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Capítulo 28

Matteo

Acordo sentindo uma dor do caralho na cabeça, sem conseguir me mover pois estou amarrado fortemente.

Pense, Matteo. Você precisa pôr a cabeça em ordem para sair dessa.

Eu saí de casa deixando ordens explícitas para Gina não tirar os olhos de Filipo, homens à disposição dela para qualquer necessidade e minha mãe, afinal, a posição de Graziela estava acima de Gina. Para convencer minha mãe, eu precisei dizer que estava desconfiado e até buscando provas laboratoriais que Graziela envenenava meu filho por ciúme a mim. Sim, usei desse subterfúgio consciente que era um tanto doentio. Foi um choque para mamãe, contudo, sendo ela uma avó apaixonada por Filipo, e reconhecendo que ele era uma criança que ficava muito doente sem qualquer razão e Graziela uma louca que teve uma crise quando viu uma ex-amante, ela acatou meu pedido. Na minha casa, Graziela não exercia mais autoridade que mama Francesca, e contar da minha quase certeza de que Filipo não era filho de Graziela sem provas era perder seu apoio e me dar um atestado de insanidade temporária.

Lucca foi outro. Meu desejo era que ele ficasse e cuidasse do sobrinho antes mesmo de eu conversar com mama, mas como o carrapato que ele é disse que não me deixaria sozinho e eu aceitei sua companhia.

Saí de casa informando que precisava resolver uns problemas das empresas e que voltaria no mais tardar amanhã, convencendo a mim mesmo que Rebeca receberia minha ajuda de braços abertos.

Ledo engano.

Cheguei em Roma e logo lhe escrevi. E Deus, a ver dirigindo aquele esportivo com uma elegância impecável, uma agilidade impressionante e uma esperteza incrível em enganar meu irmão mesmo tendo ajuda foram coisas que me impressionaram.

Minha morena parecia uma mulher de bandido da mais alta periculosidade.

Eu não tive medo mesmo quando me vi sem sinal de satélite. O fato de ela dirigir todo tempo como se eu não estivesse ao seu lado me provaram que ela não havia me esquecido. Ela me ignorava porque minha presença a abalava. E eu voltava a me apaixonar por ela.

Perdidamente.

Conversamos, ou melhor, eu tentei desde o momento que chegamos à casa. Ela estava sufocada, cheia de rancor, raiva, ódio e aquilo a estava matando.

Só que eu não esperava que a filha da puta me acertasse.

Ela me acertou!

Abro os olhos e a vejo falando baixinho ao telefone. Não conseguia ouvir direito mesmo que eu tentasse quando ela percebe que eu acordei e desliga o telefone.

― Confortável? ― pergunta-me como se eu pudesse responder. ― Não, né?

Rebeca não era mais aquela garota que um dia eu achei tola, boba, infantil. Sua inocência se perdeu transformando-a em uma mulher que eu não conhecia mesmo que ainda me fascinasse.

― Quando Michele me tirou do carro, eu fui levada para o porão de um iate e jogada do jeito que você está ― e aponta para mim que tenho os pés e braços amarrados juntos, numa posição super desconfortável ―, só que no meu caso fazia muito calor, um barulho ensurdecedor e totalmente machucada depois de um acidente friamente planejado.

Faço barulho para que ela tire a porra da fita na minha boca e ela somente sorri.

― Incomoda, né? Quando eu te implorei para me ajudar, você fez isso ― nego. ― Mas de acordo com você, vocês estavam me protegendo e meu silêncio era o que havia de melhor no momento.

Assinto.

― Só que por causa da proteção vocês, por causa da sua mentira, do seu jogo diabólico de brincar comigo mesmo estando noivo, sua linda esposinha não achou engraçado. ― Ela ri e então prende os lábios. ― Michele me trouxe para Don Carlo, isso depois de me humilhar a ponto de urinar em cima de mim. ― Aquilo me dói e por causa disso, eu paro.

Paro de querer me soltar mesmo quando o que eu mais quero é abraçá-la e pedir perdão.

― Ele me deu um vislumbre do que me aconteceria comigo e pense no quanto eu desejei morrer ― confessa. ― A ideia de ser usada como uma qualquer me causava repulsa. E imaginar que meu bebê dentro de mim sentiria toda a minha dor! ― Ela nega sorrindo. ― A  morte nunca foi tão desejada. ― Engulo em seco sentindo sua dor, sua aflição. ― Foi então que eu cheguei na mansão de Don Carlo e fui levada para um quartinho. Pensei, pronto... Fodeu! E o inacreditável surgiu. Uma luz no fim do túnel veio com uma proposta de me preparar para te destruir.

Meu Deus! Ela foi mesmo usada como uma incubadora de um filho meu. Mas qual a ligação entre Graziela e Carlo?

Ela começa a caminhar de um lado para outro passando a mão nos cabelos, olhando para o teto, totalmente alheia.

― Eu aceitei. Eu aceitei porque eu tinha um bebê que suportou o acidente, a fome, o calor, tudo. Eu aceitei porque eu tinha um objetivo de vida – ele. Mas a que preço, meu Deus? ― ela me encara e havia tanto ódio em seu olhar.

Ele não fez por você, meu amor. Ele fez por causa da outra.

O desespero me toma quando as peças começam a se juntar.

― Você me perguntou o que havia acontecido comigo, então vamos lá... eu já tinha passado por algumas humilhações, mas viver naquela casa, presa, mesmo que comendo bem, dormindo bem, foi demais. ― Ela inspira profundamente antes de voltar a falar. ― Tira a calcinha e senta, pule, chupe, geme, rebole, engole, lambe... ― Fecho os olhos lamentando sua confissão.

Ela sorri e juro que se não fosse no meio da dor de sua confissão, ela me convenceria que estava feliz.

― E sabe o que mais me doía? ― nego. ― Antes dele, eu só tive você de experiência, e para aguentar, eu me lembrava de nós dois ― aquelas palavras me doeram mais que uma punhalada no peito, tanto que senti uma lágrima descer junto com ela.

"Eu consegui aguentar tudo mesmo quando ele me batia afinal ele era um homem de sessenta, e se não conseguia uma ereção, a culpa era minha." Ela continua a alimentar minha raiva e minha dor, e meu desespero.

"Dona Caterina era outra. Não posso negar que se eu sou assim hoje foi com a ajuda dela e eu realmente tenho o que agradecer. A questão foi o preço." Ela se aproxima de mim e se agacha olhando em meus olhos. "Eu era morena demais para o gosto dela, por isso meu cabelo precisou ser alisado, pintado de loiro. Meus exercícios físicos precisavam ser a noite para eu não pegar sol e ficar escurinha." Faz careta de desprezo de alguém que sofreu discriminação. "Minhas roupas precisavam esconder minhas curvas avantajadas coisa que o marido dela admirava." Ela sorri e faz uma pose sexy do caralho, pose de garota de programa que se vende. "Condená-la? Não dá, né, afinal, qual a mulher que hospeda em sua casa a puta do seu marido?"

"Perdi meu bebê e jurei que os mataria. Aliás, jurei que mataria a todos, um por um, inclusive você. Infelizmente, eu descobri que não nasci para ser assassina, e que eu preciso de outro para apertar o gatilho." Ela voltava a ser a garota fria.

"Comecei com Michele" aquilo me surpreende chamando sua atenção. "Achou que você é minha cobaia?" Ela sorri e nega. "Não, meu bem. Você é o segundo da minha lista, e se seu irmão não falhar, Don Carlo é o terceiro, afinal, eu estou te entregando vivo."

Começo a fazer barulho consciente que aquilo era muito perigoso. Lucca não perdoará e ela estará na mira dele antes mesmo de Carlo. Ela criara um ambiente onde nós nos mataríamos. Eu morto por Carlo, o que acontecerá em breve, e Lucca com sede de vingança.

Nego fazendo todo um estardalhaço.

― Se eu morrer? Beleza. Se eu viver? Lucro. ― Ela estava tão cansada que não tinha medo de morrer.

Nego desesperado, irritado por estar preso, tentando ao máximo me sair dessa.

― Quer falar algo? ― confirmo. ― Vou primeiro fazer algo antes de permitir você falar.

Ela se levanta, sai da casa e quando volta, pega o meu celular e o dela colocando-o na mesa de centro, ambos ligados.

Agora era só uma questão de tempo. E como Carlo conhece a cidade melhor que Lucca, ele chegará primeiro com diferença de minutos.

― Fale! ― e tira a mordaça. ― Quais são as suas últimas palavras?

Eu tinha tanto pra falar que sequer sabia por onde começar.

― Deixe-me ajudá-la, Rebeca. Seu plano não dará certo sem minha ajuda ― ela abre um sorriso de lado. ― Eu lamento tudo que aconteceu a você, meu amor ― nada parecia fazer efeito. Seu coração estava blindado com tanta raiva. ― Lucca não vai deixá-la sair impune ― ela dá de ombros.

O que eu não queria fazer, fiz.

― Rebeca, nosso filho está vivo ― Foi a única forma de tocar seu coração.

E toquei.

― Nosso filho não morreu, Beca. E ele é lindo, tem seus cabelos cacheados, sua... ― ela volta a pôr a fita em minha boca com lágrimas nos olhos.

Ela não acreditou assim como eu imaginei que não acreditaria se não tivesse a prova.

― Eu sabia que você jogava sujo ― sua voz sai embargada ―, mas nunca pensei que fosse tão baixo ― estou quase entrando em desespero e isso me faz usar de toda a força para folgar a fita. ― Não tente se soltar, Matteo. Eu vi homens mais fortes tentarem se soltar no estágio que eu fiz na casa de Don Carlo, e na forma brutal como alguns eram tratados por causa de traições e tantas outras coisas. Eu não tenho mais medo de ser machucada, agredida, estuprada. Eu já passei por isso tudo.

Ela se levanta, vai ao banheiro, volta de rosto molhado e puxa da bolsa um estojo de maquiagem que usa para esconder toda sua dor.

E ela faz um bom trabalho mesmo que sua alma esteja dilacerada.

Não demorou muito e um carro para no quintal da casa. Um homem entra com arma em punho, acena para alguém afora e Don Carlo entra seguido de outro homem que observa se há mais alguém.

Rebeca agora de pé, esperava-os como uma empregada recebe seus patrões chegarem em casa.

― Sua cadela ― Don Carlo estapeia em cheio no seu rosto. ― Acha mesmo que pode me ligar e me chantagear?

Filho da puta! Faço barulho e ainda empurro a mesa de centro chamando sua atenção.

― Daqui a pouco eu me resolvo com você, Matteo. ― Carlo me respondo voltando sua atençao para ela. ― Antes, quero acertar as contas com essa puta.

Meu desespero maior é que eu não vejo Lucca. Conhecendo o motorista que ele é, ele já deveria ter chegado ou estar à porta. Só torço para que dê tempo e ele me ouça antes de agir.

― Vou arrancar cada pedacinho seu, isso depois de permitir que meus homens, um por um, te foda. Seu final de vida vai ser jogada numa porra de uma vala qualquer, comida pelos abutres.

Ódio.

Quero matar eu mesmo esse imbecil.

― Vá tomar no cu, velho babão ― Se ela não corresse risco de vida, eu admiraria sua coragem.

Outro tapa que a derruba.

― Eu sabia que não poderia contar contigo, mesmo assim, você me conhece. Sabe que eu não tenho só um plano e você não era o plano A.

― E qual era seu plano, Don? Matar Matteo usando do seu comparsa Andrea Mancini? ― Como? ― Quando vocês se unirão de uma vez por todas e farão um grupo único assim como Pietro Mancini idealizou?

O que era aquilo que eu estava ouvindo?

Carlo abre um sorriso de lado, olha para mim e então dá a ordem

― Adriano, Miguel, levem-na para o carro e a joguem no porta-malas! Em instante nós sairemos.

E num simples gesto, de forma tão discreta e quase imperceptível, ela dá um sinal. E um dos homens de Don Carlo atira na cabeça do outro à queima-roupa que cai no chão morto.

Que porra era aquela?


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