Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Irmãs de Alma | Conto 2

Estava no primeiro ano escolar quando conheci Catarina, aquela que me prometeu várias vezes que seríamos melhores amigas para sempre, nós éramos como irmãs e até nossas mães viraram amigas por nossa causa. Infelizmente, o pai de Cat morreu quando ela tinha onze anos e a mãe passou a trabalhar dobrado para sustentar a filha esquecendo-se um pouco de ser uma mãe afetiva.

Já eu tenho duas mães, uma delas é minha mãe biológica ela nunca chegou a se casar com o meu pai, mas quando eu tinha cinco anos ela conheceu a Lívia, minha outra mãe e para os engraçadinhos que fazem piadas com isso, minha mãe não é confusa, ela é bissexual, ok?

Que lerda que sou, quase esqueci de me apresentar direito (e já falei da minha vida pessoal). Meu nome é Alice, tenho 16 anos, estou no segundo ano do ensino médio e vou lhes contar uma história que aconteceu comigo e com minha melhor amiga nesse ano de 2017.

Como já disse, somos amigas de infância, mas desde que iniciamos o ensino médio, Catarina começou a fazer novas amizades, sair sem mim, começou a ficar distante e diferente a ponto de não a reconhecer, andava com casacos em tempos quentes, não estava mais tão falante e cheguei a pensar se ela estava depressiva. Um dia tomei coragem e falei com ela:

— Minha mãe disse que o almoço logo estará pronto, enquanto isso eu quero conversar sobre algo importante com você.

— O que foi? Perdeu o bv?

— Não é isso. — Respondi constrangida. — Eu notei que você tem mudado muito e não me fala se tem algo acontecendo com você, eu estou ficando preocupada.

— Eu não tenho nada, Alice. As pessoas mudam, é normal.

— Não Cat, você está muito estranha. Não está mais tagarelando, vive parecendo que está escondendo algo, vive usando esses casacos e é verão.

— Se não está satisfeita com o meu jeito então arruma outra amiga, senhorita certinha!

Nesse dia ela saiu brava e eu me senti tão perdida que nem me movi, não acreditei quando ela foi embora para casa e fiquei muito magoada com as atitudes dela que se seguiram como me ignorar na escola e ficar andando com as pessoas erradas.

— Oi Alice, — um garoto da minha turma que nunca conversou comigo sentou na cadeira ao meu lado na hora do intervalo — é verdade que você é bv? — Falou em tom de gozação.

— O que? Quem te disse isso?

— Isso não importa, só vim avisar que posso resolver seu problema!

O garoto se aproximou de mim, mas eu o empurrei com toda minha força me levantando em seguida, eu só não esperava que alguém estive passando atrás dele com um refrigerante na mão bem na hora que eu o empurrei.

— Olha o que você fez, sua burra.

Depois disso todos começaram a espalhar boatos de que eu era lésbica por não querer beijar aquele garoto infeliz e tudo piorou quando descobriram sobre minhas mães, eu fiquei muito magoada com a Cat, ela era a única que sabia de tudo aquilo. O problema não é admitir quem eu sou ou de onde venho, é o que os outros fazem com isso. Eles machucam quem é diferente sem se importar com os seus sentimentos.

Eu acabei fazendo amizade com outras pessoas, mas não esqueci Catarina. Eu ainda estava magoada por ela se afastar de mim e trair minha confiança, mas acima de tudo ela havia sido minha melhor amiga por anos e esse tipo de sentimento não acaba tão facilmente, eu ainda me preocupava com ela.

Era maio de 2017, quando pedi para ir ao banheiro durante a aula de português. Enquanto lavava as mãos para sair, notei o barulho vindo de uma das cabines.

— Está tudo bem aí? — Perguntei enquanto secava as mãos e não obtive respostas, mas certamente havia alguém lá dentro. Me abaixei para olhar o vão abaixo da porta afim de ver se tinha pés e não só tinha pés como alguém caído ao chão.

Desesperada, fui até o corredor e chamei a tia da limpeza que passava por ali e enquanto ela tentava socorrer quem estava no banheiro eu corri para a coordenação. Laís, a coordenadora foi até o banheiro comigo e descobrimos que quem estava desmaiada no banheiro era Catarina, encima do vaso tinha um papel com um pouco de pó branco e o nariz de Catarina sangrava.

Quando a ambulância chegou, Catarina ainda tinha pulsação apesar de fraca e foi levada às pressas para o hospital de base, eu não pude acompanha-la, mas falei com minha mãe e encontramos a mãe de Cat, no hospital, desesperada em meio as macas no corredor e pessoas doentes sentadas no chão.

Minha amiga estava numa das macas com um soro injetado no braço.

— Ela precisa ser transferida. — Minha mãe conversou com Gabriela e decidiram transferir Catarina para um hospital particular.

Foi um dia de muita aflição, os médicos conseguiram salvar a vida de Catarina e só então eu fui para casa. No dia seguinte, eu fui visita-la com a esperança de que já estivesse acordada.

Ela já estava em um quarto, entrei e já fui falando:

— Como você está se sentindo?

Ela ri, deve lembrar que não gosto de fazer perguntas obvias e se a fiz é porque estou sem palavras.

— Eu não te mereço, aliás nunca mereci. Você é tão boa e eu só te magoei.

— Não é verdade, ninguém é perfeito Cat. Todo mundo erra! — Digo me aproximando.

Ela me estende a mão e eu a abraço.

Quando o horário de visitas acabou, eu fui para casa. O final de semana passou tranquilo e na segunda sentei em meu lugar ansiosa para ver catarina sabendo que ela já tinha saído do hospital, me animei quando a vi passar pela porta

— Seja bem-vinda de novo Cat! — Falei com um enorme sorriso e tudo o que recebi foi um oi seco e antes que pudesse tirar satisfação o professor carrasco entrou na sala.

Não consegui falar com a Catarina e então resolvi segui-la na hora de ir embora. Ela caminhava por um caminho diferente, ela parou de andar e com medo de ser reconhecida me escondi atrás de um carro estava abaixada próximo ao retrovisor e consegui ver um homem, Cat seguiu ele até um beco e eu discretamente fui atrás deles. Não entendi o que conversavam e fui tentando me aproximar, foi quando vi que o homem segurava uma arma, a partir daí foi tudo rápido, ele ativou o gatilho e eu sai correndo, quando ele disparou, eu só senti a dor no ombro e a Catarina me segurou antes que caísse no chão, o cara iria atirar novamente, quando ouvi:

— Mãos para o alto!

Eu ainda estava consciente quando um guarda me fez primeiros socorros e chamou uma ambulância enquanto o outro ia atrás do bandido.

Me lembro vagamente de entrar na ambulância e depois acordei em um quarto deitada numa cama. Primeiro uma enfermeira veio verificar como eu estava e depois minhas mães entraram preocupadíssimas, conversamos um pouco e depois elas me deixaram a sós com Catarina.

— Eu tentei te proteger, mas você tinha que ir atrás de mim. Alice você é boa demais para mim, eu te magoei, quase te matei e você ainda não desistiu de mim? Você é louca!

— Talvez eu seja mesmo louca, por nunca desistir. Cat, você é minha melhor amiga eu nunca vou te abandonar mesmo que você queira e não é culpa sua eu ter levado um tiro. Foi eu que quis entrar na frente daquela bala.

— Me perdoa Ali. Eu não quero que você sofra e não quero te arrastar para o fundo do poço como eu estou — diz com lágrimas nos olhos.

— Você não vai me arrastar para o fundo do posso, sou eu que vou te tirar dele, ta? Agora deixa de ser chata e volte a ser minha amiga como sempre!

Eu sorri para ela enquanto a mesma sorria e chorava ao mesmo tempo e foi aí que recomeçamos uma nova fase juntas, Catarina iniciou tratamento contra o vício e eu permaneci ao seu lado.

P S: Eu não sou tão dramática assim. Ass: Catarina

P S 2: Até parece, é pior ainda! Ass: Alice.

[Este capítulo foi revisado pela nossa equipe]

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro