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Capítulo XLIV

A festa começaria em alguns minutos.
Estávamos na casa do lan e ele corria pra lá e pra cá, desesperado em finalizar tudo para a festa.

Do lado de fora da casa dele, na área dos fundos, o Dj já se ajeitava e preparava as músicas que iriam tocar; a piscina estava devidamente aquecida e as bebidas, prontas para serem servidas.

Eu achava que ele estava exagerando com tudo aquilo, mas quando vi a quantidade de gente que chegou, mudei de ideia na mesma hora.

Era muita gente.

Tipo, muito mesmo.

Eu, Jeremy, Joe e George quase não acreditamos no que estávamos vendo.

Olhamos pro lan e ele tinha uma cara de "eu sabia" no rosto.

Todos fomos pros fundos da casa e o Dj começou a tocar uma música eletrônica muito alta e todos a nossa volta começaram a dançar a beber como se tivessem sido programados para aquilo.

Eu e os outros pegamos nossas bebidas e nos juntamos aos malucos numa dança meio maluca, enquanto tocava Revolution.

- Eu falei pra vocês que essa seria A festa - Ian disse.

George deu um grande gole em sua bebida, arrotou e disse:

- Cara, a festa acabou de começar, muita coisa ainda pode rolar.
- É. Pode ser que todos aqui morram por alguma intoxicação nessas bebidas ou algo do tipo - falou Joe.

- Acho que você exagerou um pouco - comentei.

- Um pouco?

- Tá, tá, mas vocês não viram a melhor parte.

- Melhor parte? - perguntamos em uníssono.

Ele balançou a cabeça e sorriu.

- É surpresa - eu odiava quando ele dava uma de "Sr. Misterioso".

- Ai meu Deus - Jeremy levantou os braços. - por favor diga que você contratou prostitutas.

Ian dei risada.

- Não, eu não fiz isso... Mas seria uma boa ideia...

- Tá, e o que você fez?

Ele deu de ombros e saiu de perto.

Trocamos olhares meio curiosos e voltamos a dançar.

Agora tocava uma música com uma batida muito rápida e eletrizante que - eu não sei se era a bebida fazendo efeito mas - me fez querer dançar de um jeito muito... Animado, por assim dizer.

- Nossa Lia, você tá me dando medo - George riu muito alto.

Dei risada.

- Caralho, faz muito tempo que eu não me sinto assim!!! - exclamei, abrindo os braços.

- Assim como? - ele perguntou.

- Não sei... Acho que exageradamente animada.

- Te entendo.

- Lia - Jeremy se aproximou. - posso fazer uma coisa maluca?

Sem hesitar, assenti.

E ele realmente fez uma coisa maluca.

Me pegou pela cintura e correu até a piscina. Mergulhamos juntos e eu prendi a respiração para não engolir água. Ele fez outra coisa maluca: me beijou.

De um jeito muito inesperado e intenso, eu retribui. Não que eu gostasse do Jeremy; já havíamos ficado antes e eu nunca o considerei mais que um amigo. Até porque, o único cara que eu havia gostado de verdade, até um pouco antes daquele momento, era o Leonardo.

Quando nossos lábios se afastaram, eu olhei pra ele, que sorriu.

- Relaxa, eu não gosto de você - Jeremy disse sorrindo.

Retribui o sorriso e tornamos a nos beijar.

Menos de dez segundos depois, metade da festa estava dentro da piscina sem alguma peça de roupa, se beijando ou bebendo. Ou fazendo os dois ao mesmo tempo.

Começou a tocar um remix de Wild Things e todos levantamos nossas mãos...

So aye. We brought our drum and this is how we dance. No mistakin', we make our breaks, if you don't like our 808s then, leave us alone, cause we don't need your policies. We have no apologies for being...

... E começamos a cantar em uníssono, como se todos fossemos apenas uma voz...

Find me where the wild things are (Oh my, we'll be alright, don't mind us, yeah). Find me where the wild things are. (Oh my, we'll be just fine, don't mind us, yeah)...

Então, sim, trouxemos nossa bateria e é assim que dançamos. Sem erro, fazemos nossos próprios movimentos. Se você não gosta do nosso som então nos deixe sós, pois não precisamos de suas políticas. Não pedimos desculpas por existirmos.

Encontre-me onde as coisas loucas estão. (Oh meu Deus, ficaremos bem, não ligue para a gente, sim). Encontre-me onde as coisas loucas estão (Oh meu Deus, ficaremos bem, não ligue para a gente, sim). Encontre-me onde as coisas loucas estão...

Depois do refrão, Ian diminuiu a música e anunciou, em alto e bom som:

- Pra quem quiser dar uma viajada, é só chegar junto.

Como se fossem zumbis atrás da refeição, todos começaram a sair da piscina e Jeremy me puxou para ir junto.

Três segundos depois, estávamos todos agrupados ao redor do Ian, que literalmente começou a jogar comprimidos (êxtase) em nossa direção. Parecia até que éramos um bando de galinhas esfomeadas e aquele era o nosso milho.

No meio do empurra empurra, consegui pegar um e, sem pensar, o enfiei na boca e engoli. Sem bebida nem nada.

Eu só sei que, dez minutos depois, eu sentia uma vontade incontrolável de tirar as roupas e dar risada até do mato à minha frente. Todos estavam assim.

Bebemos ainda mais e tudo o que eu queria era dançar até não sentir mais os pés.

- Você quer ir lá pra cima? - Jeremy perguntou no meio daquela gritaria toda. Pessoas se esbarravam em nós a todo momento porque estavam bastante animadas ou doidonas demais para se manterem de pé.

- Vamos - respondi sem pensar.

Fomos pro andar de cima e entramos no quarto do Ian.

Assim que fechei a porta, Jeremy me empurrou contra a parede e começou a me beijar calorosamente.

Meus pensamentos flutuavam e eu não conseguia pensar em literalmente nada.

A música invadia o quarto, assim como as vozes de todas as outras pessoas que eu não conhecia. Não dei a mínima.

Jeremy me carregou e me levou até a cama, onde ele sentou e eu fiquei em cima dele, que começou a apertar meu peito.

- Ei - murmurei, rindo - o que você tá fazendo? - "Que pergunta mais idiota, ein".

- Nada - ele disse bem baixinho.

- Ok - voltamos a nos beijar.

Meu celular tocou.

- Droga - Jeremy reclamou e inclinou o corpo para trás.

"O que é que eu tenho que fazer mesmo?... Ah, atender. Como é mesmo que atende?... Ah, lembrei"

- Alô? - disse com a voz grogue e (Não me pergunte porque) sorridente.

- Parece que estamos empatados - era a voz do Léo (parecia estranhamente duplicada, mas não hora eu relevei). Não entendi o que ele quis dizer com aquilo. Até o Jeremy dizer:

- Tem um cara ali na porta - e apontar. Eu me virei e meu sorriso drogado murchou. Léo estava parado ao lado da porta segurando o celular.

- Parabéns, Lia - disse dramaticamente.
CARALHO.

- Como... você chegou aqui? - perguntei depois de algum esforço tentando formar as palavras na minha cabeça.

- Eu sou amigo do lan. Ele me chamou... Não sabia que vocês se conheciam.

- É - foi tudo o que eu disse.

- Podem continuar - falou.

- Você não tem o direito de ficar chateado comigo. Eu que estou chateada com você.

- Ah, e o que você está fazendo não é errado?

- Não. Você me traiu duas vezes. Me machucou duas vezes. Me deixou triste por duas... Malditas... Vezes.

- Eu não te traí.

- Eu me senti traída - dei risada e levantei. Jeremy observava a tudo silenciosamente. Fui cambaleando até Léo e apontei o dedo para ele. - MAS VOCÊ NÃO LIGA PRA ISSO.

- É claro que eu ligo.

- Se... Se você ligasse, você não teria repetido o que você fez... - ele baixou a cabeça. - sai daqui. SAI DAQUI - berrei feito uma louca sob efeitos de alucinógenos... Espera aí, eu era essa tal louca!

O empurrei com a força de um grilo e bati a porta.

Eu quis chorar. Quis abrir a porta e correr até ele; abraça-lo e perdoa-lo por tudo, mas eu não podia. Primeiro porque eu não tinha condições físicas e mentais de fazer aquilo. Segundo porque eu precisava ter firmeza e, pela primeira vez na vida, não ser a idiota babaca que iria atrás das pessoas que gosta, mesmo que elas tenham feito merda.

Engoli as lágrimas e caminhei de volta para a cama, onde deitei em posição fetal.

Jeremy deitou-se ao meu lado e me observou com seus olhos castanhos quase verdes.

- Quer me contar o que aconteceu? - perguntou.

Balancei a cabeça negativamente e fechei os olhos. Um enjoo terrível me acometeu. Virei o rosto para fora da cama e vomitei.

Depois limpei o rosto no lençol do lan e me ajeitei. Jeremy passou um braço pela minha cintura e riu.

- Você vomitou - NÃO ME DIGA.

- Parece que sim.

Fechamos os olhos e eu caí no sono logo em seguida.
Trecho da música Revolution, na mídia:
"Os monstros na minha cabeça estão com medo do amor..."
Espero que estejam gostando, criaturinhas 💙

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