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Capítulo XLI

Depois de deixar o Sammy em casa, dirigi até o bairro do Léo e parei o carro em frente a seu prédio.

- Então... - ele começou. Eu encarava o volante à minha frente - Você quer subir?

- Hum... Por falar em subir, como está a sua mãe?

- Ah, ela foi passar uns dias com a minha avó. Mas ela tá se recuperando bastante bem. E você não respondeu a minha pergunta.

- Ah, acho que não - QUÊ? COMO ASSIM FILHA?

- Posso saber porquê?

Dei de ombros e coloquei uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

Ele tirou o cinto.

- Você não quer subir? - ele insistiu.

- Não é isso. Eu quero, mas não quero.

- Isso não faz muito sentido.

- Soava melhor na minha cabeça.

Ele riu e se inclinou para o lado, tirou meu cinto e segurou meu braço.

- O que você pretende fazer? - perguntei.

- Nada que você não queira -  puxou meu braço para perto de si e segurou minha cintura.

Meu coração batia descompassadamente e eu prendi a respiração.

Quando dei por mim, estava em cima dele no banco do carona com as pernas dobradas numa posição não muito confortável.

Sem esperar pela minha reação, ele puxou meus cabelos muito curtos e me beijou.

Tudo o que eu ouvia era nossas respirações ofegantes. E, talvez, meu coração batendo loucamente.

Levantei minhas mãos frias de nervosimos e toquei o rosto dele.

- Vamos subir - ele falou.

- Não, melhor não - respondi afastando meus lábios dos dele.

- Por que não?

- Não, Léo.

- Tudo bem - ele aceitou e abraçou minha cintura, me levando para ainda mais perto dele. Meus seios estavam pressionados contra seu peito.

O celular dele começou a tocar e eu inclinei meu corpo para trás.

Ele tirou o celular do bolso e o atendeu.

- Quem é?... - Eu olhava para o rosto dele e quis voltar a beija-lo. - Oi. Hã? Estou... O QUE? - ele berrou. - por que? Não, melhor não... Ai meu Deus. Merda.

Ele desligou.

- Que foi?

- Nada. Acho melhor você ir.

Franzi o cenho.

- Como assim melhor eu ir?

- Por que sim - ele abriu a porta. Eu saí pela porta dele e o esperei sair também. - Eu... Preciso fazer uma coisa - ele coçou a cabeça e olhou para os lados.

- Léo? O que tá acontecendo?

- Nada. Melhor você ir.

Como assim ele estava me expulsando dali? Nananinanão.

- Não.

- Lia... - ele começou, mas foi interrompido.

- Léo? - alguém chamou atrás de mim. Virei. Era a mesma maldita garota do dia do metrô. Aquela que estava se agarrando com ele, lembra? - Oi - ela acenou para mim e caminhou até ele.

- Ah, entendi - falei, deixando a raiva tomar conta de mim. Me senti tão patética que eu quis me enterrar de cabeça para baixo no asfalto. - Agora eu entendi o que você precisa fazer. Adeus, Léo.

Dei a volta no carro e abri a porta. Ele correu até onde eu estava e segurou meu braço.

- Não é isso que você tá pensando, Lia.

- Não? Então me diga que depois daquele dia você e ela não ficaram mais - ele baixou a cabeça. Eu ri de raiva. - certo.

Entrei no carro e o liguei.

- Por favor Lia, me escuta.

- Você teve bastante tempo pra me contar que ficou com outra garota. Mas, pensando bem, se você contasse, não teria me beijado. Parabéns, você jogou muito bem.

- Não é isso...

- Tchau Lia - disse a garota de não mais que dezenove anos.

- Vai se foder - falei e acelerei o carro.

Quando dobrei a esquina, bati no volante com força e xinguei todos os palavrões possíveis. Alguns eu nem conhecia.

Cheguei em casa e, depois de levar meu pai pra cama, tirei as roupas e tomei um banho frio.

Sammy me ligou assim que eu terminei de arrastar minhas coisas para o quarto.

- Conte-me tudo e não me esconda nada.

- Estou com raiva.

- Que foi?

- Léo. Lembra daquela garota que ele tava pegando no metrô? Pois é, ela ligou pra ele hoje quando a gente estava se beijando... É, se beijando... E ele praticamente me expulsou de lá. Mas aí ela chegou mais rápido do que ele esperava e eu o desmascarei. O pior de tudo é que ele ficou com ela depois daquele dia.

- Que filho da mãe! Espero que ele pegue herpes.

- Espero que não seja de mim.

Sammy riu.

- Mas e o outro? Eu senti um clima tenso lá no aeroporto.

- E foi mesmo - contei à ele tudo sobre o que havia acontecido em San Diego. Desde as nossas discussões, até nossos momentos meio "íntimos demais". E finalizei com: - e depois você vem dizer que eu sou complicada.

- Dessa vez eu tenho que concordar. E agora?

- E agora o que? - sentei na cadeira em frente ao computador e o liguei.

- Você vai ficar com quem?

- Comigo mesma, ué. Não quero mais nenhum tipo de relacionamento, paixões ou casos que surgem do acaso.

- Olha, se você continuar filosofando desse jeito, eu vou parar de ser seu amigo pra virar seu fã.

Dei risada.

- Idiota. Mas é sério. E além de tudo, Leonardo tem a Lilá.

- E por falar nela, o que tinha naquele envelope?

- Boa pergunta - peguei o envelope em cima da escrivaninha e o abri. Li em voz alta: - "Espero que você tenha aprendido a lição Liandra Jones. Agora que essa maldita viagem acabou, espero que você não nos procure mais. Muito prazer em te conhecer, queridinha"

- Que escrota!

- Vadia - amassei a carta e a joguei para trás. - olha só que engraçado - falei ao acabar de ler a mensagem que havia recebido no computador.

- O que?

- Leonardo disse que quer me ver.

- Como assim? Ele disse: "Lia quero te ver"?

- Não, ele disse: "É tarde da noite e a gente se viu não faz muitas horas, mas eu não consigo dormir e quero muito te ver. Podemos nos ver?"

- AI MEU DEUS. LIANDRA, VOCÊ FINALMENTE VAI TRANSAR!!!

- A próxima vez que você usar essa palavra eu vou dar um tiro em você.

- Certo, foi mal. Me empolguei. Mas o que você vai responder?

- NÃO SEI - surtei. - ELE TEM NAMORADA!! E agora?

- Responde logo.

- Hum...

"Eu acho melhor não" digitei. Que ridículo. Apaguei.

"Vamos, onde você quer me encontrar?" Nah, muito fácil. Apaguei outra vez.

"E a Lilá?" enviei e repeti pro Sammy.

Leonardo respondeu logo depois.

"Esquece ela"

Uma chama de felicidade cresceu no meu peito.

"Vocês terminaram?" perguntei.

"Não" ele respondeu e eu murchei.

"Então melhor deixar isso pra outro dia. Até mais."

Desliguei o computador antes que ele pudesse responder e tive que ouvir o Sammy cacarejar no meu ouvido por mais alguns minutos.

- Boa noite Sammy - o interrompi quando já estava cansada demais para ouvi-lo falar.

- Vou dormir abraçadinho com a minha jaqueta nova, sua vadia literalmente mal amada - disse e desligou.

Deitei e não demorei a dormir.

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