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Capítulo 33 ( Último capítulo)

" Que triste é despertar

E ver a realidade

Ver que é mentira

O que sentia

Saber que é o final

Que triste é ver cair

Essa parede que ontem

Me resguardava

E não me deixava ver

O que você fazia

Como se cura uma ferida?

Quando perdoar é tão difícil

Quando esquecer não se consegue

Como enfrentar esta vida

Com o coração feito em pedaços

Quando a desilusão

Quebra seu mundo

E Te machuca
Um golpe baixo

Nunca imaginei

Chorar seu engano

Em meio à dor

Minha força foi minha fé

E no meu lamento

Buscando fôlego

Olhei para o céu e perguntei

Como se cura uma ferida?

Seu engano me ensinou

Que não há nada seguro

Que só se pode contar com Deus..."

                                                             Autora Narrando.

Quando o médico disse a Arthur que ele teria que escolher entre seu filho e sua esposa, ele sentiu seu mundo desabar, como ele faria aquela escolha? Como ele poderia escolher entre as duas coisas que ele mais amava na vida?

Então o Doutor Pedro voltou, avisando que já a haviam a levado para a sala de cirurgia, ele não respondeu nada e o doutor se foi, assim que ele entrou ele viu que a jovem moça. O doutor Pedro colocou o aparelho de oxigênio no rosto dela.

- Nos iremos começar a cirurgia -

Arthur  havia ligado para Luisa e ela prontamente avisou a Joana e a Regina, que foram ao hospital, ambos estavam aflitos, esperando na sala de espera,sem sequer alguma  informação, no coração de Joana e Regina existia muita dor, Teresa era o maior bem precioso das duas, e mesmo sabendo o que ela havia feito elas ainda sim a amava, ao saber da noticia as duas foram correndo para o hospital, aflitas e destruídas, Arthur estava calado, mais em sua face podia ser ver o quanto destruído ele estava, ele se sentia perdido, aquela dor em seu peito estava lhe  matando, a espera e a falta de informação estava o deixando louco, ele só queria ver sua esposa, dizer a ela o quanto ele a ama, queria ter ela e seu filho, sua família junto com ele, ele se sentia em pedaços, morto, completamente morto, e se sua mulher se fosse? O que ele faria? Ele precisava dela, igual todos precisam do ar, ela havia se tornado seu amor, sua mulher, seu tudo, e sem ela, ele não conseguiria viver. Algumas horas haviam se passado, e parecia que havia se passado uma eternidade, quando o Dr Pedro saio da sala de  cirurgia e foi até a sala de espera, todos se levantaram rapidamente.

- C-como ela está Dr? - Arthur perguntou,     desesperado o olhando.

- Ela já foi levada ao quarto, e já está    se recuperando da cirurgia – O Dr falou o olhando, Arthur se    tranquilizou um pouco, mais quando ele ia sorrir, por que sua esposa    estava bem, o Dr continuou a falar – Infelizmente o bebê não    sobreviveu, por conta da anestesia e das poucas semanas de gravidez    dela, sinto muito. Podem visita-la  ela se quiserem, apenas vão um de    cada vez.
- Obrigado, Dr – Arthur agradeceu.

                                           ( A partir daqui, leiam ouvindo essa música)




Mais por dentro ele estava destruído, ele havia perdido o filho, como ele diria isso a ela? O quanto destruída ela não iria ficar?Como eles iriam seguir agora? Várias perguntas se passavam em sua mente, ele apenas deixou isso para lá, Luisa levou Regina e Joana à cafeteria, e então ele saio andando até o quarto dela, ele tocou na maçaneta para abri-la, seu coração estava doendo, só a hipótese  de pensar em perde-lâ  ele se sentia morto, ele entrou no quarto, se sentando na cadeira ao lado da cama dela, ela estava dormindo,ele a olhou, ela estava mais frágil e mais fraca. Quando Teresa começou a abrir lentamente seus olhos, Arthur se inclinou sobre a cama dela.

- Teresa, você está bem? - Ele perguntou,     a olhando, completamente preocupado.

- E o bebê? - Ela perguntou, o olhando, ele     se sentiu sem chão. O que diria a ela?

Arthur ficou calado, então Teresa tentou se levantar, ele gentilmente segurou em seus braços a ajudando se levantar, Teresa fica sentada na cama.

- Nosso bebê.. Está bem, certo? - Ela     perguntou o olhando, seus olhos o miravam com tamanha esperança.

Novamente ele a olhou, sem saber o que falar

- Por que você não consegue responder? -     Teresa perguntou novamente, esperando uma resposta de Arthur, mais     ele apenas a olhou, com seus olhos tristes e perdidos – Nosso     bebê...está bem, não é?

Então sem que Arthur pudesse evitar, as lágrimas desceram pelo seu rosto, ele abaixou a cabeça, sem saber o que responder, ele estava se sentindo destruído, quebrado.

- O nosso Ângelo... - Ele começou a falar,     mais lágrimas descendo por seu rosto, a olhando nos olhos – O     nosso Ângelo não está mais aqui. - Arthur falou por fim, a     olhando.

N-não...não..não..i-sso..não pode     acontecer – Teresa começou a falar, seus olhos se enchendo de     lágrimas.     

- O nosso bebê se foi – Arthur falou,     de cabeça baixa, ainda sem conseguir a olhar.- E-eu disse a ele     pa..ra ir – Arthur falou, virando sua cabeça para agora a olhar.

- E-eu pedi, não foi?..Eu pedi.Que eu não    me importava com o que acontecesse comigo – Teresa começou a    falar o olhando, ela ainda não podia acreditar – Eu não me    importava com o que fosse acontecer comigo..Eu implorei a você para    salvar o nosso bebê – As lágrimas já desciam pelo rosto dela –    Eu pedi, não pedi? - Ela estava segurando nos ombros de Arthur, que    não falava nada, como poderia? Ambos estavam destruídos –    C-como..e-eu posso viver agora sem o meu bebê? Como eu posso viver    sem o meu Ângelo? - Ela perguntava – Por favor...devolva o meu    bebê...por-favor devolva...nosso Ângelo! - Ela implorava já    chorando.

-  N-não faça isso – Ele implorou,     diante da situação que ele não sabia o que fazer.

- Traga ele de v-olta – Ela implorava     chorando, Teresa sacudia o corpo de Arthur, chorando desolada. - POR     FAVOR..M-E DEVOLVA MEU FILHO..por favor – Ela gritava,     completamente destruída.

Aquela cena estava o matando, ele nunca havia visto Teresa tão destruída, ela o balançava, implorando para ter seu filho de volta, ele não fazia nada, apenas ficava parado.Então ele a puxou para si, a abraçando, ela chorava sem parar em seus braços, seu mundo foi jogado em pedaços.

- Me..eu bebê...Por favor, traz de volta     meu bebê – Ela implorava, completamente em lágrimas- Por     favor..e-eu..não posso continuar sem ele – Teresa já soluçava.

Então a porta se abriu, entrando Regina e Joana, que até o momento não sabiam que Teresa estava grávida e nem que havia perdido o bebê.

- Teresa? Por que está chorando? - Regina     perguntou, diaznte do estado que a filha se encontrava.

Então Teresa saio dos braços de Arthur e foi até a mãe.

- P-or que o Arthur continua mentindo?     Dizendo coisas estranhas? - Ela perguntava chorando olhando a mãe-     Ele me disse que o meu bebê se foi...Que o meu Ângelo se foi..Ele     estava aqui, mamãe.

- Sim,sim, Teresa – Regina falava,     tentando acalmar a filha.

De repente Teresa sentiu suas vistas ficarem meio turvas e desmaiou na cama.

Correndo sua mãe chamou os médicos que veio e a medicou. Eles saíram do quarto, Arthur se sentou na cadeira da sala e Luisa o olhou.

- Luisa – Ele a chamou – Isso é tudo     culpa minha – Ele falou, parecia perdido. - Eu deveria ser o único     a me machucar.

- Como e que a culpa é sua?  - Luisa     perguntou, olhando para seu irmão – Foi um acidente que você     não poderia ter impedido, infelizmente meu sobrinho não estava     destinado a nos conhecer – Luisa falou segurando as mãos do     irmão.

Arthur apenas agradeceu a irmã, se levantou e foi andando até o quarto onde estava Teresa, ele entrou e agora ela se encontrava a dormir, tranquilamente, ele se sentou na cadeira ao lado da cama, mesmo querendo tocar seu rosto, ele não o fez. Ele apenas entrelaçou suas mãos nas mãos dela, a olhando, dormindo ali ele viu sua Teresa tão frágil, e ele se culpava profundamente pelo que havia acontecido.

- Eu sinto muito – Arthur sussurrou, a     essas alturas as lágrimas desciam sem parar pelo seu rosto.

Então sem que ninguém pudesse ver, Arthur chorou, chorou pela dor que ficaria marcada para sempre em seu coração, ele chorou pela dor de perder um filho, pois assim como Teresa, ele queria tanto aquela criança, seu pequeno Ângelo, era agora uma doce memória, pois agora ele era um anjinho no céu, um anjo que escolheu ir embora para salvar a sua mãe. Então Arthur chorava, como jamais havia chorado, ele estava tentando se conter, tentando ser forte para apoia-la, mais agora a luz do lua, quando já não havia ninguém ele poderia chorar, por que ele era humano,ver Teresa daquela forma o despedaçou, o dilacerou de uma forma que nem ele mesmo poderia dizer.

Após ter colocado toda sua dor para fora, enquanto sua mulher dormia, ele saio do quarto e foi até a sua casa, chegando lá, indo direto para um quarto escondido, onde havia duas fotografias, uma de sua mãe e outra de seu pai, ele olhou para a fotografia de seus pais.

- Mãe sou eu, seu filho – Arthur falou,     sério olhando a fotografia de sua mãe – Em um dia como hoje, eu     realmente adoraria que estivesse aqui, sabe eu...Eu encontrei uma     mulher que a quem eu realmente amo, ela já errou comigo, mais eu a     perdoe, por que eu a amo demais, eu não me importaria de dar a     minha vida pela minha Teresa, e se eu realmente pudesse, mamãe, eu     teria ido no lugar dela e salvaria ela e o nosso filho. Eu adoraria     segura-la apertado em meus braços, mais mamãe eu sei que não     devo, mesmo a amando com toda minha alma eu irei me afastar, ela     merece ser feliz – Arthur falava, seus olhos estavam marejados -Eu     espero que onde o nosso pequeno Ângelo esteja, que ele esteja muito     feliz.

Teresa já havia acordado, ela se encontrava     sentada na cama, sua mãe e sua madrinha haviam ido embora, mais     Luisa conseguiu chamar dona Rosa, que estava ali sentada ao seu     lado.

- Minha querida, precisa comer, ficar forte     – Dona rosa falava, sorrindo carinhosa.

- Vou comer um pouco depois, agora não     sinto fome, muito obrigado – Teresa falava, mesmo com tudo, ela     sorriu, um sorriso carinhoso, mais que não alcançou seus olhos.

Depois de um tempo, Teresa voltou a dormir por conta dos medicamentos, dona Rosa continuou a seu lado, Teresa havia virado uma filha para ela.Arthur voltou ao o hospital, onde ele deixou uma pequena embalagem com uma roupinha de bebê pendurada na porta.

- Se há alguma felicidade restante para     mim, eu vou dar ela toda para você,você deve ser feliz meu amor –     Arthur falou, então ele saio do hospital.

                                                                                                                      Alguns dias depois...

Dois dias se passaram, Teresa já havia recebido alta do hospital, dona Rosa a levou para sua mansão, onde ela estava descansando, quando Otavio foi a visitar.

- Teresa, amanhã cedo eu viajo para Nova     York, você por acaso queria ir comigo? - Otavio perguntou,     enquanto a olhava.

Teresa estava destruída, a dor em seu peito era dilacerante, ela havia perdido seu bebê, seu bem mais precioso, e essa dor ela sabia que nunca iria passar, ela só queria esquecer toda aquela dor e recomeçar de novo.

- Sim, eu vou, muito obrigado, Otavio –     Teresa falou, o olhando e dando um sorriso fraco.

De manhã, Teresa havia falado com dona Rosa, e ela havia concordado em ir junto com eles, então ambas entraram no carro, e logo o mesmo partiu,quando chegou ao aeroporto, ela se sentia diferente, então após fazer o check-in, junto a Otavio, Rosa, eles partiram, Teresa prometeu a si mesma, esquecer seu passado, e seguir em frente, mais algo ela nunca esqueceria: Seu bebê..Seu pequeno Ângelo, ela estava decida a esquecer Arthur.

   - Adeus, meu amor – Teresa sussurrou,     baixinho.

                                                                    F                   I                      M

Esse  é fim, da primeira temporada meus amores, me desculpem, esse capítulo  me matou, eu chorei escrevendo, por que para uma mãe deve doer muito  perder um filho, por favor não me matem.

Votem e comentem.

Nos vemos na segunda temporada

Tia_Olaf

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