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1 dia para o fim.


Charlie e Eileen passaram a noite aqui em casa; não conseguimos pregar os olhos, pois as perguntas sobre as garotas à nossa frente não nos permitiu cair no sono.
E agora, finalmente, elas acordaram.
Depois de muitas lágrimas, provavelmente por conta de tudo o que passaram, elas parecem dispostas a falar.
- Como... como vocês foram parar naquele lugar? - pergunta Charlie.
- Elas foram sequestradas, não é óbvio? - resmunga Eileen, que anda de um lado para o outro no meu quarto.
- Na verdade, não. Não fomos sequestradas - conta a garota que não é a Mary. - fomos lá porque quisemos.
- E que diabos vocês tinham na cabeça quando decidiram se misturar com esse tipo de gente? - reclama Charlie.
- Não sabíamos que "tipo de gente" eles eram até chegarmos lá.
- Tomem um banho e vamos levar vocês à delegacia - digo.
Mary balança a cabeça antes mesmo que eu termine a frase.
- Você ficou maluca? Se a gente fizer isso, eles saberão que fomos nós.
- E virão nos matar.
- Quem são eles? - pergunto, intrigada.
Mary e a outra garota balançam a cabeça e levantam.
- Estamos muito agradecidas que vocês nos ajudaram a escapar, mas não podemos contar. Na verdade seria melhor para todos vocês que não se envolvessem mais nisso.
- Mas...
- Charlie - Mary o interrompe. - por favor, não insista. Sabemos no que estamos metidas e... não precisa se preocupar mais.
- Tem certeza de que não precisam de nada? Uma carona? Dinheiro?
- Não, obrigada - elas sorriem timidamente para nós e vão até a porta. Antes de sair, a garota para e se vira. - não me perguntem o porquê, mas não saiam de casa amanhã.
- Por que...? - Eileen se atreve a perguntar, mas já é tarde. Elas foram embora.
- Alguém pode me dizer que diabos acabou de acontecer aqui? - Charlie pergunta com o cenho nervosamente franzidos.
[...]
Eileen acaba de ir para casa ("eu definitivamente preciso de um banho bem quente para ver se consigo esquecer toda essa maluquice") e eu e o Charlie terminarmos de almoçar e viemos para a sala. Agora estamos assistindo Footloose, um filme dançante onde as pessoas sapateiam e movem os pés com bastante agilidade.
  Estamos assistindo em silêncio, até que começa a tocar "Let's hear it for the boy".
Eu levanto e, apesar de tudo que aconteceu mais cedo, percebo que não valhe a pena gastar o que pode ser meus últimos dias com o Charlie, de cara fechada. Não posso me dar à esse luxo. Na verdade, ninguém deveria se "dar ao luxo" de ficar chateado perto de alguém que ama. Você não tem noção do quanto o tempo passa rápido e, se num piscar de olhos vocês acabam de se conhecer, no outro estão se despedindo. Nem sempre, claro.
" Meu amor não fala coisas bonitas. Ele não tem muito o que dizer, mas ele me ama, me ama, me ama. Eu sei que ele me ama mesmo assim.
E talvez ele não se vista bem, mas eu realmente não me importo, porque sempre que ele me puxa pra perto dele eu só quero comemorar.
Vamos ouvir o garoto; vamos dar uma mão pra ele; Vamos ouvir o meu amor."
  Canto animadamente para ele, que sorri e arqueia as sobrancelhas.
- Quem disse que eu amo você, cara pálida?
- Júlio. Você não se lembra? - digo, estendendo a mão para ele, que levanta.
- O que você pretende que eu faça, exatamente?
- Dance comigo - peço, segurando suas duas mãos.
- Só se você me prometer que vai ficar toda a minha vida comigo.
- A sua, eu não sei. Mas a minha, com certeza.
Ele sorri, tentando esconder o fato de que não ligou para o que eu acabei de dizer. Mas eu sei que ligou, porque eu o conheço muito bem.
- Vai ficar tudo bem, meu amor. Eu prometo.
Ele me abraça e, mesmo sem música, dançamos abraçados, nossos corações batendo num só ritmo.
[...]
- Charlie, você já parou pra pensar no que fará quando... quando eu já não estiver mais aqui? - pergunto, sentindo ele apertar num pouco meus dedos entrelaçados aos seus. Estamos deitados no jardim de entrada da minha casa, onde a neve quase completamente derretida congela nossas costas.
- Uma vez eu me perguntei como seria a minha vida sem você - ele conta, observando o céu.
- E o que você pensou?
- Que a minha vida voltaria a ser uma grande massa sem graça.
- Hum... - digo, vendo o céu escuro à minha frente se tornar embaçado.
- Naquela pequena história que você fez para nós dois, você disse que, apesar dos seus olhos serem coloridos, fui eu quem colori sua vida. Mas isso não é verdade... Antes de você, a minha vida não passava de um filme antigo do Chaplin, sabe? Sem cor, sem som, só com risos e drama... Mas risos nem sempre é o principal. Eu queria mais que isso... queria algo que eu não sabia muito bem o que era... até conhecer você. E eu acho tão injusto que, agora que estou vivendo os melhores dias da minhq vida, você seja tirada de mim.
- Tudo ficará bem... - murmuro na tentativa de acalenta-lo.
- Como, Tess? Como tudo poderá ficar bem? - me mantenho em silêncio. - EIN? - ele grita e eu estremesso. - Nada vai ficar bem! A quem estamos tentando enganar? Mesmo que esses remédios funcionem e você viva por mais alguns meses ou anos... um dia você será tirada de mim. E isso definitivamente não significa que algo possa ficar bem - ele solta a minha mão e levanta. - eu... eu não sei o que fazer.
Algo dentro de mim se aperta.
- Você quer um tempo, é isso?
- Você ficou maluca? - ele indaga, muito sério. - é claro que não. Você é a minha esposa e eu te amo, mas... Eu não fico bem em pensar no que vai acontecer.
- Desculpe.
- Não precisa se desculpar.
- Hum.
- Melhor eu ir para casa.
- Tudo bem.
Ele se aproxima, me da um beijo suave no rosto e se afasta em direção ao carro.
Eu desejo que ele fique; sinto vontade de levantar e impedir que ele vá embora. Sinto uma angústia tremenda, mas sei que tudo não passa de coisa da minha cabeça, por isso permaneço em silêncio e o observo partir.

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