Fomos aprisionados em negro abismo onde se igualam
Todas as virtudes
E a maldade com seu inconformismo devorá com prazer
Nossas ilicitudes

Os dentes quebrados
O rosto disforme
O corpo se entorta
Em sua própria espinha.
Enquanto as mãos
Ossificadas tessem
Máscaras com a pele
Dos que morrendo definham...

Aqui são rasgados
Os cadáveres ao meio
A matéria sem espírito,
Alimenta as caldeiras
E aqueles que devem
Se pisoteiam , não querendo ver
O que em si mesmo
Odeiam...

As culpas
E os pecados ,
As bruxas aceitam
Como passaporte
Pra este lugar
E nas noites escuras
Baterão sua porta doçuras ou travessuras...irão perguntar

Nunca andem sozinhos à noite.

Autor: pegajoso