cap. 1: Primeiro dia de aula.
Olá, que surpresa! Mas acho que se nos encontramos significa que é hora de começarmos, de fato, nossa longa história.
Bem, peço que agora feche seus olhos e imagine um prédio grande em largura e comprimento, que possui três andares. Agora, pinte-o de verde e azul. Esta é a escola onde nossos nobres personagens passam o dia inteiro das 7:00 às 16:00.
Agora, tenho certeza que quando o sinal tocar, você imaginará várias e várias pessoas, crianças jovens e adolescentes entrando pelos portões de ferro, já que a escola abarca tanto o ensino fundamental como o ensino médio. Todavia, não é tão ruim.
Oh, não! Não foque sua atenção em todas aquelas pessoas. Quando você vir uma menina morena, de cabelos curtos batendo nos ombros e alta, volte-se para ela. Seu nome é Catarina, ela está no último ano e provavelmente vai estar abraçando algum de seus amigos e se dirigindo a fila das meninas para entrar na escola.
Um pouco mais para o lado - ou para frente, dependendo do ângulo que você estiver -, você encontrará Edgar, o nosso outro protagonista. Ele, indubitavelmente, estará ao lado de Takira, seu amigo inseparável até então. Branco e alto, mais alto que Catarina, cabelos lisos e curtos, num belo corte dégradé e óculos que lhe caem perfeitamente bem no rosto.
Inicia-se o dia, todos entram no prédio, abraçam uns e olham com desdém para outros. O primeiro dia de aula é sempre... diferente. Edgar seguiu seu plano de todos os anos: entrar na sala de cara fechada, com olhar estreito caçando algum conhecido além de Takira. Por incrível que pareça, ambos caíram na mesma sala, após dois anos lutando para tal.
Assim que encontrou Marco, outro amigo que tem desde de o primeiro ano, foi sentar-se, com a postura mais arrogante e veemente que possuía. Era algo normal, pelo menos para ele.
O sinal tocou e todos entraram, Puxa! Quarenta alunos numa sala só. Entre estes muitos, que Edgar odiava, estava Catarina. Apesar de se conhecerem desde o segundo ano e possuírem muitos amigos em comum fora da escola, os dois nunca se aproximaram de fato. Mas, como disse em nosso primeiro encontro, o final do outro dia estava se preparando - e como estava - para quebrar esse afastamento.
Estou gastando saliva de mais, vamos pular a parte chata, ou melhor, a mais chata. No final daquele dia, todos saíram desesperados portão a fora, o primeiro dia no inferno já deixou traumas, pelo visto.
Ela se foi, junto com um grupo de colegas seus. Ele estava voltando para casa, mas precisou voltar por causa de um imprevisto, Takira precisava de sua ajuda. Uma hora se passou e nada se resolveu. Cansados, ambos seguiram para suas casas, Edgar com o pensamento em sua confortável cama, Takira com o pensamento na punição que iria receber, e Catarina? Deveria estar em sua casa, pensando em sabe-se lá o que.
No segundo dia, a rotina repetiu-se. Entretanto, no final do dia letivo, quando todos estavam saindo, Edgar recebe a notícia de que seu amigo não seguirá o mesmo caminho de sempre.
Seria a punição?
Ele pensou em ir sozinho, mas por pura coincidência...
ㅡ Edgar! ㅡ Ele procurou a voz familiar. ㅡ Edgar! ㅡ A voz chamou-o novamente, era... Catarina? Ele fez sinal para ela esperá-lo quando a viu, despediu-se de Kira e atravessou a rua. ㅡ Me chamou?
ㅡ Vamos juntos?
ㅡ Hein?
ㅡ Moro perto da sua casa.
- Verdade! Me esqueci. ㅡ Ele relembrou o fato com um sorriso bobo e começou a caminhar. A dupla e mais um grupo de alunos, dois que estudavam na mesma sala que eles e outras duas que não, seguiram pela rua em direção às suas residências. Então, um laço começou formar. Entretanto, precisaria de mais um agente que viria depois...
Em fim, por hoje basta. Encontrar-nos-emos novamente outra hora e continuaremos. Ah! Antes que eu me esqueça, deixe-me te perguntar:
Quem sou eu?
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