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Capítulo Único

Notas inicias

Fanfic escrita para o desafios do dia dos pais do inkspired.

Fandom: Boku no hero Academia

Pai mestre dos magos: Aquele que aparece quando quer e depois some de novo.

Atenção para spoilers dos mangás, teorias malucas e autora precisando de café.

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Izuku não lembrava do rosto do seu pai.

A única lembrança que tinha dele era de uma mão bagunçando seu cabelo. E nem mesmo sabia se essa lembrança era real, ou apenas parte da sua imaginação infantil.

Houve uma época que ele desejou mais que tudo que seu pai estivesse ali, até que um dia deixou de ser importante. Sua mãe o criou muito bem sem ele.

'Mentira, você nunca vai deixar de o esperar.'

Hoje em dia, ele era apenas um fantasma. Nem mesmo tinham fotos dele, era apenas um nome estranho em sua certidão de nascimento.

Sempre houve aquela dúvida na sua mente também, que nunca conseguiu verbalizar para sua mãe. Não quando era criança e conseguia ver o quanto ela se esforçava para fingir que não se machucava com a ausência do marido, ainda mais quando as ligações pararam de vir. A única constante sendo os cheques mensais que caiam religiosamente na conta.

As vezes a pergunta subia na sua garganta e tinha que a engolir forçosamente. Como engolia tanta coisa que o ruía por dentro.

'Ele se foi por que eu sou quirkless?'

Ele nunca teria coragem de perguntar, pois ele tinha medo da verdade mais do que tudo.

E porque um dia deixou de ser importante. Ele era um herói agora, um pro e estava se encaminhando para o topo, com trabalho duro e suor. Ele tinha todo o apoio que precisava agora. Da sua mãe, dos seus amigos, do seu herói que havia sido mais pai dele do que um nome de um estranho.

Um dia, talvez ele tenha precisado.

Não agora.

Então por que agora?

-Seu pai, Izuku. – A voz da sua mãe era incerta no telefone, nervosa. – Ele está aqui e quer te ver.

-Deku?

Shouto tocou em seu ombro e só então notou que tremia. Os dois estavam sentados nas cadeiras duras do corredor do hospital já há algum tempo. Os outros ainda estavam patrulhando, mas ele escolheu o acompanhar, como sempre fazia.

Fitou o outro, que o olhava de forma estoica, e ainda assim conseguia reconhecer o brilho de preocupação nas sobrancelhas franzidas.

-Izuku?

Ele sabia o que devia responder. Estavam no meio de uma crise, e precisavam dele ali. Todos estavam em alerta máximo, e precisava ver se Eri estava realmente bem, confirmar com seus próprios olhos.

-Izuku.

-Oka-san, eu...

'Por que ele está aqui? Por que agora?'

-Deku. – Shouto chamou sua atenção, o fitando de forma intensa, lendo algo em seu rosto. Talvez o cansaço aparente, ou o estresse. – Vá para casa.

-Eu não...

Um sorriso leve, os dedos seguraram sua mão cheia de calos.

-Eu dou notícias, vá ver sua mãe.

-Izuku?

Umedeceu os lábios, sua mente a mil.

-Estou indo.

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Não demorou para chegar, logo estava saltando de forma um pouco descoordenada na sua vizinhança, a prova do quanto estava realmente cansado.

Os passos que o levaram até a porta foram mais vagarosos do que o de costume. Quando chegou na porta ele ouviu vozes. Uma reconhecia como a da sua mãe, a outra era de um homem. Por alguns segundos tentou a reconhecer como as das ligações que recebia quando criança por um tempo, mas não lembrava.

'Por que agora?'

Quando finalmente tomou coragem e abriu ele o viu. Tomando chá com biscoitos no sofá, como se nunca tivesse ido embora. Viu sua mãe primeiro, o rosto dela estava nervoso, como se não soubesse exatamente como agir.

Ele estava de costas, e via dali apenas a massa de cabelos exatamente como os seus, a diferença apenas a cor escura.

Os olhos da sua mãe encontraram os seus, incertos.

-Izuku.

Ele se virou, e se viu paralisado na porta. Ali estavam as sardas como as suas, e conseguia reconhecer a si mesmo nele claramente. Ele era mais jovem do que esperava, e o terno o fazia parecer um alienígena no sofá florido.

Ele parecia um alienígena na vida dos dois.

Um total estranho.

-Izuku. – a voz era baixa, e por alguma razão sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Ainda mais quando ele sorriu. Um sorriso que infelizmente reconhecia em si mesmo as vezes, estranhamente cativante no rosto bonito. Conseguia entender o porquê de sua mãe havia se apaixonado por alguém assim. – Há quanto tempo.

Ele tinha várias opções e respostas para aquele momento em sua cabeça. Se fosse criança sabia exatamente o que faria. Uns anos atrás e teria gaguejado e abaixado a cabeça, ou mesmo tido algum ataque de pânico.

E com certeza chorado. Mesmo naquele momento sentia os olhos arderem.

Era uma prova do quanto a convivência com Kacchan nos últimos anos havia o influenciado quando cogitou dar um soco usando OFA em seu pai ausente. Sentia até mesmo o poder na sua mão, e por alguns segundos percebeu os olhos – verdes como os seus – fitando seu punho.

Sua voz foi calma e simpática, seu sorriso um pouco aberto demais: - Olá oto-san. Encontrou os cigarros?

Seus colegas haviam o estragado. Nem mesmo se reconhecia.

Sua mãe derrubou a xícara no chão, a boca levemente aberta, um som estrangulado saindo da sua garganta.

Encarou seu pai com o mesmo sorriso calmo, punhos fechados.

Como resposta ele riu, uma risada sedosa, um sorriso idêntico ao seu.

-É mais parecido comigo do que imaginei.

Nunca havia sido uma pessoa violenta.

Naquele momento desejou ser.

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Andou pela vizinhança. Estava exausto, mas não conseguia dormir e havia levantado para correr antes de voltar ao hospital.

Depois da sua apresentação espetacular ao seu pai depois de mais de mais de 15 anos sem o ver, ele não havia ficado muito tempo. E pensava que era melhor assim.

'Você está magoado.'

Viu o sorriso aliviado da sua mãe quando ele recusou um lugar para dormir, dizendo que havia outras coisas para resolver, e assim, mais uma vez ele sumiu no meio da noite.

A mão em sua cabeça pareceu pesada e estranha, a altura dele comparada a sua pareceu mais intimidadora do que reconfortante. O sorriso lhe deixou inquieto e desconfortável.

-Nos vemos em breve, Izuku.

'Em breve daqui há mais de 15 anos.' Pensou amargo. 'Não precisamos mais dele mesmo.'

-Nos vemos em breve, Izuku.

A frase se repetia na sua cabeça em um loop.

Não sabia que horas eram, mas seu telefone tocou. E ao ver o nome atendeu rapidamente.

-Shouto?

-Ela acordou. – A voz dele parecia estranhamente nervosa. Shouto nunca ficava nervoso. – Você tem que vir aqui, agora.

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Há anos não via Eri assim. Agora ela estava mais velha, mas ainda assim a ver na cama de um hospital, tão cansada, lhe despertava o mesmo instinto de proteção ferrenho de anos atrás.

Ela sorriu levemente quando entrou no quarto. Yagi estava ali, e o detetive Naomasa Tsukauchi. Shouto estava o esperando na porta, com os braços cruzados.

Todos pareciam pálidos.

-Jovem Midoriya. – Yagi não estava sorrindo, e isso o deixou levemente nauseado. – A jovem Eri contou algo que... É melhor ouvir por si mesmo.

Yagi parecia querer tudo menos que ele ouvisse o que estava por vir.

-Ela está bem? Você está bem, Eri?

-Sim, Deku-kun. – Ela sorriu, mas parecia um sorriso forçado. – Só cansada.

-Sua quirk?

-Ele não a removeu. – Foi o detetive que falou. – Apenas a fez usá-la nele.

Essa informação o fez paralisar, as implicações dela.

-Isso não é tudo. – Yagi olhou Eri, que pareceu incerta. – Pode nos contar Eri? O que disse mais cedo?

A tensão estava alta no quarto, e quando ela falou ele apenas sabia que tudo iria mudar.

-Ele me tratou bem. Ele disse...ele disse que eu era amiga do filho dele, por isso não ia me machucar.

-...Filho?

Por que todos o olhavam daquela forma?

-Essa é uma foto das câmeras do hospital quando ele a deixou na porta, depois que Eri usou a rewind nele para o curar. – Naomasa a estendeu de forma solene.

Pegou a foto ainda confuso.

Até ver a imagem, e conseguia entender a tensão no quarto, os olhares preocupados de Yagi e Shouto, de pena do detetive, e nervosos de Eri. Estava ali os traços que reconhecera em si mesmo, e que haviam o incomodado tanto na noite anterior.

O rosto de All for one, totalmente curado, depois de ter sido deformado na luta contra All might.

O rosto de Hisashi Midoriya o fitava como uma grande piada, e uma risada histérica saiu da sua boca, mais como um soluço.

"Nos vemos em breve, Izuku."

Ninguém o culpou quando virou para o lado e vomitou.

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Notas finais.

All for one como pai do Deku é meu pecado, perdão.

E eu gosto mais de uma teoria de conspiração do que Todoroki.

Então, saiu levemente diferente do que eu imaginava, mas espero que tenham gostado!

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