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Capítulo 13

Matteo

Eu voltei para casa em vez de ir ao hospital.

Minha cabeça explodia do tanto de indagação.  E assim que eu cheguei,  não teve outro lugar primeiro a ir que não fosse ao quarto do meu filho.

O que estava acontecendo?

Entrei e inspirei profundamente – uma, duas, três vezes.

Nada

Saí cheirando as roupas de cama, os brinquedos, o guarda-roupa, os sapatos e até o chão.

Nada.

― Mano, você está bem? ― Lucca me pergunta assim que me vê cheirando as coisas de Filipo. ― Na boa, você está parecendo um cachorro. É algum tipo de fetiche?

Quem sabe fosse até engraçado, mas eu não estava achando graça de nada e por isso o encaro sem muita paciência para brincadeiras.

― Você não levou a sério o que aquela bruxa falou, não foi? ― Não sei se eu estou vendo coisas a mais ou se é meu irmão que anda vendo coisas a menos. ― Ela confessou que machucou meu sobrinho.

Sim, ela disse isso, mas também disse que havia um cheiro de algum produto químico.

E outra coisa, Filipo não é um bebê chorão. Seu sorriso desdentado conquista a todos em casa.

― Meu irmão, por favor.

A segunda babá do meu filho aparece depois que eu a chamei.

― Doutor Matteo. O senhor mandou me chamar? ― pergunta-me assim que entra no quarto.

― Mandei  ― e a mando entrar com a mão o que o faz tremendo. ―  Você por um acaso sabe dizer se as roupas de cama de Filipo foram trocadas hoje?

Ela estranha minha pergunta

― Sim, senhor. Eu mesma fiz ― responde com certo receio.

― E onde elas estão? Inclusive as roupas sujas dele. ―  ela nega sem entender.

― Estão lavadas, senhor. — Merda.

― Você já as lavou? Hoje? — se o acidente foi a noite, por que lavaria ainda hoje? ― Que horas foi isso?

Ela fica nervosa como se estivesse feito uma grande besteira.

― A senhora sua esposa mandou que eu trocasse todas as roupas de cama e lavasse tudo pouco antes de levar Filipo ao médico.― Como alguém que está preocupada com a queimadura do filho manda lavar a roupa? ― Ele está bem?

― Sim, está. Amanhã ele retorna para casa. ― Ela baixa a cabeça fazendo uma prece.

Que Graziella gosta de ignorar o filho não é novidade, como também não é novidade o fato de querer  as coisas dele sempre limpas e arrumada.  Mas diante do alvoroço choro?!

― O senhor precisava de alguma coisa?

Tirar uma dúvida.

― Sabe dizer se havia alguma roupa com cheiro de tinta, solvente ou algum produto químico?

Está na cara que essa inútil não enxergaria algo assim.

― Não, doutor. Eu não percebi nada errado. — sabia.

― Você estava aqui quando tudo aconteceu?

― Não, doutor.

Lucca somente me repreende com o olhar.

― Você limpou o banheiro? Tinha alguma coisa ali dentro diferente?

Ela nega. Seu trabalho é tão mecânico que ela não veria algo diferente. Na verdade foi mais contratada para cuidar das coisas, do quarto, da comida e ficar com Filipo quando a outra precisava sair para alguma coisa.

― Ok. ― Não adianta mesmo falar com ela. ― Qualquer coisa eu te chamo.

Eu ainda saí buscando alguma pista.

― Você não acha que está sendo paranoico? ― Lucca me pergunta assim que a garota sai. ― Eu concordo em pôr câmeras, mas fala sério. Acham mesmo que queriam machucar seu bebê de propósito.

Claro. Do tanto que temos inimigos, não seria estranho.  Tudo bem que Filipo não sai de casa sem estar conosco e sem os seguranças.

― Acho! ― digo com toda a sinceridade. ― E pior, acho que Graziella está por trás disso.

Ele nega estarrecido.

― Sabe, meu irmão. Eu acho que papai está com a razão. Você não está normal. ― Puta que pariu! ― Que ela seja fútil, burra, má, eu até concordo, mas querer machucar o próprio filho já é demais.

Será que é demais? Desde que ela forçou nosso casamento, planejou a morte de Rebeca, eu não confio nela para nada.

― Pois é. ― Cruzo os braços e o encaro. ― Essa família se infiltrou em nossa casa...

― Essa família é nossa família. — Lembra-me—  Andrea é primo de mama, Graziella é nossa prima. Estamos juntos e unidos desde sempre. ― e foi aí que eu vi coisas com mais clareza. Tio Andrea tinha e tem meus pais contudo várias decisões eu e papai tomávamos sem a presença dele.

O que ele precisava? De uma extensão aqui!

― Lucca, eu te entendo e até acho uma grande loucura, mas sou eu quem convive com Graziella. ―Meu irmão continua negando e eu chego a conclusão que de nada vai adiantar falar. Graziella se passa por fútil, burra, e essa visão faz com que todos a olhem e a ignorem. A burrice dela a transforma em alguém inofensiva, mesmo depois de ter mandado matar Rebeca.

Ela pagou alguém que fez um trabalho de porco e depois o pai teve que sair pagando mais para corrigir as burradas da filha. Será que não foi estratégico?

Meu Deus, será que eu estava ficando louco ou estava tão cego que não vi!

E então me pergunto se isso não a torna ainda mais perigosa? Se não faz parte da genialidade dela se passar por alguém assim?

Paro e penso.

De repente, tudo começou meio que se encaixar, a fazer sentido mesmo que seja uma puta loucura.

― Meu irmão. ― A ideia de dizer a ele o que estou pensando possa fazer vê-lo onde eu não estou enxergando. ― Supondo que houvesse um...

― Pare! ― ...plano para destituir toda a nossa família depois de provar nossa incompetência. Perderíamos credibilidade, respeito, força e isso seria pior que a morte - incompetência de gerir.― Pare antes que eu pense que você está completamente louco.

Uma vontade insana de socá-lo me sobe. Estou que perdido em possibilidades loucas, é verdade, mas nem por isso eu ao menos não posso ser escutado.

"Foco, meu irmão. Eu preciso de você de volta."

"Acontece que você anda fora do normal para ser levado em conta."

As palavras de meu irmão me vêm a mente e eu percebo que nessa eu estou sozinho.  Perdi meu maior parceiro e amigo.

Por enquanto.

― Tem razão ― vou ter que provar. ― Acho que você está certo. Graziella é louca mas é mãe. Ela jamais faria algo contra o filho.

Se eu não levar em conta que minha mãe me vendeu.

Se eu não pensar que tenho uma falsa dentro da minha casa ouvindo tudo, vendo tudo.

Se eu não achar que os traidores que há em nossa corporação possa estar trabalhando para tio Andrea.

― Ainda bem que voltou um pouco da sanidade ― concordo mesmo discordando. ― Acho que fará bem você ir para a fazenda com Filipo e Graziella.

Mas por que Graziella machucaria o próprio filho? Essa é minha indagação. Qual a necessidade de afetar um bebê se é ele quem nos mantém juntos?

― Eu vejo sem falta as câmeras no quarto de Filipo.

― Outra coisa, Lucca. Como vou tirar uns dias na fazenda, me manda tudo que você puder investigar de nossos conselheiros, chefes e subchefes.

Ele abre um sorriso de lado.

― Vai voltar a pensar em como pôr um pouco de juízo na cabeça do meu pai? Vai tentar pensar o que prende os líderes de cada clã a tio Andrea?

Vou além.

― Sim. Quem sabe eu tenha uma ideia que possa me tirar dessa inércia. ― Ele assente. ― E outra coisa, me faça uma lista de todas as pautas das reuniões e suas decisões mais contraditórias. Não preciso de um dossiê detalhado, somente o que foi sugerido e quem apoiou Andrea, papai e quem ficou neutro.

― Não acha que isso é um pouco secretário demais para minha pessoa? ― Ele tenta brincar sabendo que há muito tempo que eu não investigo, sequer participo.

― Eu só confio em você, irmão ― e estendo meu braço. ― Jura me apoiar em tudo mesmo que vá de contra a meu pai?

Ele para, pensa um pouco e depois abre um sorriso estendendo o braço, segurando meu antebraço no nosso juramento desde sempre.

— Sempre.

Eu confio piamente em meu irmão, mas dessa vez eu terei que provar sozinho que estou com a razão.

Quem sabe depois ele me apoie.

***

Depois de um final de semana na fazenda com uma enfermeira temporária cuidando de Filipo e seus ferimentos, nada mais justo e importante que eu contrate alguém de excelente reputação.

― Gina, o seu currículo é mesmo impressionante ― aquela senhora diante de mim veio atender a um pedido meu. ― Obrigado mais uma vez por ter aceitado minha oferta.

― Doutor Matteo. Eu que sou grata pela oportunidade de trabalhar para uma das famílias mais notáveis de toda Itália. ― Aquela senhora era uma mulher distinta, elegante, disciplinada e enfermeira aposentada. Trabalhou toda uma vida em hospitais pediátricos na unidade de terapia intensiva. Ano passado, depois de trabalhar quinze anos em um mesmo hospital, ela foi demitida do quadro de funcionários e substituída por recém-formadas, ignorando todo o know how que ela possuía.

Não há qualquer coisa que desabonasse sua conduta.

― Você terá sob sua supervisão mais duas babás, uma que limpa e providencia todas as coisas concernentes a Filipo e outra para ajudá-la no que a senhora precisar.

― Se me permite dizer, doutor, não acha um pouco exagerado?

Todo cuidado é pouco.

― Eu prefiro. ― Ela assente. ― Mas eu tenho algo a te pedir em segredo.

― Claro, senhor.

― Minha esposa é uma mulher linda, compromissada com as coisas da família, mas um tanto relapsa para tudo que diz respeito ao filho ― ela tenta esconder sua decepção diante dessa informação. ― Eu preciso que você a observe em tudo que faz. Cada palavra, brinquedo, tempo que dispende com o filho, o que faz dentro do quarto e fora dele ― porque as câmeras do quarto já estão ligadas e vinculadas ao meu celular ― eu quero que observe. Preciso que seja meus olhos e meus ouvidos.

Ela franze o cenho.

― Senhor, eu não estou entendendo.

Claro que está, só não está acreditando.

― Você vai conhecê-la e vai entender. ― Deixo-a tirar suas próprias conclusões. ― Conte-me tudo que ver diferente. Fique sempre de olho, ou ao menos parecendo que está olhando. Se acaso ela estranhar, diga que a minha ordem é não tirar os olhos dele.

— Senhor, uma mãe precisa ter intimidade com o filho — argumenta.

— Claro, mas como eu falei, ela é um tanto relapsa não que o faça de propósito. Na verdade, eu acho que minha mulher vê o filho como se ele fosse um boneco, um brinquedo. E como toda criança, as vezes deixa o brinquedo solto quando outra coisa chama a atenção.

— Entendi, senhor.

Ainda naquela primeira semana, dona Gina percebeu o que eu disse, pelos olhos de uma pessoa boa que estava preocupada.

"Não que eu ache que ela não gosta do filho, só que realmente o vê como um brinquedo que pode guardar na gaveta quando não quer mais brincar."

Um brinquedo que pode jogar fora quando cansou de brincar. 

Agora, vamos para a parte dois do plano.

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