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Capítulo VII

Faltava uma hora para o jantar e meu pai sugeriu que eu fosse me arrumar, depois de quase duas horas ajudando-o a organizar as coisas. Entrei no quarto e o computador já estava ligado quando me sentei na cadeira à frente dele.

"Estou indo me arrumar mas não sei o que vestir!!!"

" Que tal um vestidinho básico?" sugeri, respondendo à mensagem desesperada do Léo. Ele replicou logo em seguida.

"Isso seria bem refrescante, mas acho que essa ocasião pede algo mais sério. Tipo uma saia escocesa. O que você acha?"

"Melhor impossível. Vou me arrumar agora, apesar de saber que eu não chegarei aos seus pés"

" É bom que você se acostume mesmo com a ideia de vir depois de mim. Nos vemos depois. Lembra de passar o endereço."

Passei o endereço de onde eu morava para ele e levantei para tomar banho.

A ducha fria tocou meus cabelos pretos enrolados e desceu pelo meu rosto em direção ao meu corpo.

E, de repente, eu me lembrei de uma coisa que não devia lembrar. Há cinco anos, quando eu tinha apenas quinze, meses antes da minha mãe nos deixar, ela entrou no banheiro enquanto eu tomava banho e começou a cantar uma música do Elvis. Sua voz era muito suave, mas se encaixava perfeitamente na canção e eu me vi cantarolando aquela música. Eu devia a odiar, não devia? Ou será que devia ter saudades dela? A verdade é que era neutra quanto isso. Não sentia absolutamente nada por ela. Acho que todo o meu sentimento escorreu de dentro de mim exatamente no momento que li a carta que ela fizera para nós.

"Oi filha, oi Lenny. Deixei a comida pronta dentro da geladeira e vocês precisam pegar a roupa na lavanderia. Não me esperem para o jantar de hoje, ou de qualquer outro dia. Sinto muito estar contando à vocês desse jeito, mas eu não conseguiria fazer isso pessoalmente. Amo vocês, mas eu não suportava mais viver essa vida que já não me pertence há tanto tempo. Tudo o que eu faço é cuidar de vocês e agora eu sinto que preciso cuidar de mim. Filha, continue sendo a garota incrível que você é. Lenny, vá em frente e continue escrevendo livros maravilhosos como você sempre fez. Até nunca mais. Com amor, Crystal."

É, foram exatamente essas palavras que ela nos deixou quando foi embora. Pra resumir, ela não se importava mais com a gente e eu queria que ela explodisse. Partiu o coração do papai da pior forma o possível.

- Lia! Suas tias acabaram de chegar - nossa, eu devia ter demorado demais no banho.

Saí do banheiro enrolada na toalha e abri o armário. Mesmo sendo noite, ainda estava um pouco quente, então tirei um vestido preto com flores rosas de alcinha e calcei meu All Star vermelho porque aquele jantar exigia algo "melhorzinho" e meu tênis era a melhor opção. Gostava muito dele, sabe.

Sequei o cabelo e saí. Quatro colegas do meu pai já conversavam na sala enquanto bebiam champanhe. Segui até a cozinha e encontrei meu pai verificando o frango no forno. Minha tia finalizava a salada e sorriu ao me ver.

- Olá querida. Você está deslumbrante.

- Obrigada tia, você também. Cadê o Mark?

- Ah, ele vem com o Sammy.

- Entendi... Querem alguma ajuda?

- Só receba os convidados e seja gentil, ok? - disse meu pai. Assenti e me virei para sair da cozinha. - E, filha, não exagere nas piadas.

- Exagerar? O que você está querendo dizer com isso? - coloquei a mão no peito e saí.

- Seja gentil! - ouvi ele gritar quando já estava no corredor em direção à sala.

- Oi gente - disse educadamente e eles nem se deram o trabalho de virar o rosto para mim. Dei de ombros e fui na direção de uma poltrona vazia. A campainha tocou. - já vai! - abri a porta e Mark e Sammy estavam parados ali. - onde vocês estavam?

- Não é da sua conta - disse Mark ao entrar primeiro.

Sammy passou por mim e sussurrou:

- Ele acabou de levar um fora. Depois te conto - ele nunca me contou.

- Nossa, o Mark levar um fora é algo realmente insano - ia fechando a porta quando alguém gritou para esperar e a empurrou, quase me fazendo cair para trás.

- Desculpa, desculpa! - Léo segurou meu braço e me puxou.

- Nossa, se você quer me matar você poderia ter avisado antes.

- Essa não é minha intenção... Ainda.

- Vem, vamos entrar - fechei a porta e o puxei até a cozinha onde meu pai acabava de tirar o frango do forno.

- O jantar vai ser servido em três minutos, querida... - Ele levantou a cabeça e viu o Léo. - E você quem é?
- Pai, esse é o Leonardo.
- Você deve ser o Leonardo do metrô, estou certo?

- Leonardo do metrô? - ele olhou para mim, rindo. - É, acho que sou eu sim.

- E o que está fazendo aqui? - meu pai perguntou. Eu arregalei os olhos com a pergunta meio nada haver, mas Léo não pareceu se importar.

- Estava passando por aqui e senti cheiro de comida, então pensei: comida de graça!

Meu pai olhou para mim e disse:

- Porque eu tenho a impressão de que ele é exatamente como você?

- Porque ele é alto e branco? - sugeri.  - ou talvez seja as piadas super engraçadas.

- Acho que fico com a segunda opção. Pode levar os convidados até a sala de jantar, querida.

- Vamos - puxei Léo pelo braço e o levei até a sala. - pessoal, podem me seguir, por favor? - eles nem se moveram, continuaram bebendo e conversando sobre seus maravilhosos livros pomposos. - a comida vai ser servida... Comida! - eles me olharam na mesma hora e balançaram a cabeça. - a porta ao lado da cozinha. Podem ficar à vontade.

- Ei, não vai me mostrar seu quarto?

Ele perguntou, enquanto eu apontava às duas últimas pessoas onde ficava a sala de jantar.

Levantei as sobrancelhas e olhei para ele.

- Meu quarto? O que você quer ver no meu quarto? Não tem nada para ver lá.

- Relaxa, eu não vou te esfaquear lá. Daria muito trabalho pra limpar depois.

- Você sabe que dizer essas coisas não faz com que eu me sinta confortável em te levar a um lugar onde vai ficar só nós dois, certo? - ele riu e coçou a barba meio rala. - Vem logo antes que eu mude de ideia - por alguma razão, segurei a mão dele e reparei que estava muito, muito quente. Levei-o até meu quarto e abri a porta. - lar doce lar.

- Então é aqui que a senhorita descansa.

- É o que as pessoas costumam fazer num quarto, né?

Ele deu risada e foi até minha cama. Sentou nela.

- É bastante confortável - deu algumas batidinhas ao seu lado indicando onde eu devia me sentar.

Dei de ombros e sentei ao seu lado.

- Realmente. É bastante confortável mesmo.

- Lia - seu tom de uma hora para outra se tornou sério. - posso te perguntar uma coisa?

- Foi o que você acabou de fazer.

- Tá, posso te perguntar mais duas coisas?

- Vá em frente grandalhão.

- Você quer sair num encontro de verdade comigo?

 E aí, o que será que vai acontecer? Será que Lia vai aceitar? Ou será que ela vai achar que é tudo uma grande brincadeira? Veja sexta, no Globo Repórter... Brincadeira! Pra descobrir, basta só continuar lendo. Lembrem sempre de votar, por favor. Espero que estejam gostando!

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