbvio que começar e terminar o dia em um piscar de olhos é totalmente estratégico. Bem, isto é suficiente por agora. Lamento ocupar seu tempo neste momento, afinal sou apenas o humilde narrador desta trama. Conforto-lhes dizendo que, quando nos encontrarmos novamente, apresentarei com muito gosto os protagonistas desta história maluca. Antes de ir, deixo esta pergunta, ㅡ um tanto insignificante ㅡ ir de encontro à seus pensamentos:
QUEM SOU EU?
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