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Menção honrosa

Damos um lugar especial para Artist_witch pela escrita maravilhosa e um enredo suave e emocionante. Então aqui colocamos uma menção da obra para explorarem, não se esqueçam de apoiar o autor ;-)

Luiza sentia que nalmente poderia dizer que, estava verdadeiramente feliz."

O ano de Luiza tinha passado como qualquer outro: provas, aulas, conversas, tudo preso à mesmarotina entediante e previsível. Para ela, não importava o quanto se esforçasse; se algo saísse doplanejado, já podia ser considerado um fracasso. E esse sentimento de cobrança constante aexauria. Exauria mais do que ela acreditava que cansava qualquer outra pessoa.

Mas agora não era momento para se entregar ao cansaço, anal, o Natal havia chegado. Embora,para Luiza, isso signicasse muito pouco. Ela nunca foi do tipo que dava importância para tradiçõesou festividades. Estava mais preocupada com os planos e desaos que teria que enfrentar nopróximo ano do que com luzes, presentes ou celebrações.

No entanto, tudo mudou naquela noite de 23 de dezembro. Eram 20h quando, inesperadamente,Camille, Douglas, Ricardo e Victor apareceram em frente à sua casa. Cada um deles trazia algoespecial — seja um sorriso, uma palavra amiga ou até mesmo uma sobremesa —, determinados atransformar aquela noite em algo diferente, algo que Luiza jamais esperava. Naquele momento, elapercebeu que talvez o Natal pudesse signicar mais do que pensava: não pelas tradições, maspelas pessoas.

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O sol mal havia nascido quando os primeiros raios atravessaram as cortinas do apartamento deCamille, iluminando o ambiente com uma luz cálida. Ela sabia que, se não tomasse alguma atitude,Luiza provavelmente passaria mais um Natal sem comemorá-lo. Sempre fora assim: Luizainventava desculpas uma após a outra, fugindo de qualquer tentativa de celebração. Entre asjusticativas recorrentes estavam:

"Tive uma reunião de emergência."

"Prova surpresa."

"Fui visitar o túmulo dos meus pais."

"Fiquei doente."

"A gerente não me deu folga."

Essas desculpas iam se empilhando, não só no Natal, mas em qualquer convite. Camille, às vezes,se perguntava se Luiza realmente não gostava de pessoas e preferia o isolamento, ou, pior, sesimplesmente não gostava deles. Esse pensamento sempre a incomodava profundamente.

Determinada a mudar as coisas naquele ano, Camille já havia planejado tudo. Ela pegou suascoisas e saiu do apartamento, decidida a reunir os amigos e colocar seu plano em ação. Suaprimeira parada seria na casa de Ricardo, onde chamaria Douglas e Victor para explicar osdetalhes.

O trajeto foi tranquilo, mas a ansiedade crescia dentro dela. Era como se estivesse prestes a fazeralgo proibido, algo que não deveria, mas que precisava ser feito.

Ao chegar, bateu na porta. Ricardo, com o rosto visivelmente sonolento, abriu, esfregando os olhosenquanto bocejava.

— Sim? — murmurou, confuso com a visita inesperada. 

— Precisamos conversar. É urgente! — Camille disparou de imediato, vendo a expressão delemudar para um misto de choque e preocupação. Ela sabia que, sem um pouco de exagero, eleprovavelmente nem abriria a porta àquela hora. 

— O que aconteceu? — perguntou, já fechando a porta atrás dela. 

— É sobre a Luiza — respondeu Camille, já sentada no sofá azul-marinho da sala. 

O apartamento de ricardo era dominado por tons de azul, das paredes aos móveis. Alguns eramclaros, outros mais escuros, e o único contraste era o carpete cinza que cobria o chão, quebrando amonotonia marítima do lugar. 

— O que aconteceu com ela? Ela está doente de novo? — questionou, genuinamente preocupado.Não era novidade para ninguém que Luiza vivia adoecendo, seja por gripes ou desmaiosocasionais.

Camille respirou fundo, pronta para expor seu plano. Aquele Natal não seria mais um diadesperdiçado na vida de Luiza.

Depois de explicar seu plano, Ricardo, embora hesitante no início, acabou concordando. Ele sabiaque, apesar de Luiza ser teimosa e reservada, aquela poderia ser a oportunidade de mudar algo.Determinado, ele entrou em contato com os outros e os chamou até sua casa para que Camillepudesse apresentar a ideia.

Quando todos chegaram, Camille detalhou novamente o plano, dessa vez com a ajuda de Ricardo.A sala de estar, ainda dominada pelos tons de azul, parecia mais viva com a presença de todos.Douglas, sempre com um toque de humor mesmo em situações sérias, ouviu atentamenteenquanto Victor, mais pragmático, analisava cada detalhe, fazendo perguntas para garantir quetudo sairia como planejado. 

— Vocês têm certeza disso? — perguntou Douglas, cruzando os braços e se recostando no sofá. —Estamos falando da Luiza, a rainha das desculpas. 

— É exatamente por isso que precisamos fazer isso — Camille rebateu com rmeza. — Ela podenão ligar para o Natal, mas isso não signica que não devamos tentar.

Victor balançou a cabeça, pensativo, mas acabou concordando. Ele sabia que Camille estava certa;Luiza precisava ser lembrada de que, mesmo com todas as suas barreiras, havia pessoas que seimportavam com ela.

Assim, com o plano denido e o apoio de todos, eles estavam prontos para transformar o Natal deLuiza em algo que ela jamais esqueceria.

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Camille estava animada, embora carregasse um pouco de nervosismo escondido atrás do sorriso.Já os outros estavam claramente apreensivos. Era natural. Convencer Luiza a participar de algo tãosimbólico como o Natal não seria tarefa fácil. Camille, apesar da conança que exalava, tambémtemia acabar recebendo uma porta na cara. Mas, mesmo assim, ela sabia que precisava tentar.

Agora, estavam todos no mercado, cada um empurrando um carrinho ou carregando itens pelocorredor. Eles tinham combinado de começar pelas bebidas. Cada um escolhia algo que gostava ouque sabia que Luiza apreciaria. Camille, como sempre, optou por energéticos, já que não bebiaálcool, mas ainda assim acompanhava os amigos enquanto eles escolhiam vinhos, cervejas eoutras opções para a ocasião.

— Será que ela gosta de vinho branco ou tinto? — perguntou Douglas, segurando uma garrafa emcada mão, com o rosto indeciso.

— Eu acho que ela prefere vinho seco — respondeu Victor, analisando os rótulos com seriedade.

Com as bebidas compradas, o grupo se dirigiu para outro mercado, agora em busca de comidapara a ceia. O carrinho logo foi se enchendo de opções: carnes, acompanhamentos e até algumassobremesas que Camille insistiu em levar, mesmo sem ter certeza se Luiza as comeria.

— Se ela reclamar, sobram mais pra gente — brincou Ricardo, enquanto colocava uma torta defrutas no carrinho.

A ansiedade crescia a cada etapa, mas Camille sentia que estavam no caminho certo. Preparar tudocom tanto cuidado era a prova de que, apesar das diculdades, eles estavam dispostos a fazerdaquele Natal algo especial.

Quando chegaram de volta à casa de Ricardo, não perderam tempo. Todos se dividiram parapreparar a ceia, cada um assumindo uma tarefa especíca. A cozinha logo se encheu de aromas esons, criando um clima de trabalho em equipe que parecia ainda mais signicativo naquela noiteespecial.

Camille cou responsável pelo prato principal: o peru. Com mãos habilidosas, temperoucuidadosamente a ave, caprichando nos detalhes para que o sabor fosse impecável. Enquantocozinhava, ainda se preocupava em organizar a apresentação, garantindo que o prato fosse odestaque da mesa.

Victor, metódico como sempre, assumiu o preparo da salada, do purê e da maionese com batatas.Ele cortava os ingredientes com precisão quase cirúrgica, combinando os temperos para que tudocasse equilibrado.

Ricardo, que não era exatamente um chef, se encarregou do arroz com passas e das bebidas. Eletemperou o arroz e, apesar de reclamar das passas com brincadeiras que arrancaram risos dosoutros, fez questão de colocá-las. Depois, organizou as bebidas na geladeira para garantir queestivessem geladas no momento certo.

Douglas, por sua vez, deu um toque especial à ceia com a farofa bem temperada e um panetonecaseiro que deixou todos curiosos. Ele trabalhava com descontração, cantarolando enquantomisturava os ingredientes.

Apesar da correria e do caos organizado que tomava conta da casa, o grupo não deixou de rir etrocar provocações amistosas enquanto trabalhavam. No fundo, todos sabiam que aquele esforçocoletivo tinha um objetivo maior: trazer um pouco de luz e calor ao Natal de Luiza.

Com tudo pronto — o frango assado, o arroz cozido, o panetone feito —, o que mais faltava? Aresposta era nada. Douglas saiu para buscar o carro enquanto os outros organizavam as últimascoisas.

As bebidas foram refrigeradas, o peru foi cuidadosamente colocado em uma assadeira, e o arroz, amaionese e o purê foram transferidos para Tupperwares, garantindo que estivessem quentes eprontos para a viagem. O panetone foi embalado em um plástico adequado.

Quando Douglas voltou com o carro, a equipe se movimentou rapidamente. Camille segurava operu e as três Tupperwares, todas protegidas por um pano de prato, enquanto Ricardo cuidava dasbebidas, equilibrando-as nos pés. Victor levou o panetone, a embalagem sendo sua maiorpreocupação para que não amassasse durante o transporte.

Era uma dança sincronizada, feita para garantir que tudo chegasse intacto à casa de Luiza. Apesarda tensão, havia um senso de propósito e camaradagem, transformando aquele esforço coletivoem algo quase mágico. Eles estavam prontos para transformar o Natal de Luiza em uma noite queela jamais esqueceria.

O dia passou rápido, e agora já eram quase 19:50 da noite. Eles não sabiam exatamente quandoperderam tanto tempo — se foi a demora de Douglas para chegar na casa de Ricardo, se foi nascompras das comidas e das bebidas, ou se nos preparativos. Não sabiam ao certo, apenas quetudo valeria a pena.

O caminho até a casa de Luiza foi curto, mas o clima de ansiedade entre eles tornava cada minutomais longo. Douglas estava tão ansioso quanto os outros, tentando balancear a pressa comcuidado para evitar que a comida derramasse ou o panetone amassasse durante a viagem. Eledirigia com uma mistura de pressa e cautela, os olhos xos na estrada enquanto mantinha as mãosrme no volante.

Camille, Victor e Ricardo, cada um perdido em seus próprios pensamentos, mal perceberam apassagem do tempo. O que importava era que estavam quase chegando, e com a esperança deque, naquele Natal, nalmente pudessem quebrar as barreiras que Luiza construíra ao longo dosanos. Eles sabiam que haviam perdido tempo, mas agora, valia cada segundo.

Quando avistaram o prédio, a ansiedade se intensicou, trazendo à tona também a insegurança. Ese Luiza não gostasse? E se ela não abrisse a porta? E se recusasse? E se não estivesse em casa?Tantas possibilidades, mas Camille tentou ser rme, descartando essas invenções criadas por simesma.

Douglas estacionou o carro na garagem. Entrar não foi difícil, não havia porteiro, apenas um portãosem cadeado. Camille pegou o peru, apoiando-o com diculdade no corpo, enquanto Douglasestava de mãos vazias. Ela carregava as três Tupperwares, e Viktor tinha o panetone em mãos, comRicardo segurando o cooler de bebidas. Cada um estava perdido em seus pensamentos,imaginando algum cenário negativo enquanto subiam as escadas

Camille tentou manter o ritmo, rejeitando qualquer dúvida que surgisse em sua mente. Elesprecisavam ser fortes agora, para Luiza. A única coisa que importava era a chance de proporcionara ela uma noite diferente, um Natal que valesse a pena. Com esforço e determinação, subiram osdegraus um por um, cada um carregando sua parte do plano. Apesar da insegurança, sabiam quehaviam preparado tudo com carinho e que aquilo seria o suciente.

Parados na frente da porta, Victor bateu três vezes, cada batida cando progressivamente maisfraca.

— Assim, você não acorda nem uma mosca — Douglas murmurou sem paciência, enquantoapoiava as vasilhas em uma mão e batia na porta com a outra.

Após as batidas fortes, um silêncio denso se instalou naquele lugar. Camille sentiu como se umbalde de água fria tivesse caído sobre sua cabeça. Todos se entreolharam, prontos para desistir.

— Er, vamos esperar — Camille falou, sua voz hesitante, mesmo sem muitas esperanças. Cadasegundo ali era como se sua mente entrasse em combustão, um misto de vergonha e decepção.Aquele silêncio parecia interminável, preenchido apenas pelos batimentos acelerados de seuscorações e pela tensão no ar.

Douglas, Viktor e Ricardo caram imóveis, aguardando, enquanto Camille tentava manter aesperança acesa. A verdade é que eles não tinham outra opção, precisavam insistir. Ela sentia queo que estavam fazendo era importante, não apenas para Luiza, mas para todos eles. Mesmo quefalhassem, o simples fato de tentar era uma vitória em si.

O tempo passava devagar, cada segundo uma tortura, mas Camille decidiu que não sairia dali semtentar. Eles tinham se preparado tanto para aquele momento, que não havia mais espaço paramedo. Era a hora de mostrar para Luiza que havia mais pessoas que se importavam com ela doque ela imaginava.

Depois de um tempo de incenso , a porta nalmente foi aberta. Luiza apareceu, seus cabeloscastanhos curtos indo até as omoplatas, enquanto vestia uma blusa branca de manga e uma calçapreta legging.

Ela observou as pessoas à sua porta com um misto de excitação e hesitação. Não sabia ao certo oque fazer, mas não poderia simplesmente expulsá-los — isso seria falta de educação, e comcerteza eles não a perdoariam. Assim, a única opção era deixá-los entrar. 

— Entrem — sua voz era baixa e rouca, como se ela tivesse acabado de acordar.

Ela deu espaço para que entrassem, e o apartamento decorado em branco e bege pareciaorganizado de forma quase perfeccionista. Eles colocaram a comida sobre a mesa de mármore e abebida no congelador.

Depois que Camille, animada, explicou todo o plano, Luiza só pôde pensar que tinha perdidotempo. Por mais que soubesse que Camille fez tudo aquilo porque se importava, ela não podiaevitar uma pontada de frustração por ter que lidar com aquilo. 

— Olha, eu sei que você — começou Luiza, mas foi cortada por Camille, imitando a voz de Luiza. —"Ah, mas não precisava!" — ela fez uma careta, brincando. — Você vai queimar a língua!

Luiza suspirou, nalmente desistindo de tentar argumentar com essa coisa que chamava demelhor amiga. Acabou deixando que zessem o que quisessem.

A noite foi boa. Eles beberam, se divertiram, e como tradição, ceiaram à meia-noite, cada umcomendo um pouco do que gostava. Assistiram a lmes e ouviram músicas, rindo e conversandocomo velhos amigos.

Agora, Luiza estava sentada no chão, apoiada entre as pernas de Camille, que estava confortávelno sofá. Ela sentia que nalmente podia dizer que estava verdadeiramente feliz. A amiga prendiaseu cabelo de forma carinhosa, enquanto observava os meninos beberem e se divertirem, rindoalto.

Luiza também não pôde deixar de rir. Talvez deixar eles entrarem não fosse uma ideia tão ruimassim. Aquele momento, com todos reunidos, parecia trazer uma nova denição de felicidade paraela, uma que ela nunca imaginou que sentiria em sua própria casa. Mesmo que tenha começadocomo uma brincadeira, aquele esforço todo de Camille, Victor, Ricardo e Douglas era a melhorcoisa que poderia ter acontecido naquele Natal. E ela sabia que, dali para frente, muitas tradiçõescomeçariam

A noite seguiu, iluminada por risadas e conversa animada. Depois de ceiar, Luiza, Camille, Victor,Ricardo e Douglas decidiram transformar a sala em um campo de brincadeiras. Começou comsimples charadas e mímica, e logo evoluiu para brincadeiras mais ousadas.

Camille foi a primeira a se jogar, desaando os amigos a imitar seus movimentos em uma dançaridícula que inventara na infância. Ela balançava os quadris de forma exagerada e rodopiava comouma estrela de cinema cômica, enquanto os outros se dobravam em gargalhadas, tentandoacompanhar os passos.

Victor foi o próximo, imitando cenas clássicas de lmes de ação, suas poses heróicas hiláriasarrancando risadas. Ele fazia caras e bocas, simulando combates imaginários com os vilões maisabsurdos que podia inventar, e os amigos caiam na gargalhada com suas encenações teatrais.

Ricardo não cou para trás. Desaou todos a adivinhar suas mímicas e depois aceitou o desaocom um sorriso maroto. Ele imitou animais, guras históricas e personagens de desenhosanimados com tanta expressividade que parecia mesmo estar vivendo aqueles papéis. A cadaresposta errada dos amigos, ele só se divertia mais, aumentando o nível de diculdade paraacertar as mímicas.

Douglas, o mais reservado, não quis car para trás. Ele se concentrou em suas charadas, tentandodescrever objetos do cotidiano de forma abstrata e desaadora. Cada resposta errada parecia umavitória para ele, e quanto mais os amigos se divertiam, mais ele ria da própria performance.

Luiza, por fim, entrou na brincadeira. Com sua voz rouca e seu jeito tímido, fez uma tentativaousada de mímica, imitando a si mesma na escola — a adolescente quieta e introspectiva,tentando se esconder nas sombras. Mas, para a surpresa de todos, ela se soltou completamente.Cada movimento, cada expressão eram pura diversão. Ela não se importava mais se estava erradaou ridícula, estava se divertindo como nunca antes.

Enquanto brincavam, o clima na sala era contagiante. As risadas eram tão altas que podiam serouvidas até do lado de fora. Camille brincava de montar a árvore de Natal com uma dasTupperwares como estrela e cada um tentando "decorar" a árvore, que estava cheia de pratos etalheres empilhados de forma absurdamente divertida. Victor tentava arrumar uma músicanatalina no celular, mas em vez disso, colocou uma playlist de hits de festa, transformando a noitenuma grande celebração.

Douglas, o mais reservado, entrou na brincadeira por último, pegando um garrafão vazio e ngindoque era um microfone, ngindo cantar uma das músicas de Natal mais bregas que conhecia. Osamigos foram às gargalhadas, tentando acompanhar os passos e as canções absurdas que eleimprovisava.

Luiza, sentada no chão, observava seus amigos. Pela primeira vez, sentiu que fazia parte de algomaior, que não estava sozinha. As preocupações que a acompanhavam todos os dias pareciam nãoexistir mais, substituídas por momentos de pura diversão e alegria. Aquele era o melhor Natal queela já tivera.

E, enquanto o tempo passava, a noite se estendia. Todos acabaram deitados no chão, exaustos,rindo das histórias que contavam, sem se importar se eram verdadeiras ou inventadas. Camilleestava deitada ao lado de Luiza, mexendo em seu cabelo enquanto Victor contava uma das piadasmais toscas que ele sabia, e os meninos se agarravam nas risadas, como se não houvesse amanhã.

Luiza sorriu, nalmente aceitando que o que tinha agora era o que importava. Estava com amigosque se importavam com ela, e isso fazia tudo valer a pena. O Natal daquele ano foi mais do que elapoderia ter imaginado, e ela sabia que esse seria o primeiro de muitos que ainda viriam.

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