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Capítulo 1

Rebeca

― Minha vontade é matá-la aqui e agora, cortando-a em pedacinhos ― sua voz estava carregada de ódio ―, mas isso seria muito bom pra você, e bondade nenhuma quero que desfrute ― e me levanta pelos cabelos depois de eu ter sido arrastada para fora do carro como se eu fosse uma coisa qualquer sem valor.

Gritei, esperneei, mesmo sentindo como se meu corpo estivesse todo esmiuçado e por causa disso tomei um chute nas costas que me faltou o ar.

― Michele... ― implorei.

― Cale a boca, cadela ou te quebro a cara toda. Vontade não me falta. ― Ele chegava a espumar de tanta raiva.

― Senhor, que fazemos com os corpos e o carro? ― Um dos homens se aproxima cautelosamente e pergunta.

― O que nós combinamos? Jogue no rio, imbecil! ― Só então vejo que o acidente fora premeditado. O parapeito da ponte já estava quebrado mesmo que nós não tenhamos sequer batido nela.

― Mas o carro, senhor, ele está de ponta-cabeça.

― E daí? Use os carros para empurrá-lo lá embaixo. E rápido. Não queremos ser pegos aqui.

Minha mente começa a trabalhar, processar todas aquelas cenas ali diante de mim.

Graziela... Ela planejou tudo, inclusive a farsa do acidente. Ela poderia ter me entregado a Michele e me poupado da festa, mas não. Ela queria me mostrar que tinha Matteo, Lucca e todos os outros em suas mãos. Não era só me matar, era me ver implorando por ajuda e então me fazer ver que o homem que disse me amar e o outro que disse que me protegeria eram canalhas. Era me mostrar o quanto eu fui mais uma vez idiota, tonta e ingênua.E eu caí como uma pata na conversa dela, na conversa de Lucca quando prometeu me proteger, na conversa de Matteo quando me levou em seu jogo sujo.

Burra, burra, burra. Agora você já era, Rebeca.

― Rápido, idiotas! Não podemos ser vistos ou sequer permitir que os Mancini saibam que nós estamos aqui.Michele me puxa pelo braço jogando-me dentro do carro, colocando-me entre ele e outro homem. ― A putinha do chefinho é muito valiosa.

Valiosa? Quem sou eu para ser valiosa?

― Sabia, cadela, que eu cheguei a acreditar na mentira do irmãozinho quando me enviou provas tuas que tinha saído da Sicília? Quatro anos a sua procura, sendo motivo de chacota por parte dos meus senhores por não ter a capacidade de encontrar uma piranha como você? ― Eu não consigo imaginar o tamanho da consequência, mas era notório seu ódio e o quanto eu tinha causado problemas

― Eu sinto...

― Cale a boca! ― e aperta meu rosto tirando-me lágrimas de dor, obrigando-me a olhar para ele. ― Mas eu desconfiei que algo estava errado. Eu sabia que não podia confiar naqueles dois.

Eu não pude ver, mas ouvi quando o carro caiu no rio, Michele olhou para trás e deu ordem para sairmos dali.

E eu tomava consciência que eu já estava morta mesmo ainda em vida. As únicas pessoas que sabiam da minha presença naquele carro foram as responsáveis por me levarem. Jamais se dariam o trabalho de procurar pelo meu corpo. Ou seja, só um milagre. Só que eu não acreditava mais em milagres ou qualquer coisa que não fosse minha capacidade de sobreviver, de persuadir, de negociar.

Se eu sobrevivesse, eu faria cada um pagar.

― Rápido! O barco não vai nos esperar a noite toda. Precisamos sair daqui antes da mudança de turno ― eu não entendia nada do que ele falava. Naquele momento eu só pensava em como  sobreviver.

Como, Rebeca? Você é tão azarada que sequer morreu no acidente. E acredite, não é egoísmo levar junto esse bebê que sequer nasceu. Morrer nem sempre é o pior caminho. Sua vida e desse filho será um inferno. O melhor a se fazer é buscar uma morte rápida.

― Sabe, Rebeca. Você era bonita e até parecia ser inteligente. Quando eu soube que era a putinha do boyzinho  eu pensei "Mas não é que é inteligente mesmo!".

Viu! Viu que Lucca mentiu pra você quando disse que os grupos eram rivais?  A mulher do seu amorzinho é  amiguinha de Michele... ou te vendeu... ou te usou. Não importa.

―Mas se apaixonar pelo canalha foi de uma burrice tremenda. ― Ele ri. ― O cara, nessa altura do campeonato, está casado com uma mulher linda, gostosa, rica enquanto você está aqui. ― E puxa meu cabelo com tanta força que sou obrigada a olhar pra cima. ― O que você ganhou? Porque ainda morava num muquifo sem qualquer luxo.

Ganhei um filho na barriga que Matteo jamais saberá.

― Responda! ― Michele grita seguido de um tapa bem forte na minha boca.

Toco meus lábios feridos e inchados, contudo não choro.

― Preste atenção, Rebeca. Até o dia que eu decidir matar você, você é minha. Fará exatamente tudo que eu mandar e se eu perguntar, você responde. ― Se eu sair dessa, você será o primeiro.  ― E então?

Vá se foder!

― Eu não sabia quem ele era ― respondo com raiva por tê-lo feito.

Olho para minhas mãos ainda amarradas, pensando como eu poderia sair daquela enrascada.

Morra, Rebeca.

― Não entendi. ― E eu sou a burra? ― Ele não te disse que era o sucessor do don da Cosa Nostra? ― Nego afirmando. ― E você não assiste TV ou lê notícias da sociedade? ― Nego mais uma vez. ― Eu sei que ele não é bem um cara que gosta de aparecer, mas fala sério, a noiva dele é famosa que está sempre aparecendo. ― Dou de ombros alheia a qualquer coisa a respeito. ― Você não é somente burra. Você gosta de ser burra.

Não posso negar – eu sou muito burra.

― Só estou pensando onde te colocar, cadela. Por mim eu te mataria aqui e agora, mas o chefe quer muito te conhecer ― ele solta uma risada pelo nariz. ― Quem sabe ele te coloque como brinquedinho dos soldados dele. Você não apareceria e pagaria o prejuízo que me deu ― e bate com força em minha cabeça. ― Como eu odeio você, cadela.

Eu também odeio você, Michele. Eu me culpo e te culpo por estar nessa situação.

― Permissão para falar ― odeio essa subserviência. ― Recomendo que me mate e que diga ao seu chefe que eu morri no acidente ― e mesmo no escuro, eu o encaro. ― Se eu tiver uma pequena chance de sair dessa, eu vou acabar com você, Michele. ― Fazer raiva e ameaças é uma boa para alcançar aquilo que deseja. Ou pode ser o contrário.

Michele cai na gargalhada e então para abruptamente.

― Olha bem, filha da puta ― e aperta meu pescoço deixando-me sem ar.

Isso, mais um pouco.

― Você não vai morrer até pagar o meu prejuízo. ― Por um segundo, pensei que desfaleceria sem ar, infelizmente ele soltou antes de isso acontecer. ― E depois eu juro que te matarei bem devagar.

Saímos do carro e descemos em um cais. Fui praticamente jogada dentro de um pequeno bote enquanto os carros que nos seguiam saíam.

O iate estava ancorado um pouco adiante. Podia ouvir som de música e risadas altas em algum lugar dentro. Ainda pensei em gritar, correr, mas Michele segurou meu braço com força, prendendo-me a ele.

― Não ache que alguém aqui vai te ajudar, Rebeca. Sequer pagamos para estarmos aqui, contudo usamos os rapazes para poder atracar em um lugar turístico nos domínios do Casa Nostra. Somos invisíveis com um pequeno grupo de filhinhos de papai que estão dando uma festinha particular, e eles são conhecidos nossos que não querem nem olhar para sua cara medonha. ― Eu não duvidei. Eu sabia que se precisassem me tirar daqui, seria por barco já que é difícil monitorar todo o litoral. ― Entra aí!

Fui jogada em um buraco no convés da parte externa do iate. O lugar era pequeno e armazenava ferramentas, boias e coisas que eu não reconhecia.

Fedia. Fedia a umidade, a maresia e a óleo. Era como um depósito.

Ele me puxou e amarrou meus braços em uma das argolas que prendiam as coisas, obrigando-me a ficar sentada, mal-acomodada, amordaçada e impossibilitada de me mexer muito.

― A viagem de volta leva muitas horas. Você ficará confortável aqui. ― E dá três tapinhas em meu rosto um pouco forte demais para que eu sinta desconforto.

Quando ele saiu, eu me vi presa em um lugar tão escuro quanto meu futuro. Não conseguia ver absolutamente nada.

Se eu chorei? Não. Aprendi que chorar não me levaria a lugar algum.

O barulho do motor era ensurdecedor. Por isso eu fora colocada ali. Nem que eu quisesse, alguém me ouviria.

E durante todo o tempo em que eu estive ali, presa, suando, sedenta, faminta, cheia de dores, eu jurei:  juro por tudo que há de mais sagrado – se eutiver a chance de sair dessa, me vingarei de cada um... um por um.

Será que ela terá condições de se vingar?

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