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Capítulo 7


No dia seguinte depois do café da manhã, saí por Flós para apreciar mais um pouco daquele lugar que em tão pouco tempo eu tinha aprendido a amar.

Foi inevitável não pensar que podia ser a última vez que eu veria as pessoas, sentiria o cheiro doce das flores ou seria recebida por sorrisos como se eu fosse de verdade amada.

Não esperei que Mica fosse ao meu quarto e antes que ela aparecesse, resolvi descer, tomei café e rumei para o lado de fora com a expectativa de aproveitar o dia. No entanto, quando ia passar pela entrada principal do castelo a encontrei, sorridente como sempre.

— Bom dia, rainha Vida.

Sorri.

— Você não vai aprender nunca? Apenas Vida.

— Um dia eu aprendo.

— Bom dia, Mica. Já tomou café?

— Sim.

— Que tal uma volta? — perguntei com um sorriso e ela balançou a cabeça em positivo. — Mas, com uma condição, que você não toque no assunto maldição. Quero apenas aproveitar o dia no reino. Hoje e amanhã podem ser os últimos.

Lançou-me um sorriso triste.

— Combinado.

Fomos andando pelo pátio em frente a porta principal e Mica tagarela não se controlou, até que perguntou:

— Juro fazer só essa pergunta. Você está com medo?

Sorri.

— Sim e não.

— Você é tão corajosa.

— Assim como você que também se ofereceu.

— Não, eu não me comparo a você.

Juntei as sobrancelhas.

— Não diga bobagem! Você é uma mulher muito corajosa e nunca duvide disso.

Não descordou e mudou de assunto, como se para me fazer esquecer dos problemas e eu já a amava por isso.

— Tem gostado do seu quarto?

— Muito. Não podia ser melhor.

— Ele é mesmo muito bonito. E das roupas?

— Digo o mesmo. São incríveis. — Naquele dia eu usava um conjunto de calça azul marinho bota de montaria e uma espécie de vestido, de um roxo muito vibrante por cima.

— Que bom que está gostando. As que você chegou eram tão sem graça.

Ri.

— Comparadas a essas eram um lixo.

— Concordo.

Ficamos em silêncio por alguns segundos enquanto andávamos e pensei em perguntá-la sobre o que sentia por Valery, mas por coincidência antes que eu conseguisse tocar no assunto o encontramos junto com alguns guardas.

Estavam treinando com espadas e Valery se mexia de forma muito atraente, exibia um pouco de suor no rosto e parecia concentrado em seus movimentos.

No momento em que Mica o viu, notei que só de olhá-lo seu rosto se abriu e seus olhos brilharam, logo um leve tom rosado apareceu em suas bochechas e ela colocou um fio solto do seu cabelo atrás da orelha.

— Vamos nos aproximar? — perguntei-a.

Mica pareceu indecisa, mas concordou e alguns passos mais já estávamos próximas de Valery.

— Bom dia, Guardião — cumprimentei.

Valery tirou o olhar do guarda que treinava, mas antes ergueu o dedo indicador como se o pedisse um minuto, depois me encarou com um sorriso e após uma leve reverência, falou:

— Vida... — tirou os olhos de mim e deu um meneio de cabeça para a Mica, falando seu nome a seguir: — Mica... — Sem graça ela retribuiu com um sorriso. — Desejam algo?

O interesse dela por ele era claro e eu só tinha mais certeza.

— Bom, já que perguntou, eu gostaria que ajudasse Mica com a espada e a desse algumas aulas. Agora como minha conselheira, preciso que ela tenha destreza ao manusear uma.

— A mim? — Mica perguntou envergonhada.

— Sim.

— Será um prazer — Valery respondeu de imediato. — Mas e a rainha, sabe manusear uma espada ou só fez uma cena ontem ao apontá-la ao Iran? — Ele sorria.

— Sei, mas posso testar com você os meus dotes e com isso saber se meus pais... os guerreiros que me criaram, me ensinaram direito. Mas não quero que pegue leve comigo.

Valery pareceu pensar e depois de um tempo grande demais, respondeu meio contrariado.

— Acho que não devo ser o professor ideal para dar aula a rainha e...

— Dar aula?

O interrompi, marchei até um dos guardas e o pedi sua espada emprestada, depois voltei a ficar em frente a Valery e falei com o queixo erguido e com a espada apontada em sua direção:

— Eu te desafio. — Eu sabia que desafiar um guerreiro não era algo que ele podia deixar passar, aprendi isso nos muitos livros que li sobre espadas que meus pais tinham na estante da nossa casa no outro mundo.

Ele sorriu e ergueu sua arma em minha direção.

— Aceito.

Começamos uma dança, em que demostrei toda a destreza aprendida com os meus pais adotivos e aperfeiçoei nos muitos anos que passei sem ter muito o que fazer. Com isso, treinei com muita perseverança e me considerava ao menos boa.

Notando que eu sabia o que fazia e não estava brincando, Valery começou a levar mais a sério e a nossa volta só era ouvido o tilintar das espadas batendo uma na outra e o barulho das nossas botas batendo no chão.

Em um certo momento pisei em falso e quando ia cair, Valery se aproximou com rapidez, me segurou pela cintura e prendeu-me bem perto do seu corpo, evitando assim que eu atingisse o chão.

Amparada por seus braços, fiquei com o rosto a centímetros do dele, encarei seus olhos bem de perto e em questão de segundos vi tudo a nossa volta parar e meu olhar instintivamente foram puxados para outra direção, se cruzou com os de Iran que me encarava de longe e tinha assistido toda a cena.

Firmei-me em pé e me separei de Valery.

— Você é boa, mas precisa de um pouco mais de treino.

— Vou pensar sobre isso. — Sorri. — Mas prefiro que você treine a Mica. — Olhei para onde havia deixado minha amiga, na intenção de juntá-la a Valery, mas ela não estava mais lá, depois varri o lugar a sua procura e não a encontrei. — Bom, quando eu vê-la peço para te procurar para a aula.

Ele assentiu com um sorriso nos lábios, mas logo me encarou sério e olhou em volta para ver se algum guarda podia nos ouvir, quando teve certeza que não, falou:

— Vida, sobre o ritual, estive pesquisando e conversei com um dos anciãos de Flós, ele me disse algo sobre a maldição dizer que você tem que viver aqui ou ela não seria quebrada. Talvez o que precisamos é apenas esperar que você passe mais um tempo vivendo junto a nós para que tudo volte ao normal...

Balancei a cabeça em negativo, já deixando claro que eu não concordava.

— Não temos tempo para testes, pois enquanto eu espero vivendo bem em Flós o povo de Trigo sofre. Temos que agir o mais rápido possível e já decidi pela forma mais eficaz. Pode não ser a mais segura, mas acredito que será a mais certa.

— E se der errado?

— Vai dar certo. — Virei-me de costas para ele, rumei sentido ao soldado para lhe devolver a espada e depois sozinha voltei para o interior do castelo, com a ideia de procurar por Mica.

No caminho, varri o pátio à procura do olhar bravo de sempre que Iran carregava em seu rosto, mas assim como Mica ele também não encontrava-se mais por ali.

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